8 de outubro de 2024

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Petróleo salta 3% com Oriente Médio e brent supera US$ 80 pela 1ª vez desde agosto

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta pelo quinto dia consecutivo nesta segunda-feira, 7, saltando mais de 3% e levando o Brent a superar a marca de US$ 80 o barril pela primeira vez desde agosto deste ano. A commodity segue sob pressão em meio à intensificação dos conflitos no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 3,71% (US$ 2,76), a US$ 77,14 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,68% (US$ 2,88), a US$ 80,93 o barril. “O risco geopolítico ainda está sendo bombeado para o mercado em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio, que ameaça a segurança do fornecimento de petróleo na região”, disse a consultoria Ritterbusch em uma nota. “A quantidade de medo relacionado às atividades militares em andamento é extremamente difícil de medir, já que vários cenários podem se desenrolar, desde um cessar-fogo até um ataque israelense à infraestrutura de petróleo iraniana”, comenta a empresa – acrescentando que a situação na região provavelmente ofuscará outras considerações nesta semana. Segundo Phil Flynn, executivo sênior de contas e analista de mercado do Price Futures Group e colaborador da Fox Business, os mercados começam a se preparar para a possibilidade de aumento para US$ 100 por barril, diante dos últimos acontecimentos e se houver um corte substancial das exportações de petróleo iraniano. Adicionando pressão ao petróleo, o exército ucraniano disse que atingiu hoje um grande terminal petrolífero na Crimeia, enquanto a Rosneft suspendeu o processamento devido às baixas margens sobre combustíveis refinados. Na cena corporativa, a Chevron fechou a venda de suas participações em areias betuminosas e ativos de xisto para a Canadian Natural Resources por US$ 6,5 bilhões e a BP abandonou sua meta de reduzir a produção de petróleo e gás em 25% até 2030. A Shell divulgou que estima aumento na produção de gás natural liquefeito (GNL) e sólidas vendas no terceiro trimestre. *Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press (Estadão Conteúdo) Com informações de: InfoMoney.

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Petrobras registra produção recorde de gasolina no 3º tri de 436 mil barris por dia

A Petrobras (PETR4) produziu um volume recorde de gasolina no terceiro trimestre de 436 mil barris por dia, uma alta de 2,83% ante o mesmo período do ano passado, informou a empresa em comunicado nesta segunda-feira. Os dados completos de produção e vendas, com informações sobre diesel e outros combustíveis, deverão ser divulgados posteriormente. A companhia disse que o recorde da produção de gasolina foi possível com uma taxa mais alta de utilização das refinarias e investimentos no parque de refino. Em setembro, o fator de utilização (FUT) das refinarias da Petrobras chegou a 96,8%, o maior resultado mensal do ano, de acordo com a companhia. Segundo a estatal, com essa leitura, o FUT acumulado do terceiro trimestre chegou a 95,2%, mas um valor ainda abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando somou 96% e se configurou no maior resultado trimestral desde 2014. Para o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França da Silva, os resultados alcançados são fruto dos investimentos em projetos de modernização das unidades e da otimização de processos com a aplicação de tecnologias inovadoras. “Com os dados do trimestre, estamos demonstrando o compromisso da Petrobras com a eficiência e a rentabilidade de suas operações. As marcas foram alcançadas devido ao trabalho integrado de toda companhia”, afirmou ele. A empresa informou também que no terceiro trimestre também foi registrado recorde de processamento de óleos do pré-sal nas unidades de destilação, com 73% da carga total processada. (Reuters) Com informações de: InfoMoney.

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Reajuste dos combustíveis vai de ‘provável’ a ‘possível’ com vaivém do petróleo

