17 de junho de 2024

Alta, Destaques, Notícias

XIX ERCOM Fortalecerá o Setor de Combustíveis e Impulsionará o Crescimento na Região Norte

Preparando-se para ser um marco no setor de combustíveis e lojas de conveniência do Norte do Brasil, o XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência está programado para agitar Porto Velho nos dias 8 e 9 de agosto de 2024, no prestigioso Hotel Golden Plaza. Com a participação estimada de aproximadamente 400 profissionais, este evento não só promete ser uma oportunidade ímpar para o setor, mas também para a comunidade local. Os sindicatos regionais estão unindo forças para oferecer uma plataforma de atualização e discussão vital para os revendedores de combustíveis e donos de lojas de conveniência. Arildo Persegono, presidente do Sindipetro, ressalta a importância do encontro: “É um momento crucial para compartilhar conhecimento e experiência, impulsionando a inovação e aprimorando constantemente nosso mercado. Esta é uma oportunidade única para explorar práticas e estratégias que impulsionarão nossos negócios.” Eduardo Valente, secretário executivo do Sindipetro, acrescenta: “A presença de renomados especialistas em nossas palestras é um diferencial significativo. Suas percepções sobre gestão, inovação, liderança e estratégias fiscais serão inestimáveis para o avanço e modernização de nossas empresas.” Com um programa repleto de palestras e debates, o evento abordará questões cruciais para o mercado atual, trazendo à tona os seguintes temas: Além de enriquecer os profissionais do setor, o evento também terá um impacto positivo na comunidade local. Ao sediar o encontro em Porto Velho, a economia da cidade será estimulada, impulsionando hotéis, restaurantes e o comércio em geral. A presença de autoridades e especialistas trará visibilidade para a região, destacando a importância do desenvolvimento econômico sustentável. “Porto Velho se tornará o epicentro das discussões para os principais stakeholders do setor de combustíveis e lojas de conveniência do Norte do Brasil, impulsionando não apenas o crescimento empresarial, mas também o desenvolvimento de nossa cidade”, declara Arildo Persegono. Com uma base estabelecida de 2885 postos de combustíveis na região Norte, espera-se que o evento fortaleça os laços entre os profissionais do setor, criando um ambiente propício para cooperação e inovação. Eduardo Valente conclui: “Estamos ansiosos para receber todos em Porto Velho e proporcionar um evento que será, sem dúvida, um divisor de águas para o setor.” O XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil está pronto para deixar sua marca, impulsionando significativamente o crescimento e a modernização das empresas participantes. Datas: 8 e 9 de agosto de 2024Local: Hotel Golden Plaza, Porto Velho

Destaques, Notícias

Fazenda minimiza impacto do ‘imposto do pecado’ nos combustíveis

O secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, minimizou o impacto do chamado “imposto do pecado” sobre o petróleo bruto — insumo para combustíveis como gasolina e diesel. “O preço do petróleo oscila 1% todo dia, então não vamos também ficar discutindo impacto inflacionário desse efeito”, afirmou em entrevista ao g1 e à TV Globo. Chamado de “imposto do pecado”, o imposto seletivo vai ser uma taxa cobrada sobre alguns itens considerados prejudicais à saúde e ao meio ambiente. A intenção é desestimular o consumo. Ainda não se sabe o valor do imposto, cuja alíquota deve ser definida até 2026. Mas, no caso do petróleo, o texto aprovado define que será de até 1%. As petroleiras afirmam que o imposto representa um valor relevante para a indústria, com um impacto previsto de R$ 6 bilhões por ano, considerando a alíquota cheia de 1%. A projeção é do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Impacto nos combustíveis O setor argumenta que esses custos vão ser repassados ao restante da cadeia, uma vez que o petróleo é um insumo para a indústria petroquímica. Contudo, é incerto se esse aumento de custo vai encarecer os combustíveis. “A questão é saber se o refinador lá na frente vai absorver esse custo ou vai repassar para o consumidor”, afirmou o presidente do IBP, Roberto Ardenghy. Segundo Appy, o impacto econômico vai ser limitado e estará localizado no produtor de petróleo. “Acho que tem mais cara de royalty do que propriamente de um tributo que afete os preços. Vai mais afetar a rentabilidade de produtores do que propriamente o preço dos produtos, com uma alíquota pequena”, declarou o secretário.Appy destaca ainda que a decisão para tributar o petróleo foi do Congresso Nacional, que acrescentou o trecho ao texto da reforma tributária. “O impacto econômico é limitado. Se faz sentido ou não tributar com [o imposto] seletivo, é uma outra discussão. O Congresso Nacional entendeu que deveria incidir. Eu consigo entender isso como sendo uma compensação pelo impacto ambiental da extração”, afirmou. Gás natural Seguindo os planos do governo de incentivar a indústria por meio do gás natural, o petróleo bruto para consumo industrial não será tributado com o imposto seletivo na reforma tributária. Contudo, as petroleiras reclamam dessa diferenciação entre o consumo industrial e o energético. No setor, conta Ardenghy, há uma dúvida sobre: Grandes consumidores industriais, como fábricas de vidro, cerâmica e aço, não usam o gás como matéria-prima, isto é, como parte integrante do produto, mas, sim, como insumo para gerar calor nos seus processos industriais. Jatinhos e aviões Em entrevista ao g1 e à TV Globo, Appy também comentou a tributação de aeronaves pelo imposto seletivo. Questionado sobre um eventual aumento de custos para as empresas aéreas, o secretário disse que a regulamentação da reforma pode diferenciar jatinhos e aviões comerciais. “Essa questão vai ser definida depois, se só vai pegar jatinho ou não, não sei. É uma questão que vai ser definida na definição da alíquota”, declarou. Autor/Veículo: G1

