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Balança comercial brasileira tem superávit de US$9,041 bi em abril, diz Mdic

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,041 bilhões em abril, segundo dados do governo divulgados nesta quarta-feira (8), com um volume maior exportado compensando preços mais baixos dos produtos vendidos. O saldo foi 13,7% mais forte do que os US$ 8 bilhões de superávit registrados em abril de 2023, mostraram dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O valor das exportações subiu 14,1% no período, a US$ 30,920 bilhões, enquanto as importações cresceram 14,3%, a US$ 21,879 bilhões. Um dos fatores a contribuir para os números maiores foi o fato de abril de 2024 ter tido 22 dias úteis, contra 18 dias úteis no mesmo mês do ano passado, disse o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão. No mês passado, o valor médio dos produtos vendidos pelo Brasil caiu 6,8% frente a abril de 2023. No entanto, o volume vendido registrou alta de 22,5%. No recorte por setores, houve alta de 48,6% no valor das exportações da indústria extrativa, puxado pelas vendas de petróleo, e de 16,6% na indústria de transformação, que registrou ganho nas vendas de combustíveis, açúcar, carne e celulose. O valor dos embarques da agropecuária, por sua vez, teve queda de 7,9%, com recuo na venda de soja. Os dados da pasta mostraram ainda que o saldo comercial acumulado nos quatro primeiros meses do ano foi de US$ 27,736 bilhões, 17,7% maior que o observado no mesmo período de 2023. O desempenho foi resultado de exportações de US$ 108,849 bilhões e importações de US$ 81,114 bilhões. Brasil tem fluxo cambial positivo de US$ 1,994 bi em abril O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$ 1,994 bilhão em abril, em movimento puxado pela via comercial, informou o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 10,997 bilhões em abril. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril foi positivo em US$ 12,991 bilhões. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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PL dos Biocombustíveis dá passo rumo à transição energética, mas sai atrasado ao ignorar uso do CO2

O PL dos Biocombustíveis, também chamado de PL do Combustível do Futuro, é um passo relevante rumo à transição energética do país. Porém, se aprovado no Senado como foi na Câmara, deixará uma lacuna importante no emergente segmento de eletrocombustíveis (ou combustíveis sintéticos), crítico para a descarbonização de modais como navegação marítima e aviação, no Brasil e no mundo. Trata-se de um mercado que, em 2030, ultrapassará os US$ 37 bilhões. O texto apreciado na primeira Casa legislativa trata da incorporação de biocombustíveis aos combustíveis tradicionais que, se praticada em seu nível máximo, pode levar a uma redução de 9% nas emissões do setor energético no país, segundo cálculos da Mirow & Co. Aborda, ainda, a captura e estocagem de CO2 sem, entretanto, citar o seu uso, como já vem ocorrendo em dezenas de projetos mundo afora. As tecnologias de captura, estocagem e uso de CO2 são essenciais para a descarbonização, podendo reduzir em 13% as emissões globais relacionadas ao setor energético. Quem captura CO2 pode vendê-lo como matéria-prima ou emitir créditos de carbono, entre outras aplicações. Destaca-se a destinação desse gás, em especial o biogênico, para a produção de combustíveis de baixa emissão, representando um mercado altamente competitivo do qual o PL dos Biocombustíveis passa longe. E-metanol, e-gasolina, e-diesel e e-SAF, integrantes dessa categoria em demanda acelerada na Europa, são produzidos a partir de uma molécula de hidrogênio verde e outra de carbono biogênico, retirado da biomassa. Não há muitos países que obtêm o CO2 biogênico em volume escalável e a baixo custo, como o Brasil consegue, a partir da biomassa da cana e da celulose, por exemplo, produtos de que é referência global. Em vez de capturar o gás e vendê-lo para que empresas do exterior o transformem em e-combustíveis, poderia a cadeia brasileira vender o produto já acabado, com mais valor. Competitividade dos e-combustíveis Países em distintos continentes estão desenvolvendo e-combustíveis, especialmente competitivos quando aplicados no transporte pesado e de longas distâncias, como o marítimo e a aviação. Chile e Uruguai saíram na frente, na América Latina. O mercado importador, sobretudo o europeu, prefere o e-combustível ao biocombustível por não estar diretamente relacionado a terras agricultáveis e não inflacionar o preço dos alimentos. Essa condição faz do CO2 biogênico insumo estratégico para o futuro, e a indiferença da legislação em discussão pode levar o país a perder sua vantagem competitiva. Além dessa abstração, o PL dos Biocombustíveis traz desafios para sua implementação, como a baixa capacidade produtiva para biometano, SAF e diesel verde, e de infraestrutura para rastreabilidade e transporte dos biocombustíveis até os locais de mistura aos combustíveis fósseis. Para suportar a adição de biometano ao gás natural prevista no PL para 2026, o país precisará triplicar a produção diária atual, a partir de novas instalações. Gasodutos, estações de compressão e distribuição e novas concessões de rodovias terão de entrar no radar de investimentos privados para superar os desafios logísticos e operacionais dos biocombustíveis, cuja oferta é pulverizada em todo o território nacional, até chegarem aos locais de mistura. Se não houver players para essa função, corre-se o risco dos programas criados pelo PL não saírem do papel ou do preço final se tornar proibitivo ao consumidor, ameaças que podem ser diluídas por medidas como um redesenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para contemplar essas demandas, por exemplo. É preciso reforçar o avanço que o PL dos Biocombustíveis representa em nossa corrida para a transição energética e sua pertinência para o país, que tem uma estrutura de recursos para a biomassa única, em relação a outros competidores globais. Os desafios para sua implementação podem se tornar oportunidades. O que vai determinar essa virada são os lapsos que o texto final do projeto poderá dirimir, sob avaliação precisa e cuidadosa dos legisladores. (Este artigo expressa exclusivamente a posição dos autores e não necessariamente da instituição para a qual trabalham ou estão vinculados). Autor/Veículo: EPBR (Opinião)

