14 de maio de 2025

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Vendas de etanol caem 3,46% em abril, para 2,77 bilhões de litros, diz Unica

As vendas totais de etanol em abril alcançaram 2,77 bilhões de litros, queda de 3,46% ante igual mês do ano passado, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O volume de etanol anidro comercializado cresceu 2,83%, atingindo 946,76 milhões de litros. Já o etanol hidratado registrou retração de 6,43%, com 1,83 bilhão de litros vendidos. No mercado doméstico, a comercialização de etanol hidratado foi de 1,81 bilhão de litros, recuo de 4,09% ante igual período do ciclo anterior. O etanol anidro, por sua vez, teve alta de 1,04%, com 904,91 milhões de litros vendidos no País. Com isso, o volume total de etanol comercializado internamente em abril foi de 2,71 bilhões de litros, queda de 2,44% na comparação anual. Apesar da retração, a Unica destacou a manutenção da competitividade do etanol hidratado ante a gasolina. “O patamar mais elevado de etanol hidratado vendido no mercado interno se manteve no mês de abril e reflete a elevada competitividade do biocombustível nas bombas”, afirmou o diretor de inteligência setorial da Unica, Luciano Rodrigues, em relatório. Ele acrescentou que o diferencial de preços entre etanol e gasolina está em 68,3% na média nacional, favorecendo o consumo do biocombustível. De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizado entre os dias 4 e 10 de maio em 372 municípios, o preço do etanol foi inferior à paridade técnica com a gasolina em 184 cidades. “Os dados da ANP indicam que todos os municípios amostrados nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná registraram preço do etanol economicamente vantajoso em relação à gasolina, reforçando a expectativa de manutenção do consumo do biocombustível”, ressaltou Rodrigues. As exportações de etanol pelas unidades do Centro-Sul também recuaram em abril, totalizando 59,05 milhões de litros, queda de 34,83% em relação ao mesmo mês do ano-safra anterior. O volume exportado de etanol hidratado caiu 73,75%, para 17,19 milhões de litros, enquanto o etanol anidro apresentou alta de 66,70%, para 41,86 milhões de litros. Mercado de CBios Os produtores de biocombustíveis emitiram, até a segunda-feira, 15,55 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios), conforme dados da B3. Ao todo, há 25,82 milhões de CBios disponíveis para negociação entre partes obrigadas, não obrigadas e emissores. “Somando os CBios disponíveis para comercialização e os créditos já aposentados para cumprimento da meta de 2025, já temos quase 65% dos títulos necessários para o atendimento integral da quantidade exigida pelo programa para o fim deste ano”, disse Rodrigues. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: Eixos

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Setor de biocombustíveis é segundo que mais adota medidas de economia circular no Brasil, aponta CNI

