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Produção de etanol pode ultrapassar 34 bilhões de litros no Brasil

De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a produção de etanol no Brasil está projetada para superar a marca de 34 bilhões de litros na safra 2023/24. A maior parte desse etanol continua sendo produzida a partir da cana-de-açúcar, representando 82% da produção nacional. No entanto, o etanol de milho está ganhando cada vez mais destaque, respondendo por 18% da produção nacional e apresentando um grande crescimento nos últimos anos. Os dados apresentados indicam que na safra 2020/21, o etanol de milho representava apenas 9% de toda a produção, totalizando 2,7 bilhões de litros. No entanto, na safra atual, a expectativa é de um salto para 6,1 bilhões de litros, o que representa um aumento impressionante de 125% nos últimos quatro anos. Além disso, o cenário é bastante favorável, com um crescimento estimado em 36% apenas na safra atual em comparação com a safra anterior, 2022/23. A produção de etanol está concentrada principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste do Brasil. São Paulo é o estado que lidera nesse cenário, sendo responsável por 36% da produção total do país. Por outro lado, a produção de etanol de milho está concentrada principalmente no estado do Mato Grosso, que responde por 73% da produção desse tipo de etanol. No Paraná, a produção estimada de etanol para a safra atual é de 1,25 bilhão de litros, o que representa aproximadamente 3,7% da produção nacional. Autor/Veículo: Agrolink

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Importação de diesel russo pelo Brasil dispara mais de 700%, em meio a sanções

Recentemente, navios com milhares de barris de diesel oriundos da Rússia estavam ao longo da costa brasileira, de acordo com dados da Kpler compilados pela Bloomberg. O cenário ajuda a ilustrar uma alta superior a 700% na importação do combustível russo pelo Brasil, que, por sua vez, compra do exterior entre 25% a 30% de tudo que é consumido por aqui. Para especialistas, esse forte aumento ocorre porque a Rússia vem vendendo o diesel R$ 0,22 mais barato (-5,9%) em relação à cotação internacional como forma de conquistar novos mercados, já que, após o início da invasão na Ucrânia, o país perdeu o acesso a tradicionais compradores como Estados Unidos e países da União Europeia. Dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) revelam que nos dois primeiros meses deste ano as importações de diesel da Rússia somaram 1,121 milhão de toneladas, volume 830,5% maior que as 120,526 mil toneladas compradas no mesmo período do ano anterior. Em valor, a compra somou US$ 818,730 milhões, uma alta de 734,9% em relação aos US$ 98,060 milhões de janeiro a fevereiro de 2023. Reorganização do mercado O movimento ocorre em um momento ainda de demanda maior por diesel no Brasil. Nos dois primeiros meses deste ano, a importação geral do combustível subiu 7,41% em relação ao mesmo período de 2023. No cenário internacional, o preço do barril de petróleo