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Porto de Santos busca ampliar capacidade hidrelétrica para produção de hidrogênio verde

O diretor-presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, anunciou nesta segunda-feira, dia 1º, que a administração portuária planeja aumentar a capacidade de geração da hidrelétrica do porto para 29 GW, com o objetivo de produzir hidrogênio verde utilizando energia limpa. Atualmente, a hidrelétrica do Porto de Santos, construída sob a gestão da família Guinle, tem uma produção de 15 GW, dos quais apenas 7 GW são consumidos pela infraestrutura do porto, sendo o excedente enviado para o sistema elétrico. “Além de eletrificar o cais, pretendemos produzir hidrogênio verde para o Porto de Santos. Para isso, é necessário energia limpa, e o porto já distribui energia para a rede”, afirmou Pomini durante o seminário “Ocean Dialogues”, promovido pelo Pacto Global da ONU e Porto do Açu na Casa G-20, no Rio de Janeiro. O projeto de ampliação da hidrelétrica do Porto de Santos, que será realizado através de uma parceria público-privada (PPP), também incluirá a reforma de aproximadamente 70 casas em estilo colonial inglês ao redor da unidade geradora. No entanto, Pomini não especificou prazos para a conclusão das melhorias. Outras ações do Porto de Santos voltadas para a agenda ESG incluem o aumento da vigilância ambiental e a redução das tarifas para navios com selos verdes, visando diminuir as emissões de carbono. Atualmente, as atividades do porto geram cerca de 180 mil toneladas de carbono por ano, considerando as emissões dos navios e dos aproximadamente 20 mil caminhões que acessam o porto diariamente. “Temos a meta de alcançar emissões líquidas zero até 2050, mas acreditamos que, com uma articulação eficaz, poderemos atingir essa meta até 2040”, concluiu Pomini. Com informações de O Estado de S.Paulo.

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Preço do etanol reduz em 17 estados, informa ANP

Os preços médios do etanol hidratado diminuíram em 17 estados na última semana, enquanto cinco estados e o Distrito Federal registraram aumento, e outros quatro estados mantiveram os valores estáveis. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo AE-Taxas. Em âmbito nacional, o preço médio do etanol se manteve estável em R$ 3,83 por litro em comparação com a semana anterior. Em São Paulo, o maior produtor e consumidor de etanol do país, onde há mais postos avaliados, o preço médio subiu 0,55%, chegando a R$ 3,66. Alagoas teve o maior aumento percentual da semana, de 0,88%, com o preço do litro atingindo R$ 4,58. Por outro lado, a maior queda percentual foi observada no Amapá, com uma redução de 7,06%, fazendo o preço do litro cair para R$ 4,61. O menor preço registrado na semana foi de R$ 2,99 por litro em um posto de São Paulo. Já o preço mais alto foi encontrado no Rio Grande do Sul, a R$ 5,99 por litro. Em termos de preço médio estadual, Mato Grosso teve o menor valor, de R$ 3,53, enquanto Roraima apresentou o maior preço médio, de R$ 4,81 por litro. Na análise mensal, o preço médio do etanol no país aumentou 0,52%. Alagoas registrou o maior aumento no período, de 4,33%, com o preço do litro alcançando R$ 4,58 nesta semana. A maior redução mensal foi no Amapá, com uma queda de 7,62%, resultando no preço de R$ 4,61 por litro. Com informações de O Dia.

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Aumento do Biodiesel no Diesel sem Testes de Viabilidade Gera Prejuízos no Brasil

