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Dívida pública bruta do Brasil sobe a 75,7% do PIB em março, mostra BC

A dívida bruta do Brasil subiu a 75,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em março, aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (6). No total, a dívida bruta somou R$ 8,35 trilhões em março. De acordo com o BC, o resultado no mês deveu-se ao efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), do resgate líquido de dívida (redução de 0,2 p.p.) e da variação do PIB nominal (queda de 0,2 p.p.). Esse é o maior patamar em dois anos –em abril de 2022, a dívida bruta correspondia a 76,33% do PIB. A tendência segue de alta para o endividamento público do país em 2024. No ano, houve aumento de 1,3 ponto percentual decorrente principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 1,9 p.p.), da emissão líquida de dívida (elevação de 0,3 p.p.) e do recuo do PIB nominal (redução de 1,2 p.p.). A dívida bruta –que compreende governo federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e governos estaduais e municipais– é um dos principais indicadores econômicos observados pelos investidores na hora de avaliar a saúde das contas públicas. A comparação é feita em relação ao PIB para mostrar se a dívida do governo é sustentável. Já a dívida líquida, que desconta os ativos do governo, atingiu 61,1% do PIB em março (R$ 6,7 trilhões) –elevação de 0,2 ponto percentual do PIB no mês, segundo dados do BC. No ano, houve aumento na mesma magnitude. A variação mensal também é explicada pela autoridade monetária pelos impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual). Eles citam, ainda, que houve feito do ajuste de paridade da dívida externa líquida e do recuo do PIB nominal. De acordo com a metodologia do BC, o setor público consolidado brasileiro registrou um superávit primário de R$ 1,2 bilhão em março, ante déficit de R$ 14,2 bilhões no mesmo mês de 2023. O montante engloba os resultados de governo central (governo federal, BC e INSS), governos estaduais e municipais e empresas estatais. O saldo positivo significa que, no período, as receitas com impostos do setor público superaram as despesas, excluindo os juros da dívida pública. Em março, o governo central teve um déficit de R$ 1,9 bilhão, conforme já tinha sido sinalizado pelo Tesouro Nacional, e as empresas estatais, de R$ 343 milhões. Os governos estaduais e municipais, por outro lado, tiveram superávit de R$ 3,4 bilhões. O chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, destaca que o déficit do governo central foi o menor para meses de março desde 2021, quando houve superávit de R$ 3,9 bilhões. “Em março de 2023, o déficit atingiu R$ 9,7 bilhões. Essa redução de um déficit de R$ 9,7 bilhões para um déficit de R$ 1,9 bilhão [em março de 2024] significa que no período, em termos nominais, o governo central reduziu o seu déficit em 80,5%”, diz. Ele ressalta o crescimento das receitas mais acentuado do que o aumento das despesas na comparação interanual. “Quando a gente olha o crescimento da receita líquida, 8,3% em termos reais [de março de 2023 para março de 2024], houve um crescimento generalizado na arrecadação de impostos”, afirma. “Não foi um ponto específico, uma concentração num determinado tipo de transação, mas o crescimento com uma base mais abrangente, generalizado em termos da arrecadação de impostos, também acontecendo um aumento na arrecadação, seja de dividendos, seja de juros sobre capital próprio ou de receitas previdenciárias”, acrescenta. Para a melhora do resultado dos governos regionais em março, Rocha destaca o crescimento nas transferências de recursos da União. “Na arrecadação própria, nesse caso dos estados, que é o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço], houve um aumento mais significativo ainda, de 12,9%, para o qual contribuiu a reoneração de combustíveis ocorrida neste ano”, diz. No primeiro trimestre, houve superávit primário do setor público consolidado de R$ 54,6 bilhões. Esse é o menor resultado para os três primeiros meses do ano desde 2021, quando foi registrado R$ 51,6 bilhões. No critério nominal, que inclui as despesas com juros, o resultado do setor público consolidado foi deficitário em R$ 63 bilhões em março. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 998,6 bilhões (9,06% do PIB). Em 2024, a meta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de déficit zero. No mês passado, foi proposta uma revisão na trajetória das contas públicas, com meta fiscal zero também para 2025, não mais 0,5% do PIB, com uma alta gradual até chegar a 1% do PIB em 2028. A piora no alvo da política fiscal, contudo, deve ter consequências negativas sobre a trajetória da dívida pública. Segundo estimativas da área econômica, será preciso um superávit de 1% do PIB para estabilizar a dívida. Pelas projeções do Executivo, a dívida bruta continuará subindo até 2027, quando alcançará os 79,7% do PIB, para só então começar a cair lentamente até 74,5% do PIB em 2034 —ainda assim, um patamar semelhante ao observado no fim de 2023 (74,4% do PIB). Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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ANP anuncia medidas para evitar desabastecimento de combustíveis no Sul

