1 de julho de 2024

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Petróleo Encerra o Semestre com Queda, Apesar de Avançar 11% no Período

No último dia de negociações do mês e do primeiro semestre, os preços do petróleo registraram uma queda, refletindo preocupações contínuas com a demanda global. O petróleo Brent, referência internacional, para entrega em setembro, fechou em baixa de 0,30%, a US$ 85,00 por barril na Intercontinental Exchange (ICE) em Londres. Enquanto isso, os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para agosto caíram 0,24%, a US$ 81,54 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex) nos EUA. Apesar do fechamento em baixa hoje, ambos os contratos apresentaram ganhos semanais e mensais positivos. O Brent teve um aumento de 0,79% na última semana e o WTI avançou 1% na semana, com altas de 5,98% e 10,00% respectivamente em junho. Ao longo do primeiro semestre de 2024, os preços do petróleo acumularam um crescimento significativo de mais de 10%. Fatores como os conflitos geopolíticos envolvendo Israel, Hamas, Ucrânia e Rússia contribuíram para a elevação dos preços, apesar das preocupações com a demanda global. Em junho, a Opep+ decidiu manter os cortes na produção de petróleo, mas estabeleceu planos para um retorno gradual à produção normal a partir de outubro de 2024. Esta medida, destinada a equilibrar os mercados, pode influenciar a oferta global de petróleo nos próximos trimestres. Apesar das expectativas de aumento na produção no final do ano, os preços do Brent registraram um aumento de 12,28% no primeiro semestre de 2024, enquanto os futuros do WTI subiram 13,89% de janeiro a julho. Fonte: Com informações de Money Times

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Vazamento de petróleo afeta rio Napo na Amazônia Equatoriana

Um vazamento de petróleo recente contaminou o rio Napo, um dos importantes afluentes do rio Amazonas, na região leste do Equador. A Petroecuador confirmou que o incidente ocorreu no bloco 16 da província de Orellana, sem especificar a data exata do vazamento. Segundo relatos, as fortes chuvas na região contribuíram para que parte do hidrocarboneto alcançasse o rio Napo, obrigando a instalação de barreiras adicionais para conter a contaminação. A Petroecuador está em contato direto com as comunidades afetadas e continua a implementar medidas preventivas para proteger os corpos hídricos ao redor do rio Napo. No entanto, a precipitação intensa exacerbou os impactos ambientais neste importante curso d’água, que atravessa várias fronteiras sul-americanas. O advogado Pablo Fajardo, defensor dos direitos humanos, destacou a gravidade do incidente, compartilhando vídeos que mostram o rio com manchas de óleo e moradores locais lamentando a impossibilidade de pescar. Este não é o primeiro desastre ambiental relacionado a hidrocarbonetos na região, com históricos anteriores de vazamentos que impactaram severamente o ecossistema local. Fonte: Com informações de G1 3.5

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Petrobras anuncia novos diretores, incluindo executivo do Banco do Brasil para a diretoria financeira

A Petrobras comunicou nesta sexta-feira, 28, a nomeação de três novos diretores. Fernando Sabbi Melgarejo foi designado para a diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores. Renata Faria Rodrigues Baruzzi Lopes assumirá a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, e Sylvia Maria Couto dos Anjos ficará responsável pela diretoria de Exploração e Produção. Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras informou que as nomeações passaram por seus procedimentos internos de governança corporativa, incluindo análises de conformidade e integridade necessárias para o processo sucessório. Segundo a companhia, Renata Baruzzi e Sylvia dos Anjos já tomaram posse nesta sexta, enquanto Melgarejo assumirá a partir do dia 15, após concluir seu processo de aposentadoria no Banco do Brasil. Fernando Sabbi Melgarejo é formado em ciências econômicas pela União Educacional de Brasília (UNEB), possui pós-graduação em negócios internacionais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestrado em economia de empresas pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Ele possui 37 anos de experiência no Banco do Brasil, onde dedicou cerca de 30 anos à área financeira. Desde 2022, é diretor de Participações da Previ e, em 2023, atuou como administrador estatutário tecnicamente qualificado (AETQ). Melgarejo também integra o Comitê de Auditoria da Neoenergia e é presidente do conselho de administração do Grupo Litel, além de Conselheiro Curador da Fundação Banco do Brasil. Renata Baruzzi é graduada em matemática pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com especialização em gestão estratégica de tecnologia pela COPPE/NCE e administração pelo IBMEC. Possui diversos cursos de extensão no exterior, incluindo o advanced management program (AMP) da Harvard Business School. Com 38 anos na Petrobras, Renata atuou nas refinarias de Cubatão (RPBC) e Paulínia (REPLAN) nos primeiros anos de sua carreira. Sylvia Maria Couto dos Anjos é consultora especial da presidência da Petrobras desde 2023. Formada em geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado e PhD em geologia pela University of Illinois at Urbana-Champaign. Com mais de 42 anos de experiência na área de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras, Sylvia ocupou diversos cargos gerenciais ao longo de sua carreira na empresa. Com informações de O Estado de S.Paulo.

