Author name: Sindipetro

Notícias

Empresário Americano Confessa Envolvimento em Propina para a Petrobras

O empresário norte-americano Gary Oztemel confessou ter participado de um esquema de pagamento de propinas a executivos da Petrobras. Em um acordo firmado na segunda-feira (24.jun.2024), Oztemel admitiu ter auxiliado seu irmão, Glenn Oztemel, em subornos a executivos da estatal brasileira para manter contratos entre uma empresa americana e a Petrobras. No acordo, Oztemel admitiu ter violado a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA, na sigla em inglês), em troca da retirada de outras três acusações na Justiça de Connecticut (EUA). A investigação do Departamento de Justiça dos EUA revelou o esquema dos irmãos Oztemel em fevereiro do ano passado. Segundo apurado, pagamentos foram feitos para assegurar contratos da Petrobras com até duas empresas americanas entre 2010 e 2018. Oztemel reconheceu ter realizado transações ilegais superiores a US$ 10.000, o que pode resultar em uma pena de até 10 anos de prisão. A Petrobras foi procurada para comentar sobre o caso, mas não respondeu até o momento desta publicação. O espaço permanece aberto para manifestações. Petrobras nos EUA Este não é o primeiro incidente envolvendo a maior estatal brasileira nos Estados Unidos em 2024. Em junho, a Petrobras teve um recurso negado pela Justiça americana em um processo de fraude e tentativa de ocultar esquemas de corrupção investigados na Operação Lava Jato. Nesse caso, o fundo EIG Management processou a Petrobras após investir mais de US$ 221 milhões na Sete Brasil – uma empresa criada em 2010 para investimentos e gestão na exploração de petróleo. O fundo alega ter sofrido prejuízos devido ao investimento na Sete Brasil, uma vez que, após a revelação dos esquemas de corrupção pela Lava Jato, os credores do projeto se retiraram, resultando em perdas significativas para o EIG. Com informações de Poder360.

Notícias

Brasil Aumenta Importação de Diesel em Junho Apesar de Redução na Participação Russa, Diz Argus

As importações de diesel pelo Brasil devem atingir aproximadamente 1,5 bilhão de litros em junho, um aumento de cerca de 40% em relação a maio, apesar de uma diminuição na participação do diesel russo, conforme estimativas da consultoria Argus enviadas à Reuters. Caso as previsões se confirmem, haverá também um crescimento de aproximadamente 39% em comparação a junho do ano passado. Após atingir um recorde de 98% de participação em maio, a Rússia deve reduzir sua presença no mercado brasileiro, de acordo com dados da Argus. No entanto, ainda é esperada como a principal fornecedora de diesel ao país. A Argus estima que cerca de 62% do diesel importado em junho virá da Rússia, seguida pela Índia, com 13%, e pelos Estados Unidos, com 11%. Gabrielle Moreira, especialista em diesel da Argus, aponta que a redução da participação russa pode ser explicada pelo aumento dos preços, após ataques a refinarias russas ao longo do ano pela Ucrânia, e pela consolidação da Rússia como fornecedora crucial ao Brasil. “Atualmente, os fornecedores russos já se sentem parte da estrutura do mercado e veem espaço para aumentar suas margens”, disse Moreira, destacando a expectativa do mercado de um aumento gradual dos preços do diesel russo. O diesel russo tem sido oferecido com desconto em comparação a outras origens, já que Moscou busca diversificar seus compradores diante das sanções do G7 aos produtos derivados do petróleo após o início da guerra na Ucrânia. Porém, os fornecedores russos estão atuando com cautela para manter a fidelidade dos compradores brasileiros. Apesar de haver espaço e intenção de elevar os preços, o plano é manter o diesel russo mais barato do que o proveniente dos EUA, historicamente um importante fornecedor ao Brasil, acrescentou Moreira. O aumento das importações de diesel da Índia em junho ocorre em meio à busca do país asiático por mercados alternativos devido à queda na demanda na Europa. A entrada do diesel russo mais barato tem contribuído para a estabilidade dos preços nos postos brasileiros, além da manutenção das cotações pela Petrobras nas refinarias neste ano. Com informações de Reuters.

