27 de junho de 2024

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Produção de Etanol no Brasil Deve Aumentar 13% no Primeiro Semestre de 2024, Prevê S&P Global

A produção de etanol no Brasil está projetada para alcançar 2,16 bilhões de litros no primeiro semestre de 2024, um aumento de 13,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esta estimativa é da S&P Global Commodity Insights, que considera a produção tanto de cana-de-açúcar quanto de milho. O etanol hidratado, que compete diretamente com a gasolina nos postos de combustíveis, representa a maior parte deste volume. A produção de etanol hidratado deve atingir 1,27 bilhão de litros de janeiro a junho de 2024, um aumento de 24,89% em relação ao primeiro semestre de 2023. Por outro lado, a produção de etanol anidro está prevista para totalizar 874 milhões de litros no mesmo período, representando uma ligeira queda de 1,13% em comparação anual. O esmagamento de cana no primeiro semestre de 2024 deve atingir 46,21 milhões de toneladas métricas, um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2023. Deste volume, 49,96% será destinado à produção de açúcar. De acordo com Bianca Guimarães, analista de mercado de açúcar da S&P Global, o país enfrentou desafios operacionais na moagem durante o mês de maio, o que afetou o esmagamento de cana no primeiro semestre. “O mix de açúcar deve ser menor do que o previsto anteriormente. Além disso, os danos à safra causados pela seca desde o final de 2023 são evidentes, resultando em cana de menor calibre”, explica. Infomrações de EPBR

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BC concede licença a plataformas da Ambev e dos postos Ipiranga

O número de instituições de pagamento (IP) regulamentadas está em ascensão. Na última semana, o Banco Central (BC) autorizou mais três empresas a operarem com essa licença. Duas dessas empresas são vinculadas a grandes grupos não financeiros, reforçando a tendência do embedded finance (finanças embarcadas). A plataforma Abastece Aí, pertencente à rede de postos de combustíveis Ipiranga (do Grupo Ultra), recebeu autorização do BC para funcionar como uma IP na modalidade de emissor de moeda eletrônica, permitindo o gerenciamento de contas pré-pagas. A holding Ultrapar Participações S.A., que controla a instituição, possui um capital social de R$ 11 milhões. Na mesma semana, a Bees, uma plataforma digital B2B da Ambev, também foi autorizada pelo BC a operar como IP, na categoria de emissor de moeda eletrônica. Com um capital de R$ 172,98 milhões, a instituição é controlada por Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Max Van Hoegaerden Herrmann Telles e Eugénie Patri Sebastien S.A. Além disso, o BC concedeu licença à PayMee para operar como emissor de moeda eletrônica e iniciador de transação de pagamento (ITP). A instituição possui um capital social de R$ 8 milhões e é controlada por Paulo Cesar Zapparoli, Bruno Magalhães Maranhão Camargo e João Alberto Xavier Gonçalves Moreno. Atualmente, segundo o site do BC, existem 150 instituições de pagamento autorizadas a operar no Brasil. Este número tem crescido significativamente nos últimos anos, passando de 19 em 2019 para 26 em 2020 e 74 ao final de 2022. Recebíveis No setor de recebíveis, a Central de Registro de Direitos Creditórios (CRDC) obteve autorização do BC para registrar cédulas de crédito bancário (CCBs), notas promissórias, notas promissórias rurais e duplicatas rurais. A empresa também possui autorização como registradora de ativos financeiros e pela Susep para o registro de operações de seguros (SRO). Informações de Finsidersbrasil

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Consumo de Etanol no Brasil Supera Expectativas, enquanto Gasolina Regride, diz StoneX

