22 de junho de 2024

Notícias

Petróleo fecha em alta com redução dos estoques da commodity nos EUA e tensões no Oriente Médio

O petróleo encerrou as negociações desta quinta-feira (20) em alta e recuperou as perdas da sessão anterior. Os investidores repercutiram a queda maior que o esperado dos estoques da commodity nos Estados Unidos. Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com avanço de 0,68%, a US$ 84,86 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para agosto, subiram 0,72%, a US$ 81,29 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. Os estoques de petróleo bruto diminuíram em 2,5 milhões de barris na semana passada, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A redução superou as expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que previam um aumento de 2,2 milhões de barris. O JPMorgan espera um aumento sazonal na demanda por petróleo. Segundo analistas do banco, operações nas refinarias, riscos climáticos e a extensão dos cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) durante o terceiro trimestre devem levar a um mercado mais apertado à medida que os estoques diminuem, em relatório. O banco de investimento prevê que o Brent atingirá US$ 90 por barril em setembro. Além disso, a escalada das tensões no Oriente Médio, entre Israel e o grupo extremista Hezbollah, aliado do Irã, ficaram no radar dos investidores. (Com informações de CNBC e Reuters) Autor/Veículo: Money Times

Destaques, Notícias

Fiscalização da ANP tem foco no combate a irregularidades na mistura de biodiesel no diesel

O combate às fraudes na mistura de 14% de biodiesel no diesel (B14), que entre janeiro e maio deste ano atingiram uma média de 6,9% do diesel vendido no país, demanda ações constantes de fiscalização e o uso de tecnologias avançadas por parte da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essas foram as principais conclusões de especialistas do setor de combustíveis durante a quarta edição da série de Lives “Conexão SCA Brasil”, realizada na quarta-feira (19/06). A Live, transmitida ao vivo pelo YouTube e LinkedIn, contou com a participação do Head de Biodiesel da SCA Brasil, Filipe Cunha, e dos convidados especiais Júlio Cesar Nishida, superintendente de fiscalização do abastecimento da ANP, e Carlo Faccio, diretor geral do Instituto Combustível Legal (ICL). Segundo Filipe Cunha, a não conformidade na adição de biodiesel ao diesel é um problema preocupante, afetando toda a cadeia de produção, distribuição e revenda, além de prejudicar os consumidores. Nos primeiros cinco meses de 2024, o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da ANP registrou um aumento significativo nos índices de mistura irregular de biodiesel, o que gerou debates entre a agência, empresas e entidades privadas. “Houve um aumento da não conformidade em março, quando o percentual de biodiesel no combustível fóssil passou de 12% para 14%. Em abril, a não conformidade ainda estava elevada, alcançando 12,8%. Em alguns estados, as fraudes superaram a média nacional, especialmente nas rotas de diesel importado”, destacou Cunha. Dados do PMQC mostram que a conformidade média na adição de 12% de biodiesel em janeiro e fevereiro foi de 98%. “Com a mudança para B14, a conformidade caiu para pouco mais de 90% em março, um grande alerta. Nossas equipes de fiscalização confirmaram presencialmente problemas mais acentuados em algumas regiões e empresas”, enfatizou Júlio Cesar Nishida. De acordo com Nishida, as ações resultaram em um aumento da conformidade para 95,7% em maio e 97,8% em junho, próximo da média histórica de 98%. “Algumas empresas utilizam indevidamente a tolerância do método de medição, prejudicando a política pública do B14”, sublinhou o superintendente da ANP. Carlo Faccio, do ICL, destacou um problema crônico na importação de diesel. “O produto estava entrando no País de forma a evitar a mistura com biodiesel, sendo entregue a diversas regiões e distribuidoras sem atender aos requisitos da ANP”, comentou Faccio, elogiando a fiscalização da Agência. Faccio também mencionou que o custo do biodiesel em comparação ao diesel varia entre R$ 0,75 e R$ 1,20 em algumas regiões. “Com o B14, há um diferencial de 14 centavos para quem não utiliza biodiesel, tornando a fraude atraente para agentes mal-intencionados”, complementou. Cunha acrescentou que as irregularidades migram de um tema para outro no mercado de combustíveis. “A volta da conformidade em junho é positiva, mas a chance do problema retornar é grande”, ressaltou. A ANP está testando um novo equipamento portátil chamado Espectroscopia na Região do Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), que detecta instantaneamente os teores de biodiesel no diesel. “Hoje, os resultados das amostras coletadas pelo PMQC demoram entre dois dias e uma semana”, explicou um representante da ANP. O projeto de Lei Combustível do Futuro, em tramitação no Senado, também foi discutido. Os convidados mencionaram a possibilidade de aumentar a mistura do B14 para B25, dependendo da viabilidade técnica. “O Combustível do Futuro nos coloca à frente no uso de novas tecnologias, mas é crucial discutir com a cadeia produtiva e avaliar tecnicamente as soluções”, avaliou o diretor do ICL. Para Júlio Cesar Nishida, o PL é importante, especialmente com a presidência do Brasil no G20 e a realização da COP-30 em 2025, em Belém (PA). “Há várias questões em debate, como o aumento do mandato do biodiesel e as rotas tecnológicas que envolvem o diesel verde e combustíveis de aviação sustentáveis (SAF)”, ressaltou. Filipe Cunha destacou que a execução do B25 é positiva, mas exigirá ainda mais atenção na fiscalização da qualidade do produto. “A não conformidade causará mais prejuízos para distribuidores, produtores e corretoras, além dos danos à saúde devido a um diesel mais poluente”, concluiu. Além do YouTube e LinkedIn, o conteúdo da quarta edição da Live “Conexão SCA Brasil” está disponível em formato de podcast na página da SCA Brasil no Spotify. Com informações de JornalCana.

