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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 28/06/2024

O cálculo do preço de paridade de importação (PPI) foi realizado com base nos valores de referência da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado em 27/06/2024. Novo Cenário Devido à estabilidade do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para ambos os combustíveis. Observa-se uma defasagem média de -14% para o óleo diesel e de -15% para a gasolina. Câmbio A Ptax fechou a última sessão operando em um patamar elevado, o que pressiona os preços domésticos dos produtos importados, com um fechamento em R$ 5,52/US$. Petróleo A oferta apertada continua a pressionar os preços futuros do petróleo. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$ 86/bbl. ÓLEO DIESEL A S10 Detalhes Arbitragem GASOLINA A Detalhes Arbitragem

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Produção de Etanol no Brasil Deve Aumentar 13% no Primeiro Semestre de 2024, Prevê S&P Global

A produção de etanol no Brasil está projetada para alcançar 2,16 bilhões de litros no primeiro semestre de 2024, um aumento de 13,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esta estimativa é da S&P Global Commodity Insights, que considera a produção tanto de cana-de-açúcar quanto de milho. O etanol hidratado, que compete diretamente com a gasolina nos postos de combustíveis, representa a maior parte deste volume. A produção de etanol hidratado deve atingir 1,27 bilhão de litros de janeiro a junho de 2024, um aumento de 24,89% em relação ao primeiro semestre de 2023. Por outro lado, a produção de etanol anidro está prevista para totalizar 874 milhões de litros no mesmo período, representando uma ligeira queda de 1,13% em comparação anual. O esmagamento de cana no primeiro semestre de 2024 deve atingir 46,21 milhões de toneladas métricas, um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2023. Deste volume, 49,96% será destinado à produção de açúcar. De acordo com Bianca Guimarães, analista de mercado de açúcar da S&P Global, o país enfrentou desafios operacionais na moagem durante o mês de maio, o que afetou o esmagamento de cana no primeiro semestre. “O mix de açúcar deve ser menor do que o previsto anteriormente. Além disso, os danos à safra causados pela seca desde o final de 2023 são evidentes, resultando em cana de menor calibre”, explica. Infomrações de EPBR

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Consumo de Etanol no Brasil Supera Expectativas, enquanto Gasolina Regride, diz StoneX

A demanda combinada de etanol e gasolina deve atingir 58,6 bilhões de litros em 2024, um aumento de 2,4% em comparação com 2023, impulsionada pela competitividade do biocombustível, de acordo com projeções da consultoria StoneX. Este crescimento reflete uma revisão positiva das estimativas anteriores. A previsão leva em conta os resultados parciais do ano de vendas de combustíveis do ciclo Otto, que mostraram uma alta de 4,7% no primeiro quadrimestre, além do fluxo de novos veículos e as projeções atualizadas para o crescimento econômico. Em fevereiro, a estimativa era de um aumento de 1,9% no consumo desses combustíveis, totalizando 58,3 bilhões de litros. “Outro ponto de destaque é a dinâmica entre os combustíveis leves. A StoneX projeta uma ampliação da participação do etanol hidratado em 2024 para 25% (contra 24,2% estimado em abril), com a demanda totalizando 20,9 milhões de metros cúbicos (ou bilhões de litros) no ano”, afirmou. “As vendas do biocombustível continuam em ritmo elevado em comparação com 2023, devido aos preços mais competitivos (do hidratado), especialmente no centro-sul”, acrescentou o relatório. Para a gasolina C, que contém etanol anidro, espera-se que o combustível mantenha preços menos atrativos nas principais regiões consumidoras ao longo de 2024. “Portanto, a StoneX aprofundou a queda esperada na demanda brasileira para -4,4%, devendo alcançar 44 milhões de metros cúbicos (de gasolina) – contra uma estimativa inicial de 44,2 milhões de m³”, ressaltou, indicando um recuo na participação de mercado para o etanol hidratado. No ano anterior, a gasolina C atingiu um recorde de vendas. A StoneX também mencionou um forte crescimento nas vendas de veículos leves em 2024, estimado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em 12%. “Novos automóveis aumentam a disponibilidade de veículos a serem utilizados pelas famílias que, com maior renda disponível, tendem a consumir mais combustíveis”, concluiu. (Reuters) Informações do site Terra

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BYD Critica Proposta de Tributação sobre Carros Elétricos com ‘Imposto do Pecado’