A demanda combinada de etanol e gasolina deve atingir 58,6 bilhões de litros em 2024, um aumento de 2,4% em comparação com 2023, impulsionada pela competitividade do biocombustível, de acordo com projeções da consultoria StoneX. Este crescimento reflete uma revisão positiva das estimativas anteriores. A previsão leva em conta os resultados parciais do ano de vendas de combustíveis do ciclo Otto, que mostraram uma alta de 4,7% no primeiro quadrimestre, além do fluxo de novos veículos e as projeções atualizadas para o crescimento econômico. Em fevereiro, a estimativa era de um aumento de 1,9% no consumo desses combustíveis, totalizando 58,3 bilhões de litros. “Outro ponto de destaque é a dinâmica entre os combustíveis leves. A StoneX projeta uma ampliação da participação do etanol hidratado em 2024 para 25% (contra 24,2% estimado em abril), com a demanda totalizando 20,9 milhões de metros cúbicos (ou bilhões de litros) no ano”, afirmou. “As vendas do biocombustível continuam em ritmo elevado em comparação com 2023, devido aos preços mais competitivos (do hidratado), especialmente no centro-sul”, acrescentou o relatório. Para a gasolina C, que contém etanol anidro, espera-se que o combustível mantenha preços menos atrativos nas principais regiões consumidoras ao longo de 2024. “Portanto, a StoneX aprofundou a queda esperada na demanda brasileira para -4,4%, devendo alcançar 44 milhões de metros cúbicos (de gasolina) – contra uma estimativa inicial de 44,2 milhões de m³”, ressaltou, indicando um recuo na participação de mercado para o etanol hidratado. No ano anterior, a gasolina C atingiu um recorde de vendas. A StoneX também mencionou um forte crescimento nas vendas de veículos leves em 2024, estimado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em 12%. “Novos automóveis aumentam a disponibilidade de veículos a serem utilizados pelas famílias que, com maior renda disponível, tendem a consumir mais combustíveis”, concluiu. (Reuters) Informações do site Terra

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BYD Critica Proposta de Tributação sobre Carros Elétricos com ‘Imposto do Pecado’

A BYD, maior fabricante de carros elétricos do mundo, que planeja iniciar a produção no Brasil em 2025, criticou a proposta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) de incluir veículos 100% elétricos no Imposto Seletivo (IS) como parte da reforma tributária. A proposta inicial do Ministério da Fazenda sugeria taxar apenas veículos a combustão e híbridos, excluindo os 100% elétricos. O IS, apelidado de “imposto do pecado”, pretende taxar bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas e açucaradas, cigarros, jatinhos, lanchas, além da extração de petróleo e minério de ferro. De acordo com reportagem do Estadão, o Mdic, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, recomendou a inclusão dos carros elétricos na lista argumentando que o governo não deve ditar a rota tecnológica para o desenvolvimento automotivo. Segundo o ministério, é necessário considerar a poluição causada pela fabricação das baterias e pela geração da energia que abastece esses veículos. Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD, contestou a recomendação do Mdic: “Existem diferentes visões dentro do governo. A Fazenda foi cética em relação a essa recomendação do Mdic”, afirmou. Baldy ressaltou que os carros 100% elétricos não emitem gases de efeito estufa e, por isso, foram inicialmente excluídos do IS pela Fazenda. Além disso, ele destacou que outros países incentivam esses veículos, ao contrário do Brasil. O Ministério da Fazenda não se manifestou sobre o assunto. Márcio Elias Rosa, secretário executivo do Ministério da Indústria, afirmou que os carros elétricos não são a única solução para a descarbonização e que haverá diferenciação nas alíquotas do IS para premiar as alternativas mais eficazes ambientalmente. Ele enfatizou que é necessário considerar todas as etapas de fabricação e descarte das baterias. Baldy defendeu que a BYD já utiliza eletricidade gerada por painéis solares e está investindo para produzir baterias no Brasil com energia renovável. Segundo ele, é surpreendente que o Ministério da Fazenda esteja promovendo a transição energética, enquanto o Mdic adota uma postura retrógrada. O executivo, que já foi ministro das Cidades no governo Temer e é membro do PP, partido de Arthur Lira (PP-AL), afirmou que iniciou negociações no Congresso para barrar a proposta do Mdic. A recomendação do Mdic foi apresentada aos deputados que compõem o grupo de trabalho da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na segunda-feira, 24. O relatório deve ser apresentado na próxima semana e votado antes do recesso parlamentar, em 17 de julho. Baldy alertou que a taxação dos carros elétricos poderia prejudicar a competitividade desses veículos também no mercado de exportação. Ele destacou que, a partir de 2027, o programa de incentivo à indústria automotiva, Mover, considerará não apenas as emissões de gás carbônico, mas também o nível de reciclabilidade dos automóveis e as fontes de energia utilizadas pelos fabricantes de autopeças, no conceito “do berço ao túmulo”. Informações de O Estado de S.Paulo