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ANP e Bonsucro fecham parceria para certificação de cana-de-açúcar no Brasil

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) assinou um acordo de cooperação técnica com a Bonsucro, com duração prevista de três anos, para criação de um método conjunto para os produtores de etanol de cana no Brasil que desejarem obter certificação tanto da Bonsucro quanto do RenovaBio. O objetivo da colaboração com a entidade internacional é estabelecer um procedimento unificado que descreva critérios específicos para um esquema de certificação eficiente, informou a ANP. A Bonsucro certifica produtos derivados da cana, como açúcar e etanol. A parceria não visa, contudo, modificar as disposições oficiais do RenovaBio. O acordo publicado no Diário Oficial da União, também pretende facilitar o intercâmbio de experiências e regras entre as duas certificações, para permitir a análise conjunta de dados e processos de supervisão e formação dos organismos certificadores e dos produtores. Os próximos passos incluem a formação de um grupo de especialistas por parte da ANP e da Bonsucro para criar o procedimento unificado de certificação. Posteriormente, os produtores que optarem pelas duas certificações poderão passar por um processo integrado de certificação, com auditorias simplificadas e menos custos, acredita a agência. Harmonização internacional À frente da presidência do G20 neste ano, o Brasil espera avançar nas discussões sobre harmonização de regras e certificações para a bioenergia dentro da Aliança Global pelos Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês). A aliança é uma iniciativa entre Brasil, Índia e Estados Unidos para ampliar o mercado global de biocombustíveis, com a adesão de Cingapura, Bangladesh, Itália, Argentina, Ilhas Maurício e Emirados Árabes Unidos. O Ministério de Relações Exteriores acredita que o Brasil poderá usar a experiência acumulada em biocombustíveis para conscientizar outros países do G20 sobre a importância da criação de critérios de sustentabilidade para produtos da bioenergia dentro da GBA. Autor/Veículo: EPBR

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Indústria e bancada do biodiesel pedem volta da mistura de 14% no RS

A Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio) e as indústrias do setor pediram ao governo que revogue a dispensa temporária do cumprimento da mistura de biodiesel no diesel em 14% no Rio Grande do Sul, medida tomada diante da situação de calamidade no Estado. No sábado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou despacho em que flexibilizou a exigência de mistura do biodiesel no diesel no Rio Grande do Sul para 2% para o diesel S10 e para 0% no diesel S500 por 30 dias. Em ofício ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente da bancada do biodiesel, Alceu Moreira (MDB/RS), disse que algumas vias de escoamento do produto dentro do Estado já estão desobstruídas. “Foi reportada ainda a retomada de envio de caminhões-tanque de biodiesel para as bases de distribuição de Canoas/Esteio, com origem em Passo Fundo/RS, transitando via Vacaria, Lages, BR101 e Gravataí – isso revela, em conjunto com vistoria in loco na rodovia de acesso às bases de distribuição – que há viabilidade técnica para o fluxo logístico entre usinas de biodiesel e o principal polo consumidor do Estado, particularmente aquelas ao leste da BR116”, afirmou. Ainda segundo o parlamentar, também está se restabelecendo o fluxo de abastecimento de soja para as indústrias de biodiesel. “Já se observa o retorno do fluxo logístico de caminhões pesados entre o interior do Estado e Rio Grande. Foram reportadas dezenas de cargas (mínimo de 50 carretas) de farelo de soja entre Ijuí e Rio Grande, via Alegrete. Também retoma-se o fluxo entre Veranópolis e Passo Fundo para Rio Grande, via Santa Cruz do Sul/Canguçu”, afirmou. Segundo Moreira, atualmente apenas uma das nove indústrias de biodiesel instaladas no Estado está paralisada. O deputado afirmou ainda no ofício que a flexibilização na mistura “compromete também a geração de renda no Estado em um momento delicado aos cofres do Estado, seja pela geração dos empregos, diretos e indiretos, bem como todos os impostos gerados pelas indústrias locais”. Autor/Veículo: Globo Rural

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Petrobras deve lucrar menos no 1º trimestre com preços e vendas menores de derivados

Menores preços do diesel e um volume de vendas mais baixo devem levar a Petrobras a registrar um lucro líquido menor no primeiro trimestre do ano, quando comparado ao obtido nos três primeiros meses de 2023. As expectativas de cinco bancos e corretoras compiladas pelo Valor apontam para um lucro de US$ 5,74 bilhões entre janeiro e março, o que, caso se confirme, significará uma queda de 21,78% frente aos três primeiros três meses do ano passado. A projeção média de receita é de US$ 24,62 bilhões, o que significaria 8,02% a menos que no primeiro trimestre do ano passado. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) deve ficar, segundo a média das estimativas, em US$ 13,42 bilhões, recuo de 3,82%. As projeções para o lucro variam de US$ 4,9 bilhões, da XP, até US$ 6 bilhões, do Santander. Para a receita líquida, as estimativas vão dos US$ 23 bilhões do Santander aos US$ 26,9 bilhões do BTG Pactual, enquanto para o Ebitda varia dos US$ 12,9 bilhões do JP Morgan aos US$ 14,4 bilhões do BTG. O Valor compilou ainda as estimativas do Itaú BBA. Para ler esta notícia, clique aqui. Autor/Veículo: Valor Econômico

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No RS, infraestrutura, combustível, energia e telefonia não têm previsão de restabelecimento

