24 de julho de 2024

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Polícia Federal faz operações contra esquema de corrupção na Agência Nacional do Petróleo

Um esquema de corrupção na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é alvo de buscas em diversas operações paralelas da Polícia Federal (PF) contra venda de combustível adulterado, na manhã desta terça-feira (23). Servidores públicos e funcionários terceirizados de diversos órgãos foram afastados.Na operação Ética no Tanque, deflagrada pela PF e pelo Ministério Público Federal, agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, contra alvos nos municípios de São Paulo e Aracaju (SE). A Justiça também determinou afastamento de dois funcionários terceirizados que prestavam serviços para a ANP na capital paulista. Já na operação Barão de Itararé, PF e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP) miraram auditor fiscal da Receita de SP envolvido em corrupção para favorecer organizações criminosas especializadas na venda de combustíveis adulterados. Alvo de mandado de busca e apreensão, o servidor foi afastado das funções públicas. A Justiça ainda determinou bloqueio de até R$ 75 mil de contas bancárias de outros dois investigados por corrupção ativa. Em outra operação, Metassuborno, PF e Gaeco-SP focaram em braço do esquema no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do estado de São Paulo. Agentes cumpriram 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e São Bernardo do Campo (SP). Combustível adulteradoAs forças-tarefas de hoje são desmembramentos da operação Boyle, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro. À época, a ação identificou três organizações criminosas especializadas em adulteração de combustível usando, entre outros meios, metanol. “Substância altamente inflamável e tóxica, cujo uso como combustível é vedado pela legislação brasileira”, apontou a PF, em nota. Autor/Veículo: SBT News

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Brasil não pode aceitar ser apenas exportador de hidrogênio, diz secretário

Após a aprovação, há duas semanas, do marco legal do hidrogênio de baixo carbono, conhecido como hidrogênio verde, o governo defende medidas para tentar atrair investimentos na cadeia produtiva e em indústrias consumidoras do insumo, como siderúrgicas e fábricas de fertilizantes. “O Brasil não pode aceitar ser apenas produtor e exportador do hidrogênio”, disse nesta terça-feira (22), em evento no Rio de Janeiro, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Uallace Moreira. O projeto de lei que concede incentivos para a produção de hidrogênio verde foi aprovado há duas semanas pelo Congresso e encaminhado para sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).O texto garante créditos fiscais de até R$ 18 bilhões entre 2028 e 2032 para o desenvolvimento do setor. Moreira disse que o projeto garante previsibilidade para investimentos no Brasil, mas outros programas do governo, como o projeto de lei dos combustíveis do futuro, são fundamentais para o desenvolvimento dessa indústria. “Caso contrário, caímos no que o presidente Lula chama de neocolonização”, afirmou o secretário do Mdic. O potencial para a produção de hidrogênio põe o Brasil na mira de países em busca de alternativas para a descarbonização da economia, principalmente os europeus. Estudo elaborado pelo GIZ (sigla para Acordo de Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável) identifica um potencial teórico de produção equivalente a 2.232 vezes o volume de energia gerada pela usina de Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do mundo. O instituto ressalta que a conta é teórica, por considerar o uso de todo o território ainda não destinado a usos urbanos e agrícolas ou sob proteção ambiental. Mas indica que o Brasil desponta como possível liderança nessa indústria. “Quando falamos desses potenciais, numa visão global, existem poucos países com potencial tão grande como o Brasil”, diz o diretor de Energia e Transformação Urbana do acordo Brasil-Alemanha, Marcus Francke. “Talvez a Índia possa ter potencial parecido.” As projeções da GIZ para o consumo nacional de hidrogênio em 2050 equivalem a 0,15% desse potencial teórico de produção, com grande demanda pelos setores siderúrgico e de aviação, que enfrentam maior dificuldade para descarbonizar as operações. Assim, o estudo vê espaço não só para atendimento da demanda interna, mas também para a produção para exportação, uma vez que o transporte do hidrogênio em longas distâncias ainda não é viável. “Vai depender de decisão política”, afirma Francke. O GIZ projeta que o Brasil terá capacidade de produzir hidrogênio verde a menos US$ 1,90 por quilo em 2050, valor considerado competitivo por Francke, resultado de um baixo custo da energia elétrica, que representa 70% do preço final. Moreira, do Mdic, diz que o governo trabalha em iniciativas para atrair essa cadeia produtiva, com a regulamentação do marco do hidrogênio verde e iniciativas da nova política industrial lançada este ano. “A ideia é pensar quais instrumentos podem estimular essa cadeia produtiva. É ouvir o setor, dialogar com o setor.” No setor privado, a Vale já tenta atrair investidores estrangeiros para processar minério de ferro com hidrogênio no país, em projetos que batizou de megahubs. Esses projetos preveem a produção de matéria-prima para fornos siderúrgicos elétricos, reduzindo as emissões do setor. A mineradora já assinou uma série de memorandos de entendimentos com empresas estrangeiras para estudar os empreendimentos. Atualmente, os mais avançados são localizados no Oriente Médio, mas a ideia é buscar parceiros para projetos no Brasil. “O Brasil é uma grande oportunidade, porque tem competitividade no custo da energia”, disse a diretora de Energia e Descarbonização da Vale, Ludmilla Nascimento. “Temos alguns clientes europeus já bem estabelecidos no Brasil e siderúrgicas nacionais, então, existe a possibilidade [de fazer no Brasil].” Principal consumidora de hidrogênio do país, mas com base em gás natural, a Petrobras ainda estuda o novo marco regulatório para avaliar a migração para o hidrogênio como matéria-prima, afirmou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, Maurício Tolmasquim. “Estamos fazendo contas com esses novos incentivos [do PL]”, afirmou. “Não dá para dizer agora como será o modelo, mas foi um passo muito positivo do governo e do Congresso para dar incentivo para essa indústria.” Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Petrobras voltará a produzir fertilizantes, mas enfrenta desafios com fábricas antigas e gás natural