Destaques, Notícias

Preço da Gasolina se Mantém Estável em Junho e Fecha Semestre com Alta de 9%, Aponta IPTL

O Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) revelou que o preço médio do litro da gasolina permaneceu estável em junho, mantendo-se em R$ 6,02, mesmo valor registrado em maio. O etanol, por outro lado, apresentou uma leve queda de 0,2%, sendo comercializado a R$ 3,99, apenas um centavo mais barato que no mês anterior. “Em comparação ao fechamento do primeiro semestre de 2023, os motoristas estão pagando, em média, 9% a mais pelo litro da gasolina. O etanol teve menor variação, mas ainda assim registrou um aumento de 2%”, destacou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em comunicado. Analisando as regiões do país, o Norte apresentou a gasolina mais cara, com uma média de R$ 6,40 em junho, enquanto o Nordeste teve o etanol mais caro, com uma média de R$ 4,64. O Sudeste registrou a gasolina mais barata do Brasil, a R$ 5,88, e o Centro-Oeste liderou com o etanol mais acessível, a R$ 3,87. Em termos de Estados, São Paulo teve a gasolina mais barata em junho, com uma média de R$ 5,77. Tanto em São Paulo quanto em Mato Grosso, o etanol foi vendido pelo menor preço médio entre os Estados, a R$ 3,77. O Acre foi o Estado com a gasolina mais cara, a R$ 6,88, e Sergipe registrou o etanol com o preço médio mais alto, a R$ 5,08. Com informações de Estadão Conteúdo.

Destaques, Notícias

Eletrobras e Suzano se Unem para Desenvolvimento de Hidrogênio Verde e Combustíveis Sintéticos

A Eletrobras e a Suzano anunciaram uma parceria para desenvolver soluções sustentáveis, como hidrogênio renovável e e-metanol. Esse projeto conjunto visa investigar a viabilidade de construir uma unidade de produção de combustíveis sintéticos, conforme informado pelas empresas à Reuters na última quinta-feira. O acordo, em discussão desde o ano passado, foca na produção de combustíveis “verdes” aproveitando o CO2 biogênico, resultante do processo de produção de celulose da Suzano. O CO2 biogênico, gerado pela queima de biomassa e licor negro durante a produção de celulose, pode ser capturado e combinado com hidrogênio renovável (produzido através da eletrólise da água) para criar combustíveis sintéticos e limpos. Essa rota de produção é considerada promissora devido à sua potencial demanda e escalabilidade, segundo as empresas. Uma das soluções em destaque é o e-metanol, visto como uma alternativa viável para descarbonizar os setores de transporte e logística. “A produção de e-metanol, um dos principais candidatos para substituir combustíveis fósseis na indústria marítima, por exemplo, contribuiria significativamente para a transição energética e descarbonização global,” afirmou Paulo Squariz, diretor de Energia da Suzano, em comunicado. O vice-presidente de Comercialização e Soluções em Energia da Eletrobras, Ítalo Freitas, acrescentou que “esse acordo estabelece a base para uma cooperação estratégica, focada na produção de combustíveis sustentáveis, visando atender à crescente demanda por hidrogênio de baixo carbono e seus derivados nos mercados nacional e internacional.” Maior empresa de energia da América Latina, a Eletrobras vem intensificando seus investimentos em novas soluções “verdes”, aproveitando seu extenso parque gerador hidrelétrico para fornecer energia elétrica renovável e competitiva para futuros projetos de hidrogênio verde. Recentemente, a Eletrobras assinou diversos memorandos de entendimento para expandir seus estudos em hidrogênio verde, com empresas como Prumo no Rio de Janeiro, Green Energy Park no Piauí e Paul Wurth. Já a Suzano, maior produtora mundial de celulose, é referência na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, como lignina e celulose microfibrilada (MFC). A empresa também se destaca na geração de energia renovável a partir da biomassa, com uma capacidade instalada de 1,3 gigawatt (GW), que deverá aumentar para 1,7 GW com a operação plena do Projeto Cerrado, nova fábrica de celulose em construção em Ribas do Rio Pardo (MS). O Brasil tem avançado na criação de um marco legal para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, o que deve estimular a criação de uma indústria nacional para a produção do combustível renovável em escala comercial. Recentemente, o Senado aprovou um projeto de lei sobre o tema, prevendo incentivos fiscais e financeiros de cerca de 18,3 bilhões de reais, embora o texto ainda precise ser revisado pela Câmara. Com informações de Brasil 247.

Destaques, Notícias

RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 28/06/2024

O cálculo do preço de paridade de importação (PPI) foi realizado com base nos valores de referência da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado em 27/06/2024. Novo Cenário Devido à estabilidade do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para ambos os combustíveis. Observa-se uma defasagem média de -14% para o óleo diesel e de -15% para a gasolina. Câmbio A Ptax fechou a última sessão operando em um patamar elevado, o que pressiona os preços domésticos dos produtos importados, com um fechamento em R$ 5,52/US$. Petróleo A oferta apertada continua a pressionar os preços futuros do petróleo. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$ 86/bbl. ÓLEO DIESEL A S10 Detalhes Arbitragem GASOLINA A Detalhes Arbitragem

Destaques, Notícias

Produção de Etanol no Brasil Deve Aumentar 13% no Primeiro Semestre de 2024, Prevê S&P Global