tipo Brent subiu de US$ 77, no início do ano, para mais de US$ 90 nos últimos dias. Para Sergio Araujo, presidente-executivo da Abicom, que reúne importadores de combustíveis, o diesel russo vem ganhando mercado devido ao preço mais competitivo nos principais portos brasileiros. Segundo ele, o diesel da Rússia passou de quase zero em 2022 para 50% de participação do mercado importador no Brasil, em 2023. Neste ano, o número já subiu para 70%. Por outro lado, a fatia dos EUA caiu de 57% para 24% e, agora, está em 15%. — Hoje, o diesel russo é o mais desejado porque ele é o mais barato no mercado internacional. A tendência é que esse cenário continue por um tempo ainda, pois a guerra está longe de acabar assim como as sanções internacionais — diz Araujo. O apetite dos importadores do Brasil, país que não aderiu aos embargos como os EUA e a União Europeia, é visível no relatório European Waterborne Products da consultoria Wood Mackenzie. Entre janeiro e março deste ano, o principal importador de diesel da Rússia foi a Turquia (32% do total), seguido de Brasil (27%), Marrocos (5%), Gana (5%), Líbia (5%) e Tunísia (4%). Outros 35 países somam menos de 4% das exportações de diesel da Rússia. — Mesmo com embargos, que podem ser sanções ou proibições de importação, o diesel russo está encontrando clientes que não impuseram muitas ou qualquer restrição a sua compra. O aumento desses embargos causou uma reorganização do mercado, com novas rotas logísticas, novos compradores, novos transportadores e novos preços — avalia Rodrigo Jacob, analista de Pesquisa de Downstream da América Latina da Wood Mackenzie. A Rússia lidera com folga a lista de países que mais vendem diesel ao Brasil. Em segundo lugar, estão os EUA, com cerca de um quarto do valor russo vendido entre janeiro e fevereiro, com US$ 197,5 milhões, seguido dos Emirados Árabes Unidos, com US$ 168,3 milhões. Petrobras mantém preços mais baixos Segundo Jacob, da Wood, no meio dessa nova estrutura, os barris de diesel russos encontraram destino no mercado brasileiro, empurrando as exportações de diesel dos EUA em direção à Europa. Atualmente, o principal produto vendido pela Rússia ao exterior é o petróleo bruto, com volume quase oito vezes superior ao dos combustíveis e direcionados a países como China e Índia. — Caso ocorram mudanças nas restrições, forças econômicas provavelmente mudariam a dinâmica de exportações russas, alterando os destinos economicamente mais vantajosos para o diesel russo. Por outro lado, para não perder mercado, a Petrobras também vem mantendo os preços do diesel ainda mais baixos. Segundo a Abicom, a estatal vende hoje a um valor R$ 0,54 menor (-14%) em relação ao exterior. — Apesar de a gente não saber qual é o custo da Petrobras, a empresa poderia estar vendendo o diesel a um preço maior. São mais de cem dias sem movimento de preços — disse Araujo, lembrando que a Petrobras, por ter ações negociadas nos Estados Unidos, não vem comprando o combustível da Rússia, assim como empresas com sede nos EUA e na Europa. Autor/Veículo: O Globo