As fortes enchentes no Rio Grande do Sul (RS) afetam em cheio o abastecimento de combustíveis, serviços de telecomunicações e energia elétrica. Apesar da mobilização conjunta entre empresas e governos, não há previsão para o reestabelecimento dos serviços. Entre os postos de combustíveis, o cenário é de falta de produto e racionamento em diversos locais. Para João Dal’Aqua, vice-presidente da Fecombustíveis e presidente do Sulpetro, que reúne as empresas do RS, não há previsão de quando a situação será normalizada. — A dificuldade de logística afeta todo o estado. A Petrobras produz e entrega para as bases de distribuição. Mas há bases debaixo de água e unidades que não têm funcionários para trabalhar porque eles não conseguem chegar. Estamos longe de saber quando o abastecimento vai voltar ao normal. A previsão é de mais chuvas. Em 1941, foram mais de 15 dias para baixar a água. Há uma preocupação com a Região Sul do estado porque há alagamentos ocorrendo lá. Dal’Aqua lembra que há postos interditados e outros com falta de combustível e baixos estoques: — Temos uma campanha para priorizar veículos oficiais. A orientação é que os postos tenham estoque mínimo para isso. Para a venda ao consumidor final, a gente sugere uma limitação. Mas isso é uma orientação — diz Dal’Aqua. Segundo Ernesto Pousada, CEO da Vibra, a companhia está empenhada em manter as suas atividades na Região Sul para garantir o abastecimento e fornecimento de combustíveis. Embora suas bases de distribuição estejam operacionais, há dificuldades logísticas para abastecer o mercado local, devido à inundação, fechamento de rodovias e circulação da frota. — Nossos colaboradores da Banoas (a base em Canoas) estavam desde a última quinta-feira com dedicação exclusiva, sem sair da base. Sem eles não haveria combustível para as operações de resgate. Hoje (ontem) um time de voluntários de outras bases chegou para assumir a operação. É um processo árduo, o nosso parque de bombas ficou submerso durante algumas horas — disse ele, lembrando que a companhia está doando combustível para suportar as operações de resgates no Rio Grande do Sul. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse que “foi identificada ausência de produtos” por causa da falta de acesso. A ANP autorizou a redução das misturas de etanol anidro na gasolina de 27% para 21%; e de 14% para 2% do biodiesel no diesel. A agência explicou que o etanol e o biodiesel chegam ao estado por via rodoviária ou ferroviária. No segmento de telefonia, a situação também é caótica. Segundo dados do Ministério das Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras, cinco cidades no estado estão completamente sem serviços de telecomunicações: Arroio do Meio, Encantado, Estrela, Pouso Novo e Progresso. Fontes do setor afirmam que ainda não há previsão para que o sistema seja totalmente restabelecido no estado. CHUVAS NO RIO GRANDE DO SUL:O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública devido aos municípios impactados pelo temporal no estado.Número de mortos em tragédia no RS chega a 95 uma semana após confirmação da primeira vítimaOs temporais, que começaram em 27 de abril, ganharam força no dia 29 e já afetaram mais de 1,3 milhão de pessoas em território gaúcho, de acordo com o último boletim da Defesa Civil.Eduardo Leite fez um alerta na noite deste domingo (5) contra golpistas que aproveitam o momento da tragédia causada pela chuva no estado para tentar ganhar dinheiro. Segundo fontes do setor, embora algumas localidades já tenham rede, ela ainda é limitada. Para isso, foram disponibilizadas 34 antenas de emergência da Telebras. As operadoras Oi, Algar, Vivo, Claro e TIM, por sua vez, habilitaram suas redes de forma que, onde há apenas uma das redes disponíveis, automaticamente os clientes de qualquer operadora possam acessar a infraestrutura disponível. A TIM, por exemplo, criou dois grupos de trabalho para lidar com a situação de crise, disse Alberto Griselli, CEO da operadora: Juros: Selic cai 0,25 ponto e divide Copom entre indicados de Lula e Bolsonaro. Veja como votou cada um dos diretores do BC— As equipes estão em campo para garantir a recuperação da infraestrutura e a continuidade dos serviços na região, em condições extremas de inacessibilidade e cortes de energia. No setor elétrico, a RGE, da CPFL, diz que as chuvas afetaram 381 municípios de sua área de concessão. Como resultado, 212 mil clientes estão sem energia nesse momento. “A maioria está em áreas alagadas ou em locais com impedimento de acesso das equipes”, disse. A concessionária lembra que, mesmo com bloqueios e alagamentos, que não permitem acesso às redes elétricas para atendimento às ocorrências, as equipes da RGE “seguem mobilizadas para restabelecer o fornecimento de energia no menor prazo possível, respeitando as condições técnicas e de segurança”. Autor/Veículo: O Globo