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Fazenda e Petrobras Fecham Acordo para Encerrar Disputa de R$ 45 Bilhões

A Petrobras finalizou as disputas tributárias com a União, totalizando R$ 45 bilhões, sendo aproximadamente R$ 35 bilhões relacionados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e cerca de R$ 10 bilhões com a Receita Federal. O acordo abrange a negociação de débitos em contencioso administrativo ou judicial, envolvendo discussões sobre incidência de IRRF, Cide e PIS/Cofins sobre remessas ao exterior, decorrentes da divisão do negócio jurídico em contratos de afretamento de embarcações ou plataformas e contratos de prestação de serviços. A transação inclui tanto créditos inscritos na dívida ativa da União quanto disputas no contencioso administrativo fiscal, dentro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A negociação prevê um desconto de até 65% do saldo devido, excluindo valores em garantia e após a compensação tributária. O valor acordado será pago em sete parcelas. A estatal aderiu ao edital no dia 20 de junho deste ano. Em 5 de abril, a PGFN e a Receita, órgãos vinculados ao Ministério da Fazenda, publicaram a versão preliminar do edital da transação tributária, que ficou em consulta pública até o dia 12 do mesmo mês para receber sugestões. A proposta inicial previa descontos de 60% sobre o valor cobrado, com entrada de 30% e quitação do restante em seis meses, ou de 35%, com entrada de 10% e parcelamento em até dois anos. O acordo com a Petrobras passou por um processo complexo de governança dentro da companhia, incluindo a aprovação dos acionistas minoritários. A Fazenda já esperava a adesão da empresa, considerando o desconto atrativo da dívida. Como revelou a Folha, o pagamento de dividendos extraordinários facilita o acordo. Além de reforçar o caixa da União e auxiliar o governo no cumprimento da meta fiscal de déficit zero, os dividendos abrem caminho para a ampliação de gastos em 2025. De acordo com as regras do arcabouço fiscal, se os recursos de um eventual acordo para encerrar litígios ingressarem ainda no primeiro semestre deste ano no caixa do Tesouro, essa arrecadação será considerada no cálculo para a definição do crescimento das despesas no ano seguinte, até o limite de 2,5% real permitido pela nova regra fiscal. Quanto maior a arrecadação dos acordos de transação, mais próximo o governo chega ao teto de 2,5%, ampliando o espaço que Lula terá para gastar no penúltimo ano do seu governo. Só em 2023, a PGFN recuperou quase R$ 50 bilhões em créditos inscritos em Dívida Ativa da União, um aumento de 23% em comparação ao ano anterior. Desse montante, cerca de R$ 20 bilhões resultaram de transações tributárias. Com informações de Folha de S.Paulo.

