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Preço do etanol sobe em 18 estados e no Distrito Federal, mostra ANP

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 estados e no Distrito Federal, caíram em seis e ficaram estáveis em outros dois estados na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,87% ante a semana anterior, de R$ 3,74 para R$ 3,81 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu no período de R$ 3,57 para R$ 3,67. A maior alta percentual na semana, de 6,86%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,79 para R$ 4,05. A maior queda percentual, de 2,65%, ocorreu no Rio Grande do Norte, com o litro passando de R$ 4,90 para R$ 4,77. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,60, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 4,99 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,72%. A maior alta no período, de 16,63%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de 1,04%. Autor/Veículo: O Dia

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Mesmo com alta do petróleo, Petrobras deve segurar reajuste de preços, diz análise

O barril de petróleo do tipo Brent, que é referência de preços para a Petrobras (PETR4), voltou à faixa dos US$ 90, em meio às tensões geopolíticas globais. Desde fevereiro, a valorização da commodity chega a cerca de 17%. Além do petróleo, a taxa de câmbio também traz uma pressão de reajustes. Entretanto, segundo a equipe de análise do Itaú BBA, esses fatores não devem levar a repasses aos preços, por parte da estatal, neste momento. “Acreditamos que é mais provável que a Petrobras espere mais para ter uma visão mais clara do mercado internacional antes de fazer um ajuste de preço. A Petrobras sempre evitou ajustes rápidos para evitar o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico”, escreveram, em relatório. Petrobras deve esperar para reajustes De acordo com o BBA, o preço interno da Petrobras está posicionado 6% abaixo do limite inferior da faixa de preço (banda), após semanas oscilando próximo ao limite inferior. Quanto ao diesel, a faixa de preço de referência manteve-se estável, com o preço da Petrobras ainda posicionado próximo ao limite inferior. “Neste sentido, embora os preços da gasolina estejam atualmente abaixo da banda, esta tendência ascendente precisaria persistir por mais tempo, uma vez que a empresa provavelmente (como todo o mercado) está avaliando a escalada das tensões no Oriente Médio”, destaca. Além disso, reforça o BBA, considerando a perspectiva de execução da estratégia comercial, a Petrobras parece ter uma espécie de “buffer” para utilizar nas próximas semanas, “já que a empresa pratica preços aproximadamente no meio da faixa desde o início do ano.” Fonte: InfoMoney

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Brasil larga na frente dos EUA na corrida pelo combustível de aviação sustentável