A mudança da política de preços da Petrobras, em maio do ano passado, está ajudando a manter a alta volatilidade internacional dos preços do petróleo longe do mercado brasileiro, avaliou o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Para ele, um evenSegundo o especialista, a expectativa de queda dos preços da gasolina e do diesel na última semana, por conta da queda do petróleo, impactaram positivamente as ações de distribuidoras como Vibra e Ultrapar na semana passada. Na quinta-feira, 3, com o repique nos preços da commodity, aumentou o pessimismo do setor de distribuição em relação à possibilidade de queda dos preços de combustíveis no País, de acordo com a Ativa.al reajuste de combustíveis passou de “provável” para “possível” da semana passada para esta, devido à mudança de rumo da commodity. “A Petrobras evita repassar a volatilidade para os clientes, ou seja, da semana passada para essa, a possibilidade passou de provável para possível. Possível porque o novo preço não respeita automaticamente o preço de paridade de importação, flutua nesse range (faixa)”, avaliou Arbetman para o Estadão/Broadcast. Sem nenhum movimento pela estatal, inclusive com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reafirmando que não planeja trazer a volatilidade internacional para o mercado brasileiro, Arbetman avaliou que o governo deve esperar para conceder um reajuste para os combustíveis da empresa. “Não é possível descartar (um reajuste), dada a nova regra da Petrobras, já que você pode pôr ali um preço que não guarde relação com o preço de paridade (de importação). Possivelmente, o governo vai esperar termos um nível de volatilidade mais baixa, e, em se mantendo preços no Brasil mais altos, não dá para a gente descartar que vai ser feito alguma alteração”, explicou. Após tocar os US$ 70 o barril por alguns dias, o petróleo tipo Brent subiu para mais de US$ 77 esta semana, com o acirramento da guerra no Oriente Médio, que envolve grandes produtores como Irã e Iraque. Juntos, os dois países fornecem 7 milhões de barris por dia ao mundo, informou Arbetman. Os preços da gasolina e do diesel, que estavam mais caros no mercado brasileiro até a última quarta-feira, 2, passaram na quinta a registrar defasagem negativa em relação aos preços internacionais, segundo a Associação Brasileira de Importação de Combustíveis (Abicom). A gasolina está em média 5% mais barata no Brasil do que no exterior, e o diesel, 4%, considerando os preços praticados nas refinarias da Petrobras e da Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia. A defasagem em Mataripe, que diz praticar o preço de paridade de importação (PPI), abandonado pela Petrobras em maio de 2023, é de 7% para o diesel e de 6% para a gasolina. Nas refinarias da estatal, a defasagem é de 4% e 5%, respectivamente. Com informações de: O Estado de S.Paulo.

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Petrobras faz planos para reviver campo do pré-sal que fez Brasil gigante do petróleo

A Petrobras (PETR3; PETR4) avalia estar próxima de um acordo com o órgão regulador do setor que lhe permitirá avançar com os planos de revitalização de um enorme campo de águas profundas que poderia revigorar a produção de petróleo do país. A estatal espera resolver uma longa disputa tributária com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) até o final de 2024, disse a diretora executiva de exploração e produção da empresa, Sylvia dos Anjos, em uma entrevista. Um acordo com a ANP permitirá que a Petrobras prossiga com um plano para perfurar novos poços e realizar novas pesquisas sísmicas no campo de Tupi, na bacia de Santos, disse ela, que definiu o campo como a “vaca leiteira” da Petrobras. A empresa também considera adicionar outro navio-plataforma do tipo FPSO ao campo, de acordo com o gerente executivo para águas ultra-profundas da empresa, Cesar Cunha de Souza. Essas plataformas podem custar até US$ 4 bilhões e levam anos para serem construídas. “Esperamos resolver esse passivo ainda este ano”, disse Anjos. O campo de Tupi teve extrema relevância para a Petrobras e para o Brasil. Ele tornou o país um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo na década de 2010 e gerou centenas de bilhões de dólares em tributos. O campo motivou outras grandes petrolíferas a gastar bilhões explorando a chamada região do pré-sal em um esforço que continua até hoje. Em 2023, o campo de Tupi sozinho ultrapassou a produção de petróleo de países como Colômbia, Venezuela, Reino Unido e Argentina. A Petrobras busca deter o declínio natural em Tupi. Países produtores de petróleo em todo o mundo enfrentam desafios semelhantes que podem causar traumas econômicos. A produção de petróleo do México entrou em queda livre depois que o gigantesco campo offshore de Cantarell atingiu seu pico nos anos 2000, removendo uma importante fonte de receita do governo. “Vamos fazer um processo para tirar muito mais de Tupi”, disse Anjos. “É um campo gigante.” Planejamento A data de início da operação da nova unidade de produção em Tupi deve ser ajustada no próximo plano estratégico, de acordo com Souza. A Petrobras planeja iniciar uma campanha de instalação de poços complementares para melhorar as taxas de extração de um campo que já passou por mais de uma década de produção, acrescentou. A Petrobras precisa resolver a disputa com a ANP antes de poder estender o contrato de operação em Tupi por mais 27 anos, ou seja, até 2064, uma etapa necessária para justificar todos os investimentos no novo plano de desenvolvimento que a companhia está elaborando para o campo. No Brasil, as compensações financeiras pela produção de petróleo e gás são mais altas para campos maiores, e a Petrobras alega que Tupi é composto, na verdade, de dois depósitos separados – Tupi e Cernambi – enquanto a ANP argumenta que se trata de um único campo. A Petrobras iniciou um processo de arbitragem, e ambas as partes estão dispostas a negociar um acordo. A Petrobras e seus parceiros em Tupi têm um total de R$ 14 bilhões em depósitos judiciais por supostas participações especiais não pagas, como resultado da disputa com o órgão regulador, de acordo com dados da ANP. O consórcio contestou o valor e vinha tentando reduzi-lo. Anjos disse que a Petrobras concordou em suspender a arbitragem, mas espera que a Shell e a Galp Energia SGPS, que têm participações de 25% e 10%, respectivamente, aprovem a medida. Ambas as empresas não comentaram. Tupi foi o primeiro campo de petróleo do Brasil a entrar em produção na chamada área offshore do pré-sal — nome dado em razão das espessas camadas de sal sobre o petróleo bruto. A Petrobras descobriu um grupo de campos gigantes em águas ultra-profundas que atualmente representam cerca de 80% da produção de petróleo do Brasil. Somente Tupi produziu uma média de 764.000 barris de petróleo por dia nos primeiros oito meses de 2024, ainda superando Búzios, campo que é a grande aposta da Petrobras para expandir sua produção. A produção diária de petróleo bruto em Tupi voltou ao nível do ano passado em agosto, atingindo 830.000 barris por dia, após o fim de uma manutenção planejada em uma plataforma. (Bloomberg) Com informações de: InfoMoney.