A BYD, maior fabricante de carros elétricos do mundo, que planeja iniciar a produção no Brasil em 2025, criticou a proposta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) de incluir veículos 100% elétricos no Imposto Seletivo (IS) como parte da reforma tributária. A proposta inicial do Ministério da Fazenda sugeria taxar apenas veículos a combustão e híbridos, excluindo os 100% elétricos. O IS, apelidado de “imposto do pecado”, pretende taxar bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas e açucaradas, cigarros, jatinhos, lanchas, além da extração de petróleo e minério de ferro. De acordo com reportagem do Estadão, o Mdic, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, recomendou a inclusão dos carros elétricos na lista argumentando que o governo não deve ditar a rota tecnológica para o desenvolvimento automotivo. Segundo o ministério, é necessário considerar a poluição causada pela fabricação das baterias e pela geração da energia que abastece esses veículos. Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD, contestou a recomendação do Mdic: “Existem diferentes visões dentro do governo. A Fazenda foi cética em relação a essa recomendação do Mdic”, afirmou. Baldy ressaltou que os carros 100% elétricos não emitem gases de efeito estufa e, por isso, foram inicialmente excluídos do IS pela Fazenda. Além disso, ele destacou que outros países incentivam esses veículos, ao contrário do Brasil. O Ministério da Fazenda não se manifestou sobre o assunto. Márcio Elias Rosa, secretário executivo do Ministério da Indústria, afirmou que os carros elétricos não são a única solução para a descarbonização e que haverá diferenciação nas alíquotas do IS para premiar as alternativas mais eficazes ambientalmente. Ele enfatizou que é necessário considerar todas as etapas de fabricação e descarte das baterias. Baldy defendeu que a BYD já utiliza eletricidade gerada por painéis solares e está investindo para produzir baterias no Brasil com energia renovável. Segundo ele, é surpreendente que o Ministério da Fazenda esteja promovendo a transição energética, enquanto o Mdic adota uma postura retrógrada. O executivo, que já foi ministro das Cidades no governo Temer e é membro do PP, partido de Arthur Lira (PP-AL), afirmou que iniciou negociações no Congresso para barrar a proposta do Mdic. A recomendação do Mdic foi apresentada aos deputados que compõem o grupo de trabalho da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na segunda-feira, 24. O relatório deve ser apresentado na próxima semana e votado antes do recesso parlamentar, em 17 de julho. Baldy alertou que a taxação dos carros elétricos poderia prejudicar a competitividade desses veículos também no mercado de exportação. Ele destacou que, a partir de 2027, o programa de incentivo à indústria automotiva, Mover, considerará não apenas as emissões de gás carbônico, mas também o nível de reciclabilidade dos automóveis e as fontes de energia utilizadas pelos fabricantes de autopeças, no conceito “do berço ao túmulo”. Informações de O Estado de S.Paulo

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Fusão entre 3R Petroleum e Enauta é aprovada, criando nova gigante do setor

Os acionistas das petrolíferas brasileiras 3R Petroleum e Enauta deram sinal verde hoje para a fusão das duas empresas, marcando um importante passo na consolidação do setor de petróleo no Brasil. A 3R comunicou ao mercado sobre a aprovação através de um fato relevante na noite desta terça-feira. A fusão deve resultar em uma companhia com capacidade para produzir cerca de 100 mil barris de óleo equivalente (boe, somando óleo e gás) por dia, tornando-se uma das maiores produtoras terrestres do país. Em termos de produção nacional, a nova empresa ficaria atrás apenas da Petrobras. As ações da Enauta foram absorvidas pela 3R. A aprovação do negócio ocorreu em assembleias gerais extraordinárias das duas companhias, assim como da Maha Holding, que também será incorporada à 3R. O Conselho de Administração da 3R será reestruturado para refletir a nova composição acionária. Inicialmente, o valor da transação foi estimado em US$ 1,2 bilhão (aproximadamente R$ 6 bilhões). Analistas acreditam que essa fusão pode incentivar outras operadoras independentes de petróleo e gás a buscarem parcerias, impulsionando um movimento de fusões e aquisições no setor das “junior oils” do Brasil. De acordo com os termos divulgados no anúncio, a 3R ficará com 53% da nova entidade, enquanto os acionistas da Enauta deterão os 47% restantes. As empresas firmaram um memorando de entendimento em abril, visando a criação de uma entidade maior. Inicialmente, a 3R também considerou uma combinação com a PetroReconcavo, outra produtora brasileira, mas interrompeu essas negociações quando a proposta da Enauta foi formalizada. Consolidação das ‘junior oils’ As três empresas se destacam entre as petrolíferas brasileiras que cresceram adquirindo ativos da Petrobras. Contudo, com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras mudou de estratégia e deixou de vender campos de petróleo, obrigando os pequenos produtores a se consolidarem para se manterem competitivos. Autor/Veículo: O Globo

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Petróleo fecha em alta após aumento inesperado nos estoques dos EUA

