Após ordem judicial, Agência Nacional do Petróleo anunciou ações de fiscalização para cortar a distribuição de combustível para aviões do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
Além da fiscalização de revendedores e postos de abastecimento, seram suspensas autorizações das empresas em situação irregular ou vinculadas ao garimpo ilegal.
Falta agora o julgamento de mérito da ação, para garantir que essas mudanças sejam permanentes.
A ordem atendeu a um pedido do Ministério Público Federal.
Segundo o MPF, uma das empresas autorizadas a comercializar combustível de aviação havia vendido quase metade do estoque – mais de 860 mil litros – para compradores não identificados.
A procuradoria também identificou pelo menos 13 postos de abastecimento de aviões operando sem autorização.
E, para combater essa situação, a Agência Nacional do Petróleo já vem atuando na região.
No último mês, por exemplo, foram realizadas ações de desintrusões em conjunto. Com equipes da Força Nacional de Segurança Pública, a ANAC e a Agência Nacional de Transportes Terrestres.
As ações foram coordenadas pela Casa de Governo, em Boa Vista, e foram fiscalizados postos revendedores de combustíveis de veículos terrestres e de aviação, além de um aeródromo.
Em outras regiões de Roraima, as fiscalizações aplicaram cinco autos de infração, sendo que um deles sofreu interdição total.
Autor/Veículo: Rádio Agência