Notícias

Preço da gasolina fica estável e do etanol reduz 0,25% na primeira quinzena de junho

A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, revelou que no fechamento da primeira quinzena de junho, o preço médio do litro da gasolina foi de R$ 6,02, mesmo valor registrado no consolidado de maio. Entre as regiões, apenas o Centro-Oeste e o Norte apresentaram aumentos de 0,67% e 0,16%, respectivamente, no valor da gasolina, ante maio. Os postos do Centro-Oeste comercializaram o litro a R$ 6,02. No Norte, a média foi encontrada a R$ 6,40, preço mais caro entre as regiões. Nas bombas de abastecimento do Sudeste, o preço ficou estável ante maio, fechando a quinzena a R$ 5,87, a menor entre as cinco regiões. As demais regiões tiveram redução de 0,32% a 0,33%. O Distrito Federal registrou o maior aumento do País para a gasolina, de 3,60%, que fechou a R$ 6,04. Porém, a média mais alta foi identificada no Acre, a R$ 6,88. A redução mais expressiva foi de 1,80%, registrada em Pernambuco, onde o litro fechou a R$ 6,01. Já a menor média foi encontrada nos postos de abastecimento de São Paulo, a R$ 5,77. Preço do etanol recua 0,25% no início de junho O preço do litro do etanol foi comercializado a R$ 3,99 no fechamento da primeira quinzena de junho, após ficar 0,25% mais barato, em relação a maio. Essa é a primeira redução registrada desde janeiro deste ano. Apesar de apresentarem estabilidade, ante maio, no preço do etanol, as regiões Norte e Nordeste fecharam o período com média de R$ 4,62, a mais cara entre as demais. Na Região Sul, o biocombustível foi encontrado a R$ 4,14, mesmo valor registrado no mês anterior. No Centro-Oeste, o litro foi registrado a R$ 3,86, menor média do País, após redução de 0,52%. Com recuo de 0,51%, no Sudeste o etanol foi encontrado a R$ 3,90 . A redução mais expressiva para o etanol, de 1,72%, quando comparado ao mês anterior, foi registrada nas bombas de abastecimento do Pernambuco, que fechou a quinzena a R$ 4,57. Já a média mais barata foi identificada em São Paulo, a R$ 3,76. O litro mais caro para o etanol foi encontrado no Sergipe, a R$ 5,05, e a redução mais expressiva, de 1,72%, no Alagoas, que fechou a R$ 4,74. “No início de junho houve um aumento de onze para doze estados brasileiros que tiveram a gasolina como combustível mais econômico para abastecimento, que são Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio Grande do Sul, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima. Lembrando que, além de mais econômico na maioria dos estados, o etanol é ecologicamente mais interessante por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para a descarbonização do setor de mobilidade”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. Autor/Veículo: Notícias Agrícolas

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