Os EUA deram um enorme salto tecnológico ao lançar a primeira planta de combustível de aviação sustentável a partir de etanol do mundo – mas serão os produtores de etanol brasileiros, e não os americanos, que inicialmente colherão os benefícios. Embora seja capaz de processar etanol produzido a partir de milho nos EUA, a instalação da LanzaJet na zona rural do estado da Geórgia deverá funcionar principalmente a base de etanol de cana-de-açúcar importado do Brasil quando sua produção comercial começar. Isso porque muitas das maiores usinas brasileiras já foram certificadas para produzir matéria-prima para o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), atendendo aos padrões americanos e internacionais. A São Martinho espera ser a primeira a abastecer o nascente mercado de SAF dos EUA. A empresa recebeu as certificações necessárias – incluindo o padrão Corsia globalmente aceito, estabelecido pelo órgão regulador da aviação das Nações Unidas, além do registro na Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) – e começou a produzir etanol de cana em conformidade com o SAF para exportação, afirmou o presidente da empresa, Fabio Venturelli, em entrevista. A companhia prevê produzir entre 13 milhões e 15 milhões de litros na atual safra, segundo o executivo. “Chegou a hora de recebermos o devido reconhecimento pelo nosso trabalho”, declarou Venturelli. Para serem elegíveis sob o padrão Corsia de compensação e redução de carbono para a aviação, os produtores devem garantir que o etanol foi fabricado com emissões baixas e não contribuiu para o desmatamento. A EPA exige que os produtores provem que os volumes podem ser armazenados e transportados separadamente de outros combustíveis. Outros grandes produtores brasileiros, incluindo Raízen, BP Bunge Bioenergia e usinas ligadas à Copersucar obtiveram a certificação Corsia. Raízen e Copersucar também se registraram junto à EPA, disseram as empresas. A corrida para fornecer etanol para SAF é crítica para as usinas, diante da ascensão de veículos elétricos que ameaçam diminuir o consumo do biocombustível. A produção mundial de SAF a base de etanol exigiria até 9 bilhões de litros por ano do biocombustível até 2030, estima a Raízen. Isso equivale a quase um terço de toda a produção de etanol de cana no Brasil. “Estamos prontos para fornecer etanol em diferentes pontos dos EUA, com certeza”, disse Paulo Neves, vice-presidente da Raízen, uma joint venture entre a Cosan e a Shell. A planta da LanzaJet, que tem o apoio do Departamento de Energia dos EUA, tem utilizado etanol de milho americano durante a fase de testes. O CEO da empresa, Jimmy Samartzis, tem repetido que pretende usar a matéria-prima local novamente quando sua intensidade de carbono diminuir. Também é fundamental que o governo Biden faça mudanças para reconhecer as práticas de redução de gases de efeito estufa que já ocorrem na produção de etanol de milho nos EUA, disse Samartzis por e-mail. “Temos como prioridade continuar a buscar o etanol americano à medida que melhoras são feitas em sua intensidade de carbono”, disse Samartzis. Além do etanol de cana, a usina utilizará uma série de outros tipos de etanol de baixo carbono, como o combustível a base de celulose, quando passar para a fase de produção comercial. Várias das fábricas de SAF deverão ser localizadas perto da costa do Golfo do México, no sul dos EUA, onde as importações terão maior viabilidade econômica. Quando a LanzaJet inaugurou formalmente suas instalações em janeiro, as associações do setor de milho e etanol dos EUA criticaram a falta de etanol americano de baixo carbono disponível para ser utilizado na fábrica. Os membros da indústria americana consideraram a abertura como um alerta para agirem muito mais rapidamente na redução dos gases de efeito estufa em toda a cadeia de produção. “As plantas não estão no cinturão do milho americano. Então, as portas já estão abertas para o etanol mais competitivo”, disse Ricardo Carvalho, diretor comercial da BP Bunge. A produção e os embarques de etanol para a fabricação de SAF da BP Bunge ainda não começaram, mas a meta é começar ainda este ano. A empresa disse que poderia exportar até 500 milhões de litros de etanol para SAF assim que mais usinas sustentáveis ​​de combustível de aviação sustentável entrarem em operação. LEIA MAIS: Carro elétrico: a vida útil da bateria corrói mesmo o valor de revenda? A indústria de etanol americana corre para nivelar as condições de concorrência através do apoio a projetos massivos de captura e armazenamento de carbono para baixar a pontuação de intensidade de carbono o suficiente para participar no setor de SAF. Mas alguns desses projetos enfrentam oposição de ambientalistas e proprietários de terras. “Quando olhamos para a cadeia de emissões do etanol de milho americano”, disse Tomas Manzano, CEO da Copersucar, “eles ainda não chegaram lá”. Mas o Brasil também ainda tem trabalho a fazer. Muito do etanol brasileiro é transportado em caminhões, o que pode significar mais emissões de carbono. Há alguns dutos de etanol, mas ainda não chegam ao principal porto do país. No caso da São Martinho, a empresa disse que as emissões relacionadas ao transporte serão menores com o uso de ferrovias. Documentos do padrão Corsia mostram que as emissões do ciclo de vida do etanol de milho americano são quase três vezes maiores do que as do etanol de cana-de-açúcar brasileiro. Fonte: Investnews

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Fecombustíveis comemora aprovação de projeto de lei da TCFA em Comissão da Câmara

