1 de agosto de 2025

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ANP retoma Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) em agosto

A ANP irá retomar, no mês de agosto, o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC). O PMQC havia sido suspenso em julho, devido aos cortes orçamentários sofridos pela Agência. A retomada será possível devido ao descontingenciamento de parte do orçamento das agências reguladoras federais, incluindo a ANP, por meio do Decreto nº 12.566, de 30 de julho de 2025, que trata da programação orçamentária e financeira do Poder Executivo federal para 2025. O PMQC conta com 13 laboratórios contratados pela ANP, em diferentes unidades da Federação, responsáveis pela coleta e realização de análises físico-químicas em amostras de gasolina C, óleo diesel B e etanol hidratado combustível. O Programa é uma importante ferramenta para conhecimento sobre os índices de conformidade dos combustíveis ofertados ao consumidor. Saiba mais sobre o PMQC. Autor/Veículo: Assessoria de Imprensa da ANP

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Gasolina passa a ter 30% de etanol nesta sexta (1º), sem previsão de queda nos preços

Começa a valer nesta sexta-feira (1º) a nova mistura de etanol na gasolina para 30%, sem perspectiva de corte nos preços como estimado pelo governo ao anunciar a medida, no fim de junho. Segundo especialistas, o impacto será imperceptível. A Leggio Consultoria, por exemplo, vê expectativa de redução de apenas 0,2% a 0,3% no preço, dependendo do estado. O governo falava em até R$ 0,11 por litro, ou 1,8%, em relação ao valor médio verificado no país na semana passada, de R$ 6,20 por litro. Distribuidoras de combustíveis ouvidas pela Folha também calculam um corte menor, em torno de R$ 0,02 por litro. É o mesmo patamar estimado por entidades ligadas a proprietários de postos em nota distribuída nesta quinta-feira (31). “Não tem motivo para o produto ficar mais barato”, diz Marcus D’Elia, sócio da Leggio. Ele explica que o etanol anidro, que é misturado à gasolina vendida nos postos, é mais caro e não tem o mesmo benefício tributário do que o etanol hidratado, vendido diretamente ao consumidor. “O preço do etanol hidratado na bomba é significativamente menor que o preço da gasolina na bomba. Mas essa diferença não ocorre com o anidro, que é de 11% a 14% mais caro que o hidratado”, afirma ele. De acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP, o litro do etanol hidratado era vendido nas usinas paulistas por R$ 2,54 por litro na semana passada, enquanto o anidro saía a R$ 2,91 por litro. Está mais caro do que a gasolina nas refinarias da Petrobras, que custa R$ 2,85 por litro desde o início de junho, quando a companhia promoveu a última mudança de preços. O aumento da mistura de etanol na gasolina, de 27% para 30%, foi anunciado pelo governo em meio a preocupações com o efeito da instabilidade no Oriente Médio para o preço dos combustíveis, que acabou não se concretizando. “Teremos nova redução na bomba. Isso traz impacto real na vida das pessoas”, prometeu na época o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. “Quem trabalha por conta própria, como taxistas e motoristas de aplicativo, poderá economizar R$ 1.800 por ano.” Os dados foram questionados imediatamente pelo setor. “É completamente irreal”, afirmou o Paranapetro, que representa os donos de postos do Paraná. Na ocasião, o governo anunciou também o aumento da mistura de biodiesel no diesel, que passará de 14% para 15% nesta sexta. A medida já deveria ter entrado em vigor, mas foi suspensa em fevereiro em meio a denúncias de fraudes e diante da preocupação de impactos nos preços dos alimentos. Nesse caso, o mercado espera leve aumento no preço do diesel nas bombas, em torno de R$ 0,03 por litro. A Fecombustíveis espera aumento de R$ 0,02 por litro. A entidade destacou que os preços dos biocombustíveis estão sujeitos a oscilações de acordo com fatores climáticos que afetam a safra ou do período de queda da produção, na entressafra, que podem também impactar os preços nas bombas. O aumento da participação de biocombustíveis tem potencial para reduzir importações de diesel e gasolina. No primeiro caso, o impacto é pequeno perto do volume importado, que equivale a cerca de 25% do consumo nacional. No segundo, o impacto relativo sobre as importações é maior, já que o aumento da mistura é mais relevante. O país importa cerca de 4% do consumo interno de gasolina, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Autor/Veículo: Folha de S.Paulo

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IBP sinaliza riscos da dependência brasileira do diesel russo