O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo e Gás), Rodolfo Saboia, afirmou nesta segunda-feira (6) que ainda não foi detectada falta generalizada de combustíveis nas áreas afetadas pela chuva no Sul do país, mas que algumas medidas já vêm sendo tomadas para garantir o suprimento. No domingo (5), associação que representa as maiores distribuidoras de combustíveis do país afirmou que vem trabalhando “de forma ininterrupta” para garantir o suprimento na região, que convive com estradas bloqueadas e cidades isoladas, o que demandou uma revisão na logística de abastecimento, segundo as empresas. Saboia afirmou que, até a manhã desta segunda, a ANP havia recebido apenas relatos de problemas isolados. “Até agora, não há notícia de falta generalizada”, afirmou. Feito por dutos, o suprimento de petróleo às refinarias segue normalizado, diz a ANP. A maior dificuldade está na chegada de etanol e biodiesel, cuja logística depende de caminhões. Por isso, a ANP decidiu flexibilizar o cumprimento da mistura obrigatória dos biocombustíveis nos derivados de petróleo. A gasolina vendida no país tem 27% de etanol. O biodiesel representa 14% da mistura de diesel vendida nos postos. Normalmente, o descumprimento dessas misturas pode levar a sanções do órgão regulador. Saboia afirmou que a agência tem analisado caso a caso e já autorizou algumas empresas a venderem gasolina e diesel com menor teor de biocombustíveis. A gasolina poderá ser vendida com até 21% de etanol e o diesel, com até 2% de biodiesel, dependendo das condições de abastecimento de cada região. A ANP também autorizou empresas a cederem capacidade em tanques de armazenamento de combustíveis sem necessidade de homologação prévia. Um grupo de acompanhamento da crise foi montado pelo governo, em conjunto com empresas do setor e outras medidas podem ser anunciadas, caso necessário. O IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), que reúne as maiores distribuidoras, diz que as empresas deslocaram embarcações e helicópteros para auxiliar no resgate às vítimas e estão fazendo doações de combustíveis para as autoridades atuarem no enfrentamento da crise. A Petrobras afirma que enviou combustíveis e equipamentos para apoiar a atuação das autoridades. SITUAÇÃO DO RS APÓS CHUVAS Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 07/05/2024

No cenário atual, os preços do diesel e da gasolina são influenciados por diversos fatores, como o câmbio e os preços de referência internacionais. No caso do óleo diesel S10, mesmo com a estabilidade nos preços de referência, a pressão do mercado internacional e do câmbio resulta em uma defasagem média de -2%. Isso se reflete em arbitragem desfavorável, com os preços médios operando abaixo da paridade nos principais polos analisados. Por outro lado, a gasolina enfrenta um ligeiro aumento nos preços de referência internacionais, mantendo-se na paridade com o mercado nacional. No entanto, devido à pressão do câmbio e do mercado internacional, a defasagem média é de -7%. A arbitragem também é desfavorável, com os preços médios operando abaixo da paridade nos principais polos, exceto em Aratu. Em resumo, enquanto o óleo diesel apresenta uma defasagem média de -2%, a gasolina enfrenta uma defasagem média maior, de -7%. Ambos os combustíveis são afetados pelo câmbio e pelos preços de referência internacionais, resultando em arbitragem desfavorável e preços médios abaixo da paridade em diversos polos.