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informa que o projeto de lei 10273/2018, que altera a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A Federação atua intensamente há cerca de seis anos pela aprovação deste projeto e a expectativa é de que, neste ano, a matéria seja finalizada com decisão favorável ao setor. Para os postos revendedores, a mudança da cobrança representa um passo rumo à evolução, já que se pretende implementar um critério mais justo e equilibrado, proporcional ao risco ambiental do negócio. Atualmente, pelo critério adotado, um posto de combustível de porte pequeno paga o mesmo valor de uma distribuidora ou refinaria de petróleo. O texto, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), também propõe restringir as circunstâncias em que a taxa pode ser cobrada, vinculando-a apenas à realização de atividades potencialmente poluentes ou que façam uso de recursos ambientais sujeitos a licenciamento ou autorização ambiental federal. Em relação à arrecadação de recursos, a Fecombustíveis destaca que o projeto não afetará o compromisso ambiental do Ibama em relação às suas atividades, porém corrige distorções de cobranças exacerbadas para setores com menor potencial poluidor. A próxima etapa da votação deverá ser avaliação pelo Senado e depois retorna novamente para a Câmara. A Fecombustíveis permanecerá acompanhando o tema e almeja, com a aprovação do projeto, que acabe, de uma vez por todas, com uma das maiores injustiças do setor. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

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Com o objetivo de fortalecer a cultura de segurança no trânsito, o Sindipetro-RO recebe o Detran-RO para debater a Campanha Maio Amarelo

O Sindicato dos Postos Revendedores de Rondônia – Sindipetro – Ro, recebeu nesta terça-feira (16/04) representantes do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia – Detran – RO, para debater ações efetivas com o objetivo de sensibilizar a população sobre os perigos do trânsito e promover ações educativas para a Campanha Maio Amarelo. No encontro, Eduardo Valente, Secretário Executivo do Sindipetro RO, destacou a importância da parceria entre as instituições como um pilar fundamental na busca por um trânsito mais seguro e responsável. Valente enfatizou que a união de esforços entre o Sindipetro – RO e o Detran é necessária para o fortalecimento da conscientização de um trânsito seguro. “Estamos comprometidos em trabalhar em consonância com o Detran para promover uma cultura de segurança no trânsito. É fundamental que todas as partes envolvidas, incluindo governo, empresas e sociedade civil, se unam nessa causa”, ressaltou Eduardo Valente. Além disso, o Secretário Executivo do Sindipetro – Ro, destacou a relevância do engajamento da comunidade e da disseminação de práticas seguras no trânsito. “A segurança viária é uma responsabilidade coletiva. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na construção de um trânsito mais humano e seguro. Vamos trabalhar juntos para reduzir o número de acidentes e preservar vidas”, afirmou. Durante a reunião, foram discutidas estratégias para a realização de ações educativas e de conscientização ao longo do mês de maio, enfatizando a importância do respeito às leis de trânsito e da adoção de comportamentos seguros por parte dos condutores, pedestres e ciclistas. A parceria entre o Sindipetro – Ro e o Detran representa um compromisso conjunto com a segurança no trânsito e a preservação da vida. As instituições reafirmaram seu comprometimento em trabalhar em conjunto para promover ações que contribuam para a redução dos índices de acidentes e para a construção de uma cultura de paz no trânsito.