A Petrobras está prestes a retomar a produção de fertilizantes no Brasil, mas deve enfrentar grandes desafios nessa empreitada, avaliam especialistas. Desde a necessidade de modernização das fábricas existentes à escassez e ao preço alto do gás natural, a companhia terá de fazer altos investimentos para cumprir o objetivo determinado pelo presidente Lula de voltar a atuar nessa área. Além disso, ainda terá de estar atenta à velocidade da transição energética, com a demanda cada vez mais voltada para as versões “verdes” dos produtos usados no agronegócio — ou seja, sem usar combustíveis fósseis, como o gás natural. A pressão para que a Petrobras acelerasse a entrada no setor foi um dos motivos da demissão do ex-presidente Jean Paul Prates. Já na posse, a nova presidente da estatal, Magda Chambriard, fez questão de deixar claro que “está totalmente alinhada com a visão do presidente Lula” nesse setor, de reduzir a dependência das importações. Além dos fertilizantes, Lula também determinou que a Petrobras retome investimentos em refinarias e incentive a retomada dos estaleiros no Brasil, encomendando novos navios — movimentos que provocaram muitas críticas, por já terem sido feitos nas gestões anteriores do PT, com resultados negativos. RIO – A Petrobras está prestes a retomar a produção de fertilizantes no Brasil, mas deve enfrentar grandes desafios nessa empreitada, avaliam especialistas. Desde a necessidade de modernização das fábricas existentes à escassez e ao preço alto do gás natural, a companhia terá de fazer altos investimentos para cumprir o objetivo determinado pelo presidente Lula de voltar a atuar nessa área. Além disso, ainda terá de estar atenta à velocidade da transição energética, com a demanda cada vez mais voltada para as versões “verdes” dos produtos usados no agronegócio — ou seja, sem usar combustíveis fósseis, como o gás natural. A pressão para que a Petrobras acelerasse a entrada no setor foi um dos motivos da demissão do ex-presidente Jean Paul Prates. Já na posse, a nova presidente da estatal, Magda Chambriard, fez questão de deixar claro que “está totalmente alinhada com a visão do presidente Lula” nesse setor, de reduzir a dependência das importações. Além dos fertilizantes, Lula também determinou que a Petrobras retome investimentos em refinarias e incentive a retomada dos estaleiros no Brasil, encomendando novos navios — movimentos que provocaram muitas críticas, por já terem sido feitos nas gestões anteriores do PT, com resultados negativos. No ano passado, o consumo de fertilizantes no Brasil chegou a 45,8 milhões de toneladas. Desse total, apenas 6,8 milhões de toneladas foram produzidas no País, segundo números da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Em 2013, como comparação, o consumo foi de 30,7 milhões de toneladas, e quase um terço foi produzido aqui — 9,3 milhões de toneladas. A estatal já chegou a ter uma participação importante no mercado brasileiro de fertilizantes quando estavam em operação as fábricas do Paraná (Araucária Nitrogenados – Ansa), Sergipe e Bahia, que possuem uma capacidade instalada de 2,87 