Destaques, Notícias

Cotação do Etanol: Panorama Atual, Tendências Futuras e Fatores Determinantes

A imagem apresenta a evolução dos preços do etanol anidro e hidratado em um contexto nacional, entre 13 de maio e 14 de junho de 2024. Variações do Etanol Anidro Variações do Etanol Hidratado Fatores que Influenciam a Cotação Diversos fatores influenciam os preços do etanol, dentre os quais podemos destacar: Tendências Futuras As perspectivas para o mercado de etanol no Brasil são positivas para o curto e médio prazo. A demanda por etanol como combustível deve continuar crescendo, impulsionada pelo aumento dos preços da gasolina e do diesel. Além disso, o etanol também está cada vez mais sendo utilizado como insumo industrial, o que também deve contribuir para o aumento da demanda. No entanto, alguns desafios também precisam ser superados, como a necessidade de aumentar a produtividade da cana-de-açúcar e de reduzir os custos de produção. Além disso, a questão da sustentabilidade da produção de cana-de-açúcar também é importante, pois o cultivo extensivo da planta pode levar ao desmatamento e à degradação ambiental.

Notícias

Etanol: hidratado sobe 1,37% e anidro 0,65% na semana

Os etanóis anidro e hidratado fecharam a semana de 10 a 14 de junho em alta pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A maior valorização ocorreu no etanol hidratado, usado nos carros flex ou originalmente à álcool, que subiu 1,37% no período, com o litro comercializado pelas usinas a R$ 2,3378 contra R$ 2,3062 o litro da semana de 3 a 7 de junho. Já o anidro, usado na mistura com a gasolina, subiu 0,65% na última semana, revertendo uma sequência de 4 semanas em queda. O litro do anidro foi comercializado pelas usinas a R$ 2,6340 contra R$ 2,6170 da semana anterior. Indicador Diário Paulínia Pelo Indicador Diário Paulínia a sexta-feira (14) foi de alta nas cotações do etanol hidratado. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.467,50 o m³, contra R$ 2.454,00 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,55% no comparativo entre os dias. Autor/Veículo: Agência Udop

Notícias

Brasil não tem interesse em desafiar o mercado de etanol, avalia CEO da Stellantis

Em evento para investidores nesta quinta-feira (13), o presidente do grupo de montadoras Stellantis, Carlos Tavares, afirmou que o Brasil não deve abrir caminho para a entrada de veículos totalmente elétricos, porque o governo local não tem interesse em desafiar o mercado de etanol, que é “competitivo em custo, tão bom em emissões quanto os elétricos” e proporciona carros mais acessíveis para a classe média. O grupo atua no país com as marcas Fiat, Chrysler, Jeep, RAM, Peugeot e Citroën. Tavares disse que o Brasil quer, inclusive, tornar a importação de veículos totalmente elétricos mais difícil. O país retoma de forma progressiva, desde o início do ano, tarifas para importação de carros elétricos, com a taxa de 35% como meta para 2026. Clique aqui para continuar a leitura. Autor/Veículo: Valor Econômico