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Petrobras encerra contrato de produção de fertilizantes com a Unigel

A Petrobras decidiu finalizar o contrato com o Grupo Unigel para a produção de fertilizantes. Segundo a estatal, o acordo de industrialização por encomenda (Tolling), firmado no final do ano passado, não foi cumprido nas condições e no prazo estabelecidos, que se encerraram na quinta-feira, 27. Em seu Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras está reestruturando suas operações no setor de fertilizantes. A empresa informou, por meio de um comunicado em seu site, que continua buscando uma solução definitiva, rentável e viável para atender o mercado brasileiro de fertilizantes. Com informações de O Estado de S.Paulo

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Brasil importa diesel da Rússia sem identificar empresas nos portos

Nos últimos meses, a Rússia se tornou a principal fornecedora de óleo diesel para o Brasil. Contudo, os principais portos brasileiros, como Belém, Aratu, Vila do Conde, Itacoatiara, Itaguaí, Manaus, Suape, Paranaguá e Santos, enfrentam a falta de identificação das empresas importadoras desse produto. Em maio, empresas como Refit (4%), Ciapetro (3%), Vibra, Ream, INN e Amazônia Energia (cada uma com 2%) foram responsáveis por 15% do diesel importado, enquanto os responsáveis pelos outros 85% permanecem desconhecidos. Essas empresas não identificadas importaram 783.500 m³ de diesel, de um total de 922.875 m³ adquiridos pelo Brasil. O Porto de Santos recebeu a maior parte, totalizando 363.748 m³. Embora o diesel importado da Rússia tenha proprietários, os importadores não são revelados mensalmente. Diferentemente da gasolina, onde empresas como Petrobras (27%), Ipiranga (17%) e Amazônia Energia (14%) são claramente identificadas, o diesel importado não tem essa transparência. Em maio, a Petrobras não registrou importação de óleo diesel. De janeiro a maio, a Rússia forneceu 72,1% dos 5,71 milhões de m³ de diesel importados pelo Brasil, superando fornecedores tradicionais como Emirados Árabes, Estados Unidos e Kuwait. Devido a restrições da Comunidade Europeia, empresas listadas em bolsas internacionais, como a Petrobras, não podem comprar combustível russo. No entanto, empresas não listadas podem adquirir e suprir o mercado brasileiro. Em abril de 2024, a Petrobras participou com 40,5% das importações de diesel. O diesel russo é oferecido com até 15% de desconto em relação ao mercado global, tornando-se uma opção econômica para o Brasil. Em abril, o diesel importado representou 27,01% do consumo total. Dados de abril da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abcon) indicam que a demanda por Óleo Diesel A cresceu 1,29% em comparação a abril de 2023. Foram entregues 4,38 milhões de m³ de Óleo Diesel A, dos quais 1,18 milhões de m³ foram importados. A Petrobras e refinarias privadas forneceram 3,82 milhões de m³, com a estatal respondendo por 77,03% das vendas e a Refinaria de Mataripe (BA) por 8,22%. A Abicom não comentou o aumento das importações de diesel sem identificação dos proprietários nos portos. Segundo relatório da entidade, sete empresas associadas venderam 261 mil m³ de Gasolina C em abril, representando 7,12% do mercado interno no mês e 6,85% no acumulado do ano. A razão pela qual as empresas que compram óleo diesel da Rússia desde o início do ano não revelam suas identidades nos portos permanece um mistério. Com informações de JC Negócios

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ANP firma parceria com plataforma online para combater venda irregular

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, na quinta-feira (27/6), um acordo de cooperação técnica com a Ebazar.com.br Ltda., operadora do Mercado Livre. O objetivo é combater a comercialização de óleos lubrificantes não registrados na ANP e a venda de metanol como combustível, o que contraria as normas da Agência. Conforme o acordo, a ANP terá a capacidade de remover diretamente os anúncios desses produtos irregulares do site, bloqueando sua venda e protegendo os consumidores. Além disso, a Agência terá acesso a informações que servirão como base para ações de fiscalização. Com informações de ANP

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Preço do Diesel se Mantém Estável nos Postos Durante o Primeiro Semestre, Aponta Ticket Log