Mesmo com os produtores de petróleo do Brasil tendo conquistado algum alívio depois que o presidente americano Donald Trump isentou a commodity de tarifas, novas preocupações surgem em relação à dependência do diesel russo. É o que diz Roberto Ardenghy, chefe do grupo de lobby industrial do país, o IBP, que representa empresas como a Chevron e Petrobras. A ansiedade surge após Trump anunciar que imporia uma tarifa sobre as exportações da Índia e uma multa por suas compras de energia da Rússia, o mais recente de uma série de comentários em que expressou sua indignação com a falta de cessar-fogo na Ucrânia. A medida está levando outras nações com laços com a energia russa a avaliar suas cadeias de suprimentos. “Isso é bastante preocupante”, disse Ardenghy em entrevista. O Brasil importa diesel para atender cerca de um terço de suas necessidades. A Rússia foi responsável por 60% das importações nacionais do combustível no primeiro semestre do ano —substituindo os EUA como principal fornecedor depois que as sanções relacionadas à Ucrânia remodelaram os fluxos comerciais globais. Com os estoques globais de diesel apertados, encontrar alternativas pode ser difícil, disse Felipe Perez, da S&P Global. Isso é especialmente verdadeiro com a Índia, outro fornecedor em potencial, já penalizada. (Bloomberg) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Aumento nas misturas de biocombustíveis passa a valer em meio à alta no preço do barril

Entram em vigor a partir desta sexta-feira (01/8) os aumentos nas misturas obrigatórias de biocombustíveis nos combustíveis brasileiros, conforme determinação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Com a elevação, o percentual de etanol na gasolina passa de 27% para 30% (E30), enquanto a parcela de biodiesel no diesel sobe de 14% para 15% (B15). À época da aprovação da medida pelo CNPE, em junho, o governo calculava que a mudança poderia levar a uma queda de até R$ 0,11 por litro no preço da gasolina. Os cálculos do mercado, no entanto, são diferentes: a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) estima possibilidade de queda de R$0,02 no custo de comercialização das distribuidoras para a gasolina. Já para o diesel, a previsão da entidade é de um potencial aumento médio de R$ 0,02. Vale lembrar que os preços dos biocombustíveis estão sujeitos a oscilações, uma vez que são produtos agrícolas. “As alterações de preços, a partir dos aumentos nas misturas dos biocombustíveis, divulgadas na mídia podem não ocorrer exatamente como previsto, pois tratam-se de mera estimativa cuja concretização depende de múltiplos fatores de mercado que podem variar no tempo e de acordo com cada região”, ressaltou a Fecombustíveis em nota divulgada na quinta (31/7). Além disso, o governo conta com o aumento nas misturas para reduzir a dependência nacional da importação de diesel e gasolina — o que chega num bom momento dado o atual cenário para negociações no mercado internacional. O petróleo ficou de fora das tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros, mas o etanol, a princípio, estará sujeito às taxas. O momento, inclusive, é de alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional, que encerra esta semana de volta à casa dos US$ 70. O Brent para outubro encerrou a quinta-feira a US$ 71,70 o barril, baixa de 1,06% (US$ 0,77). O aumento nas cotações é consequência das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar taxas secundárias a países que consomem petróleo e derivados da Rússia caso a guerra contra a Ucrânia não seja encerrada. As tarifas podem impactar, novamente, o Brasil, já que o diesel russo é uma das principais fontes de importação para atender ao mercado nacional.

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ExpoRevenda inicia com sucesso de público e homenagem

O primeiro dia da ExpoRevenda 2025 – evento que promoveu encontro dos revendedores de combustíveis da região Sudeste – realizado ontem (31), em Vitória (ES), foi um sucesso. Com programação cuidadosamente elaborada, palestras técnicas e inspiradoras, momentos de networking, o evento reuniu autoridades locais, representantes do setor de downstream, revendedores locais e nacionais, fornecedores e parceiros. Na cerimônia de abertura, Maxwell Nunes, presidente do Sindipostos – ES, sindicato que representa a revenda de combustíveis do estado do Espírito Santo, destacou o trabalho realizado pelo sindicato, com resultados positivos da atual gestão. “O trabalho do sindicato faz muita diferença na vida do revendedor. Temos trabalhado para fazer um sindicato moderno, antenado, com que há de mais novo no mercado. Com essa diretoria, da qual me orgulho em fazer parte, estamos conseguindo alcançar grandes objetivos”, enfatizou.Segundo Nunes, o Sindipostos – ES, houve crescimento do número de associados ao sindicato, com mais de 500 associados, o que representa o maior número de filiados alcançado pela entidade “Tenho certeza que isso demonstra a confiança do nosso revendedor em nosso trabalho”, disse. James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), parabenizou a gestão de destaque de Nunes e toda diretoria, pois representa um dos maiores índices de associativismo da revenda no Brasil. “Esse é o resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido por Max e sua diretoria, que conta hoje com mais de 60% de associados do estado. O sindicato é a casa do revendedor, é o que nos torna mais fortes. O sindicato que acolhe, representa e defende os legítimos interesses da revenda”, destacou. A cerimônia também contou com um momento especial de homenagem de Nunes para o presidente da Fecombustíveis, pela marca de união e diálogo, que vem se consolidando a cada dia. A ExpoRevenda tem continuidade hoje, com programação de palestras e feira de exposições. Confira a cobertura completa do evento na próxima edição da revista Combustíveis & Conveniência. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

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