A produção de etanol no Brasil está projetada para alcançar 2,16 bilhões de litros no primeiro semestre de 2024, um aumento de 13,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esta estimativa é da S&P Global Commodity Insights, que considera a produção tanto de cana-de-açúcar quanto de milho. O etanol hidratado, que compete diretamente com a gasolina nos postos de combustíveis, representa a maior parte deste volume. A produção de etanol hidratado deve atingir 1,27 bilhão de litros de janeiro a junho de 2024, um aumento de 24,89% em relação ao primeiro semestre de 2023. Por outro lado, a produção de etanol anidro está prevista para totalizar 874 milhões de litros no mesmo período, representando uma ligeira queda de 1,13% em comparação anual. O esmagamento de cana no primeiro semestre de 2024 deve atingir 46,21 milhões de toneladas métricas, um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2023. Deste volume, 49,96% será destinado à produção de açúcar. De acordo com Bianca Guimarães, analista de mercado de açúcar da S&P Global, o país enfrentou desafios operacionais na moagem durante o mês de maio, o que afetou o esmagamento de cana no primeiro semestre. “O mix de açúcar deve ser menor do que o previsto anteriormente. Além disso, os danos à safra causados pela seca desde o final de 2023 são evidentes, resultando em cana de menor calibre”, explica. Infomrações de EPBR

Notícias

BC concede licença a plataformas da Ambev e dos postos Ipiranga

O número de instituições de pagamento (IP) regulamentadas está em ascensão. Na última semana, o Banco Central (BC) autorizou mais três empresas a operarem com essa licença. Duas dessas empresas são vinculadas a grandes grupos não financeiros, reforçando a tendência do embedded finance (finanças embarcadas). A plataforma Abastece Aí, pertencente à rede de postos de combustíveis Ipiranga (do Grupo Ultra), recebeu autorização do BC para funcionar como uma IP na modalidade de emissor de moeda eletrônica, permitindo o gerenciamento de contas pré-pagas. A holding Ultrapar Participações S.A., que controla a instituição, possui um capital social de R$ 11 milhões. Na mesma semana, a Bees, uma plataforma digital B2B da Ambev, também foi autorizada pelo BC a operar como IP, na categoria de emissor de moeda eletrônica. Com um capital de R$ 172,98 milhões, a instituição é controlada por Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Max Van Hoegaerden Herrmann Telles e Eugénie Patri Sebastien S.A. Além disso, o BC concedeu licença à PayMee para operar como emissor de moeda eletrônica e iniciador de transação de pagamento (ITP). A instituição possui um capital social de R$ 8 milhões e é controlada por Paulo Cesar Zapparoli, Bruno Magalhães Maranhão Camargo e João Alberto Xavier Gonçalves Moreno. Atualmente, segundo o site do BC, existem 150 instituições de pagamento autorizadas a operar no Brasil. Este número tem crescido significativamente nos últimos anos, passando de 19 em 2019 para 26 em 2020 e 74 ao final de 2022. Recebíveis No setor de recebíveis, a Central de Registro de Direitos Creditórios (CRDC) obteve autorização do BC para registrar cédulas de crédito bancário (CCBs), notas promissórias, notas promissórias rurais e duplicatas rurais. A empresa também possui autorização como registradora de ativos financeiros e pela Susep para o registro de operações de seguros (SRO). Informações de Finsidersbrasil

Destaques, Notícias

Consumo de Etanol no Brasil Supera Expectativas, enquanto Gasolina Regride, diz StoneX

A demanda combinada de etanol e gasolina deve atingir 58,6 bilhões de litros em 2024, um aumento de 2,4% em comparação com 2023, impulsionada pela competitividade do biocombustível, de acordo com projeções da consultoria StoneX. Este crescimento reflete uma revisão positiva das estimativas anteriores. A previsão leva em conta os resultados parciais do ano de vendas de combustíveis do ciclo Otto, que mostraram uma alta de 4,7% no primeiro quadrimestre, além do fluxo de novos veículos e as projeções atualizadas para o crescimento econômico. Em fevereiro, a estimativa era de um aumento de 1,9% no consumo desses combustíveis, totalizando 58,3 bilhões de litros. “Outro ponto de destaque é a dinâmica entre os combustíveis leves. A StoneX projeta uma ampliação da participação do etanol hidratado em 2024 para 25% (contra 24,2% estimado em abril), com a demanda totalizando 20,9 milhões de metros cúbicos (ou bilhões de litros) no ano”, afirmou. “As vendas do biocombustível continuam em ritmo elevado em comparação com 2023, devido aos preços mais competitivos (do hidratado), especialmente no centro-sul”, acrescentou o relatório. Para a gasolina C, que contém etanol anidro, espera-se que o combustível mantenha preços menos atrativos nas principais regiões consumidoras ao longo de 2024. “Portanto, a StoneX aprofundou a queda esperada na demanda brasileira para -4,4%, devendo alcançar 44 milhões de metros cúbicos (de gasolina) – contra uma estimativa inicial de 44,2 milhões de m³”, ressaltou, indicando um recuo na participação de mercado para o etanol hidratado. No ano anterior, a gasolina C atingiu um recorde de vendas. A StoneX também mencionou um forte crescimento nas vendas de veículos leves em 2024, estimado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em 12%. “Novos automóveis aumentam a disponibilidade de veículos a serem utilizados pelas famílias que, com maior renda disponível, tendem a consumir mais combustíveis”, concluiu. (Reuters) Informações do site Terra

