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Facções Criminosas Expandem Domínio para Usinas de Etanol no Brasil

As organizações criminosas no Brasil estão diversificando suas atividades, com destaque para o envolvimento de facções como o PCC, Comando Vermelho e Comando do Norte no mercado de combustíveis. De acordo com o Instituto Combustível Legal (ICL), essas facções estão se infiltrando em toda a cadeia produtiva, desde postos de gasolina até usinas de etanol, em uma tentativa organizada de maximizar lucros ilícitos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamou atenção para a gravidade da situação durante uma visita a Nova York. Ele revelou que o PCC, sozinho, controla aproximadamente 1.100 postos de combustíveis no país, manipulando a compra de matéria-prima até a venda final ao consumidor. Prejuízos Econômicos As autoridades estão particularmente preocupadas com o impacto financeiro dessa infiltração criminosa. A sonegação de impostos no setor de combustíveis resulta em uma perda anual de até R$ 14 bilhões para os cofres públicos. Além disso, fraudes e adulterações nas vendas adicionam mais R$ 19 bilhões ao prejuízo nacional. Um especialista do setor destacou que a lavagem de dinheiro é facilitada no mercado de combustíveis, atraindo facções criminosas que utilizam laranjas e esquemas fraudulentos para disfarçar suas operações ilegais. Isso cria um ambiente competitivo injusto para empresários honestos, que não conseguem competir com preços distorcidos por práticas ilícitas. Atuação Nacional A influência dessas facções não se limita a estados específicos, abrangendo praticamente todo o território nacional, do Rio de Janeiro ao Centro-Oeste, incluindo Goiás e Mato Grosso. Minas Gerais, apesar de não estar sob investigação específica pelo Ministério Público, também enfrenta desafios no Triângulo Mineiro e região Sul. Embora o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em colaboração com a ANP, tenha iniciativas em andamento para combater o crime organizado, a complexidade das investigações é exacerbada pela base operacional do PCC na Bolívia. Essa conexão internacional dificulta a obtenção de dados essenciais para desmantelar as operações criminosas dentro do país. Com informações de Coluna Financeira

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 01/07/2024

Novo Cenário de Preços de Combustíveis Premissas O cálculo do Preço de Paridade de Importação (PPI) foi baseado nos valores de mercado para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado em 28 de junho de 2024. Cenário Com a estabilidade do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para a gasolina. A defasagem média é de -13% para o óleo diesel e de -15% para a gasolina. Câmbio A Ptax fechou a última sessão operando em um nível elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. O fechamento foi em R$ 5,55/US$. Petróleo A oferta apertada continua pressionando os preços futuros. No momento, os futuros do Brent estão sendo negociados acima de US$ 84 por barril. Óleo Diesel A S10 Gasolina A

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Petróleo fecha em alta devido à valorização do dólar

Os contratos futuros de petróleo encerraram o dia com ganhos nesta quinta-feira (27), impulsionados pela queda do dólar. Os preços do WTI para agosto fecharam em alta de 1,04%, alcançando US$ 81,74 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para setembro subiu 0,94%, atingindo US$ 85,26 por barril na Intercontinental Exchange (ICE). O movimento positivo foi sustentado ao longo do dia, beneficiado pela fraqueza do dólar, ampliando os modestos ganhos observados na sessão anterior. Embora dados econômicos mistos dos EUA tenham impactado minimamente o mercado de commodities, contribuíram para uma leve pressão sobre a moeda americana. Analistas do MUFG acreditam que o mercado restrito de petróleo e possíveis cortes de juros nos EUA poderão impulsionar os preços do petróleo no segundo semestre. Preveem a primeira redução das taxas pelo Federal Reserve em setembro, com expectativa de que o Brent alcance US$ 88 por barril no terceiro trimestre e US$ 93 no quarto trimestre deste ano. Em contrapartida, o Société Générale observa que o prêmio de risco geopolítico que sustentava o Brent “desapareceu consideravelmente”. Alerta ainda que os planos de aumento na oferta da Opep+ podem gerar uma queda significativa nos preços. A Capital Economics projeta que os preços das commodities em geral devem recuar no próximo ano, devido a condições mais favoráveis na oferta e à desaceleração no setor de construção na China. Especificamente para o petróleo, espera-se que o Brent caia para US$ 70 por barril até o final de 2025, atribuindo isso ao aumento na produção da Opep+ e a uma demanda global moderada nos próximos anos. A consultoria também questiona a capacidade da Opep+ de manter seus planos em meio a tensões internas, embora espere que o grupo siga adiante com o aumento planejado na produção a partir de outubro. A demanda sustentada da China, impulsionada pela atividade industrial, continuará a ser um suporte para o consumo de petróleo, apesar das crescentes vendas de veículos elétricos e das correções no mercado imobiliário. Fonte: Com informações de E-investidor – Estadão