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Greve no Ibama Preocupa Indústria Petrolífera

A paralisação dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem gerado apreensão entre as empresas que possuem processos de licenciamento ambiental em andamento. O impacto na produção já é sentido, ainda que de forma inicial. A exploração e produção de petróleo dependem das autorizações do Ibama, e algumas empresas temem que seus projetos sofram atrasos devido à greve. A paralisação teve início em algumas superintendências estaduais na última segunda-feira (24) e a expectativa é de que a adesão aumente na próxima semana. Desde janeiro, o Ibama vem operando em “operação-padrão”, ou seja, mantendo as atividades, porém em ritmo reduzido, conforme as regras e leis vigentes. O Ibama é o responsável pelo licenciamento ambiental de projetos de petróleo no mar. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o Brasil deixa de produzir aproximadamente 80 mil barris de petróleo por dia, resultando em uma perda mensal de US$ 200 milhões para a economia. “Só o governo deixa de arrecadar cerca de US$ 106 milhões em tributos mensalmente”, afirmou o IBP. Informações de Valor Econômico

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Fusão entre 3R Petroleum e Enauta é aprovada, criando nova gigante do setor

Os acionistas das petrolíferas brasileiras 3R Petroleum e Enauta deram sinal verde hoje para a fusão das duas empresas, marcando um importante passo na consolidação do setor de petróleo no Brasil. A 3R comunicou ao mercado sobre a aprovação através de um fato relevante na noite desta terça-feira. A fusão deve resultar em uma companhia com capacidade para produzir cerca de 100 mil barris de óleo equivalente (boe, somando óleo e gás) por dia, tornando-se uma das maiores produtoras terrestres do país. Em termos de produção nacional, a nova empresa ficaria atrás apenas da Petrobras. As ações da Enauta foram absorvidas pela 3R. A aprovação do negócio ocorreu em assembleias gerais extraordinárias das duas companhias, assim como da Maha Holding, que também será incorporada à 3R. O Conselho de Administração da 3R será reestruturado para refletir a nova composição acionária. Inicialmente, o valor da transação foi estimado em US$ 1,2 bilhão (aproximadamente R$ 6 bilhões). Analistas acreditam que essa fusão pode incentivar outras operadoras independentes de petróleo e gás a buscarem parcerias, impulsionando um movimento de fusões e aquisições no setor das “junior oils” do Brasil. De acordo com os termos divulgados no anúncio, a 3R ficará com 53% da nova entidade, enquanto os acionistas da Enauta deterão os 47% restantes. As empresas firmaram um memorando de entendimento em abril, visando a criação de uma entidade maior. Inicialmente, a 3R também considerou uma combinação com a PetroReconcavo, outra produtora brasileira, mas interrompeu essas negociações quando a proposta da Enauta foi formalizada. Consolidação das ‘junior oils’ As três empresas se destacam entre as petrolíferas brasileiras que cresceram adquirindo ativos da Petrobras. Contudo, com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras mudou de estratégia e deixou de vender campos de petróleo, obrigando os pequenos produtores a se consolidarem para se manterem competitivos. Autor/Veículo: O Globo