Os preços do diesel nos postos de combustível no Brasil mantiveram-se praticamente estáveis no primeiro semestre do ano, conforme revela o Índice de Preços Edenred Ticket Log divulgado nesta quinta-feira. Durante este período, o IPTL registrou um aumento acumulado de 0,2% no preço do diesel comum, enquanto o diesel S-10 apresentou uma queda de 0,3%. Esses dados foram obtidos a partir dos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados pela Edenred Ticket Log, uma marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil. “Os números indicam uma variação mínima ao longo do ano, com os preços dos combustíveis seguindo uma tendência de estabilidade. Comparando com o fechamento do primeiro semestre de 2023, o aumento chega a 17% para os dois tipos de diesel”, afirmou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em comunicado. A Petrobras, maior produtora de combustíveis do país, não ajusta os preços do diesel nas refinarias desde o final do ano passado. Após uma alta de quase 26% em agosto de 2023, a estatal aumentou os preços em 6,58% em outubro, e posteriormente reduziu as cotações em cerca de 7% no início de dezembro e em aproximadamente 8% no final do ano. Além da Petrobras, o mercado brasileiro também é abastecido por refinarias privadas e importações. O diesel importado tem chegado a preços mais baixos, especialmente da Rússia, que está buscando novos mercados devido às sanções ocidentais. Em junho, o preço médio do litro do diesel comum fechou em 5,98 reais, enquanto o diesel S-10 foi vendido a 6,08 reais, ambos com uma redução de 0,2% em relação a maio. Nas análises regionais, a região Norte registrou os preços médios mais altos em junho, com o diesel comum a 6,61 reais por litro e o S-10 a 6,44 reais por litro. Por outro lado, as menores médias para o diesel comum e o S-10 foram encontradas na região Sul, com preços de 5,85 reais por litro e 5,89 reais por litro, respectivamente. Com informações de CNN Brasil

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Facções Criminosas Expandem Domínio para Usinas de Etanol no Brasil

As organizações criminosas no Brasil estão diversificando suas atividades, com destaque para o envolvimento de facções como o PCC, Comando Vermelho e Comando do Norte no mercado de combustíveis. De acordo com o Instituto Combustível Legal (ICL), essas facções estão se infiltrando em toda a cadeia produtiva, desde postos de gasolina até usinas de etanol, em uma tentativa organizada de maximizar lucros ilícitos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamou atenção para a gravidade da situação durante uma visita a Nova York. Ele revelou que o PCC, sozinho, controla aproximadamente 1.100 postos de combustíveis no país, manipulando a compra de matéria-prima até a venda final ao consumidor. Prejuízos Econômicos As autoridades estão particularmente preocupadas com o impacto financeiro dessa infiltração criminosa. A sonegação de impostos no setor de combustíveis resulta em uma perda anual de até R$ 14 bilhões para os cofres públicos. Além disso, fraudes e adulterações nas vendas adicionam mais R$ 19 bilhões ao prejuízo nacional. Um especialista do setor destacou que a lavagem de dinheiro é facilitada no mercado de combustíveis, atraindo facções criminosas que utilizam laranjas e esquemas fraudulentos para disfarçar suas operações ilegais. Isso cria um ambiente competitivo injusto para empresários honestos, que não conseguem competir com preços distorcidos por práticas ilícitas. Atuação Nacional A influência dessas facções não se limita a estados específicos, abrangendo praticamente todo o território nacional, do Rio de Janeiro ao Centro-Oeste, incluindo Goiás e Mato Grosso. Minas Gerais, apesar de não estar sob investigação específica pelo Ministério Público, também enfrenta desafios no Triângulo Mineiro e região Sul. Embora o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em colaboração com a ANP, tenha iniciativas em andamento para combater o crime organizado, a complexidade das investigações é exacerbada pela base operacional do PCC na Bolívia. Essa conexão internacional dificulta a obtenção de dados essenciais para desmantelar as operações criminosas dentro do país. Com informações de Coluna Financeira

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 01/07/2024

Novo Cenário de Preços de Combustíveis Premissas O cálculo do Preço de Paridade de Importação (PPI) foi baseado nos valores de mercado para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado em 28 de junho de 2024. Cenário Com a estabilidade do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para a gasolina. A defasagem média é de -13% para o óleo diesel e de -15% para a gasolina. Câmbio A Ptax fechou a última sessão operando em um nível elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. O fechamento foi em R$ 5,55/US$. Petróleo A oferta apertada continua pressionando os preços futuros. No momento, os futuros do Brent estão sendo negociados acima de US$ 84 por barril. Óleo Diesel A S10 Gasolina A

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