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Gasolina mais cara, juros e fuga de capital: os impactos econômicos do ataque do Irã a Israel

Diante dos ataques do Irã a Israel e a escalada de tensão no Oriente Médio, realizados neste sábado, 14, o mercado internacional começa a se movimentar para precificar os impactos econômicos do impasse geopolítico, o que pode trazer possíveis prejuízos para a economia brasileira, conforme avaliam os especialistas ouvidos pelo Estadão. Para analistas do mercado financeiro e economistas, o recente ataque iraniano pode trazer novas pressões inflacionárias a setores como o de petróleo, atrasar o ritmo de queda dos juros nos Estados Unidos e até impactar a trajetória de queda da Selic no Brasil. O economista Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), lembra que o incidente entre os dois países já era algo aventado pelo mercado, o que impactou diretamente o preço do barril de petróleo e também no aumento à aversão ao risco por parte do investidor internacional. Ele explica que a situação afeta diretamente as economias emergentes, como no caso do Brasil, uma vez que os investimentos estrangeiros acabam migrando para ativos de maior segurança, como os títulos de divida norte-americana. O especialista comenta que a expectativa é de que sem novos ataques e com o arrefecer da tensão entre as duas nações, a pressão inflacionária vista nos últimos dias tende a cair no curto prazo. “A experiência sugere que se a tensão for controlada, essa pressão deve ser controlada, deva ser um efeito transitório, como já aconteceu no passado recente”, avalia. Ainda segundo pondera Castelar, o ambiente externo incerto é mais um ingrediente para que o Banco Central Brasileiro seja cauteloso nas futuras reduções da Selic no País. Tensão no Oriente Médio Assim como o pesquisador da FGV Ibre, o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, também acredita que o cenário de tensão no Oriente Médio após os ataques do Irã a Israel neste fim de semana pode levar a uma redução no ritmo de cortes da taxa Selic. De acordo com ele, a escalada dos conflitos na região tem impacto direto sobre os preços do petróleo, o que gera mais pressões inflacionárias nos Estados Unidos e pode atrasar ainda mais a queda dos juros americanos, com impactos sobre as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). “Se junta o cenário americano com este cenário novo, recente, da guerra do Oriente Médio, está montado o discurso para talvez o Banco Central desacelerar a queda de juros depois da próxima reunião”, afirmou. Segundo Vale, abre-se a possibilidade de o Copom cortar os juros em 0,5% ponto porcentual na reunião de 8 de maio, mas sinalizar uma redução do ritmo de cortes para 0,25% a partir da reunião de junho. A Selic atualmente está em 10,75% ao ano. O economista destaca que a inflação americana tem caído de forma lenta mesmo com o aperto monetário por parte do Federal Reserve (o Banco Central americano). Exemplo disso foi a inflação ao consumidor nos EUA em março, que veio acima do esperado e fez o mercado apostar que os cortes dos juros americanos só devem acontecer no final deste ano. De olho no impasse Matheus Spiess, economista da Empiricus Research, pondera que é necessário acompanhar o desenrolar do impasse ente os dois países, que já acontecia há alguns meses, desde outubro de 2023. “Ainda há muito ruído. Precisamos ter sobriedade e serenidade para avaliar o que acontece”, afirma. Ele acredita que o mercado ainda precisará acompanhar se a tensão deve escalonar para uma possível guerra, o que no curto prazo não é o que vem se desenhando. Contudo, Spiess pondera que, caso a tensão volte a escalonar, uma guerra entre as duas nações poderia impactar diretamente na tentativa de reeleição de Joe Biden à Casa Branca, nos Estados Unidos, o que abria caminho para um segundo mandato de Donald Trump e traria novos impactos econômicos na economia global. “Nós teríamos desdobramentos de política econômica para os próximos anos”, diz. Fuga do capital Na avaliação do economista da Gauss Capital, Darwin Dib, com o ataque do Irã a Israel, a aversão ao risco acaba sendo precificada pelo mercado global, que afeta diretamente o custo de captação de dinheiro estrangeiro para países como o Brasil, que dependem da poupança internacional como investimento. Dib destaca que essa situação pode gerar uma fuga de capital do investidor internacional, que deixa o País para buscar ativos vistos como de menor risco, a exemplo dos títulos de dívida dos Estados Unidos e também o ouro. “Assim, em um situação como essa, um País que precisa de poupança externa, como o Brasil, fica prejudicada, pois o custo desta operação fica mais cara”, diz. “O mercado financeiro antecipa muito os eventos, ainda mais neste caso, que foi antecipado pelo próprio Irã.” Em relação à Selic, no entanto, o especialista acredita que apesar do impacto negativo do ataque iraniano, o incidente não deve alterar o patamar final de Selic e a trajetória de queda dos juros no País. Dib justifica que o mercado de câmbio brasileiro tem reagido bem às pressões internacionais, o que deve dar fôlego ao País em relação aos problemas causados na economia pelo incidente geopolítico. “A boa notícia, é que o mercado de câmbio brasileiro está muito resiliente”, afirma. Selic O presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, vinha destacando essas incertezas em discursos recentes. “Eu acho que é mais um elemento em um cenário que estava bastante nebuloso para você ter um Banco Central ainda mais cauteloso”, afirma Vale, da MB Associados. Para Campos Neto, embora os ataques do Irã a Israel não tenham causado danos ou vítimas e o país persa tenha sinalizado de que não pretende lançar novas ofensivas em um primeiro momento, os preços do petróleo devem subir, dado que os países alinhados ao Irã no conflito têm forte peso na produção mundial da commodity. “O preço do petróleo provavelmente vai subir, chegar à casa dos US$ 100, e vai ter um peso inflacionário, em especial para a inflação americana”, afirmou. Na sexta-feira, 12, o Brent chegou aos US$ 90 ao barril

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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 11 unidades da Federação