milhões de toneladas por ano. Uma quarta fábrica, a UFN-III, em Três Lagoas (MS), cujas obras não foram finalizadas, terá capacidade para cerca de 1,3 milhão de toneladas por ano. A empresa, porém, havia saído desse setor. De acordo com a estatal, essa saída fazia parte do plano de desinvestimento para que o foco fosse totalmente voltado à produção de petróleo e gás. Mas diz que agora pretende retomar seu papel nessa área. No mercado, há muitas dúvidas se essa é uma operação viável financeiramente — ou seja, se a Petrobras vai conseguir ter retorno para o seu investimento. A iniciativa privada vem evitando investir no Brasil nessa área, por conta dos custos muito altos. Mas a estatal afirma que “busca a atuação no negócio de fertilizantes de forma sustentável e com retorno financeiro”. Fábricas paradas Das quatro unidades de fertilizantes ligadas à Petrobras, nenhuma está atualmente em funcionamento. A Ansa, no Paraná, entrou em hibernação (parou de produzir) em 2020, após um processo de venda fracassado que durou dois anos. As unidades de Sergipe e da Bahia foram arrendadas à Unigel, mas também estão com as operações paralisadas. Há uma forte pressão para que a estatal reassuma as fábricas. Uma das entidades que mais têm pressionado nesse sentido é a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que participa do grupo de trabalho de fertilizantes coordenado pela Petrobras. A quarta unidade, em Mato Grosso do Sul, nunca foi terminada. As obras foram paralisadas em 2015, quando cerca de 80% da fábrica estava pronta. As tentativas de vendê-la nunca foram à frente. A Petrobras informou que foi aprovada em 6 de junho, a reativação da Ansa, “já em curso e com investimento previsto na ordem de R$ 1,2 bilhão”. Além disso, a estatal diz que pretende retomar as obras da UFN-III. “O estudo de viabilidade técnica e econômica da unidade de Três Lagoas (MS) está em andamento”, informa. “As unidades situadas nos Estados da Bahia e Sergipe estão arrendadas e permanecem de posse da Proquigel (empresa do Grupo Unigel), agora em condição de hibernação. A Petrobras vem mantendo diálogo com a Unigel em busca da melhor condição para o retorno da operação das duas fábricas.” Os possíveis investimentos nessas outras fábricas não foram divulgados. No início deste mês, a estatal deu mais um passo para voltar aos fertilizantes, com o avanço nas negociações para uma parceria com a Yara, uma das três maiores produtoras globais de fertilizantes, o que poderá acelerar o ganho de escala que o governo brasileiro quer. Setor privado De acordo com o diretor da área de fertilizantes da consultoria Stonex, Marcelo Mello, sem investimentos nessa área, seja público, seja privado, o Brasil pode se tornar nos próximos dois a três anos o maior importador mundial de fertilizantes, ultrapassando a Índia, que vem aumentando sua produção interna. Isso porque a tendência é a produção agrícola brasileira continuar em expansão. No passado, por meio da Petrofértil (hoje Gaspetro), criada no início da década de 1970, a Petrobras atendia parte do mercado, mas nunca conseguiu abranger toda a demanda. E