Destaques, Notícias

O que está em jogo no debate sobre o biometano no Combustível do Futuro

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), relator do Combustível do Futuro (PL 528/2020), trabalha nos detalhes finais de seu parecer, em meio à proximidade do recesso parlamentar de julho. A política do biometano é um dos pontos sem consenso no mercado. Agentes da indústria do gás natural entendem que o programa de incentivo ao gás renovável, incorporado no texto aprovado na Câmara, é uma proposta irreversível e tentam reconfigurá-la no Senado, para minimizar seus impactos. O mandato para o biometano desagradou parte da indústria de gás — em especial produtores/comercializadores e consumidores industriais, que manifestaram preocupação com uma possível pressão sobre o preço do gás natural. O MME vê um impacto marginal. Há três grandes frentes de discussão, para tentar redesenhar o programa: abrir a política de descarbonização do mercado de gás para outras rotas tecnológicas ou manter o mandato exclusivo para o biometano? como tratar o nascente mercado voluntário dentro das metas de descarbonização? e qual o perímetro do programa? Preservará ou não contratos de comercialização do gás já assinados? O escopo do mandato valerá ou não para as termelétricas. A seguir, a gas week se detém sobre esses pontos na discussão. Alterações no Senado, vale o registro, precisarão voltar para a Câmara dos Deputados… onde nasceu a política do biometano. EMENDAS NA MESANas últimas semanas, começaram a pipocar novas emendas ao PL, algumas delas com novas propostas para o biometano. O senador Carlos Viana (Podemos/MG), por exemplo, pediu a troca do trecho sobre incentivo à fabricação e utilização de veículos movidos a metano para aqueles movidos a biometano. Mas um dos destaques é a emenda do senador Laércio Oliveira (PP/SE), que traz sugestões de ajustes em linha com os pleitos de entidades como IBP e Fórum do Gás (entidade que reúne associações empresariais ligadas, sobretudo, ao setor industrial). E na contramão da bandeira da ABiogás, defensora do projeto original de incentivo ao gás renovável. A emenda de Laércio, relator da Nova Lei do Gás, na Câmara dos Deputados, em 2021, abre a possibilidade de que as metas de redução de emissões no mercado de gás possam ser atendidas também por meio de “outros instrumentos alternativos de descarbonização”. Se aprovada, na prática, abre o leque de rotas tecnológicas e o mandato deixa de ser exclusivamente de biometano. O capítulo do biometano estava fora do escopo do PL originalmente enviado pelo governo ao Congresso. Na Câmara, a proposta incorporou, num primeiro momento, um programa de compra compulsória de biometano pelos produtores e importadores de gás – o relatório final, do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), contudo, foi na direção de um programa de descarbonização para o mercado de gás via biometano. Ao invés de comprovarem metas de aquisição de biometano com base no volume de gás comercializado, os agentes terão que cumprir metas de redução de emissões – a serem alcançadas por meio da participação do biometano no consumo do gás natural ou aquisição de Certificados de Garantia de Origem de Biometano (CGOB). O resultado prático, porém, continua ser incentivar a demanda por biometano. Produtores e consumidores de gás alegam que a introdução de um compra obrigatória do gás renovável se trata de uma reserva de mercado que limita o poder de escolha das empresas de buscarem a forma mais eficiente para reduzir sua pegada de carbono – eventualmente por meio de outras fontes, como o mercado de carbono, biomassa, eficiência energética e hidrogênio. “O foco da política não deveria ser a rota tecnológica em si, mas a descarbonização”, defende o diretor de gás da Abrace, Adrianno Lorenzon. Para a ABiogás, por sua vez, abrir a política para outras fontes mataria o objetivo inicial do programa, de incentivar o aumento da participação do biometano na matriz energética brasileira. A presidente da associação, Renata Isfer, lembra que o gás renovável é o único dos biocombustíveis de grande vocação do Brasil que não conta com programas de estímulo – a exemplo dos mandatos históricos de biodiesel e etanol. Cita que até os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) estão contemplados no Combustível do Futuro. “Esse plano [previsto no PL] não é só de descarbonização, é um plano de descarbonização com incentivo aos biocombustíveis, principalmente os de baixo carbono. Usar a lógica de usar outros tipos de descarbonização acaba perdendo o objeto e não vai incentivar o biometano”. “Não faz sentido ter o biometano hoje como o único biocombustível sem um plano para que ele decole e deixe de ser só um potencial”, comentou. O QUE FAZER COM O MERCADO VOLUNTÁRIOOutra proposta trazida por Laércio é permitir que a redução de emissões alcançadas pelo mercado voluntário de biometano ou de certificados possa ser deduzida das metas de descarbonização. Há indústrias, hoje, que já adquirem espontaneamente o biometano para descarbonizar suas operações. Laércio alega, em sua emenda, que seria negativo se o mandato obrigatório retirasse a disponibilidade de gás renovável para esse mercado voluntário. O temor é que o programa de biometano canibalize o mercado voluntário e pressione os preços de aquisição do gás renovável pela indústria. Pelos termos do PL, a obrigatoriedade de compra do biometano recai sobre o produtor/importador de gás natural, e não sobre o consumidor final. Isfer rebate. Segundo ela, o objetivo da política do biometano é, justamente, incentivar que o gás renovável alcance uma participação na matriz que não conseguiria por meio somente do mercado voluntário. O RECORTE DA POLÍTICAProdutores e consumidores de gás também tentam limitar o perímetro de alcance da política do biometano. A emenda do senador Laércio isenta pequenos produtores e importadores da obrigação. E propõe que a meta de descarbonização seja calculada com base nos volumes de gás produzidos e importados, excetuando-se da conta a molécula consumida pelas termelétricas e a autoprodução e autoimportação. A ideia é dar mais previsibilidade às metas do programa. A diretora de gás natural do IBP, Sylvie D’Apote, aliás, reforça que a política do biometano é mais um episódio a trazer incertezas sobre a indústria de óleo e gás – e que se somam, por exemplo, à criação do Imposto

