4 de julho de 2024

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Deputados concluem primeira etapa de regulamentação da reforma tributária sem decisão sobre cesta básica e “imposto do pecado”

Após uma maratona de oito horas de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os sete deputados do grupo de trabalho responsável pela regulamentação da reforma tributária fecharam um parecer preliminar. O documento, que será divulgado nesta quinta-feira, ainda está sujeito a alterações significativas. O relatório inicial não aborda temas controversos como a composição da cesta básica, que poderia incluir carnes com isenção de impostos, nem as modificações no Imposto Seletivo, conhecido como “imposto do pecado”. Setores como a indústria de refrigerantes pressionam por mudanças para evitar taxações adicionais. “Conseguimos avançar com o texto baseado no consenso entre os deputados, mas muitos pontos dependem das bancadas e dos líderes partidários”, afirmou o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), integrante do grupo de trabalho. A discussão sobre a tributação de fundos de investimentos do agronegócio e imobiliários ainda não foi concluída, deixando essas questões para serem debatidas entre os partidos nas próximas semanas. Fonte: Com informações de O Estado de S.Paulo

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Produtores de etanol propõem alterações na reforma tributária

A União das Indústrias de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) propôs modificações no Projeto de Lei 68/2024, que trata da reforma tributária. Representando os produtores de açúcar e etanol da região Centro-Sul, a Unica destacou a importância de manter o diferencial tributário constitucional entre a gasolina e o etanol hidratado e expressou preocupações sobre a aplicação do Imposto Seletivo (IS) sobre carros flex e alimentos açucarados. A respeito da tributação dos combustíveis, a Unica apontou que o projeto de lei estabelece uma alíquota máxima de 30% sobre a gasolina C, que é vendida nos postos com uma mistura de etanol anidro. A associação teme que a tributação sobre a gasolina não respeite o diferencial constitucional que favorece os combustíveis renováveis com alíquotas menores. Em relação aos carros flex, a Unica argumentou que a aplicação do IS contradiz programas como o Renovabio e o Mover, além do artigo 225, inciso VIII, da Constituição, que assegura o direito ao meio ambiente equilibrado. Segundo o projeto do Ministério da Fazenda, os carros elétricos não serão sujeitos ao IS. A Unica também alertou para o impacto das alíquotas previstas pelo Ministério da Fazenda sobre a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (CBS), que elevariam a taxação sobre as receitas dos Créditos de Descarbonização (Cbios) de 9,25% (PIS/Cofins) para 26,5%. Além disso, a associação defende que a garantia constitucional do diferencial tributário deve considerar diversos fatores, incluindo a compra de equipamentos, a instalação de parques industriais e a tributação dos insumos. A Unica também solicitou que o projeto de lei permita o aproveitamento de créditos tributários para despesas de capital (Capex) em projetos de cogeração de energia elétrica, uma vez que a compra de equipamentos e máquinas para esses projetos atualmente se enquadra no Reidi e em outros benefícios fiscais. Por fim, a associação pediu a ampliação da lista de insumos agropecuários que recebem redução de alíquota. Com informações de Globo Rural

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Mobilização de Servidores da ANP Impacta Operação de FPSO e Distribuição de Royalties

