Participação do milho na produção de etanol cresce no Brasil

Participação do milho na produção de etanol cresce no Brasil

Nos últimos doze meses, a produção de etanol a partir do milho no Brasil aumentou significativamente, atingindo 16% do total de biocombustível produzido no país, tanto na forma de etanol anidro quanto hidratado. Esses dados foram apresentados no Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e divulgado recentemente. Esse crescimento reflete os esforços contínuos para diversificar a matriz energética e promover a sustentabilidade no setor.

“O etanol é um insumo crucial que impulsiona o desenvolvimento, gera emprego e renda para a população em diversas atividades econômicas no Brasil. O aumento da produção de etanol a partir do milho confirma o avanço das políticas públicas voltadas para o fomento dos biocombustíveis, a agenda de sustentabilidade e a geração de emprego e oportunidades por meio da transição energética”, destacou o ministro Alexandre Silveira.

Esse crescimento é resultado de investimentos estratégicos e políticas públicas focadas no desenvolvimento de fontes de energia renováveis, além do aumento da demanda por biocombustíveis no mercado interno.

O incremento na produção de milho, com a segunda safra destinada majoritariamente à produção de etanol, tem sido um fator essencial para essa expansão. O milho apresenta diversas vantagens como matéria-prima, incluindo a possibilidade de ser produzido em regiões não tradicionais de cultivo de cana-de-açúcar e a capacidade de ser armazenado, permitindo produção ao longo de todo o ano.

Mais informações sobre o BEN

O Balanço Energético Nacional é um relatório anual que apresenta uma ampla pesquisa e contabilidade de dados sobre a oferta e consumo de energia no Brasil, realizados pela EPE. O documento abrange atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, importação e exportação, distribuição e uso final da energia.

Com informações de JornalCana

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