5 de novembro de 2024

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Petróleo fecha em alta de quase 3%, após Opep adiar aumento de produção da commodity

O petróleo fechou em alta de quase 3% nesta segunda-feira, 4, enquanto investidores analisavam a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de adiar os aumentos de produção pelo menos até o início de 2025. O noticiário vindo do Oriente Médio também permanecia no radar. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 2,84% (US$ 1,98), a US$ 71,47 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 2,70% (US$ 1,98), a US$ 75,08 o barril. A notícia de que a Opep+ concordou em estender os cortes voluntários de produção de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia por mais um mês, até o fim de dezembro de 2024, impulsionou os preços da matéria-prima hoje. Durante evento em Abu Dhabi, o secretário-geral da organização, Haitham Al Ghais, disse ainda que a organização está otimista em relação à demanda global pela commodity. Kieran Tompkins, da Capital Economics, espera que a decisão cause impacto marginal no fornecimento de petróleo de 2025, mas afirma que a Opep+ enfrenta uma encruzilhada à frente, na medida em que busca manter os preços altos e recuperar a participação de mercado perdida. A abordagem de adiar a decisão parece insustentável, diz, dado que a organização está presenteando participação de mercado a outros países. “Isso aumenta as chances de uma mudança ainda maior na política de petróleo, como um cenário de inundação do mercado, mais adiante.” Investidores também se atentaram ao noticiário vindo Oriente Médio, após relatos de que o Irã está planejando uma resposta complexa aos ataques de Israel, envolvendo ogivas ainda mais poderosas e outras armas. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo) Com informações de: InfoMoney.

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Tarcísio cobra avanço no PL do devedor contumaz e diz que etanol está na rota do crime

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), abordou na reunião com o presidente Lula (PT) e membros do alto escalão do governo, na quinta-feira (31/10), o tema dos crimes associados ao mercado de combustíveis – sobretudo aqueles praticados por empresas consideradas “devedores contumazes”. Durante a agenda, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino também compartilhou das preocupações expressas pelo governador paulista. Ele alertou, em especial, para a necessidade de a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revisar as regras do mercado de postos de bandeira branca. Dino, Tarcísio e os demais governadores eleitos no país participaram da reunião convocada por Lula e membros da cúpula do governo, como os ministros Rui Costa (PT), da Casa Civil, e Alexandre Padilha (PT), da Secretaria de Relações Institucionais. O assunto principal foi a PEC da segurança pública – cuja ideia é incluir as prerrogativas do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), instituído em 2018 por lei ordinária. A agenda também serviu como uma tentativa de aproximar a gestão petista dos governos locais. Etanol na mira do crime Para o governador de São Paulo, é impossível discutir hoje os problemas da segurança pública nacional sem se debruçar sobre pautas “correlatas”, como os crimes relacionados ao setor de combustíveis. Ele cobrou do governo federal e do Congresso Nacional empenho na aprovação do projeto de lei que tipifica os devedores contumazes (PL 15/2024), que está parado na Câmara. Tarcísio declarou ainda que, segundo informações do governo paulista, até usinas de etanol estão sendo utilizadas para lavagem de dinheiro por parte de organizações criminosas. “É um dos setores preferidos do crime organizado hoje para lavagem de dinheiro. A gente está vendo a profusão de postos de gasolina sendo adquiridos pelo crime e até usinas de etanol hoje. Se não houver um trabalho conjunto, a gente não vai chegar a lugar algum.” “É preciso olhar com atenção o setor de combustíveis. É muito fácil obter um regime especial tributário no setor de combustíveis. É muito fácil. E normalmente esses regimes especiais são para empresas de fachada, que operam na ilegalidade, e vão servir ao tráfico de drogas, vão servir ao crime organizado”, completou. Tarcísio mencionou as tentativas recorrentes via Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de estancar o problema da guerra fiscal associada à importação de derivados de petróleo. Recentemente, por exemplo, o colegiado teve que se mobilizar para barrar a entrada de diesel russo de forma irregular pelo Amapá. “A gente faz muitos movimentos via Confaz para impedir que esses regimes aconteçam. E a lei do devedor contumaz é fundamental, ela tem que sair, é fundamental para que a gente possa fazer esse combate. E olhar o setor de combustíveis é um primeiro grande passo para a gente começar a cortar o financiamento do crime organizado”, alertou. Bandeira branca é ‘grande incentivo’, diz Dino Em complementação às falas do governador de São Paulo, o ministro Flávio Dino citou a necessidade de rediscutir a regulação da ANP que permite o funcionamento dos postos de bandeira branca. Foi um comentário direcionado ao presidente Lula e ao governador Tarcísio de Freitas, que defendia a necessidade de União e os estados estabelecerem uma pauta legislativa única para a segurança pública. Dino enfatizou que, no caso da ANP, é uma mudança infralegal, sem necessidade de passar pelo Congresso Nacional. “[A resoluções da ANP] permite os postos de bandeira branca e que têm sido utilizados pelas duas principais quadrilhas. Então, mudando a resolução já melhora muito a instalação desses postos de fachada, que são lavanderias, na verdade.” A agência eixos procurou o STF, na tentativa de obter, com clareza, informações que possam subsidiar o entendimento do ministro a respeito da bandeira branca. Questionamentos foram encaminhados à equipe de comunicação da corte, porém não houve resposta até o momento. Com informações de: Eixos.

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Rede Texaco volta ao Brasil após 16 anos

A Ipiranga, distribuidora de combustíveis do grupo Ultra, está relançando os postos Texaco no Brasil com o objetivo de aumentar o volume de venda de combustíveis aditivados. A primeira unidade foi aberta na quinta-feira passada em Palhoça (SC). Com isso, a marca Texaco, da petroleira americana Chevron, volta ao Brasil após 16 anos. Em 2008, havia no País cerca de 2 mil postos da marca, comprados à época pelo próprio grupo Ultra e transformados em Ipiranga. O novo contrato de licenciamento foi assinado em maio deste ano. Outro postos Texaco pelo País devem ressurgir inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses, seguindo um novo modelo de negócio no País: o principal investidor na estrutura física das unidades passa a ser o revendedor, e não a distribuidora (Ipiranga), disse ao Estadão/Broadcast a vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, Bárbara Miranda. “É um paradigma novo para o mercado brasileiro. Seguimos com a responsabilidade de supply (fornecimento) e desenvolvimento de campanhas, mas há maior colaboração entre revenda e distribuição. Isso torna o movimento mais leve para a Ipiranga e dá mais liberdade ao revendedor, que não fica amarrado tanto tempo por um contrato.” Ela faz alusão aos tradicionais contratos que estabelecem a compra de combustível da distribuidora para compensar o investimento inicial na unidade. No novo modelo, esse “revendedor-investidor” também ganha exclusividade regional. Por isso, em grandes cidades, a tendência é a de que os postos Texaco voltem pelas mãos de redes com relação de longa data com a Ipiranga. Mas revendedores menores, cujos postos se encaixem no perfil de consumo esperado para os Texaco, poderão pleitear a marca. • Com informações de: O Estado de São Paulo.

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