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 09/05/2024

Premissas: o preço de paridade de importação (ppi) foi calculado usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo nas cotações, considerando os fechamentos do mercado no dia 08/05/2024. Cenário: com a estabilidade no câmbio, nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e na paridade para gasolina. Defasagem média de -4% no Óleo Diesel e de -6% para a Gasolina. Câmbio: Ptax fechou na última sessão, operando em patamar elevado e pressionando os preços domésticos dos produtos importados. Fechamento em R$5,09U$. Petróleo: A oferta apertada segue pressionando os preços futuros. No momento, futuros do Brent são negociados acima dos U$83/bbl. ÓLEO DIESEL A S10  135º Dia de Vigência do Redução Linear Médio de R$ 0,30/L nos preços Petrobras (27/12/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço do óleo diesel A em R$ 0,1541/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,12/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,13/L, variando entre -R$0,19/L a -R$0,05/L, a depender do polo de operação. 135 Dias de janelas fechadas, na média, para o óleo diesel A Os preços médios do Óleo Diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados. GASOLINA A 202º Dia de Vigência da Redução Linear Média R$ 0,12/L nos preços Petrobras (21/10/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço da gasolina A em R$ 0,2334/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,06/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,17/L, variando entre -R$0,27/L a R$0,01/L, a depender do polo de operação. 94 Dias de janelas fechadas, na média, para a gasolina A Os preços médios da Gasolina A, exceto em Aratu, operam abaixo da paridade nos demais polos analisados.

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Sindipetro-RO e Fecombustíveis unem-se para auxiliar vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

Diante da situação de emergência vivenciada pelo Rio Grande do Sul, o Sindipetro-RO, em conjunto com a Fecombustíveis e seus sindicatos associados em todo o país, manifesta sua solidariedade e apoio às iniciativas de auxílio promovidas pelo Sulpetro, coirmão sindical no estado gaúcho. Com o intuito de amenizar o sofrimento das famílias afetadas pelas intensas chuvas, estamos lançando uma campanha de arrecadação de recursos. Para viabilizar essa ação, o Sulpetro – Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do Rio Grande do Sul – disponibilizou a chave PIX: 92.946.334/0001-70, destinada a todos que desejam contribuir. Ao efetuar sua doação, solicitamos que identifique no campo de descrição que se trata de uma “doação para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul”. Comprometemo-nos a fornecer prestações de contas detalhadas sobre todos os valores arrecadados e sua efetiva destinação. Até o início desta sexta-feira (3), o Rio Grande do Sul contabilizou 32 mortes e 74 desaparecidos em decorrência dos temporais que assolam o estado desde a última segunda-feira (29). Diferentemente do ocorrido em 2023, quando as chuvas se concentraram em algumas regiões, como o Vale do Taquari, desta vez o impacto se estende por todo o território gaúcho. A Defesa Civil alerta para o risco de elevação das águas acima da cota de inundação em grande parte das bacias hidrográficas do estado, exigindo precaução em diversas localidades. “Não é só para quem está à margem do Rio Jacuí, à margem do Rio Taquari, enfim. Outros rios, arroios e canais também sofrem essa interferência, e é importante tomar cuidado nessas diversas localidades”, enfatiza o governador Eduardo Leite (PSDB), que descreve o temporal como “o maior desastre do estado” e declara que o Rio Grande do Sul enfrenta uma “situação de guerra”.