Entre os dias 8/4 e 11/4, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 11 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Além das ações de rotina, a Agência também participou de ações conjuntas com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Procon Goiás, entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros. Minas Gerais Em Minas Gerais, os agentes da ANP realizaram 15 ações de fiscalização em revendas de GLP, postos de combustível e empresas que atuariam como revendedores atacadistas de lubrificantes, mas não estavam em funcionamento. Os fiscais estiveram nos municípios de Baldim, Belo Horizonte, Contagem, Lagoa Santa e Vespasiano. Em Belo Horizonte, uma revenda de GLP teve sua interdição mantida após descumprir as determinações exigidas para desinterdição. Na vistoria, a empresa foi autuada pelo flagrante de armazenamento e comercialização de produtos, mesmo estando interditada, situação que culminou na apreensão dos recipientes (botijões). Em Baldim e Lagoa Santa, dois postos de combustíveis foram autuados pela exibição dos preços em desacordo com a legislação. Em Vespasiano dois postos foram autuados: um pelo mau funcionamento do termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) e outro pela identificação do combustível em desacordo na bomba de abastecimento. Não houve autuações nas demais cidades. Rio de Janeiro Na semana, foram fiscalizados 12 revendedores de combustíveis automotivos localizados nos municípios do Rio de Janeiro, Itaboraí, Saquarema e São Gonçalo. Em Saquarema, os agentes atuaram em conjunto com a Polícia Civil. Um revendedor de São Gonçalo foi autuado por não dispor dos equipamentos para teste de volume (medida-padrão de 20 litros) e de qualidade dos combustíveis, que podem ser exigidos pelos consumidores. São Paulo Ao todo, 46 agentes econômicos foram vistoriados, sendo 30 postos de combustíveis e 16 revendas de GLP, das cidades de Arujá, Barueri, Embu das Artes, Ferraz de Vasconcelos, Franco da Rocha, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São Paulo. Em São Paulo e São Bernardo do Campo, dois postos de combustíveis foram autuados por motivos como: irregularidades cadastrais; não identificar na bomba o fornecedor do combustível comercializado; não possuir todos os equipamentos necessários para realizar o teste de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor; não possuir equipamentos para teste de volume; não funcionar em horário mínimo; e não permitir o livre acesso ao posto revendedor, criando óbice à fiscalização. Em Arujá, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Amazonas Foram fiscalizados dez agentes econômicos de Manaus, entre postos de combustíveis e revendas de GLP. Não foram encontradas irregularidades. Distrito Federal Os fiscais da ANP estiveram em 25 postos revendedores de combustíveis do Plano Piloto, Lago Sul, Noroeste, Recanto das Emas e Taguatinga. Um posto revendedor do Recanto das Emas foi autuado por não identificar corretamente o fornecedor dos combustíveis nas bombas e por falta de instruções de funcionamento dos termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade). Um posto do Lago Sul foi autuado por fornecer combustíveis em recipientes não certificados para armazenagem de combustível. Foram realizadas ainda ações de fiscalização de caminhões-tanque em rodovias do DF, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As ações fizeram parte de um treinamento ministrado pelas duas agências a policiais militares do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), visando preparar os policiais ambientais para atuarem na prevenção de acidentes e no combate às irregularidades no transporte de combustíveis e outros produtos perigosos. Goiás No estado, houve vistorias em 11 postos de combustíveis e duas revendas de GLP de Anápolis, Goiânia, Itumbiara e Luziânia. Em Goiânia, as ações de fiscalização foram conduzidas pelo Procon/GO, órgão estadual que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP. Já em Itumbiara, foram feitas pelo Procon municipal, que também possui acordo de cooperação com a Agência. Um posto revendedor de Luziânia teve um bico abastecedor de óleo diesel B S10 interditado por irregularidade no volume dispensado pelo equipamento medidor. Não foram encontradas irregularidades em Anápolis, Goiânia e Itumbiara. Mato Grosso Em Cuiabá, houve ações de fiscalização conduzidas pelo Procon municipal, que mantém acordo de cooperação técnica com a ANP, em dois postos de combustíveis. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Bahia Os fiscais da ANP estiveram em 13 postos de combustíveis de Lauro de Freitas e Salvador. Apenas um estabelecimento de Salvador foi autuado por apresentar equipamento para o teste de volume, que pode ser exigido pelo consumidor, em desacordo com as normas. Ceará Em Fortaleza, um posto de combustíveis foi fiscalizado e não foram encontradas irregularidades. Maranhão Os agentes da ANP estiveram em quatro postos de combustíveis e em uma revenda de GLP de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís. Dois postos de Paço do Lumiar foram autuados por irregularidades como: não atender às normas mínimas de segurança; ausência de instrumentos para teste de qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelo consumidor; e possuir painel de preços em desacordo com a legislação. Não houve irregularidades em São José do Ribamar e São Luís. Rio Grande do Sul No estado, os agentes da ANP estiveram em 24 postos de combustíveis e três revendas de GLP dos municípios de Arroio dos Ratos, Guaíba, Santo Antônio da Patrulha, Capela de Santana, Montenegro, Porto Alegre e Portão. Em Porto Alegre, um posto de combustíveis foi totalmente interditado (três tanques e oito bicos) por não possuir autorização da ANP para funcionamento. No local, foram apreendidos 9.600 litros de combustíveis automotivos. Já em em Guaíba, Capela de Santana e Montenegro, três postos foram autuados e tiveram