A indústria de biocombustíveis é o segunda que mais adota medidas circulares no Brasil, com 82% das empresas implementando ações, segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O setor fica apenas atrás de calçados, onde 86% das empresas integram ações de economia circular. O levantamento da entidade entrevistou 1.708 empresas das indústrias extrativista, de transformação e da construção civil no Brasil, entre os dias 3 e 13 de fevereiro de 2025. De acordo com a sondagem, seis em cada dez organizações adotam práticas de economia circular, abordagem sistêmica para redução do uso de recursos, minimização de resíduos e regeneração de sistemas naturais. “A indústria, por seu perfil tão diverso, apresenta diferentes níveis de adoção da circularidade entre os setores. Os dados nos ajudam a identificar quais setores têm mais desafios e quais já incorporaram as práticas para que possamos discutir políticas adequadas para a maior disseminação da economia circular, considerando as diferenças de complexidade nas cadeias produtivas dos setores”, diz o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, em nota. “Entendemos que o tema é peça-chave para o alcance das metas climáticas e para o desenvolvimento sustentável”, completa. Segundo a McKinsey, práticas circulares podem reduzir custos de produção em até 20% e elevar a receita em até 15%. Ao todo, 35% das empresas afirmaram que a principal vantagem associada à economia circular é a redução de custos operacionais. São também relevantes a melhoria da imagem corporativa (32%) e o estímulo à inovação (30%). O setor de biocombustíveis é o que mais acredita que as ações da economia circular desenvolvidas na sua empresa contribuem para a redução de gases do efeito estufa (GEE). Além disso, é o que tem maior percepção de que há incentivo por parte da regulamentação educacional, com 47% das indústrias concordando. Entretanto, 41% dessas empresas sentem que as regulamentações sanitárias são um obstáculo e 59% que a atual regulamentação tributária dificulta a implementação da economia circular. Desafios para a adoção de medidas circulares A principal barreira econômica apontada pelos entrevistados de todos os setores é a taxa de juros de financiamento elevada (22%). Depois, estão a oferta e a demanda de produtos e serviços circulares (20%). Para 19%, não há demanda para esse tipo de produto e serviço. Por isso, 41% da indústria vê necessidade de incentivos econômicos para projetos de inovação em circularidade. Outro fator que dificulta a implementação de ações são as regulamentações tributárias, segundo 45% das empresas. Para 53%, a principal medida a ser adotada pelo governo é a simplificação das regulamentações, de modo a facilitar a tornar as regras mais claras e acessíveis. Políticas de incentivo à economia circular no Brasil Na última quinta-feira (8/5), o governo federal aprovou o Plano Nacional de Economia Circular (Planec). O documento tem como objetivo promover uma transição do modelo de produção linear — aquele que vai da extração, passa pela produção e termina no descarte — para uma economia circular. Ele faz parte da implementação da Estratégia Nacional de Economia Circular (Enec) e deve ser publicado ainda no primeiro semestre deste ano. A estratégia é baseada nos princípios da não geração de resíduos e poluição; regeneração da natureza; e circulação de materiais em seus mais altos valores pelo maior tempo possível. Já a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei 12.305/2010), sancionada em 2010, trouxe o conceito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, e incentiva a redução, reutilização e reciclagem de materiais, além da implantação de sistemas de logística reversa para determinados produtos e embalagens. Neste ano, foi sancionada uma lei que proíbe a importação de resíduos sólidos e de rejeitos, inclusive papel e derivados, plástico, vidro e metal (15.088/2025). Ela foi regulamentada por um decreto que proíbe a importação de resíduos para outras finalidades que não sejam a transformação de materiais e minerais estratégicos em processos industriais. Autor/Veículo: Eixos

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Etanol de milho cresce 18 vezes em sete anos no Brasil

Antes completamente refém da cana-de-açúcar para a fabricação de etanol, o Brasil diversificou a sua matriz energética com o milho. Agora, o cereal não é mais apenas insumo para ração animal ou produto de exportação. O biocombustível proveniente do grão teve crescimento de 1.700% no país nos últimos sete anos, ou seja, aumentou em 18 vezes. Atualmente, mais de 17 milhões de toneladas de milho viram a matéria-prima que abastece motores. E não para por aí: a projeção é que esse volume tenha incremento de quase 30%, ultrapassando as 22 milhões de toneladas até 2026. De acordo com o gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro, Felipe Jordy, o modelo industrial do etanol de milho permite operação contínua durante a entressafra da cana, gera co-produtos de alto valor nutricional (como DDG e óleo de milho), e apresenta margens operacionais de até 30%, mesmo em cenários de oscilação do preço do cereal. Assim, o retorno sobre o investimento (TIR) de projetos maduros gira em torno de 15% ao ano. “A indústria do etanol de milho oferece um equilíbrio raro entre sustentabilidade e retorno financeiro”, arremata. Diversificação da matriz nacional O gerente acredita que o uso do milho como fonte energética contribui diretamente para a segurança energética nacional. “Ao atender a demanda crescente por combustíveis renováveis, o etanol de milho reduz a dependência de fontes fósseis.” Para Jordy, o milho passou a ser protagonista da nova matriz energética brasileira. “Essa versatilidade aumenta a resiliência das usinas e fortalece o suprimento doméstico, reduzindo impactos ambientais e permitindo ao agro participar ativamente da transição energética que o mundo exige”, reforça. Embora o estado de Mato Grosso ainda concentre a maior parte da produção — com mais de 16 milhões de toneladas de capacidade previstas para 2026 —, o setor avança para novas regiões. Estados como Paraná, Bahia e Santa Catarina estão entrando no radar, promovendo a interiorização e diversificação da produção de etanol de milho no país. “Estamos diante de uma grande transformação, que posiciona o Brasil como protagonista da bioenergia no mundo. O etanol de milho não é apenas uma tendência – é um caminho sólido para integrar competitividade, sustentabilidade e independência energética no agronegócio brasileiro”, conclui. Autor/Veículo: Canal Rural