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Nova Regra do Ibama aumenta Taxa Ambiental para Postos de Combustíveis

A partir da Portaria do Ibama nº 260, de 22 de dezembro de 2023, uma nova metodologia está em vigor para calcular a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) dos postos de combustíveis. Segundo a nova interpretação, o sujeito passivo da TCFA está listado no anexo VIII da Lei nº 6.938, de 1981, abrangendo desde refinarias até pequenos estabelecimentos de combustíveis ou serviços de troca de óleo. Agora, o faturamento da taxa será somado à receita da matriz e de outras filiais. Anteriormente, até dezembro de 2023, cada CNPJ tinha seu faturamento bruto contabilizado de forma independente, seja da matriz ou de cada filial, para determinar a classificação do porte e, consequentemente, o valor da taxa. Agora, segundo o Ibama, isso não é mais possível. Com essa nova regra, a soma do faturamento de todas as filiais com o da matriz determinará o porte. Se esse valor for superior a R$ 12 milhões anuais, todas as filiais e a matriz serão obrigadas a pagar o valor máximo da taxa, mesmo que uma filial tenha um faturamento mínimo. Outro ponto importante é que essa notificação vem acompanhada do certificado da ANP, com a data de autorização para início das atividades do posto. Surpreendentemente, é esta data que será utilizada para calcular o tributo, independentemente de quando as novas regras entrarem em vigor. Salientamos que só poderá ser cobrado os últimos cinco (05) anos. Possibilidade de Contestação da TCFA Está tramitando na Câmara Federal o PL 10273/2018 – Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), com previsão de votação no plenário da Câmara Federal no dia 09 de abril. Este PL irá propor restrições às circunstâncias em que a taxa pode ser cobrada, vinculando-a apenas à realização de atividades potencialmente poluentes ou que façam uso de recursos ambientais sujeitos a licenciamento ou autorização ambiental federal. O sindicato está estudando de forma judicial contra esta taxa.

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Petróleo fecha semana com perdas de até 2% diante de disparada do dólar

Embora afastados das máximas intradiárias, os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira (12) em alta firme, após um pregão onde as tensões geopolíticas estiveram no centro das atenções dos participantes do mercado. A possibilidade de um ataque do Irã a Israel entrou no radar dos agentes e deu sustentação à alta dos preços da commodity, na medida em que os participantes do mercado correram para fechar apostas antes do fim de semana. Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para entrega em junho fechou a sessão em alta de 0,78%, a US$ 90,45 por barril, mas encerrou a semana em queda de 0,79%. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para entrega no mesmo mês fechou o dia em alta de 0,75%, a US$ 84,40 por barril, mas anotou queda de 1,97% na semana. A principal perda da commodity nesta semana foi provocada pela divulgação dos dados de inflação ao consumidor de março (medida pelo CPI) nos Estados Unidos. Com números mostrando uma economia bem mais aquecida do que o mercado esperava, o início do ciclo de cortes nos juros americanos foi adiado de junho para setembro, conforme projeções de investidores. Juros americanos altos por mais tempo significam uma renda fixa atrativa nos EUA e fuga global dos ativos de risco, fatores que fortalecem a moeda americana. Por consequência, a disparada do dólar derrubou as negociações de futuros na última quarta-feira. Isso explica por que, apesar das perspectivas melhores com o acirramento de disputas e ataques a refinarias de alguns dos maiores produtores do mundo, o petróleo ainda encerrou a semana com perdas. “Estamos registrando muitas compras de opções de compra antes do fim de semana, o que está mantendo o suporte para os futuros de petróleo”, diz Dennis Kissler, analista da BOK Financial, em nota enviada a clientes. “Considerando que a produção do Irã é estimada em 3 milhões de barris por dia, se uma grande porcentagem desse total for retirada do mercado ou se houver atraso nas entregas, a relação entre oferta e demanda pode ficar apertada rapidamente”, alerta. Kissler lembra, ainda, que o Irã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, o que adiciona um viés altista para o óleo. Cautela semelhante é adotada pelo estrategista sênior de investimentos da U.S. Bank Asset Management, Rob Haworth, ao avaliar que a possível expansão do conflito em Gaza para incluir as tensões entre Irã e Israel “poderia aumentar ainda mais o prêmio de risco geopolítico nos preços do petróleo”. Na visão do profissional, os riscos de ataques iminentes fizeram os investidores adicionarem esses prêmios aos preços da commodity nesta sexta-feira. Embora o Irã continue sob sanções dos EUA, limitando a produção potencial, “um conflito mais profundo poderia levar a sanções crescentes, talvez limitando ainda mais a produção de petróleo iraniana”, afirma Haworth. “A questão principal, caso ocorra um ataque, é a velocidade e a profundidade de quaisquer sanções adicionais e o potencial para limitar ainda mais a produção de petróleo iraniana.” Autor/Veículo: Valor Investe

