5 de dezembro de 2024

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Petróleo fecha em alta, com dólar fraco, cortes da Opep+ e tensões geopolíticas

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira, 3, em dia de pausa na alta do dólar, o que impulsiona as cotações da commodity, cotada na moeda americana. Destaque do dia foi a notícia sobre o planejamento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para estender os cortes na produção. Além disso, temores pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar, especialmente após novos desdobramentos no Líbano e na Síria. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 2,70% (US$ 1,84), a US$ 69,94 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,49% (US$ 1,79), a US$ 73,62 o barril. À Reuters, fontes indicaram que a Opep+ planeja estender os cortes na produção de petróleo, atualmente em 5,86 milhões de barris por dia, até o fim do primeiro trimestre de 2025. A decisão, que será debatida na reunião desta quinta-feira, 5, visa apoiar o mercado em meio à desaceleração da demanda global e aumento da produção fora do grupo. “Como isto estaria em grande medida em linha com as expectativas do mercado, o impacto sobre o preço do petróleo será provavelmente neutro”, avalia o Commerzbank. No entanto, ainda existem incertezas. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também precisariam de concordar com um adiamento, uma vez que lhes foi concedido um aumento gradual na produção, totalizando 300 mil barris por dia, há seis meses, com início previsto para janeiro. Mas o banco alemão crê que é difícil imaginar que os cortes voluntários de produção permanecerão em vigor por mais três meses, enquanto um país for autorizado a aumentar a produção. Neste contexto, os números de produção de uma pesquisa da Bloomberg, segundo os quais os EAU aumentaram significativamente a produção em novembro e produziram assim quase 350 mil barris por dia mais do que o acordado, também poderão criar potencial para conflito, avalia. Tal como tem acontecido há um ano, o principal risco para causar um aumento substancial no prêmio de risco petrolífero seria uma escalada no conflito no Oriente Médio que ponha em perigo o abastecimento global, aponta a Capital Economics. O cessar-fogo Israel-Hezbollah não altera drasticamente o equilíbrio de probabilidades em torno dos riscos mais extremos que o mercado petrolífero enfrenta, avalia a consultoria. “A preocupação mais imediata é que um alargamento do conflito resulte na infraestrutura energética do Irã ser alvo de ataques e que isso talvez desencadeie uma retaliação subsequente do Irã contra outros produtores de energia no Golfo”, lembra. (Estadão Conteúdo) Com informações de: InfoMoney.

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ANP divulga dados consolidados da produção de petróleo e gás em outubro

A ANP divulgou hoje (3/12) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de outubro de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,268 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,268 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 5,8% na comparação com o mês anterior e de 7,8% em relação ao mesmo mês de 2023. A produção de gás natural em outubro foi de 158,86 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve queda de 6,5% frente a setembro de 2024 e aumento de 4,2% na comparação com outubro de 2023. A redução na produção explica-se principalmente pelo pré-sal, com variações nas produções de Tupi e Búzios. Houve duas paradas programadas superiores a 15 dias em 2 FPSOs do Campo de Búzios, assim como paradas menores em Tupi. A principal causa para a queda na produção foram paradas programadas em plataformas dos Campos de Búzios e de Tupi. Pré-sal A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em outubro, foi de 3,346 milhões de boe/d e correspondeu a 78,4% da produção brasileira. Esse número representa uma redução de 9,1% em relação ao mês anterior e de 2,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 118,84 milhões de m³/d de gás natural por meio de 153 poços. Aproveitamento do gás natural Em outubro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 56,10 milhões de m³/d e a queima foi de 3,58 milhões de m³/d. Houve redução de 1,4% na queima, em relação ao mês anterior, e de 4,1% na comparação com outubro de 2023. Origem da produção No mês, os campos marítimos produziram 97,4% do petróleo e 82,6% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,27% do total produzido. A produção teve origem em 6.462 poços, sendo 514 marítimos e 5.948 terrestres. Campos e instalações No mês de outubro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 770,79 mil bbl/d de petróleo e 39,05 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 181.886 bbl/d de petróleo e 11,87 milhões de m³/d de gás. Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias. Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo. Com informações de: Assessoria de Imprensa da ANP.

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Faturamento do setor de franquias sobe 12,1% no terceiro trimestre

O setor de franquias obteve, no terceiro trimestre deste ano, receita de R$ 70,2 bilhões, com faturamento 12,9% superior ao período de julho, agosto e setembro de 2023. Os dados, divulgados nesta terça-feira (3), são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). O faturamento cresceu em todos os 12 segmentos pesquisados pela associação, com destaque para entretenimento e lazer (elevação de 15,3%); alimentação e food service (14%) e limpeza e conservação (13%). “A melhora de indicadores econômicos, como a alta do índice de confiança dos consumidores, do emprego e da massa salarial recorde e a desaceleração da inflação [medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV)] contribuíram para que o sistema de franquias registrasse crescimento de 12,1% em sua receita no terceiro trimestre comparado a igual período do ano passado”, destacou a ABF, em nota. No acumulado de 12 meses, o crescimento do setor foi de 14,4%, passando de R$ 231,5 bilhões para R$ 264,8 bilhões. A pesquisa da ABF contou com uma base amostral com 400 redes entrevistadas, que representam aproximadamente 40% do faturamento e 31% das operações de franquias. Com informações de: Agência Brasil

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