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Copersucar e Geo unirão forças para produzir combustível de aviação a partir de biometano

A Copersucar e a Geo Biogas & Tech anunciaram uma parceria para a produção de biocombustível de aviação (SAF) utilizando biometano. Esse projeto visa transformar resíduos agroindustriais das usinas de cana em combustível, aproveitando a crescente demanda por energias renováveis devido a políticas internacionais que incentivam o uso de combustíveis sustentáveis. As duas empresas formarão uma joint venture, dividida igualmente com 50% de participação para cada lado. A Copersucar entrará no capital de uma subsidiária da Geo Biogas & Tech para concretizar essa colaboração. A nova empresa planeja construir ainda este ano uma planta em escala “demo-industrial” com operações comerciais, seguida por uma planta em escala comercial. Informações de Globo Rural

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Petróleo fecha em alta após aumento inesperado nos estoques dos EUA

Nesta quarta-feira (26), o petróleo registrou alta após o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgar um aumento significativo nos estoques de petróleo, contrariando as expectativas de queda. No entanto, os ganhos foram moderados pela valorização do dólar, que encarece o barril da commodity para detentores de outras moedas. O contrato WTI para agosto subiu 0,09% (US$ 0,07), encerrando a US$ 80,90 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para setembro teve alta de 0,30% (US$ 0,25), fechando a US$ 84,47 o barril na Intercontinental Exchange (ICE). Segundo o Departamento de Energia, os estoques de petróleo nos Estados Unidos aumentaram em 3,6 milhões de barris na semana passada, enquanto analistas previam uma redução de 2,3 milhões. Os preços, que caíam no início da manhã, reagiram rapidamente ao relatório e registraram um ganho modesto. O TD Securities prevê que os preços do petróleo devam continuar em alta nos próximos dias, devido às tensões no Oriente Médio e aos novos ataques a navios no Mar Vermelho pelo grupo Houthi, que devem manter os preços elevados. A analista de Mercados do City Index, Razan Hilal, destacou que o foco do mercado de petróleo está na leitura da inflação do PCE nos EUA em maio. Um movimento desinflacionário pode aumentar a demanda, e um possível corte de juros na maior economia do mundo pode ter impactos positivos nos mercados internacionais. Informações de E-investidor – Estadão

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 27/06/2024

O cálculo do preço de paridade de importação (PPI) foi realizado utilizando como base os valores da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado no dia 26 de junho de 2024. Cenário: Com a leve valorização do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para a gasolina. A defasagem média é de -14% tanto para o óleo diesel quanto para a gasolina. Câmbio: A Ptax fechou a última sessão operando em um patamar elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. O fechamento foi em R$5,51/USD. Petróleo: A oferta restrita continua pressionando os preços futuros. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$85 por barril. Óleo Diesel A S10 Está em vigor há 184 dias uma redução linear média de R$0,30/L nos preços da Petrobras (desde 27 de dezembro de 2023). Na última quarta-feira, a Acelen, no Polo Aratu-BA, aumentou o preço do óleo diesel A em R$0,2056/L. O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. O PPI acumula um aumento de R$0,41/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. A arbitragem, considerando os 6 principais polos descritos na tabela abaixo, encontra-se desfavorável na média de: Há 184 dias, em média, as janelas para o óleo diesel A estão fechadas. Os preços médios do óleo diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados. Gasolina A Está em vigor há 251 dias uma redução linear média de R$0,12/L nos preços da Petrobras (desde 21 de outubro de 2023). Na última quarta-feira, a Acelen, no Polo Aratu-BA, aumentou o preço da gasolina A em R$0,1101/L. O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. O PPI acumula um aumento de R$0,33/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. A arbitragem, considerando os 6 principais polos descritos na tabela abaixo, encontra-se desfavorável na média de: Há 143 dias, em média, as janelas para a gasolina A estão fechadas. Os preços médios da gasolina A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados.

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