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Petróleo registra maior alta semanal em quase dois anos com conflitos no Oriente Médio

Os preços do petróleo subiram mais uma vez nesta sexta-feira (4) e fecharam com a maior alta semanal em mais de um ano devido à crescente escalada da guerra no Oriente Médio. Os ganhos foram limitados porque o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desencorajou Israel de atacar instalações iranianas de petróleo. Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 0,43, ou 0,6%, a US$ 78,05 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiram US$ 0,67, ou 0,9%, a US$ 74,38 por barril. Na base semanal, o petróleo Brent ganhou mais de 8%, a maior alta em uma semana desde janeiro de 2023. O WTI ganhou 9,1% na semana, o maior ganho desde março de 2023. Israel jurou atacar o Irã em resposta aos mísseis lançados em terras israelenses na terça-feira (1º), depois que Israel assassinou o líder do Hezbollah apoiado pelo Irã há uma semana. Os eventos fizeram analistas de petróleo alertarem clientes sobre o potencial de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Os preços do petróleo saltaram quase 2% mais cedo na sessão, mas reduziram ganhos depois que Biden disse nesta sexta que, se estivesse no lugar de Israel, consideraria outras alternativas para não atacar os campos de petróleo iranianos. Biden, já havia falado sobre o assunto na quinta-feira (3), quando afirmou que havia discutido o tema com Israel. “O mercado estava muito confortável ignorando os riscos geopolíticos”, disse Ben Luckock, chefe global de petróleo da Trafigura. “Para onde o preço vai a partir daqui será determinado pelo que Israel especificamente almeja dentro do Irã. Todos estamos observando e esperando.” Um ataque às instalações de energia iranianas não seria o curso de ação preferido de Israel, escreveram analistas de commodities do JPMorgan nesta sexta. Ainda assim, os baixos níveis de estoques globais de petróleo sugerem que os preços devem ser elevados até que o conflito seja resolvido, eles acrescentaram. A república islâmica exporta 1,7 milhões de barris de petróleo por dia, principalmente de um terminal na Ilha de Kharg, cerca de 25 km da costa sul do país. Os exportadores de petróleo da Opep juntos têm mais de 5 milhões de barris por dia de capacidade de produção ociosa, principalmente na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos, que poderiam ser ativados em caso de interrupção dos suprimentos iranianos. Com informações Financial Times (Reuters) Com informações de: Folha de São Paulo.

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