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Shell anuncia nova campanha de Shell V-Power etanol em parceria com marca Senna

A Raízen, que licencia a marca Shell no Brasil, acaba de lançar a segunda fase da campanha publicitária do Shell V-Power Etanol, como é chamado o biocombustível aditivado recomendado pela marca Senna. O lançamento ocorreu na Convenção Shell 2025 para os revendedores Sob o conceito “Limpo por fora e por dentro”, a comunicação destaca os atributos funcionais do produto, como a limpeza do motor, economia e combustão mais limpa, reforçando sua proposta de valor, com foco em performance e sustentabilidade. Criada pela iDTBWA, agência de publicidade que mais fomenta o crescimento dos seus clientes, com base em dados, criatividade e inovação, a campanha tem como objetivo consolidar a imagem do Shell V-Power Etanol junto ao consumidor, agora evidenciando os benefícios práticos do combustível para os motoristas. A ação também fortalece o posicionamento da marca como referência em inovação. Na visão de Ricardo Berni, Diretor de Marketing & Digital da Raízen, a campanha é estratégica para reforçar a proposta de valor do Shell V-Power Etanol, com foco em ampliar a disponibilidade do combustível nos postos pelo país. “Acreditamos que comunicar de forma clara os benefícios do produto é fundamental para apoiar a expansão do etanol, uma solução pronta para o hoje e para o amanhã. Não se trata apenas de um biocombustível com menor impacto, o nosso etanol aditivado é uma alternativa de alta performance, com tecnologia e eficiência comprovadas”, afirma. Lançada neste início de maio durante a Convenção Shell 2025, o filme foi exibido em primeira mão para os revendedores, parceiros estratégicos responsáveis por garantir a experiência do consumidor nos postos. O plano de mídia contempla TV aberta, OOH digital, monitores indoors, rádio com inserções em boletins de trânsito, redes sociais, display e vídeo. A estratégia inclui ainda um time de influenciadores digitais, que ajudará na amplificação da mensagem e na educação sobre os benefícios do etanol. Para Camila M. Costa, sócia e CEO da iDTBWA, o lançamento desse novo filme de Etanol V-Power vai além de comunicar os atributos e benefícios do produto e de reforçar a proposta de valor da marca com foco em performance, sustentabilidade e inovação. “Conectar a marca Shell Etanol V-Power, Senna e momentos especiais em família é uma oportunidade criativa muito especial de construir narrativas genuínas brasileiras, que equilibram emoção e performance em cada ponto de contato com o consumidor. O filme é o começo. Vem muito mais por aí, em diversos canais”, destaca. A campanha integra uma jornada maior da Raízen e da Shell, que tem como objetivo apresentar aos consumidores uma família de produtos inovadores e de alta qualidade, desenvolvidos para atender às diversas necessidades de mobilidade dos brasileiros. “Diferenciar nossos combustíveis não é apenas uma questão de tecnologia, mas um reflexo de tradição, compromisso com a excelência e proximidade com o consumidor. A linha Shell V-Power simboliza esse cuidado e é mais do que uma oferta de produtos, é uma marca que representa confiança, inovação e qualidade em cada abastecimento”, completa Berni. Mudanças na nova fase do projeto A primeira fase da campanha, lançada em outubro de 2024, apostou na força emocional do clássico “Tema da Vitória”, eternizado por Ayrton Senna, para criar uma conexão afetiva com os consumidores. Para esta nova etapa, a campanha mantém a música-tema como recurso de continuidade narrativa, porém direciona o foco para os atributos funcionais do Shell V-Power Etanol, como a limpeza do motor, economia e combustão mais limpa. Nesse sentido, o time criativo aposta na mensagem que o cuidado com os automóveis deve ir além da parte estética “O insight nasce da relação de cuidado que os motoristas têm com a aparência externa do veículo. Usamos essa metáfora para mostrar que este mesmo zelo pode, e deve, acontecer também por dentro, com a escolha do combustível certo para garantir o desempenho e eficiência do motor”, explica Luciana Rosa, business leader da iDTBWA. Assista aqui ao vídeo oficial de lançamento da campanha. Autor/Veículo: JornalCana

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