Notícias

Varejo avança 0,9% e frustra expectativas de crescimento

As vendas do varejo nacional subiram 0,9% em abril, na comparação com março, de acordo com os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da comemoração do instituto liderado por Márcio Pochmann com o quarto resultado positivo consecutivo para o setor, o dado ficou muito abaixo do esperado e acende um alerta sobre o crescimento econômico do país. A mediana das estimativas colhidas pela Bloomberg para o varejo em abril apontavam para uma expansão de 1,7% na comparação mensal. Na leitura anual, a expectativa era de um avanço de 3,9%, enquanto a medição mostrou 2,2%. Com a perspectiva de manutenção da taxa básica de juros em 10,50% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) marcada para a semana que vem, as perspectivas para o varejo ficam ainda mais desafiadoras. Além disso, a crescente descrença com o compromisso do governo no esforço pelo equilíbrio fiscal tem pressionado as perspectivas para os juros e adicionam pouca esperança por uma Selic mais baixa no curto prazo. Apesar disso, o IBGE parece manter o olhar no copo meio cheio. “Esse comportamento de quatro pontos não negativos seguidos também aconteceu no ano passado, entre junho e setembro, mas com amplitudes menores. Neste ano, o varejo veio com resultados mais expressivos e, nos últimos três meses, vem alcançando o último recorde da série com ajuste sazonal, que havia sido em outubro/novembro de 2021”, explicou Cristiano Santos, gerente da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), em nota à imprensa. A pesquisa registrou que, das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram no período, com destaque para hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), que exerceram as principais influências sobre o resultado geral. Na medida anual, seis setores registraram crescimento – artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,1%), móveis e eletrodomésticos (8,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%). Autor/Veículo: O Antagonista