Os servidores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) intensificaram a pressão sobre o governo, operando no limite dos prazos processuais. Desde a entrada em operação padrão em março, análises de projetos com impacto econômico e na produção de óleo e gás têm sido afetadas. Entre as ações recentes, destacam-se a emissão de pareceres sobre análises de condicionantes para o primeiro óleo de algumas FPSOs no prazo final, além da avaliação de desinterdição de unidades de produção no último momento. A Superintendência de Segurança Operacional (SSO), que gerencia esses projetos, é uma das áreas mais afetadas pela paralisação dentro da ANP. A diminuição do ritmo das atividades da agência também atrasou a divulgação dos preços de referência do petróleo para o pagamento de royalties e sua distribuição para estados e municípios. A entidade que representa a categoria da ANP tem orientado que os agentes regulados formalizem pedidos de “esclarecimento de dúvidas” em reuniões solicitadas. Os prazos para atendimento de pedidos formais de informação e solicitações à Procuradoria Geral da ANP também foram estendidos. Mobilização nesta quinta-feira Nesta quinta-feira (4/7), servidores de 11 agências federais realizarão uma paralisação de 24 horas, com atos marcados em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza e Salvador. As categorias aguardam uma nova mesa de negociação com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), prevista para a próxima quinta-feira (11/7). Apoio das diretorias colegiadas O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, suspendeu a reunião de diretoria do dia 13 de junho em apoio aos pleitos dos servidores ao MGI. Saboia repetiu o gesto simbólico das diretorias da Aneel e da ANS, que, em apoio aos reajustes para as carreiras de regulação, retiraram todos os processos da pauta durante reuniões desta semana. “Entre as atividades potencialmente impactadas pelas mobilizações dos servidores, está a distribuição de participações governamentais, que somam cerca de 8 bilhões de reais repassados por mês à União, estados e municípios”, destacou Saboia durante a reunião. Cortes no orçamento Segundo o diretor-geral, o orçamento da ANP para 2024 representa apenas um terço do valor nominal de 2013, ou 18% do valor real corrigido pela inflação. Devido à falta de orçamento, a ANP reduziu a abrangência da pesquisa de preços. Atualmente, o Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC) coleta preços em 10.920 postos revendedores de combustíveis automotivos ou de GLP, distribuídos por 459 cidades. A partir de julho de 2024, as coletas semanais serão reduzidas para 6.255 (-43%), abrangendo 358 cidades para combustíveis automotivos, das quais 92 também terão pesquisa para o GLP. Fonte: Com informações de Epbr.

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Petrobras deve manter preços de gasolina e diesel congelados

A Petrobras (PETR4) parece disposta a manter os preços da gasolina e do diesel inalterados, mesmo após ter aumentado o preço médio do querosene de aviação em 3,2%, ou R$ 0,12 por litro, na segunda-feira (01). Esse reajuste no preço do querosene de aviação reflete as variações do mercado internacional. Enquanto isso, os preços da gasolina e do diesel seguem congelados, aumentando a defasagem em relação ao mercado global, influenciados pela alta do petróleo e pela desvalorização do real. Receba gratuitamente todas as manhãs a newsletter mais lida do mercado financeiro, ajudando mais de 850 mil brasileiros a investir melhor. Inscreva-se clicando aqui. Com o dólar em alta, chegando a R$ 5,70, e o aumento do preço do petróleo, a gasolina nas refinarias brasileiras está, em média, 19% mais barata em comparação com os preços internacionais, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Desde o ano passado, a Petrobras não altera os preços da gasolina e do diesel, e, de acordo com analistas que participaram de uma reunião com a CEO Magda Chambriard na terça-feira (02), mudanças na política de preços não estão previstas. O preço da gasolina vai subir? Em nota, a XP Investimentos, que esteve presente no encontro, destacou que Chambriard reafirmou a continuidade do atual plano de negócios da Petrobras. “Acreditamos que a Petrobras continuará a evitar repassar aumentos de preços da gasolina e do diesel, segurando a volatilidade”, comentaram os analistas. Conforme apontado pelo BTG Pactual, não são esperadas mudanças na política de preços dos combustíveis. Chambriard mencionou que a análise combinada do custo marginal de produção da empresa e das melhores alternativas para os clientes tem sido eficaz para alinhar os preços às tendências internacionais e manter margens saudáveis, evitando repassar a volatilidade aos consumidores. “Estimamos que os preços do diesel e da gasolina estão com um desconto de 13% e 25% em relação ao Preço de Paridade de Importação (PPI), respectivamente. Com base nas recentes tendências dos preços do petróleo e das taxas de câmbio, acreditamos que a política será novamente testada em breve”, avaliam Pedro Soares e equipe. Com informações de Infomoney.

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Aumento no preço do etanol, gasolina e GNV; apenas diesel registra queda no 1º semestre, aponta Veloe