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 15/04/2024

Redução: Com base nos valores de referência para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo no fechamento do mercado em 12/04/2024, o preço de paridade de importação (PPI) foi calculado. Considerando a valorização ligeira do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no último dia útil, os preços médios estão abaixo da paridade para o óleo diesel e na paridade para gasolina. A defasagem média é de -12% para o óleo diesel e de -19% para a gasolina. O câmbio, com o fechamento em R$5,14U$, operou em patamar elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados. A oferta apertada de petróleo continua a pressionar os preços futuros, com os futuros do Brent sendo negociados acima de U$90/bbl. Óleo Diesel A S10: Gasolina A:

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Reforma tributária: Setor produtivo quer proibir multa por erro em pagamento de imposto na transição

A coalizão de frentes parlamentares que discute propostas alternativas de regulamentação da reforma tributária propõe que as empresas não sofram multas por erro no pagamento de impostos, enquanto ainda vigorar a fase de transição. Advogados e tributaristas que participaram dos grupos de trabalho (GTs) paralelos organizados pelo Congresso com o setor produtivo avaliam que, como haverá dois sistemas vigorando ao mesmo tempo, as empresas precisarão de tempo para se adaptar ao novo modelo. “A gente propõe que fiquem suspensos, não sejam lavrados autos de infração durante o período de transição da reforma. No ano de 2026, para a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços, federal), e durante o período de transição do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços, estadual e municipal), de 2029 a 2032. Para que o contribuinte possa efetuar o pagamento”, afirmou a advogada Lina Santin, que coordena o grupo Mulheres no Tributário, durante entrevista coletiva na Câmara nesta quinta-feira, 11. “Primeiro, se faz a orientação. Se realmente o contribuinte não se regularizar, aí sim faz o auto de infração”, complementou o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE). As frentes parlamentares vêm divulgando uma série de propostas para a reforma, replicando os mesmos debates que têm sido coordenados pelo Ministério da Fazenda – que criou 19 GTs para analisar as regras. Passarinho deve protocolar ainda esta semana dois projetos de lei, em paralelo aos textos que serão enviados pela equipe econômica na semana que vem. O setor produtivo também propõe uma fiscalização conjunta por meio de um convênio entre a Receita Federal e o Comitê Gestor do IBS, além de um sistema centralizado de apuração e o recolhimento em guia única do pagamento dos tributos e a emissão de uma Nota Fiscal Eletrônica. Quando a fiscalização encontrar irregularidades, haveria uma negociação feita por um intermediador indicado pela autoridade administrativa. Esse mediador poderá propor transações com descontos no principal, juros e multas. Caso não haja acordo com o contribuinte, ele será notificado e haverá julgamento. A proposta das frentes parlamentares é que, na primeira instância, os casos sejam analisados por Delegacias Regionais Tributárias, compostas por representantes do Comitê Gestor do IBS e da Receita. Na segunda instância, a análise seria feita por Câmaras Especializadas por Matéria (CAEM), vinculadas ao Conselho Nacional de Administração Tributária (CNAT). Essas câmaras seriam formadas com paridade de gênero. Já os recursos especiais iriam para uma Câmara de Uniformização (CDU). Pressão Passarinho afirmou que as propostas paralelas para regulamentar a reforma não têm o objetivo de confrontar o governo, mas funcionam como forma de pressionar o Executivo. “Estamos fazendo a nossa parte. O governo foi convidado em todas as reuniões, com certeza tem escutado (o que foi discutido nos GTs). Esses grupos de trabalho já fizeram seu papel, para dar pressão no governo, para não atrasar o seu tempo, o seu prazo”, disse. “Nada aqui é contra o governo”, emendou. De acordo com o presidente da FPE, o Executivo foi convidado a participar dos encontros dos grupos de trabalho, mas enviou apenas alguns integrantes do Ministério da Fazenda e da Receita que não são do alto escalão. Se as propostas do Executivo não forem enviadas ao Congresso com urgência constitucional – prerrogativa do presidente da República que impõe prioridade na tramitação –, a tendência é que os projetos protocolados pelas frentes parlamentares virem o eixo principal para o debate da regulamentação. Nesse caso, os textos do governo seriam apensados (unidos) a essas propostas do setor produtivo. A coalizão de frentes parlamentares já protocolou na Câmara outros projetos de regulamentação da tributária, que tratam do imposto seletivo, também chamado de “imposto do pecado”, que tem o objetivo de coibir o uso de bens e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente; de contratos de longo prazo; da cesta básica nacional, que terá imposto zero; e do regime especial de combustíveis. Os setores também querem que as principais regras da regulamentação da tributária sejam autoaplicáveis, ou seja, passem a valer de imediato após a aprovação pelo Congresso e sanção do presidente da República. Os empresários pretendem evitar que as leis dependam de normativas posteriores para entrarem em vigor –o que, na visão do setor produtivo, gera insegurança jurídica, com a possibilidade de mudança a depender da orientação do governo de turno. Nos bastidores do Congresso, há incômodo principalmente com a Receita Federal. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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Comissão aprova projeto que prevê incentivos para uso industrial de combustíveis limpos