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Produção de etanol pode ultrapassar 34 bilhões de litros no Brasil

De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a produção de etanol no Brasil está projetada para superar a marca de 34 bilhões de litros na safra 2023/24. A maior parte desse etanol continua sendo produzida a partir da cana-de-açúcar, representando 82% da produção nacional. No entanto, o etanol de milho está ganhando cada vez mais destaque, respondendo por 18% da produção nacional e apresentando um grande crescimento nos últimos anos. Os dados apresentados indicam que na safra 2020/21, o etanol de milho representava apenas 9% de toda a produção, totalizando 2,7 bilhões de litros. No entanto, na safra atual, a expectativa é de um salto para 6,1 bilhões de litros, o que representa um aumento impressionante de 125% nos últimos quatro anos. Além disso, o cenário é bastante favorável, com um crescimento estimado em 36% apenas na safra atual em comparação com a safra anterior, 2022/23. A produção de etanol está concentrada principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste do Brasil. São Paulo é o estado que lidera nesse cenário, sendo responsável por 36% da produção total do país. Por outro lado, a produção de etanol de milho está concentrada principalmente no estado do Mato Grosso, que responde por 73% da produção desse tipo de etanol. No Paraná, a produção estimada de etanol para a safra atual é de 1,25 bilhão de litros, o que representa aproximadamente 3,7% da produção nacional. Autor/Veículo: Agrolink