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 24/07/2024

Premissas: O cálculo do preço de paridade de importação (PPI) utilizou como base os valores de gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado em 23/07/2024. Cenário: Com a estabilidade no câmbio e nos preços de referência para gasolina e óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia anterior, os preços médios estão abaixo da paridade. A defasagem média é de -9% para o óleo diesel e -6% para a gasolina. Câmbio: O Ptax fechou a última sessão em alta, operando em R$ 5,55/US$, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. Petróleo: A oferta restrita continua pressionando os preços futuros. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$ 81/bbl. ÓLEO DIESEL A S10 No 211º dia de vigência da Redução Linear Média de R$ 0,30/L nos preços da Petrobras (27/12/23), a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço do óleo diesel A em R$ 0,0849/L na última quarta-feira. O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos, com o PPI acumulando um aumento de R$ 0,14/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. A arbitragem, considerando os seis principais polos descritos abaixo, é desfavorável na média de R$ 0,33/L, variando entre R$ 0,44/L e R$ 0,18/L, dependendo do polo de operação. Os preços médios do Óleo Diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados, com uma média de 211 dias de janelas fechadas. GASOLINA A No 16º dia de vigência do Aumento Linear Médio de R$ 0,20/L nos preços da Petrobras (09/07/24), a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço da gasolina A em R$ 0,0389/L na última quarta-feira. O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos, com o PPI acumulando uma redução de R$ 0,17/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. A arbitragem, considerando os seis principais polos descritos abaixo, é desfavorável na média de R$ 0,19/L, variando entre R$ 0,30/L e R$ 0,02/L, dependendo do polo de operação. Os preços médios da Gasolina A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados, com uma média de 170 dias de janelas fechadas. Com informações de ABICOM

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Caio Copolla Confirmado como Palestrante no XIX Ercom

O comentarista político e especialista em comunicação digital, Caio Copolla, estará presente no XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil. O evento acontecerá nos dias 8 e 9 de agosto de 2024, no Hotel Golden Plaza, em Porto Velho. Caio Copolla, conhecido por suas análises incisivas e profundas, apresentará a palestra intitulada “Os Desafios do Brasil em 2024”. A palestra promete oferecer uma visão detalhada dos cenários político e econômico que irão impactar o país no próximo ano. Esta é uma oportunidade imperdível para os participantes do evento obterem insights valiosos que podem influenciar suas estratégias de negócios no setor de combustíveis e lojas de conveniência. O XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil é uma plataforma crucial para a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais do setor. Com a presença de cerca de 400 profissionais, o evento tem como objetivo principal atualizar informações e discutir temas que afetam diretamente os negócios dos revendedores de combustíveis e proprietários de lojas de conveniência. Além da palestra de Caio Copolla, o encontro contará com uma série de palestras e debates, proporcionando uma visão abrangente sobre os desafios e oportunidades do mercado atual. A presença de especialistas renomados como Copolla é um dos grandes diferenciais do evento, que busca promover a inovação e a melhoria contínua do mercado. A realização do encontro em Porto Velho também traz benefícios significativos para a economia local, movimentando hotéis, restaurantes e o comércio em geral. A presença de autoridades e especialistas aumenta a visibilidade da região, destacando a importância do desenvolvimento econômico sustentável. Para participar do XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil e garantir sua vaga na palestra de Caio Copolla, os interessados devem se inscrever através do e-mail sindipetrorondonia@sindipetro-ro.org.br. Serviço:

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