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Brasil deve ficar sem leilão de petróleo pela primeira vez desde 2017

A indústria de petróleo no Brasil enfrenta uma série de desafios este ano e pode ter que lidar com mais um: a ausência de leilão de exploração em 2024. Entre os fatores que contribuem para essa situação estão os debates sobre a Margem Equatorial, a greve dos agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a proximidade da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP30), programada para acontecer este ano. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a expectativa mais conservadora é que novos editais de leilões sejam publicados no início de 2025. Isso se deve às novas diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em dezembro passado, que definem regras de conteúdo local para os próximos ciclos de licitações sob os regimes de concessão e partilha dentro da oferta permanente. Nesta modalidade, as empresas não precisam esperar a rodada tradicional de leilões, podendo arrematar blocos de petróleo continuamente. Procurada, a ANP informou que está aproveitando as mudanças do CNPE para revisar os instrumentos licitatórios: “Trata-se de uma oportunidade de implementar melhorias no edital.” Com informações de Valor Econômico

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Participação do milho na produção de etanol cresce no Brasil

Nos últimos doze meses, a produção de etanol a partir do milho no Brasil aumentou significativamente, atingindo 16% do total de biocombustível produzido no país, tanto na forma de etanol anidro quanto hidratado. Esses dados foram apresentados no Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e divulgado recentemente. Esse crescimento reflete os esforços contínuos para diversificar a matriz energética e promover a sustentabilidade no setor. “O etanol é um insumo crucial que impulsiona o desenvolvimento, gera emprego e renda para a população em diversas atividades econômicas no Brasil. O aumento da produção de etanol a partir do milho confirma o avanço das políticas públicas voltadas para o fomento dos biocombustíveis, a agenda de sustentabilidade e a geração de emprego e oportunidades por meio da transição energética”, destacou o ministro Alexandre Silveira. Esse crescimento é resultado de investimentos estratégicos e políticas públicas focadas no desenvolvimento de fontes de energia renováveis, além do aumento da demanda por biocombustíveis no mercado interno. O incremento na produção de milho, com a segunda safra destinada majoritariamente à produção de etanol, tem sido um fator essencial para essa expansão. O milho apresenta diversas vantagens como matéria-prima, incluindo a possibilidade de ser produzido em regiões não tradicionais de cultivo de cana-de-açúcar e a capacidade de ser armazenado, permitindo produção ao longo de todo o ano. Mais informações sobre o BEN O Balanço Energético Nacional é um relatório anual que apresenta uma ampla pesquisa e contabilidade de dados sobre a oferta e consumo de energia no Brasil, realizados pela EPE. O documento abrange atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, importação e exportação, distribuição e uso final da energia. Com informações de JornalCana

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Preço da Gasolina se Mantém Estável em Junho e Fecha Semestre com Alta de 9%, Aponta IPTL

O Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) revelou que o preço médio do litro da gasolina permaneceu estável em junho, mantendo-se em R$ 6,02, mesmo valor registrado em maio. O etanol, por outro lado, apresentou uma leve queda de 0,2%, sendo comercializado a R$ 3,99, apenas um centavo mais barato que no mês anterior. “Em comparação ao fechamento do primeiro semestre de 2023, os motoristas estão pagando, em média, 9% a mais pelo litro da gasolina. O etanol teve menor variação, mas ainda assim registrou um aumento de 2%”, destacou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em comunicado. Analisando as regiões do país, o Norte apresentou a gasolina mais cara, com uma média de R$ 6,40 em junho, enquanto o Nordeste teve o etanol mais caro, com uma média de R$ 4,64. O Sudeste registrou a gasolina mais barata do Brasil, a R$ 5,88, e o Centro-Oeste liderou com o etanol mais acessível, a R$ 3,87. Em termos de Estados, São Paulo teve a gasolina mais barata em junho, com uma média de R$ 5,77. Tanto em São Paulo quanto em Mato Grosso, o etanol foi vendido pelo menor preço médio entre os Estados, a R$ 3,77. O Acre foi o Estado com a gasolina mais cara, a R$ 6,88, e Sergipe registrou o etanol com o preço médio mais alto, a R$ 5,08. Com informações de Estadão Conteúdo.

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Eletrobras e Suzano se Unem para Desenvolvimento de Hidrogênio Verde e Combustíveis Sintéticos

A Eletrobras e a Suzano anunciaram uma parceria para desenvolver soluções sustentáveis, como hidrogênio renovável e e-metanol. Esse projeto conjunto visa investigar a viabilidade de construir uma unidade de produção de combustíveis sintéticos, conforme informado pelas empresas à Reuters na última quinta-feira. O acordo, em discussão desde o ano passado, foca na produção de combustíveis “verdes” aproveitando o CO2 biogênico, resultante do processo de produção de celulose da Suzano. O CO2 biogênico, gerado pela queima de biomassa e licor negro durante a produção de celulose, pode ser capturado e combinado com hidrogênio renovável (produzido através da eletrólise da água) para criar combustíveis sintéticos e limpos. Essa rota de produção é considerada promissora devido à sua potencial demanda e escalabilidade, segundo as empresas. Uma das soluções em destaque é o e-metanol, visto como uma alternativa viável para descarbonizar os setores de transporte e logística. “A produção de e-metanol, um dos principais candidatos para substituir combustíveis fósseis na indústria marítima, por exemplo, contribuiria significativamente para a transição energética e descarbonização global,” afirmou Paulo Squariz, diretor de Energia da Suzano, em comunicado. O vice-presidente de Comercialização e Soluções em Energia da Eletrobras, Ítalo Freitas, acrescentou que “esse acordo estabelece a base para uma cooperação estratégica, focada na produção de combustíveis sustentáveis, visando atender à crescente demanda por hidrogênio de baixo carbono e seus derivados nos mercados nacional e internacional.” Maior empresa de energia da América Latina, a Eletrobras vem intensificando seus investimentos em novas soluções “verdes”, aproveitando seu extenso parque gerador hidrelétrico para fornecer energia elétrica renovável e competitiva para futuros projetos de hidrogênio verde. Recentemente, a Eletrobras assinou diversos memorandos de entendimento para expandir seus estudos em hidrogênio verde, com empresas como Prumo no Rio de Janeiro, Green Energy Park no Piauí e Paul Wurth. Já a Suzano, maior produtora mundial de celulose, é referência na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, como lignina e celulose microfibrilada (MFC). A empresa também se destaca na geração de energia renovável a partir da biomassa, com uma capacidade instalada de 1,3 gigawatt (GW), que deverá aumentar para 1,7 GW com a operação plena do Projeto Cerrado, nova fábrica de celulose em construção em Ribas do Rio Pardo (MS). O Brasil tem avançado na criação de um marco legal para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, o que deve estimular a criação de uma indústria nacional para a produção do combustível renovável em escala comercial. Recentemente, o Senado aprovou um projeto de lei sobre o tema, prevendo incentivos fiscais e financeiros de cerca de 18,3 bilhões de reais, embora o texto ainda precise ser revisado pela Câmara. Com informações de Brasil 247.

