15 de abril de 2024

Destaques, Notícias

Comissão aprova projeto que prevê incentivos para uso industrial de combustíveis limpos

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4861/23, que cria uma política de incentivos fiscais para as empresas que substituírem o diesel por biometano e gás natural em seus processos industriais. Chamada de Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis de Matriz Limpa do Gás Natural e Biometano (Reidetec), a política prevê uma série de benefícios, entre eles: Mudança O relator, deputado Diego Andrade (PSD-MG), acolheu emendas ao projeto, que é do deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Uma delas permite ao poder público conceder incentivos para o alcance de um percentual mínimo de 20% de veículos movidos a biodiesel, biometano e gás natural veicular (GNV) nas concessões de transporte coletivo de passageiros. Outra emenda reduz a zero, até 31 de dezembro de 2025, as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre operações realizadas com GNV. Próximos passos O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Autor/Veículo: Agência Câmara de Notícias

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Opep vê demanda robusta por petróleo no mundo

A Opep previu nesta quinta-feira (11) um consumo robusto de combustível nos meses de verão no hemisfério norte e manteve sua previsão de um crescimento relativamente forte na demanda global de petróleo em 2024, destacando uma lacuna incomumente grande entre as previsões de demanda de petróleo. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, em um relatório mensal, disse que a demanda mundial de petróleo aumentará em 2,25 milhões de barris por dia (bpd) em 2024 e em 1,85 milhão de bpd em 2025. Ambas as previsões não sofreram alterações em relação ao mês passado. Um impulso no crescimento econômico poderia dar um impulso extra aos preços do petróleo, que subiram acima de US$ 90 por barril este ano devido à oferta mais restrita e à guerra no Oriente Médio. Na semana passada, a Opep e seus aliados, conhecidos como Opep+, concordaram em manter os cortes na produção de petróleo até o final de junho. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Petróleo fecha em queda com Brent cotado abaixo dos US$ 90 novamente

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (11), pressionados por um dólar resiliente no exterior e depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manter inalterada sua expectativa de alta na demanda global para 2024. Com a queda, o Brent voltou a fechar abaixo dos US$ 90 por barril. O WTI para maio fechou em queda de 1,38% (US$1,19), a US$ 85,02 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho caiu 0,82% (US$ 0,74), a US$ 89,74 o barril, na Intercontinental Exchange. Mais cedo, os preços chegaram a subir, mas se consolidaram em queda após a divulgação do relatório mensal da Opep, e depois do índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) injetarem cautela em investidores e pesarem a favor do dólar. O petróleo é comercializado em dólar no mercado global, então isso torna a commodity mais cara para detentores de outras moedas. Investidores também monitoraram os desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio. Circularam notícias de que o Irã teria desistido de uma ofensiva contra Israel nos últimos minutos, embora ainda cogite um ataque em retaliação ao bombardeio contra o consulado iraniano em Damasco. Além disso, a companhia aérea alemã Lufthansa suspendeu voos na região de Teerã, devido ao aumento de riscos na região. Pela manhã, a reunião mensal da Opep manteve inalteradas as expectativas de crescimento da demanda em 2024 e 2025, mas cortou em 1 milhão de barris por dia as projeções para aumentos da oferta entre países fora do grupo. “De um lado, os riscos macroeconômicos, e do outro a parte da oferta menos apertada nos EUA, ambos contribuíram para essa queda dos preços”, explica o analista da StoneX Bruno Cordeiro Enquanto isso, Louis Navellier, da gestora Navellier, escreve que os preços do petróleo devem permanecer elevados, visto que as tensões militares seguem elevadas entre Ucrânia e Rússia, com o exército russo perdendo até 650 soldados por dia. “O conflito entre a Ucrânia e a Rússia ocorre agora mais longe dos verdadeiros combates fronteiriços”, diz, ao relembrar ataques a porta-mísseis navais pelas tropas ucranianas e as investidas contra refinarias russas. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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Incentivo a ‘combustíveis do futuro’ será debatido na Comissão de Infraestrutura

A Comissão de Infraestrutura (CI) fará na terça-feira (16) audiência pública para debater o PL 528/2020, conhecido como projeto dos combustíveis do futuro. O projeto, já aprovado pela Câmara, está sendo analisado pela comissão, onde tem como relator o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). A audiência está marcada para as 9h. O projeto cria programas nacionais de diesel verde, biometano e combustível sustentável para aviação, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel. O texto é considerado uma das prioridades do Senado para o ano de 2024. O requerimento para o debate foi apresentado pelo relator. Já confirmaram presença os presidentes do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Roberto Ardenghy; do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustível e de Lubrificantes, Henry Hadid; da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Jurema Monteiro; e da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, André Nassar. Ainda aguardam confirmação os convites feitos a representantes dos Ministérios da Fazenda e de Minas e Energia, da Petrobras, da Confederação Nacional do Transporte e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia. Fonte: Agência Senado Autor/Veículo: Agência Senado

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