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 02/05/2024

O relatório da ABICOM sobre os preços do diesel e da gasolina destaca uma dinâmica diferente entre os dois combustíveis: Óleo Diesel: Gasolina: Em resumo, enquanto o diesel está abaixo da paridade de importação, a gasolina está na paridade ou até mesmo abaixo, refletindo a dinâmica do mercado internacional e as influências do câmbio sobre os preços domésticos.

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Etanol volta a cair após cinco semanas em alta; confira as cotações

Após cinco semanas em alta, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado voltou a cair no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio sobretudo do aumento da oferta do biocombustível no spot. Além da normalização da moagem e da volta das atividades industriais, algumas usinas tiveram necessidade de realizar novas vendas. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, compradores até estiveram mais ativos, adquirindo volumes maiores – a participação foi principalmente de distribuidoras de diferentes portes. Entre 22 e 26 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve média de R$ 2,2981/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 6,42% frente à do período anterior. No caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 2,7175/litro (líquido de PIS/Cofins), queda de 1,35%. Autor/Veículo: Canal Rural

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Vendas de diesel no Brasil caem em março, mas fecham trimestre com recorde, diz ANP

As vendas de diesel B no Brasil caíram em março na comparação anual, mas terminaram o primeiro trimestre em alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado, batendo um volume recorde de 15,57 bilhões de litros, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), publicados nesta terça-feira (30). “O resultado é recorde para os três primeiros meses do ano, e reflete um crescimento não sazonal do consumo pelo combustível causado pelo avanço significativo do volume de bens exportados pelo Brasil… garantindo uma ampliação da demanda por fretes rodoviários para escoar esses produtos aos portos brasileiros”, analisou a consultoria StoneX, ao comentar os números da ANP. A StoneX ressaltou ainda em nota que a maior demanda se deu no primeiro bimestre, uma vez que as vendas de diesel B (com mistura de biodiesel) caíram cerca de 7% em março, para 5,4 bilhões de litros. “Essa queda vem em meio a redução do volume de bens exportados pelo país, que operou com uma baixa de 7,3%, em meio à retração das vendas externas do agronegócio”, disse a consultoria. Para o ano de 2024, a StoneX espera uma ampliação de 1,7% do total de vendas do diesel B, atingindo 66,6 bilhões de litros, na esteira do crescimento do PIB. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Petróleo cai mais de 3%, em meio a preocupações com demanda enfraquecida e após Fed

As crescentes preocupações com uma demanda enfraquecida e os rumores por um avanço nas tratativas de paz entre Israel e Hamas derrubaram os preços do petróleo nesta quarta-feira em mais de 3%, somados também à alta nos estoques da commodity nos EUA, em dia com volume de negociações reduzido pelo feriado do Dia do Trabalhador comemorado em boa parte dos mercados ao redor do globo. O WTI para junho fechou em baixa de 3,58% (US$ 2,93), a US$ 79,00 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para julho recuou 3,35% (US$ 2,89), a US$ 83,44 o barril. Nesta quarta, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA registrou alta nos estoques de petróleo no país em 7,265 milhões, bem acima da expectativa de recuo de 1,5 milhão de barris. Depois do dado, o preço do WTI estendeu perdas e ficou abaixo dos US$ 80 pela primeira vez desde março. Mais cedo, os preços já caíam, em cautela pela decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que manteve as taxas inalteradas e reconheceu, no comunicado, que os primeiros meses do ano não registraram grandes avanços no combate à inflação. A analista do City Indez Razan Hilal escreve que a queda abrupta na confiança do consumidor nos EUA na terça continuou fazendo preço na commodity nesta quarta, visto que as expectativas mais pessimistas com a demanda somaram-se a uma precificação por postura restritiva pelo Fed na decisão desta quarta. Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com líderes israelenses em um esforço pelo cessar-fogo entre Israel e o Hamas, dizendo que “a hora é agora” de fechar o acordo. Israel pretende enviar uma delegação ao Cairo, no Egito, para discutir os termos do acordo por uma trégua na região. Segundo traders, isto também tem puxado os preços do petróleo para baixo. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: O Dia