Etanol, gasolina e GNV sobem e só diesel fecha 1º semestre com queda de preços, aponta Veloe04/07/2024O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. Em junho, o levantamento mostra que os preços médios dos seis combustíveis analisados pelo Veloe não apresentaram variações significativas na comparação com maio. O preço médio do etanol em junho foi de R$ 3,89 o litro nos postos, queda de 0,05% contra maio; a gasolina comum subiu 0,1%, para R$ 5,94, e a aditivada caiu 0,04%, para R$ 6,07 o litro; o GNV subiu 0,1%, para R$ 4,75, enquanto o diesel comum e S10 caíram o,1%, para R$ 5,96 e R$ 6,01, respectivamente. Usando como referência a janela dos últimos 12 meses, porém, todos os seis combustíveis apresentaram aumento de preços médios nos postos. O diesel comum se destacou com um alta de 17,3% no preço médio frente a junho de 2023, seguido pelo diesel S-10, com valorização de 16,5%. As opções de gasolina comum e aditivada também ficaram mais caras para os brasileiros, em geral, contando com aumentos de 8,7% e 8,5%, respectivamente, na comparação anual. No caso do GNV, houve um acréscimo de 3,5%, enquanto o etanol hidratado apresentou um valor 2,1% maior na mesma comparação.O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: O Dia

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Deputados pedem urgência na votação de projeto que amplia fiscalização sobre combustíveis

Deputados de três frentes parlamentares estão se mobilizando para acelerar a votação de um projeto que visa intensificar a fiscalização sobre combustíveis, com o objetivo de prevenir fraudes. A proposta, de autoria do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), sugere a criação de um Operador Nacional de Sistema de Combustíveis, inspirado no modelo do setor elétrico, e prevê a implementação de um monitoramento eletrônico desde a saída do caminhão da refinaria até a entrega no posto de gasolina. Atualmente, o projeto encontra-se na primeira fase de tramitação, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. No entanto, membros das frentes parlamentares da Agropecuária, do Biodiesel e de Empreendedorismo protocolaram um pedido de urgência, o que poderia permitir que a proposta seja votada diretamente no plenário. A expectativa, segundo Júlio Lopes, é que a votação ocorra no segundo semestre deste ano. Apresentado este ano, o projeto propõe não só a criação de um novo órgão regulador para o setor de combustíveis, mas também a implementação de um Sistema Eletrônico de Informações do Setor de Combustíveis. O intuito é realizar um monitoramento em tempo real dos estoques e da movimentação de combustíveis no Brasil, abrangendo atividades de refino e produção, importação, exportação, armazenagem, estocagem, transporte, transferência, distribuição, revenda e comercialização. De acordo com o deputado, o projeto foi inspirado em estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que indicam uma evasão de R$ 40 bilhões no setor de combustíveis, causada principalmente pela pirataria e pelo desvio de mercadorias por caminhões de abastecimento para evitar o pagamento de tributos. Outro problema destacado no estudo é a adulteração de combustíveis e a mistura inadequada de diesel e álcool. Atualmente, o percentual de biodiesel no diesel é de 14% e de álcool na gasolina é de 27%, mas a fiscalização dessas misturas é insuficiente, observa o parlamentar. Lopes também salientou que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) não possui estrutura adequada para fiscalizar os 40.834 postos existentes no país, devido à falta de pessoal e investimentos em sistemas. — Sem a presença do Estado, quadrilhas e o crime organizado estão ocupando espaço no setor de combustíveis — enfatizou o deputado. Além de gerar uma concorrência desleal para aqueles que cumprem as regras, a falta de fiscalização prejudica os consumidores, pois combustíveis adulterados resultam em desempenho abaixo do esperado dos veículos e danos às peças. O novo órgão seria financiado com os recursos obtidos a partir da fiscalização, e a indicação da diretoria seria feita em parceria com agentes privados. — Será um mecanismo moderno que não vai onerar o Estado — afirmou Júlio Lopes. Com informações de O Globo

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Relatório ABICOM – PPI X Preço Doméstico – 04/07/2024

Premissas: O preço de paridade de importação (PPI) foi calculado com base nos valores da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, considerando os fechamentos de mercado do dia 03/07/2024. Cenário: Com a estabilidade no câmbio e nos preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional no fechamento do último dia útil, os preços médios estão abaixo da paridade para o óleo diesel e gasolina. A defasagem média é de -16% no óleo diesel e -18% na gasolina. Câmbio: O Ptax encerrou a última sessão operando em nível elevado, pressionando os preços domésticos dos produtos importados, com fechamento em R$5,59/US$. Petróleo: A oferta restrita continua pressionando os preços futuros. Atualmente, os futuros do Brent são negociados acima de US$87/barril. Óleo Diesel A S10 Gasolina A Com informações de ABICOM.

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