Notícias

Toyota aposta em motores pequenos na nova era híbrida

No início do ano, enquanto montadoras chinesas avançavam com veículos movidos a bateria a passos cada vez maiores, o presidente da Toyota estava dizendo a seus executivos, fornecedores e engenheiros para saírem e produzirem motores de combustão interna melhores. “Vamos manter o fogo do motor aceso”, disse Akio Toyoda em um evento em janeiro, usando seu nome de corrida Morizo. “Nunca deixarei todo o trabalho que vocês fizeram até agora ir por água abaixo.” Desde então, a Toyota desenvolveu uma nova geração de motores menores com um design único usando pistões mais curtos que prometem maior eficiência energética quando usados em conjunto com baterias em veículos híbridos. Os motores podem funcionar com diesel e gasolina, assim como combustíveis neutros em carbono como hidrogênio ou chamados e-combustíveis. A maior montadora do mundo em vendas está apostando que o investimento contínuo na tecnologia lucrativa baseada em combustíveis valerá a pena em um momento em que os consumidores estão escolhendo híbridos em vez de veículos totalmente elétricos devido a preocupações com custo e autonomia. Mas executivos do setor e analistas permanecem divididos sobre se o grupo japonês está subestimando a escala da transição elétrica que está sendo cada vez mais liderada por seus rivais chineses e se sua aposta otimista em motores poderia se tornar cara a longo prazo. Sem se deixar intimidar por movimentos em direção a tarifas mais altas nos EUA e na Europa, a BYD e outras montadoras chinesas estão avançando agressivamente em novos mercados no sudeste asiático e na América Latina com seus veículos elétricos. A BYD, que agora rivaliza com a Tesla de Elon Musk pela dominância em veículos elétricos, também está desafiando rivais globais em seus redutos tradicionais. No mesmo dia em que a Toyota apresentou planos para seus novos motores, a montadora chinesa revelou uma nova tecnologia para seu trem de força híbrido, alegando um consumo de combustível recorde, uma autonomia de 2.100 km e eficiência térmica —a proporção de energia de entrada transformada em trabalho de saída— de 46%. No mês passado, a BYD lançou o híbrido Qin L, que tem o que a empresa chama de motor mais eficiente do mundo em produção em massa. A Toyota não divulgou detalhes específicos, mas seu novo motor de 1,5 litro deve ser lançado por volta de 2027, com uma eficiência energética melhorada em 12% na classe sedan e uma eficiência térmica maior do que seu recorde anterior de cerca de 40%. A Renault da França também se associou à Geely da China para desenvolver trens de força híbridos e motores de combustão interna. “O processo de eletrificação da China é imparável”, disse Thomas Besson, chefe de pesquisa automotiva na Kepler Cheuvreux. “É por isso que é muito perigoso para as montadoras tradicionais olhar para o boom dos híbridos e pensar que está tudo indo muito bem.” Por enquanto, a estratégia da Toyota parece estar funcionando. Com a escala de seus negócios e lucros saudáveis, ela pode se dar ao luxo de fazer apostas em todas as direções, desde tecnologia de combustão interna até híbridos, carros elétricos puros e veículos a célula de combustível. A recente desaceleração do crescimento das vendas de veículos elétricos nos EUA e na China também confirmou o argumento da Toyota de que a transição elétrica será irregular em todo o mundo, destacando a necessidade do consumidor por uma variedade de opções de veículos além dos veículos elétricos. “Algumas das OEMs globais já estão reduzindo o desenvolvimento de motores a gasolina para melhor alocar seus recursos em veículos elétricos”, disse o analista do Goldman Sachs Kota Yuzawa. “Não posso dizer que o motor a gasolina será o único fator diferenciador para a Toyota capturar participação de mercado, mas é um dos fatores importantes que realmente devemos considerar.” Hiroki Nakajima, diretor de tecnologia da Toyota, reconheceu que o investimento nos novos motores era “uma magnitude menor” do que o financiamento que a empresa havia investido em veículos elétricos, uma vez que poderia aproveitar as fábricas existentes em vez de gastar bilhões de dólares para construir novas para baterias. Mas ele acrescentou que o custo sozinho não era a maior prioridade do grupo: “Tanto os veículos elétricos a bateria quanto os motores de combustão interna são importantes. Nosso valor corporativo e responsabilidade social mudarão não apenas com base em nossa eficácia econômica, mas em quanto dióxido de carbono emitimos.” Na Europa, a Volkswagen é uma das mais afetadas pela desaceleração das vendas de veículos elétricos depois que a montadora alemã fez uma mudança elétrica agressiva e uma aposta ousada na eliminação dos motores de combustão. Jogadores menores como a Nissan também disseram que não investiriam mais dinheiro no desenvolvimento de novos trens de força de motores de combustão. Mas a Toyota, e outras como Stellantis e Ford, estão tentando preservar as vendas altamente lucrativas de híbridos pelo maior tempo possível. Embora varie em todo o setor, os analistas estimam que as margens para híbridos e híbridos plug-in variam de perto de 10% a até 15%. A imagem para veículos elétricos a bateria —excluindo outliers como Tesla e BYD— é muito mais sombria, com muitas empresas lutando para atingir o ponto de equilíbrio, quanto mais mostrar lucros, a menos que dependam do apoio do governo. Por enquanto, a Stellantis, que detém as marcas Peugeot, Citroën, Fiat e Jeep, planeja vender veículos elétricos para consumidores de alto padrão, enquanto maiores vendas e lucros são esperados dos “híbridos leves” —carros que dependem do motor de combustão tradicional para alimentar o veículo, mas também usam a bateria para aumentar o desempenho. “A tecnologia de híbridos leves é acessível para as classes médias, a tecnologia representa um volume muito grande e essa tecnologia é muito, muito lucrativa”, disse Carlos Tavares, o diretor executivo da Stellantis, em uma conferência recente da Bernstein em Nova York. Ele estimou que os VE são 40 a 50 por cento mais caros no custo total de produção do que os carros a motor de combustão interna e a paridade não será alcançada por mais