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Brasil faz aposta intermediária em carros híbridos, enquanto mundo projeta elétricos

A descarbonização do setor automotivo pôs o mundo em debate sobre qual a melhor estratégia a se adotar em curto, médio e longo prazo. Em discussão, estão as vantagens e desvantagens de híbridos, carros 100% elétricos ou motores movidos a hidrogênio verde. Por enquanto, há apostas em estratégias diferentes a depender do país ou bloco econômico. A China, por exemplo, apostou cedo nos elétricos e, com amplo incentivo do governo, tornou-se líder mundial no setor. Agora, tenta exportar sua tecnologia para o resto do planeta. A União Europeia não tomou essa decisão tão cedo, mas hoje foca também nos elétricos, ao passo que coloca diversos embargos aos biocombustíveis produzidos mundo afora. Os Estados Unidos, em que pese ser um dos principais produtores de etanol do mundo, concentram os investimentos em veículos elétricos. O mercado indiano, até aqui, mira a produção dos biocombustíveis sobretudo para exportação, enquanto começa a ver sua frota automotiva passar a ter motores à bateria. No Japão, algumas montadoras apostam também em veículos movidos a hidrogênio verde, tecnologia considerada como a de maior potencial a longo prazo, mas atualmente ainda incipiente. Já no Brasil, pelos sinais dados até aqui, a estratégia é direcionar esforços primeiro nos biocombustíveis, principalmente etanol, já que frota é em grande parte flex. Mas representantes do governo defendem que haja liberdade de escolha para o consumidor, com carros híbridos (que têm motores à combustão e à eletricidade) e também 100% a bateria. Em um passo seguinte, veem também o uso do hidrogênio verde. “Todos falam, é consenso, ao menos neste momento, que o caminho final para redução de emissões é o elétrico. Percebo essa aposta brasileira como se fosse uma transição, começando pelo híbrido, enquanto desenvolve o elétrico. O que nós ainda não vimos é quando vai acontecer essa virada, não vemos essa previsibilidade”, diz Carmen Araújo, líder regional de pesquisa do ICCT (Conselho Internacional de Transporte Limpo, em inglês). “Existe a aposta internacional [que são os elétricos], e o Brasil está fazendo uma aposta intermediária, sem fechar portas, mas incentivando, agora, mais o híbrido do que os elétricos”, afirma Marcel Martin, diretor-geral da entidade. Ambos entendem que a aposta pelos híbridos precisa ser melhor detalhada, uma vez que há uma série de categorias dentro do segmento que podem aumentar ou diminuir drasticamente o nível de sustentabilidade destes motores. Há veículos a combustão nos quais a eletricidade serve apenas para reduzir a queima nas partidas, principalmente nas arrancadas. Outros carregam dois motores, um convencional e outro elétrico, e a escolha fica a cargo do dono —e portanto, sujeita à variação de preço das duas energias. A quantidade de combustível verde adicionado ao fóssil também interfere na quantidade de emissões do veículo. Pesa ainda o tipo de energia usado na sua produção das peças e até a forma de descarte do automóvel quando obsoleto. A estratégia do governo para a descarbonizar o setor automotivo se dá por duas frentes principais, o programa Mover e a criação do IPI Verde. A partir daí, a escolha da rota tecnológica —como é chamada a decisão por uma dentre muitas alternativas estratégias de inovação— caberá ao mercado. “O governo não interfere na rota tecnológica. Agora, é óbvio, né? O que vai diferenciar é o IPI Verde, mas não nesse sentido de [escolher entre] elétrico ou híbrido. O carro que descarboniza mais vai ter um bônus maior em relação ao carro que tem um malus [penalidade pela poluição causada] maior”, diz Uallace Moreira, secretário de inovação, do Ministério da Indústria. O IPI Verde ainda não foi lançado. A ideia é criar uma gradação por meio da qual o benefício será maior de acordo com quão sustentável for o veículo, mas ainda é incerto como funcionará o mecanismo. Atualmente, há um debate sobre como se medir as emissões de carbono de um veículo. O Brasil defende que seja na metodologia chamada de “berço ao túmulo”, a mais abrangente, que considera desde a fonte de energia utilizada na produção de peças até o descarte do automóvel. Os elétricos, por exemplo, tem grande parte de suas peças produzidas na China, país de matriz bastante poluente, o que faz com que seus veículos não sejam tão sustentáveis assim. Já o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o que pode ser um diferencial para atrair investidores. “O carro elétrico produzido no Brasil pode ser um dos que menos emite carbono no mundo, porque a matriz brasileira é muito limpa”, diz Marcel Martin, lembrando do interesse da chinesa BYD em se instalar no país para produção de elétricos. Ao mesmo tempo, como mostrou a Folha, o Executivo tem apostado nos biocombustíveis e usado esses produtos como uma forma de se aproximar do agronegócio, setor que tradicionalmente é mais resistente à gestão petista. Os combustíveis de baixo carbono ganharam força sobretudo pelo apoio do setor, que tem grande interesse na tecnologia, uma vez que ela usa insumos da agricultura em sua produção. Um estudo encomendado pelas montadoras e entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende ainda que o investimento em veículos híbridos em vez dos elétricos traz benefícios econômicos e sociais. A análise admite, porém, que a segunda tecnologia é menos poluente. Para os híbridos chegarem a este mesmo patamar, diz, seria necessário aumentar o uso de etanol em relação ao de gasolina fóssil. Pondera, no entanto, que como a frota brasileira já comporta em grande parte o uso de biocombustíveis, esse investimento pode trazer resultados mais rápidos do que a substituição de todos os motores pelos elétricos. Segundo o documento, os híbridos alimentados com etanol podem injetar, até 2050, R$ 877 bilhões ao PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e ampliar a arrecadação da União em R$ 138 bilhões, na comparação com a atual cadeia produtiva automotora. O estudo também sustenta que os veículos elétricos, na verdade, trariam prejuízos econômicos ao país, com redução do PIB em R$ 1,8 trilhão e na arrecadação, de R$ 678 bilhões, também na comparação com o modelo atual. A análise foi encomendada

