30 de maio de 2025

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Produtores de biodiesel mobilizam para B15 no segundo semestre

Associações da indústria pedem retomada do cronograma de aumento da mistura de biodiesel no segundo semestre de 2025. Adição deveria ter alcançado 15% em março de 2025, com aumentos de 1 ponto percentual ao ano até chegar a 20% em 2030. Associações da indústria de biodiesel e óleos vegetais pediram ao governo na última terça (27/5) a retomada do cronograma de aumento da mistura ao diesel fóssil, que estava prevista para alcançar 15% (B15) em março de 2025. O aumento de um ponto percentual (hoje a adição está em 14%) foi adiado no início do ano, em meio a um aumento no preço do diesel e do óleo de soja, e preocupações com fraudes na mistura do renovável na cadeia de distribuição. O apelo da Ubrabio, Aprobio e Abiove ocorreu durante reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para tratar de ações de combate às fraudes no setor de biocombustíveis. Na ocasião, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), entregou um ofício solicitando um evento para entrega dos equipamentos doados pelo setor para agilizar a fiscalização. A decisão sobre o B15 precisa passar pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não marcou uma data para sua próxima reunião. Há uma expectativa de que o colegiado – que reúne 21 ministérios, além de representantes da sociedade civil – volte a se reunir no final de junho ou início de julho para discutir um outro tema relacionado à bioenergia: a adição de 30% de etanol à gasolina. De acordo com agentes que participaram do encontro na terça, o ministro sinalizou o B15 como uma agenda prioritária com sinergias na agenda do E30, o que animou os produtores. A tendência, por enquanto, é que o aumento do anidro na gasolina entre em vigor no final do segundo semestre. Efeito em cadeia Com capacidade para produzir 15,2 bilhões de litros de biodiesel ao ano – e previsão de chegar a 17,7 bilhões de litros nos próximos dois anos – o setor projetava uma demanda de 10,2 bilhões de litros em 2025, com a entrada do B15 em março. Sem previsão de sair do B14, a demanda cai para 9,5 bilhões de litros. Como a produção no país é quase que exclusivamente dedicada ao mercado cativo, o atraso na mistura se reflete também no menor processamento da soja, hoje a principal matéria-prima para o biocombustível. Em entrevista à agência eixos no início de maio, o vice-presidente do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschimidt, alertou para uma pressão sobre os portos brasileiros, diante de uma safra recorde da oleaginosa. “Vai gerar um problema portuário no Brasil inteiro se esse produto não for industrializado no mercado interno”, diz o executivo. De acordo com a Abiove, a safra brasileira de soja deve alcançar um recorde de 169,7 milhões de toneladas em 2025, ante 153,3 milhões de toneladas em 2024, enquanto o esmagamento deverá crescer apenas 3 milhões de toneladas. Já as exportações do grão – sem agregação de valor – devem saltar de 98,3 milhões de toneladas em 2024 para 108,2 milhões de toneladas em 2025. Autor/Veículo: Eixos

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Petróleo sobe com preocupações sobre oferta

Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta quarta-feira devido a preocupações com a oferta, uma vez que a Opep+ concordou em manter sua política de produção inalterada e os Estados Unidos impediram a Chevron de exportar petróleo venezuelano. Os investidores previram anteriormente que os membros da Opep+ concordariam com um aumento de produção no final desta semana. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 1,26%, a US$64,90 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA fecharam com alta de 1,56%, a US$61,84 por barril. A Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, não alterou a política de produção. Ela concordou em estabelecer um mecanismo para definir linhas de base para sua produção de petróleo em 2027. A maioria dos países produtores de petróleo presentes na reunião não tem flexibilidade para ajustar sua produção, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho. “Eles esperavam diminuir o ritmo dos aumentos de produção e interromper a queda nos preços. Mas não foi isso que aconteceu”, acrescentou. Espera-se que uma reunião separada no sábado de oito países da Opep+ decida sobre um aumento na produção de petróleo para julho. (Reuter) Autor/Veículo: InfoMoney

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Petrobras planeja contratar 48 embarcações com 40% de conteúdo nacional até 2026

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse na segunda-feira, 26 que, até o fim do ano que vem, a estatal tem a intenção de contratar 48 embarcações com pelo menos 40% de conteúdo nacional. Durante evento com empresários do setor, ela ressaltou que a Petrobras se preocupa com a capacidade da indústria em atender essas encomendas. “Precisamos que a indústria nacional esteja atenta, esteja preparada para nos atender. Esse é um foco de preocupação nossa, e é um foco de atenção nossa”, comentou Magda, ao apontar a necessidade da Petrobras de apoiar a indústria nacional. “Todo o nosso apoio é pouco para que ela [a indústria] possa chegar junto e nos atender, seja na ampliação da nossa capacidade de refino, seja no nosso retorno aos fertilizantes, seja na nossa ampliação de fornecimento de gás”, acrescentou a presidente da Petrobras. A executiva reforçou que, para ampliar a produção de petróleo em 300 ou 400 mil barris por dia até 2030, a indústria nacional precisará de apoio. Magda participou do evento Nova Indústria Brasil, em comemoração ao Dia da Indústria, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. A conferência é promovida por Brasil 247, TV 247 e Agenda do Poder. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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