Nesta quarta-feira (26), o petróleo registrou alta após o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgar um aumento significativo nos estoques de petróleo, contrariando as expectativas de queda. No entanto, os ganhos foram moderados pela valorização do dólar, que encarece o barril da commodity para detentores de outras moedas. O contrato WTI para agosto subiu 0,09% (US$ 0,07), encerrando a US$ 80,90 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para setembro teve alta de 0,30% (US$ 0,25), fechando a US$ 84,47 o barril na Intercontinental Exchange (ICE). Segundo o Departamento de Energia, os estoques de petróleo nos Estados Unidos aumentaram em 3,6 milhões de barris na semana passada, enquanto analistas previam uma redução de 2,3 milhões. Os preços, que caíam no início da manhã, reagiram rapidamente ao relatório e registraram um ganho modesto. O TD Securities prevê que os preços do petróleo devam continuar em alta nos próximos dias, devido às tensões no Oriente Médio e aos novos ataques a navios no Mar Vermelho pelo grupo Houthi, que devem manter os preços elevados. A analista de Mercados do City Index, Razan Hilal, destacou que o foco do mercado de petróleo está na leitura da inflação do PCE nos EUA em maio. Um movimento desinflacionário pode aumentar a demanda, e um possível corte de juros na maior economia do mundo pode ter impactos positivos nos mercados internacionais. Informações de E-investidor – Estadão

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 27/06/2024

O cálculo do preço de paridade de importação (PPI) foi realizado utilizando como base os valores da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado no dia 26 de junho de 2024. Cenário: Com a leve valorização do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para a gasolina. A defasagem média é de -14% tanto para o óleo diesel quanto para a gasolina. Câmbio: A Ptax fechou a última sessão operando em um patamar elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. O fechamento foi em R$5,51/USD. Petróleo: A oferta restrita continua pressionando os preços futuros. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$85 por barril. Óleo Diesel A S10 Está em vigor há 184 dias uma redução linear média de R$0,30/L nos preços da Petrobras (desde 27 de dezembro de 2023). Na última quarta-feira, a Acelen, no Polo Aratu-BA, aumentou o preço do óleo diesel A em R$0,2056/L. O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. O PPI acumula um aumento de R$0,41/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. A arbitragem, considerando os 6 principais polos descritos na tabela abaixo, encontra-se desfavorável na média de: Há 184 dias, em média, as janelas para o óleo diesel A estão fechadas. Os preços médios do óleo diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados. Gasolina A Está em vigor há 251 dias uma redução linear média de R$0,12/L nos preços da Petrobras (desde 21 de outubro de 2023). Na última quarta-feira, a Acelen, no Polo Aratu-BA, aumentou o preço da gasolina A em R$0,1101/L. O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. O PPI acumula um aumento de R$0,33/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. A arbitragem, considerando os 6 principais polos descritos na tabela abaixo, encontra-se desfavorável na média de: Há 143 dias, em média, as janelas para a gasolina A estão fechadas. Os preços médios da gasolina A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados.

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Ministério da Justiça Intensifica Combate a Facções Criminosas no Setor de Combustíveis

O setor de combustíveis, apontado por autoridades e especialistas como crucial para a lavagem de dinheiro pelo crime organizado, entrou na mira do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ministro Ricardo Lewandowski decidiu criar um grupo de trabalho dedicado a monitorar a influência de facções criminosas e milícias nesse mercado. Ele instruiu sua equipe a desenvolver estratégias para combater este problema, que também afeta outros setores da economia formal, influenciando a concorrência e a arrecadação de impostos. Recentemente, o ministro reuniu-se com empresários e advogados para discutir o assunto, agora sob responsabilidade da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop). O grupo incluirá a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e representantes do setor privado. Paralelamente, há propostas em tramitação no Congresso visando intensificar o combate ao crime organizado nesse setor. Rodney da Silva, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, destacou que iniciativas já em prática na Amazônia, como o programa Protetor de Fronteiras, de Divisas e Biomas, servirão de base para o novo projeto. “Em uma segunda etapa, a ideia é coordenar as forças para atuar contra o descaminho, contrabando e adulteração dos combustíveis, principalmente na região Sudeste”, afirmou. Para mais detalhes, acesse a notícia completa aqui. Fonte: Valor Econômico

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Indústrias de Tabaco, Cerveja e Petróleo Buscam Isenção do ‘Imposto do Pecado’