O aumento da proporção de biodiesel misturado ao diesel utilizado no Brasil tem causado problemas crescentes no sistema de transporte do país. Com percentuais de mistura superiores a 10%, as empresas de transporte relatam perda de potência nos motores, maior necessidade de manutenção e limpeza de peças, além de um aumento no consumo de combustível em veículos de carga e passageiros. Desde março deste ano, a mistura de biocombustível no diesel atingiu 14%, muito acima do praticado em outros países. Caso esse percentual chegue a 20%, o impacto financeiro para o setor de transporte pode ser de R$ 20 bilhões. “Temos um posicionamento relevante e conhecemos o insumo que consumimos. Por isso, nossa reivindicação é por equidade nas mudanças da mistura, garantindo investimentos justos para todos os setores que utilizam o combustível, não apenas para os produtores de biodiesel”, destaca Vander Costa, presidente do Sistema Transporte. Para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), é crucial que o aumento do biodiesel no diesel seja condicionado a testes representativos, visando aprimorar o percentual da mistura. Dos cerca de sete bilhões de litros produzidos anualmente no Brasil, 82% são consumidos pelos transportadores rodoviários. Em 2008, a mistura começou com 2% e subiu para 7% até 2018. Desde então, esse percentual aumentou sem a realização de testes adequados. Em 2021, com a mistura a 10%, uma sondagem da CNT revelou que 60,3% dos transportadores perceberam problemas operacionais devido à mistura, com consequências socioambientais significativas. Relatos indicaram falhas nos sistemas de injeção eletrônica (77,1%) e maior frequência na troca de filtros (82,7%) e peças automotivas. Além disso, 48,4% das empresas reportaram aumento no consumo de combustível e na emissão de poluentes, devido à ineficiência energética do biodiesel. Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) revelou que veículos com a mistura de biodiesel consomem 15% mais combustível para percorrer a mesma distância, além de emitirem mais gases de efeito estufa, como CO2. Testes com dois caminhões mostraram que, com diesel B20 (20% de biodiesel), os motores perderam até 10% de potência em comparação ao B7 (7% de biodiesel). Na frota nacional de transporte rodoviário de cargas, esse aumento percentual pode resultar em três bilhões de litros de diesel a mais por ano, com um custo adicional de mais de R$ 20 bilhões e emissão extra de 8,78 milhões de toneladas de CO2. Os problemas são evidentes nas operações diárias de transporte. A empresa paulista Sambaíba, ao testar o B15, registrou perda de potência nos veículos e aumento nos custos de manutenção e limpeza de tanques, conforme relatado pelo diretor Marcos Araújo. Com a mistura de biodiesel superior a 10%, observou-se a formação de borras em tanques, filtros e outras peças automotivas, elevando os custos operacionais. A frequência de limpezas nos tanques dobrou e os filtros precisaram ser trocados com maior frequência, como observado por Marcos Araújo e Isaias Corinto, gerente de manutenção da Auto Viação Urubupungá. Eduardo Falabella, professor da Escola de Química da UFRJ, explica que a aceleração no teor de biodiesel, com suas limitações técnicas, pode causar graves problemas de eficiência energética e outros contratempos mecânicos, ambientais e de segurança. Outro problema é a heterogeneidade na produção do biodiesel brasileiro, utilizando diversas fontes como sebo, soja e óleo de fritura, que comprometem a pureza do produto e aumentam o risco de contaminação. Em temperaturas baixas, o combustível pode cristalizar, como ocorrido em 2021 no inverno de Santa Catarina e Paraná, quando caminhões pararam na pista devido à solidificação do biodiesel. Os problemas não se restringem ao transporte, afetando também postos de abastecimento, máquinas agrícolas e geradores movidos a diesel, com relatos de entupimentos e formação de borras. Em outros países, a mistura de biodiesel varia entre 2% e 7%. A União Europeia adota o B7, enquanto Japão, Argentina e Índia utilizam o B5, e no Canadá e EUA as variações estão entre 2% e 5%. A preocupação do setor de transportes é com a aprovação do Projeto de Lei 4.516, que prevê o aumento da mistura de biodiesel para 20% até 2030. A atuação da CNT condicionou o aumento a testes de viabilidade técnica, e o projeto está sob análise do Senado Federal. A Confederação busca também a inclusão do HVO (óleo vegetal hidrotratado) na matriz energética, reduzindo significativamente as emissões de gases de efeito estufa sem os efeitos colaterais do biodiesel. A CNT continua dialogando com congressistas e representantes do governo federal para assegurar medidas justas e eficazes para o setor. Com informações da Agência Infra.