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 28/06/2024

O cálculo do preço de paridade de importação (PPI) foi realizado com base nos valores de referência da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos do mercado em 27/06/2024. Novo Cenário Devido à estabilidade do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para ambos os combustíveis. Observa-se uma defasagem média de -14% para o óleo diesel e de -15% para a gasolina. Câmbio A Ptax fechou a última sessão operando em um patamar elevado, o que pressiona os preços domésticos dos produtos importados, com um fechamento em R$ 5,52/US$. Petróleo A oferta apertada continua a pressionar os preços futuros do petróleo. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$ 86/bbl. ÓLEO DIESEL A S10 Detalhes Arbitragem GASOLINA A Detalhes Arbitragem

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Produção de Etanol no Brasil Deve Aumentar 13% no Primeiro Semestre de 2024, Prevê S&P Global

A produção de etanol no Brasil está projetada para alcançar 2,16 bilhões de litros no primeiro semestre de 2024, um aumento de 13,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esta estimativa é da S&P Global Commodity Insights, que considera a produção tanto de cana-de-açúcar quanto de milho. O etanol hidratado, que compete diretamente com a gasolina nos postos de combustíveis, representa a maior parte deste volume. A produção de etanol hidratado deve atingir 1,27 bilhão de litros de janeiro a junho de 2024, um aumento de 24,89% em relação ao primeiro semestre de 2023. Por outro lado, a produção de etanol anidro está prevista para totalizar 874 milhões de litros no mesmo período, representando uma ligeira queda de 1,13% em comparação anual. O esmagamento de cana no primeiro semestre de 2024 deve atingir 46,21 milhões de toneladas métricas, um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2023. Deste volume, 49,96% será destinado à produção de açúcar. De acordo com Bianca Guimarães, analista de mercado de açúcar da S&P Global, o país enfrentou desafios operacionais na moagem durante o mês de maio, o que afetou o esmagamento de cana no primeiro semestre. “O mix de açúcar deve ser menor do que o previsto anteriormente. Além disso, os danos à safra causados pela seca desde o final de 2023 são evidentes, resultando em cana de menor calibre”, explica. Infomrações de EPBR

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Consumo de Etanol no Brasil Supera Expectativas, enquanto Gasolina Regride, diz StoneX

A demanda combinada de etanol e gasolina deve atingir 58,6 bilhões de litros em 2024, um aumento de 2,4% em comparação com 2023, impulsionada pela competitividade do biocombustível, de acordo com projeções da consultoria StoneX. Este crescimento reflete uma revisão positiva das estimativas anteriores. A previsão leva em conta os resultados parciais do ano de vendas de combustíveis do ciclo Otto, que mostraram uma alta de 4,7% no primeiro quadrimestre, além do fluxo de novos veículos e as projeções atualizadas para o crescimento econômico. Em fevereiro, a estimativa era de um aumento de 1,9% no consumo desses combustíveis, totalizando 58,3 bilhões de litros. “Outro ponto de destaque é a dinâmica entre os combustíveis leves. A StoneX projeta uma ampliação da participação do etanol hidratado em 2024 para 25% (contra 24,2% estimado em abril), com a demanda totalizando 20,9 milhões de metros cúbicos (ou bilhões de litros) no ano”, afirmou. “As vendas do biocombustível continuam em ritmo elevado em comparação com 2023, devido aos preços mais competitivos (do hidratado), especialmente no centro-sul”, acrescentou o relatório. Para a gasolina C, que contém etanol anidro, espera-se que o combustível mantenha preços menos atrativos nas principais regiões consumidoras ao longo de 2024. “Portanto, a StoneX aprofundou a queda esperada na demanda brasileira para -4,4%, devendo alcançar 44 milhões de metros cúbicos (de gasolina) – contra uma estimativa inicial de 44,2 milhões de m³”, ressaltou, indicando um recuo na participação de mercado para o etanol hidratado. No ano anterior, a gasolina C atingiu um recorde de vendas. A StoneX também mencionou um forte crescimento nas vendas de veículos leves em 2024, estimado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em 12%. “Novos automóveis aumentam a disponibilidade de veículos a serem utilizados pelas famílias que, com maior renda disponível, tendem a consumir mais combustíveis”, concluiu. (Reuters) Informações do site Terra

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