Empresas dos setores de tabaco, bebidas alcoólicas, refrigerantes, petróleo e automóveis estão se mobilizando para que seus produtos sejam excluídos do Imposto Seletivo, introduzido pela reforma tributária para incidir sobre itens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O novo tributo, popularmente conhecido como “imposto do pecado”, está atualmente sendo discutido na Câmara dos Deputados. As deliberações sobre quais produtos e serviços serão afetados pelo imposto podem trazer mudanças substanciais e duradouras para os setores envolvidos. Durante uma audiência realizada na segunda-feira (24), representantes dessas indústrias apresentaram seus argumentos aos parlamentares. A base para a discussão é um projeto de lei encaminhado pelo Ministério da Fazenda para regulamentar o imposto, criado pela emenda constitucional da reforma tributária promulgada no final de 2023. Nelson Leitão Paes, assessor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, iniciou a audiência destacando que alguns dos itens a serem tributados já estão previstos na Constituição, como os bens minerais extraídos. Ele mencionou que a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) possui países que tributam veículos e combustíveis, mas que os veículos parecem ser a opção mais apropriada para este imposto. Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), contestou a posição do Ministério da Fazenda. Segundo ele, aumentar a tributação dos automóveis encareceria os produtos, resultando no envelhecimento da frota brasileira, aumentando a poluição e os acidentes. “É um absurdo incluir os automóveis nesta tributação. Incluir os automóveis só vai trazer prejuízo à saúde da população e mais gastos ao sistema de saúde”, afirmou. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) sugeriu que os carros elétricos também sejam submetidos ao Imposto Seletivo, seguindo a lógica do projeto Mover, que prevê mais tributação conforme o veículo seja mais poluente. “A bateria do veículo elétrico tem pegada de carbono, então isso tem que ser contabilizado”, disse Margarete Gandini, diretora de departamento no MDIC. Bianca Xavier, economista da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo, argumentou que incluir o petróleo na lista de itens tributáveis não trará os resultados esperados. “Há uma confusão quando se fala de petróleo e seu produto. A produção de petróleo é responsável por menos de 1% das emissões de carbono. Não confundam o que acontece após a extração do petróleo”, explicou. Márcio Maciel, presidente executivo do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), enfatizou a importância do setor para a economia brasileira e o apoio a políticas de combate ao consumo excessivo. Ele mencionou que o setor enfrenta uma complexa realidade tributária e é um dos maiores contribuintes do país, com mais de R$ 50 bilhões em impostos anuais. “A cerveja é a bebida com menor teor alcoólico no mercado brasileiro. Para combater o consumo nocivo, a tributação deve ser progressiva, baseada no teor alcoólico das bebidas”, defendeu Maciel, que também solicitou um tratamento diferenciado para pequenos produtores. O gerente executivo da Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo) alertou que o aumento da tributação sobre o tabaco pode resultar em maior contrabando e perda de arrecadação. “Hoje, 40% do mercado de cigarro é ilegal, e o Brasil deixou de arrecadar R$ 100 bilhões nas últimas décadas”, afirmou. Marcos Woortmann, diretor-adjunto do IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade), afirmou que o Imposto Seletivo é um instrumento importante para financiar a mitigação dos efeitos negativos dos setores tributados. “O que está em jogo não é apenas a reforma tributária, mas a economia política do país para as próximas décadas”, concluiu. Compreendendo o Imposto Seletivo Objetivo: Desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, sem função arrecadatória. Incidência: Veículos, embarcações e aeronaves emissores de poluentes (alíquota zero para automóveis sustentáveis); produtos fumígenos; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; e bens minerais extraídos (teto de alíquota de 1%). O Congresso ainda pode modificar o texto. Alíquotas: A definição ficará para a legislação ordinária. Informações da Folha de São Paulo

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Preço do Etanol Sobe em 15 Estados, Revela ANP

O valor médio do etanol hidratado aumentou em 15 estados, diminuiu em seis e no Distrito Federal, e permaneceu estável em outros cinco, durante a semana de 16 a 22 de junho. As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compiladas pelo AE-Taxas. Nos postos analisados pela ANP em todo o Brasil, o preço médio do etanol subiu de R$ 3,81 para R$ 3,83 por litro, representando um aumento de 0,52% em relação à semana anterior. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, onde há maior número de postos pesquisados, o preço médio ficou estável em R$ 3,64 por litro. A maior alta percentual na semana, de 8,77%, ocorreu no Amapá, onde o litro passou de R$ 4,56 para R$ 4,96. Por outro lado, a maior queda percentual, de 0,63%, foi registrada no Rio Grande do Norte, com o litro do etanol passando de R$ 4,79 para R$ 4,76. O preço mínimo registrado na semana para o etanol foi de R$ 2,98 por litro em um posto de São Paulo. Já o maior preço, de R$ 5,93, foi observado no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual, de R$ 3,55, foi encontrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio, de R$ 4,96, foi verificado no Amapá. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no Brasil subiu 0,26%. Goiás registrou a maior alta no período, de 7,48%, com o litro chegando a R$ 3,88. A maior queda mensal, de 2,46%, foi observada no Rio Grande do Norte, com o litro a R$ 4,76. Informações do Estadão Conteúdo – O Dia

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