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Redução na pesquisa de preços dos combustíveis pela ANP devido a cortes no orçamento

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) anunciou uma redução significativa no número de postos e cidades incluídos em sua pesquisa semanal de preços dos combustíveis, citando limitações financeiras após cortes no orçamento. Esta pesquisa semanal monitora os preços da gasolina, diesel, etanol, botijão de gás e GNV (gás natural veicular) em todo o Brasil, sendo essencial para detectar possíveis fraudes e crimes contra a concorrência. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (1º), a ANP revelou que firmou um aditivo contratual com a empresa responsável pela coleta de dados, reduzindo o número de cidades monitoradas de 459 para 358 e diminuindo o número de postos visitados de 10.920 para 6.255, representando um corte de 43%. “A decisão sobre as localidades que deixarão de ser monitoradas foi baseada em critérios específicos, visando minimizar os impactos negativos das perdas de unidades amostrais e locais pesquisados”, informou a agência. As capitais foram preservadas na pesquisa, e para as demais localidades, o corte levou em conta os volumes de venda de combustíveis, buscando manter a representatividade da coleta. O contrato prevê um restabelecimento parcial da pesquisa em 2025, com a inclusão de 417 cidades e 8.988 coletas. A possibilidade de redução na pesquisa havia sido antecipada em uma entrevista do diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, à Folha em maio. Saboia afirmou que a agência se encontra em uma situação onde é necessário “amputar os primeiros dedos”. “O orçamento atual é um terço do que tínhamos há dez anos, sem considerar a inflação. Ajustando pela inflação, chega a um quinto”, criticou. “Isso causou um impacto devastador em nosso planejamento de contratos já assumidos.” Saboia também mencionou a possível necessidade de cortes no programa de monitoramento da qualidade dos combustíveis, que possui cobertura nacional, embora ainda não tenham sido feitos anúncios a esse respeito. Este programa é crucial para a fiscalização de adulterações ou fraudes em bombas, por exemplo. “Controle de combustível é um assunto extremamente importante. Monitoramos um mercado muito sensível e suscetível a interesses fraudulentos”, afirmou o diretor-geral da ANP na entrevista de maio. A ANP tem enfrentado uma redução no número de servidores ao longo dos anos. No final de 2023, contava com 638 funcionários, uma queda de 7,5% em relação a uma década atrás. Saboia tem solicitado, sem sucesso, a realização de concursos, especialmente diante da necessidade de regulamentar o novo mercado de gás. Em resposta aos cortes orçamentários, trabalhadores de agências reguladoras decidiram, na sexta-feira (28), realizar uma paralisação no próximo dia 4 de julho. A decisão foi aprovada por 95% da categoria em assembleia. A paralisação visa pressionar o governo, com uma negociação com o Ministério da Gestão marcada para 11 de julho. O sindicato denuncia um processo de sucateamento e desvalorização das agências reguladoras. Com informações de Folha de S.Paulo.

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 02/07/2024

Mercado Internacional Pressiona Preços do Óleo Diesel e Gasolina no Brasil Premissas: O preço de paridade de importação (PPI) foi calculado com base nos valores de referência para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, utilizando as cotações do mercado no fechamento de 01/07/2024. Cenário: Apesar da estabilidade cambial, os preços de referência da gasolina e, principalmente, do óleo diesel registraram valorização no mercado internacional no fechamento do último dia útil. O cenário médio de preços ainda está abaixo da paridade, com uma defasagem média de -16% no óleo diesel e -18% na gasolina. Câmbio: O Ptax encerrou a última sessão em um nível elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados, com fechamento em R$ 5,58/USD. Petróleo: A oferta limitada continua a pressionar os preços futuros. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$ 86/bbl. Óleo Diesel S10: Gasolina A:

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Petróleo Encerra o Semestre com Queda, Apesar de Avançar 11% no Período