Destaques, Notícias

Petrobras atualiza dividendos de 2023 pela Selic e anuncia pagamento na próxima quinta

A Petrobras atualizou os valores brutos dos dividendos por ação com base na Selic. O período considerado vai de 31 de dezembro de 2023 a 20 de junho deste ano, data em que será efetuado o pagamento da segunda parcela dos dividendos referentes ao balanço de dezembro do ano passado. Sem considerar os tributos incidentes, já com a base de cálculo corrigida pela taxa básica de juros, cada ação será remunerada com R$ 0,577. No caso dos dividendos extraordinários, será pago R$ 0,891 por ação. O cálculo dos dividendos levará em consideração a posição acionária de 25 de abril deste ano, enquanto a parcela de extraordinários irá considerar a data de 2 de maio de 2024. Conforme informou a Petrobras, o pagamento será efetuado pelo Bradesco, instituição depositária das ações escriturais de emissão da companhia. Todos os acionistas que estiverem com seu cadastro devidamente atualizado terão seus direitos creditados automaticamente em suas contas bancárias na data do pagamento. Para os acionistas com ações em custódia na B3, o pagamento será efetuado por meio de suas respectivas corretoras. Detentores de American Depositary Receipts (ADRs), negociados na Bolsa de Valores de Nova York, receberão a partir de 27 de junho via JP Morgan. No mercado americano, os acionistas receberão conforme a record date de 29 de abril; dividendos extraordinários serão pagos com base na data de 6 de maio. Autor/Veículo: EPBR

Destaques, Notícias

RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 17/06/2024

Premissas: o preço de paridade de importação (ppi) foi calculado usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo nas cotações, considerando os fechamentos do mercado no dia 14/06/2024. Cenário: com a estabilidade no câmbio e nos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para gasolina. Defasagem média de -7% no Óleo Diesel e de -6% para a Gasolina. Câmbio: Ptax fechou na última sessão, operando em patamar elevado e pressionando os preços domésticos dos produtos importados. Fechamento em R$5,37U$. Petróleo: A oferta apertada segue pressionando os preços futuros. No momento, futuros do Brent são negociados acima dos U$83/bbl. ÓLEO DIESEL A S10  174º Dia de Vigência do Redução Linear Médio de R$ 0,30/L nos preços Petrobras (27/12/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, aumentou o preço do óleo diesel A em R$ 0,1642/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula aumento de R$0,05/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,28/L, variando entre -R$0,36/L a -R$0,15/L, a depender do polo de operação. 174 Dias de janelas fechadas, na média, para o óleo diesel A Os preços médios do Óleo Diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados. GASOLINA A 241º Dia de Vigência da Redução Linear Média R$ 0,12/L nos preços Petrobras (21/10/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, aumentou o preço da gasolina A em R$ 0,0806/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,05/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,19/L, variando entre -R$0,28/L a -R$0,06/L, a depender do polo de operação. 133 Dias de janelas fechadas, na média, para a gasolina A Os preços médios da Gasolina A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados.

plugins premium WordPress
Rolar para cima