15 de julho de 2025

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Petróleo fecha em alta de quase 3% com tensões no Mar Vermelho e corte na demanda

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta de quase 3% nesta sexta-feira, 11, recuperando perdas de ontem, impulsionados pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio e pela expectativa em torno de novos desdobramentos na política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No radar dos investidores também esteve um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que cortou projeções para a demanda global, além de um comunicado da Arábia Saudita sobre sua produção. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,82% (US$ 1,88), a US$ 68,45 o barril. Na semana, o WTI acumulou alta de 3,10%. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2 51% (US$ 1,72), a US$ 70,36 o barril – avanço de 2,90% na semana. A AIE destacou estoques baixos e tensões de oferta, mas cortou a projeção de demanda para 2025. Apontou ainda que a Arábia Saudita produziu acima da cota da Opep+ em junho, informação contestada por Riad, que afirmou estar dentro do limite. Na oferta, o Commerzbank destaca que a produção dos EUA não deve crescer significativamente nos próximos meses devido à queda na atividade de perfuração, limitando a expansão da oferta americana e dando suporte aos preços globais. Após o relatório da AIE, o petróleo chegou a recuar, mas se recuperou também com o avanço das tensões geopolíticas. Conforme mostrou reportagem do Broadcast, a escalada da oferta tem sido mais rápida que à da demanda globalmente. No Oriente Médio, as tensões se elevaram após ataques de rebeldes houthis a embarcações comerciais no Mar Vermelho, reacendendo alertas sobre o risco à navegação em uma das principais rotas comerciais do mundo. Apesar da recuperação dos preços nesta sexta, a Capital Economics vê um cenário mais frágil à frente. Para a consultoria o aumento da produção pela Opep+ tende a gerar um “superávit significativo” no mercado ainda neste ano, diante de uma demanda que permanece estagnada, especialmente nos EUA e na Europa. “O mercado não está particularmente sedento por mais petróleo”, afirmou a casa. A Capital projeta o Brent em queda para US$ 60 ainda em 2025 e para US$ 50 ao longo de 2026. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: InfoMoney

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Petrobras tem nova diretora de Transição Energética e Sustentabilidade

A engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano é a nova diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras. Eleita pelo Conselho de Administração da estatal, a diretoria da companhia passa a ter cinco mulheres, com uma delas, Magda Chambriard, ocupando a presidência, de um total de nove integrantes.  É a primeira vez na história que a alta administração da companhia tem mais mulheres do que homens. De acordo com a Petrobras, a nova composição da diretoria executiva, “representa o compromisso da companhia com a diversidade e a equidade de gênero e reforça sua posição de vanguarda no mercado brasileiro”. O estudo Mulheres em ações, divulgado pela B3, bolsa de valores do Brasil, em setembro de 2024, aponta que apenas 6% das 359 companhias listadas na bolsa brasileira têm três mulheres ou mais em sua diretoria estatutária. Em 59% dessas empresas não há nenhuma representação feminina na diretoria. “Estamos comprometidas em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe. Espero que possamos inspirar outras mulheres a almejarem posições de liderança, especialmente no setor de petróleo e gás, ainda majoritariamente masculino”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Transição energética A diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras foi criada em abril de 2023, com o objetivo de concentrar e potencializar as ações da companhia relacionadas à transição energética. A área reúne os processos de gás e energia, mudanças climáticas, descarbonização e energias renováveis, além de atuar em sinergia com outras áreas da companhia na pesquisa e desenvolvimento de projetos ligados à transição. “Seguiremos investindo fortemente em projetos de descarbonização, na produção de combustíveis mais sustentáveis e na diversificação de fontes de energia renovável. Como líderes na transição energética, reiteramos o compromisso de zerar nossas emissões operacionais, o net zero, até 2050”, disse, em nota, a nova diretora Angélica Laureano. Angélica já atuou na Petrobras nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia, e exerceu a presidência da Gaspetro, subsidiária da Petrobras em parceria com a Mitsui Gás S.A., responsável pela gestão de participação em 19 distribuidoras de gás natural em diversos estados. Após a aposentadoria na Petrobras, atuou como consultora em diversos projetos na área de gás natural. Atualmente, exercia a presidência da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA. Autor/Veículo: Agência Brasil

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CBO fecha contrato para conversão de motor marítimo para usar etanol

A Companhia Brasileira de Offshore (CBO) anunciou esta semana a formalização do contrato do Projeto Etanol, para início da conversão de um motor marítimo de grande porte para operar com sistema dual-fuel diesel/etanol. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a CBO, a Sotreq (distribuidora oficial Caterpillar no Brasil), a Caterpillar/MaK (fabricante global de motores marítimos) e a HAV Design (projetista). A previsão é que o motor convertido entre em operação em 2027, após as etapas de instalação, comissionamento e testes em campo. Apenas um dos motores de uma embarcação da frota da CBO será convertido, enquanto os demais permanecerão em sua configuração original. Segundo a companhia, isso permitirá a validação da operação em ambiente real, sem comprometer a disponibilidade do navio. Etanol para reduzir emissões Com a tecnologia, o grupo espera uma redução líquida nas emissões de CO₂ entre 15% e 20% por motor convertido, considerando a operação com 35% a 40% de etanol na mistura. A CBO observa, em nota, que essa redução é viabilizada porque o etanol brasileiro possui uma das menores pegadas de carbono do mundo, com potencial de até 90% de redução nas emissões em seu próprio ciclo de vida — especialmente o biocombustível de segunda geração derivado de cana-de-açúcar. “É a primeira conversão no mundo de um motor MaK M 32 C para operação com mistura fixa de diesel e até 40% de etanol, um marco tecnológico global na busca pela descarbonização do setor marítimo”, comenta André Trintini, coordenador de Inovação na CBO. Ele pontua que esta parceria vai viabilizar a primeira aplicação global de etanol como combustível renovável em um motor marítimo de grande porte em operação comercial. “Até então, nenhuma iniciativa havia adaptado motores marítimos para operarem com esse tipo de sistema dual-fuel. O Projeto Etanol promove uma solução prática e imediata para descarbonização da frota existente”, completa. Autor/Veículo: Eixos

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ANP divulga em 21/7 lista de sanções de distribuidores de combustíveis do RenovaBio

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publica no próximo dia 21 em seu site a lista de sanções de distribuidores de combustíveis líquidos no cumprimento de metas do RenovaBio. “Essa iniciativa visa reforçar a efetividade do RenovaBio, promover a isonomia entre os agentes do setor e contribuir para o cumprimento das metas de redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil”, informou a ANP em nota nesta sexta-feira (11/7). Constarão da relação os distribuidores ainda inadimplentes com a meta individual de descarbonização e que, por isso, tenham sido sancionados pela ANP. Publicada a lista, ficará vedado, sob pena de multa de até R$ 500 milhões, o fornecimento de combustíveis aos distribuidores nela incluídos. “O agente regulado que infringir a vedação de comercialização com distribuidor incluído na lista estará sujeito à aplicação de multa, que poderá variar entre R$ 100 mil e R$ 500 milhões”, explicou a agência. Autor/Veículo: Eixos

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