No último dia de negociações do mês e do primeiro semestre, os preços do petróleo registraram uma queda, refletindo preocupações contínuas com a demanda global. O petróleo Brent, referência internacional, para entrega em setembro, fechou em baixa de 0,30%, a US$ 85,00 por barril na Intercontinental Exchange (ICE) em Londres. Enquanto isso, os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para agosto caíram 0,24%, a US$ 81,54 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex) nos EUA. Apesar do fechamento em baixa hoje, ambos os contratos apresentaram ganhos semanais e mensais positivos. O Brent teve um aumento de 0,79% na última semana e o WTI avançou 1% na semana, com altas de 5,98% e 10,00% respectivamente em junho. Ao longo do primeiro semestre de 2024, os preços do petróleo acumularam um crescimento significativo de mais de 10%. Fatores como os conflitos geopolíticos envolvendo Israel, Hamas, Ucrânia e Rússia contribuíram para a elevação dos preços, apesar das preocupações com a demanda global. Em junho, a Opep+ decidiu manter os cortes na produção de petróleo, mas estabeleceu planos para um retorno gradual à produção normal a partir de outubro de 2024. Esta medida, destinada a equilibrar os mercados, pode influenciar a oferta global de petróleo nos próximos trimestres. Apesar das expectativas de aumento na produção no final do ano, os preços do Brent registraram um aumento de 12,28% no primeiro semestre de 2024, enquanto os futuros do WTI subiram 13,89% de janeiro a julho. Fonte: Com informações de Money Times

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Vazamento de petróleo afeta rio Napo na Amazônia Equatoriana

Um vazamento de petróleo recente contaminou o rio Napo, um dos importantes afluentes do rio Amazonas, na região leste do Equador. A Petroecuador confirmou que o incidente ocorreu no bloco 16 da província de Orellana, sem especificar a data exata do vazamento. Segundo relatos, as fortes chuvas na região contribuíram para que parte do hidrocarboneto alcançasse o rio Napo, obrigando a instalação de barreiras adicionais para conter a contaminação. A Petroecuador está em contato direto com as comunidades afetadas e continua a implementar medidas preventivas para proteger os corpos hídricos ao redor do rio Napo. No entanto, a precipitação intensa exacerbou os impactos ambientais neste importante curso d’água, que atravessa várias fronteiras sul-americanas. O advogado Pablo Fajardo, defensor dos direitos humanos, destacou a gravidade do incidente, compartilhando vídeos que mostram o rio com manchas de óleo e moradores locais lamentando a impossibilidade de pescar. Este não é o primeiro desastre ambiental relacionado a hidrocarbonetos na região, com históricos anteriores de vazamentos que impactaram severamente o ecossistema local. Fonte: Com informações de G1 3.5

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Petrobras anuncia novos diretores, incluindo executivo do Banco do Brasil para a diretoria financeira

A Petrobras comunicou nesta sexta-feira, 28, a nomeação de três novos diretores. Fernando Sabbi Melgarejo foi designado para a diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores. Renata Faria Rodrigues Baruzzi Lopes assumirá a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, e Sylvia Maria Couto dos Anjos ficará responsável pela diretoria de Exploração e Produção. Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras informou que as nomeações passaram por seus procedimentos internos de governança corporativa, incluindo análises de conformidade e integridade necessárias para o processo sucessório. Segundo a companhia, Renata Baruzzi e Sylvia dos Anjos já tomaram posse nesta sexta, enquanto Melgarejo assumirá a partir do dia 15, após concluir seu processo de aposentadoria no Banco do Brasil. Fernando Sabbi Melgarejo é formado em ciências econômicas pela União Educacional de Brasília (UNEB), possui pós-graduação em negócios internacionais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestrado em economia de empresas pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Ele possui 37 anos de experiência no Banco do Brasil, onde dedicou cerca de 30 anos à área financeira. Desde 2022, é diretor de Participações da Previ e, em 2023, atuou como administrador estatutário tecnicamente qualificado (AETQ). Melgarejo também integra o Comitê de Auditoria da Neoenergia e é presidente do conselho de administração do Grupo Litel, além de Conselheiro Curador da Fundação Banco do Brasil. Renata Baruzzi é graduada em matemática pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com especialização em gestão estratégica de tecnologia pela COPPE/NCE e administração pelo IBMEC. Possui diversos cursos de extensão no exterior, incluindo o advanced management program (AMP) da Harvard Business School. Com 38 anos na Petrobras, Renata atuou nas refinarias de Cubatão (RPBC) e Paulínia (REPLAN) nos primeiros anos de sua carreira. Sylvia Maria Couto dos Anjos é consultora especial da presidência da Petrobras desde 2023. Formada em geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado e PhD em geologia pela University of Illinois at Urbana-Champaign. Com mais de 42 anos de experiência na área de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras, Sylvia ocupou diversos cargos gerenciais ao longo de sua carreira na empresa. Com informações de O Estado de S.Paulo.