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Petróleo fecha em queda, mas segue a atenção com invasão israelense a Rafah

Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, 7, com foco nas tensões no Oriente Médio, e em meio ao fortalecimento do dólar contra moedas desenvolvidas. As cotações oscilaram perto da estabilidade durante o dia, e chegou a operar no azul, mas recuou perto do fechamento, em meio ao impulso do dólar e às notícias de que Israel vai limitar as operações em Rafah. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,13% (US$ 0,10), a US$ 78,38 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho caiu 0,20% (US$ 0,17), a US$ 83,16 por barril. Após a invasão terrestre israelense a Rafah, autoridades palestinas continuam pressionando os EUA a intervir contra o movimento. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o domínio na região será “um passo importante” para derrotar o Hamas. Durante a madrugada, o exército israelense tomou controle de uma passagem para o Egito em Rafah. Logo depois, os EUA adiaram o envio de alguns armamentos a Israel, após serem reportados bombardeios em Gaza. A decisão foi interpretada como uma mensagem política para o país, que anunciou mais perto do fim do pregão que vai limitar sua operação em Rafah. Em meio às tensões, o City Index aponta que a tendência no curto prazo ainda é de queda, visto que os riscos de interrupções no fornecimento da commodity são cada vez menores, “mesmo quando uma trégua entre Israel e Hamas permaneça ilusória”.Também nesta terça investidores acompanharam o comunicado que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA solicitou a compra de 3,3 milhões de barris de petróleo para ajudar a recompor a Reserva Estratégica (SPR, na sigla em inglês) em outubro. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: InfoMoney

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Petrobras retoma ofensiva para tentar liberar poço no Amapá ainda em 2024

A Petrobras quer retomar conversas com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) para tentar autorização para um simulado de perfuração do primeiro poço no litoral do Amapá em outubro, quando a sonda contratada para essa atividade estará disponível. A licença para a perfuração foi negada pelo Ibama há quase um ano, dando início a um embate público entre as áreas energética e ambiental do governo, que gostaria de uma avaliação mais ampla de eventuais impactos da atividade petrolífera na região, considerada ambientalmente sensível. A estatal chegou a posicionar a sonda de perfuração na área do bloco no fim do governo Jair Bolsonaro (PL), mas a mudança de governo e de orientação da área ambiental travou o processo de licenciamento. O equipamento foi, então, transferido para outras operações. A unidade perfurou dois poços no litoral do Rio Grande do Norte, também na chamada margem equatorial, hoje a principal aposta para renovar as reservas de petróleo do país e fez a primeira descoberta em águas ultraprofundas da região. Depois, foi enviada para a região Sudeste. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta terça-feira (7), que a sonda estará livre em agosto, o que levará a empresa a iniciar nova ofensiva para tentar obter a licença. “Não ficamos em cima [do Ibama] porque vinha trabalhando com a sonda.” No seu parecer, o órgão ambiental citou preocupação quanto ao socorro à fauna em caso de acidente e a ausência do estudo chamado AAAS (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) como algumas das razões para a negativa à estatal. A Petrobras entende que já cumpriu todas as exigências feitas pelo Ibama, mas precisa do aval do órgão para iniciar o simulado, última etapa antes da perfuração oficial do poço, localizado no bloco 59 da bacia da Foz do Amazonas. “Entendo a dificuldade do Ibama, mas é uma decisão de Estado. O Estado brasileiro é quem vai definir, primeiro, se quer achar o petróleo na região”, afirmou, dizendo que a Petrobras vai “trabalhar em todas as frentes” para tentar aprovar o projeto. A estatal defende que a descoberta de novas fronteiras exploratórias é fundamental para evitar que o Brasil volte a importar petróleo na próxima década e que tem condições de realizar as operações com segurança. A Petrobras tem apoio do MME (Ministério de Minas e Energia), de lideranças políticas do Amapá e de todo o setor de petróleo, mas enfrenta resistências do MMA (Ministério do Meio Ambiente) e de organizações ambientalistas. O Ibama já havia negado à Petrobras outras duas licenças para perfuração de poços na margem equatorial, ambas no litoral do Maranhão. Prates afirmou que a discussão sobre a exploração de petróleo na Amazônia é “o grande embate da transição energética no mundo”. “Um país autossuficiente [na produção de petróleo], que quer manter sua reposição de reserva para não ter que voltar a importar, que busca uma fronteira distante da costa, distante do ativo ambiental potencialmente ameaçado”, disse. O repórter viajou a convite da Petrobras. Autor/Veículo: Folha de S.Paulo

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