Destaques, Notícias

BYD Critica Proposta de Tributação sobre Carros Elétricos com ‘Imposto do Pecado’

A BYD, maior fabricante de carros elétricos do mundo, que planeja iniciar a produção no Brasil em 2025, criticou a proposta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) de incluir veículos 100% elétricos no Imposto Seletivo (IS) como parte da reforma tributária. A proposta inicial do Ministério da Fazenda sugeria taxar apenas veículos a combustão e híbridos, excluindo os 100% elétricos. O IS, apelidado de “imposto do pecado”, pretende taxar bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas e açucaradas, cigarros, jatinhos, lanchas, além da extração de petróleo e minério de ferro. De acordo com reportagem do Estadão, o Mdic, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, recomendou a inclusão dos carros elétricos na lista argumentando que o governo não deve ditar a rota tecnológica para o desenvolvimento automotivo. Segundo o ministério, é necessário considerar a poluição causada pela fabricação das baterias e pela geração da energia que abastece esses veículos. Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD, contestou a recomendação do Mdic: “Existem diferentes visões dentro do governo. A Fazenda foi cética em relação a essa recomendação do Mdic”, afirmou. Baldy ressaltou que os carros 100% elétricos não emitem gases de efeito estufa e, por isso, foram inicialmente excluídos do IS pela Fazenda. Além disso, ele destacou que outros países incentivam esses veículos, ao contrário do Brasil. O Ministério da Fazenda não se manifestou sobre o assunto. Márcio Elias Rosa, secretário executivo do Ministério da Indústria, afirmou que os carros elétricos não são a única solução para a descarbonização e que haverá diferenciação nas alíquotas do IS para premiar as alternativas mais eficazes ambientalmente. Ele enfatizou que é necessário considerar todas as etapas de fabricação e descarte das baterias. Baldy defendeu que a BYD já utiliza eletricidade gerada por painéis solares e está investindo para produzir baterias no Brasil com energia renovável. Segundo ele, é surpreendente que o Ministério da Fazenda esteja promovendo a transição energética, enquanto o Mdic adota uma postura retrógrada. O executivo, que já foi ministro das Cidades no governo Temer e é membro do PP, partido de Arthur Lira (PP-AL), afirmou que iniciou negociações no Congresso para barrar a proposta do Mdic. A recomendação do Mdic foi apresentada aos deputados que compõem o grupo de trabalho da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na segunda-feira, 24. O relatório deve ser apresentado na próxima semana e votado antes do recesso parlamentar, em 17 de julho. Baldy alertou que a taxação dos carros elétricos poderia prejudicar a competitividade desses veículos também no mercado de exportação. Ele destacou que, a partir de 2027, o programa de incentivo à indústria automotiva, Mover, considerará não apenas as emissões de gás carbônico, mas também o nível de reciclabilidade dos automóveis e as fontes de energia utilizadas pelos fabricantes de autopeças, no conceito “do berço ao túmulo”. Informações de O Estado de S.Paulo

Notícias

Greve no Ibama Preocupa Indústria Petrolífera

A paralisação dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem gerado apreensão entre as empresas que possuem processos de licenciamento ambiental em andamento. O impacto na produção já é sentido, ainda que de forma inicial. A exploração e produção de petróleo dependem das autorizações do Ibama, e algumas empresas temem que seus projetos sofram atrasos devido à greve. A paralisação teve início em algumas superintendências estaduais na última segunda-feira (24) e a expectativa é de que a adesão aumente na próxima semana. Desde janeiro, o Ibama vem operando em “operação-padrão”, ou seja, mantendo as atividades, porém em ritmo reduzido, conforme as regras e leis vigentes. O Ibama é o responsável pelo licenciamento ambiental de projetos de petróleo no mar. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o Brasil deixa de produzir aproximadamente 80 mil barris de petróleo por dia, resultando em uma perda mensal de US$ 200 milhões para a economia. “Só o governo deixa de arrecadar cerca de US$ 106 milhões em tributos mensalmente”, afirmou o IBP. Informações de Valor Econômico

plugins premium WordPress
Rolar para cima