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Fazenda e Petrobras Fecham Acordo para Encerrar Disputa de R$ 45 Bilhões

A Petrobras finalizou as disputas tributárias com a União, totalizando R$ 45 bilhões, sendo aproximadamente R$ 35 bilhões relacionados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e cerca de R$ 10 bilhões com a Receita Federal. O acordo abrange a negociação de débitos em contencioso administrativo ou judicial, envolvendo discussões sobre incidência de IRRF, Cide e PIS/Cofins sobre remessas ao exterior, decorrentes da divisão do negócio jurídico em contratos de afretamento de embarcações ou plataformas e contratos de prestação de serviços. A transação inclui tanto créditos inscritos na dívida ativa da União quanto disputas no contencioso administrativo fiscal, dentro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A negociação prevê um desconto de até 65% do saldo devido, excluindo valores em garantia e após a compensação tributária. O valor acordado será pago em sete parcelas. A estatal aderiu ao edital no dia 20 de junho deste ano. Em 5 de abril, a PGFN e a Receita, órgãos vinculados ao Ministério da Fazenda, publicaram a versão preliminar do edital da transação tributária, que ficou em consulta pública até o dia 12 do mesmo mês para receber sugestões. A proposta inicial previa descontos de 60% sobre o valor cobrado, com entrada de 30% e quitação do restante em seis meses, ou de 35%, com entrada de 10% e parcelamento em até dois anos. O acordo com a Petrobras passou por um processo complexo de governança dentro da companhia, incluindo a aprovação dos acionistas minoritários. A Fazenda já esperava a adesão da empresa, considerando o desconto atrativo da dívida. Como revelou a Folha, o pagamento de dividendos extraordinários facilita o acordo. Além de reforçar o caixa da União e auxiliar o governo no cumprimento da meta fiscal de déficit zero, os dividendos abrem caminho para a ampliação de gastos em 2025. De acordo com as regras do arcabouço fiscal, se os recursos de um eventual acordo para encerrar litígios ingressarem ainda no primeiro semestre deste ano no caixa do Tesouro, essa arrecadação será considerada no cálculo para a definição do crescimento das despesas no ano seguinte, até o limite de 2,5% real permitido pela nova regra fiscal. Quanto maior a arrecadação dos acordos de transação, mais próximo o governo chega ao teto de 2,5%, ampliando o espaço que Lula terá para gastar no penúltimo ano do seu governo. Só em 2023, a PGFN recuperou quase R$ 50 bilhões em créditos inscritos em Dívida Ativa da União, um aumento de 23% em comparação ao ano anterior. Desse montante, cerca de R$ 20 bilhões resultaram de transações tributárias. Com informações de Folha de S.Paulo.

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Petrobras encerra contrato de produção de fertilizantes com a Unigel

A Petrobras decidiu finalizar o contrato com o Grupo Unigel para a produção de fertilizantes. Segundo a estatal, o acordo de industrialização por encomenda (Tolling), firmado no final do ano passado, não foi cumprido nas condições e no prazo estabelecidos, que se encerraram na quinta-feira, 27. Em seu Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras está reestruturando suas operações no setor de fertilizantes. A empresa informou, por meio de um comunicado em seu site, que continua buscando uma solução definitiva, rentável e viável para atender o mercado brasileiro de fertilizantes. Com informações de O Estado de S.Paulo

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