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 11 unidades da Federação

Entre os dias 8/4 e 11/4, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 11 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Além das ações de rotina, a Agência também participou de ações conjuntas com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Procon Goiás, entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros. Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP realizaram 15 ações de fiscalização em revendas de GLP, postos de combustível e empresas que atuariam como revendedores atacadistas de lubrificantes, mas não estavam em funcionamento. Os fiscais estiveram nos municípios de Baldim, Belo Horizonte, Contagem, Lagoa Santa e Vespasiano. Em Belo Horizonte, uma revenda de GLP teve sua interdição mantida após descumprir as determinações exigidas para desinterdição. Na vistoria, a empresa foi autuada pelo flagrante de armazenamento e comercialização de produtos, mesmo estando interditada, situação que culminou na apreensão dos recipientes (botijões). Em Baldim e Lagoa Santa, dois postos de combustíveis foram autuados pela exibição dos preços em desacordo com a legislação. Em Vespasiano dois postos foram autuados: um pelo mau funcionamento do termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) e outro pela identificação do combustível em desacordo na bomba de abastecimento. Não houve autuações nas demais cidades. Rio de Janeiro Na semana, foram fiscalizados 12 revendedores de combustíveis automotivos localizados nos municípios do Rio de Janeiro, Itaboraí, Saquarema e São Gonçalo. Em Saquarema, os agentes atuaram em conjunto com a Polícia Civil. Um revendedor de São Gonçalo foi autuado por não dispor dos equipamentos para teste de volume (medida-padrão de 20 litros) e de qualidade dos combustíveis, que podem ser exigidos pelos consumidores. São Paulo Ao todo, 46 agentes econômicos foram vistoriados, sendo 30 postos de combustíveis e 16 revendas de GLP, das cidades de Arujá, Barueri, Embu das Artes, Ferraz de Vasconcelos, Franco da Rocha, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São Paulo. Em São Paulo e São Bernardo do Campo, dois postos de combustíveis foram autuados por motivos como: irregularidades cadastrais; não identificar na bomba o fornecedor do combustível comercializado; não possuir todos os equipamentos necessários para realizar o teste de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor; não possuir equipamentos para teste de volume; não funcionar em horário mínimo; e não permitir o livre acesso ao posto revendedor, criando óbice à fiscalização. Em Arujá, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Amazonas Foram fiscalizados dez agentes econômicos de Manaus, entre postos de combustíveis e revendas de GLP. Não foram encontradas irregularidades. Distrito Federal Os fiscais da ANP estiveram em 25 postos revendedores de combustíveis do Plano Piloto, Lago Sul, Noroeste, Recanto das Emas e Taguatinga. Um posto revendedor do Recanto das Emas foi autuado por não identificar corretamente o fornecedor dos combustíveis nas bombas e por falta de instruções de funcionamento dos termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade). Um posto do Lago Sul foi autuado por fornecer combustíveis em recipientes não certificados para armazenagem de combustível. Foram realizadas ainda ações de fiscalização de caminhões-tanque em rodovias do DF, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As ações fizeram parte de um treinamento ministrado pelas duas agências a policiais militares do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), visando preparar os policiais ambientais para atuarem na prevenção de acidentes e no combate às irregularidades no transporte de combustíveis e outros produtos perigosos. Goiás No estado, houve vistorias em 11 postos de combustíveis e duas revendas de GLP de Anápolis, Goiânia, Itumbiara e Luziânia. Em Goiânia, as ações de fiscalização foram conduzidas pelo Procon/GO, órgão estadual que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP. Já em Itumbiara, foram feitas pelo Procon municipal, que também possui acordo de cooperação com a Agência. Um posto revendedor de Luziânia teve um bico abastecedor de óleo diesel B S10 interditado por irregularidade no volume dispensado pelo equipamento medidor. Não foram encontradas irregularidades em Anápolis, Goiânia e Itumbiara. Mato Grosso Em Cuiabá, houve ações de fiscalização conduzidas pelo Procon municipal, que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP, em dois postos de combustíveis. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Bahia Os fiscais da ANP estiveram em 13 postos de combustíveis de Lauro de Freitas e Salvador. Apenas um estabelecimento de Salvador foi autuado por apresentar equipamento para o teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor, em desacordo com as normas. Ceará Em Fortaleza, um posto de combustíveis foi fiscalizado e não foram encontradas irregularidades. Maranhão Os agentes da ANP estiveram em quatro postos de combustíveis e em uma revenda de GLP de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís. Dois postos de Paço do Lumiar foram autuados por irregularidades como: não atender às normas mínimas de segurança; ausência de instrumentos para teste de qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelo consumidor; e possuir painel de preços em desacordo com a legislação. Não houve irregularidades em São José do Ribamar e São Luís. Rio Grande do Sul No estado, os agentes da ANP estiveram em 24 postos de combustíveis e três revendas de GLP dos municípios de Arroio dos Ratos, Guaíba, Santo Antônio da Patrulha, Capela de Santana, Montenegro, Porto Alegre e Portão. Em Porto Alegre, um posto de combustíveis foi totalmente interditado (três tanques e oito bicos) por não possuir autorização da ANP para funcionamento. No local, foram apreendidos 9.600 litros de combustíveis automotivos. Já em em Guaíba, Capela de Santana e Montenegro, três postos foram autuados e tiveram

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 15/04/2024

Redução: Com base nos valores de referência para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo no fechamento do mercado em 12/04/2024, o preço de paridade de importação (PPI) foi calculado. Considerando a valorização ligeira do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no último dia útil, os preços médios estão abaixo da paridade para o óleo diesel e na paridade para gasolina. A defasagem média é de -12% para o óleo diesel e de -19% para a gasolina. O câmbio, com o fechamento em R$5,14U$, operou em patamar elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. A oferta apertada de petróleo continua a pressionar os preços futuros, com os futuros do Brent sendo negociados acima de U$90/bbl. Óleo Diesel A S10: Gasolina A:

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