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Sindipetro participa da solenidade de abertura de investimentos em biocombustíveis no estado de Rondônia

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Rondônia – Sindipetro esteve presente na solenidade de abertura do mercado de biocombustíveis no estado, com o objetivo de celebrar os novos investimentos que prometem impulsionar o setor. Com a presença de representantes do setor empresarial, autoridades estaduais e o Sindipetro, a solenidade foi marcada por expectativas em relação aos investimentos para a economia do estado. A construção da Usina de Etanol de Rondônia (UER) será realizada em parceria entre o estado de Rondônia e investidores argentinos. Com um aporte de R$ 420 milhões e previsão para entrar em operação em maio de 2026, promete gerar empregos diretos e indiretos, além de promover o desenvolvimento sustentável da região. Eduardo Valente, secretário executivo do Sindipetro, afirma que com estes investimentos, Rondônia se firma como um polo de desenvolvimento na região. “Rondônia se posiciona como um estado em ascensão no cenário nacional no setor de biocombustíveis”, destaca. Eduardo ainda comenta que este investimento é a promessa de um futuro mais sustentável e próspero para o estado, e que trará benefícios para Rondônia com o crescimento da economia e a geração de empregos. A UER será instalada no município de Cerejeiras e é considerada um empreendimento inovador. O investimento será realizado totalmente de forma privada, com as obras da usina iniciando em maio de 2024, contribuindo para o desenvolvimento econômico do município e região, gerando empregos diretos e indiretos e promovendo o desenvolvimento sustentável. A usina terá capacidade de processamento de 525 mil toneladas de milho por ano, e produzirá etanol, farelo e óleo, favorecendo a economia regional. Além da UER, a Empresa de Distribuição de Energia Elétrica em Rondônia está realizando investimentos na construção de 36 novas subestações e na modernização de outras 38, com um investimento total que ultrapassa R$ 600 milhões. Essas melhorias na infraestrutura energética do estado não apenas aumentarão a capacidade energética em 40%, mas também resultarão em uma distribuição mais eficiente de energia elétrica, beneficiando tanto residências quanto empresas em todo o estado.

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