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4861/23, que cria uma política de incentivos fiscais para as empresas que substituírem o diesel por biometano e gás natural em seus processos industriais. Chamada de Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis de Matriz Limpa do Gás Natural e Biometano (Reidetec), a política prevê uma série de benefícios, entre eles: Mudança O relator, deputado Diego Andrade (PSD-MG), acolheu emendas ao projeto, que é do deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Uma delas permite ao poder público conceder incentivos para o alcance de um percentual mínimo de 20% de veículos movidos a biodiesel, biometano e gás natural veicular (GNV) nas concessões de transporte coletivo de passageiros. Outra emenda reduz a zero, até 31 de dezembro de 2025, as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre operações realizadas com GNV. Próximos passos O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Autor/Veículo: Agência Câmara de Notícias

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Opep vê demanda robusta por petróleo no mundo

A Opep previu nesta quinta-feira (11) um consumo robusto de combustível nos meses de verão no hemisfério norte e manteve sua previsão de um crescimento relativamente forte na demanda global de petróleo em 2024, destacando uma lacuna incomumente grande entre as previsões de demanda de petróleo. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, em um relatório mensal, disse que a demanda mundial de petróleo aumentará em 2,25 milhões de barris por dia (bpd) em 2024 e em 1,85 milhão de bpd em 2025. Ambas as previsões não sofreram alterações em relação ao mês passado. Um impulso no crescimento econômico poderia dar um impulso extra aos preços do petróleo, que subiram acima de US$ 90 por barril este ano devido à oferta mais restrita e à guerra no Oriente Médio. Na semana passada, a Opep e seus aliados, conhecidos como Opep+, concordaram em manter os cortes na produção de petróleo até o final de junho. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Petróleo fecha em queda com Brent cotado abaixo dos US$ 90 novamente

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (11), pressionados por um dólar resiliente no exterior e depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manter inalterada sua expectativa de alta na demanda global para 2024. Com a queda, o Brent voltou a fechar abaixo dos US$ 90 por barril. O WTI para maio fechou em queda de 1,38% (US$1,19), a US$ 85,02 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho caiu 0,82% (US$ 0,74), a US$ 89,74 o barril, na Intercontinental Exchange. Mais cedo, os preços chegaram a subir, mas se consolidaram em queda após a divulgação do relatório mensal da Opep, e depois do índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) injetarem cautela em investidores e pesarem a favor do dólar. O petróleo é comercializado em dólar no mercado global, então isso torna a commodity mais cara para detentores de outras moedas. Investidores também monitoraram os desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio. Circularam notícias de que o Irã teria desistido de uma ofensiva contra Israel nos últimos minutos, embora ainda cogite um ataque em retaliação ao bombardeio contra o consulado iraniano em Damasco. Além disso, a companhia aérea alemã Lufthansa suspendeu voos na região de Teerã, devido ao aumento de riscos na região. Pela manhã, a reunião mensal da Opep manteve inalteradas as expectativas de crescimento da demanda em 2024 e 2025, mas cortou em 1 milhão de barris por dia as projeções para aumentos da oferta entre países fora do grupo. “De um lado, os riscos macroeconômicos, e do outro a parte da oferta menos apertada nos EUA, ambos contribuíram para essa queda dos preços”, explica o analista da StoneX Bruno Cordeiro Enquanto isso, Louis Navellier, da gestora Navellier, escreve que os preços do petróleo devem permanecer elevados, visto que as tensões militares seguem elevadas entre Ucrânia e Rússia, com o exército russo perdendo até 650 soldados por dia. “O conflito entre a Ucrânia e a Rússia ocorre agora mais longe dos verdadeiros combates fronteiriços”, diz, ao relembrar ataques a porta-mísseis navais pelas tropas ucranianas e as investidas contra refinarias russas. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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