19 de agosto de 2025

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Usinas de etanol apostam no milho para ampliar produção no Brasil

O setor bioenergético brasileiro tem apostado no milho como fator estratégico para manter a liderança brasileira no segmento de combustíveis “descarbonizados”. Com produção recorde e baixo custo logístico, esse cultivo é apontado como peça-chave para ampliar a produção nacional de etanol, hoje derivada principalmente da cana de açúcar. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), o Brasil tem potencial para ampliar a produção de etanol de milho, “aproveitando excedentes e ganhos de produtividade agrícola, sem comprometer a segurança alimentar.”A atual safra de milho no Brasil deve ser a maior já registrada, por volta de 137 milhões de toneladas. “Atualmente, a produção de etanol consome cerca de 20 milhões de toneladas desse cereal, enquanto o consumo interno gira em torno de 80 milhões de toneladas. Isso demonstra que há ampla margem para exportações sem comprometer o abastecimento doméstico”, diz Vinícius Pereira Guimarães, chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo. Na visão dele, não há necessariamente uma competição entre o milho que vai para a mesa e aquele que entra no tanque do carro. “A combinação de tecnologia, ganhos de produtividade e o cultivo de múltiplas safras cria sinergias entre a produção de biocombustíveis e a segurança alimentar, favorecendo o uso mais eficiente da terra e contribuindo para o aumento da oferta de alimentos.” Para ler esta notícia, clique aqui. Autor/Veículo: UOL

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Alckmin visita concessionária Fiat e cita alta de 108% nas vendas com programa “Carro Sustentável”

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou no sábado (16/8) que houve crescimento de 108% na venda de “carros sustentáveis” em uma unidade da concessionária Prima Via Fiat, em Brasília (DF). Ele fez uma visita ao local e conversou com jornalistas. O aumento considera o mês de julho na comparação com a média de janeiro e junho de 2025. O programa do governo, lançado há cerca de um mês, reduz as alíquotas de IPI dos carros mais leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam a requisitos de reciclabilidade e segurança veicular. Para veículos compactos com alta eficiência energética e fabricados no Brasil, o IPI foi zerado. Segundo o governo, com a medida, a redução dos preços dos chamados carros de entrada chegou, em alguns casos, a R$ 13 mil, em nível nacional. O programa “Carro Sustentável” contribuiu para um crescimento de 16,7% nas vendas de automóveis, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), considerando o balanço nacional. “Esse programa do carro sustentável, ele tem importância social, porque é o carro de entrada, é o carro mais barato. Então as pessoas que não tinham acesso ao carro, passam a ter. Ele tem importância econômica, porque a concessionária vende mais. E tem importância ambiental, o carro é sustentável”, declarou o vice-presidente após a visita. Alckmin também já visitou concessionárias da Renault, Chevrolet, Volkswagen e Hyundai. Para ter direito ao IPI zero, o carro deve atender alguns requisitos, tais como: emitir menos de 83g de CO2 por quilômetro e conter mais de 80% de materiais recicláveis. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: Eixos

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Petrobras estuda investir na Raízen em volta ao setor de etanol – Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes

A Petrobras tem hoje na mesa estudos para investir na Raízen, uma joint venture (parceria) entre Cosan e Shell. De acordo com fontes do setor, a estatal analisa diversas possibilidades, como se tornar sócia da companhia ou comprar ativos, o que marcaria sua volta ao setor de etanol, estratégia já anunciada por Magda Chambriard. A ideia, revelam essas fontes, é que uma decisão final seja tomada até o fim deste ano. A Raízen é uma das principais produtoras de etanol a partir de cana-de-açúcar do Brasil e a única no mundo a produzir o biocombustível em escala comercial a partir do reaproveitamento (o etanol de 2ª geração), por meio de 29 usinas. Atua ainda na distribuição de combustíveis por ter a licença da marca Shell no Brasil, Argentina e Paraguai, com uma rede de mais de 8 mil postos revendedores. Segundo as fontes ouvidas pelo GLOBO, a ideia da Petrobras é se tornar um ator relevante no mercado de etanol neste primeiro momento. A discussão interna na empresa é justamente como poderia entrar na Raízen sem ferir a cláusula de não competição com a Vibra (a antiga BR Distribuidora) até 2029 no setor de distribuição. Por isso, há diversas opções na mesa de negociação, como uma separação de ativos ou um acordo específico em relação à gestão dos ativos. “Mas ainda não há uma decisão tomada, pois há várias opções na mesa, o que inclui também estudos de outras empresas ou a compra de ativos isolados da Raízen”, ressaltou uma das fontes ouvidas pelo GLOBO. Para um analista que não quis se identificar, a entrada da Petrobras na Raízen poderia ser um primeiro passo para sua volta ao setor de distribuição. Na semana passada, Magda disse querer portas abertas para voltar ao segmento: — Tudo o que for necessário, seja no B2B (venda de empresa para empresa), para o grande consumidor, seja uma venda para o consumidor final em postos de combustíveis, seja na direção do gás, nós queremos portas abertas para optar pela melhor agregação de valor possível. Ajuste no portfólio A Cosan, por outro lado, busca novos sócios para seus ativos. O presidente da empresa, Marcelo Martins, disse ontem, em conferência com analistas, que as prioridades são a desalavancagem da companhia e um portfólio equilibrado. A empresa anunciou uma dívida de R$ 17,5 bilhões no segundo trimestre, quando registrou prejuízo de R$ 946 milhões, após perda de R$ 227 milhões no mesmo período do ano anterior. — O balanceamento do portfólio é muito relevante no momento em que discutimos alternativas para a Raízen. É uma solução que faz parte da nossa estratégia neste momento. Agora, não faz sentido colocar capital na Raízen, pois ela busca seu reequilíbrio de estrutura de capital. Mas entendemos os desafios da Raízen no portfólio e estamos endereçando esses desafios junto com a Shell. Esperamos ter algo para dizer ao mercado o mais breve possível. Segundo Martins, o senso de urgência não só existe na busca de alternativas como tem avançado: — Trazer um sócio estratégico é uma opção de que gostamos. Trazer alguém que tenha alinhamento com a nossa estratégia e com a da Shell também é relevante. É um esforço que temos feito junto com a Shell. Entendemos que há opções que fazem sentido. O timing é importante, e estamos buscando acelerar essas alternativas. Reafirmo nosso interesse em trazer um sócio estratégico. Para o executivo, a busca de um sócio é um foco da empresa: — Temos hoje mais alternativas do que há alguns meses atrás. A execução dessas transações não é óbvia, ainda mais em um momento complexo do Brasil, com a volatilidade que temos observado. Mas nosso foco é absolutamente total para que possamos buscar uma solução para a estrutura de capital da Cosan, à medida que também olhamos para as empresas do portfólio. Enquanto busca um novo sócio, a Raízen vem ajustando seu portfólio. Este ano, encerrou as operações da usina Santa Elisa, em São Paulo, e vendeu contratos para a São Martinho. Além disso, desfez-se de 55 usinas de geração distribuída para a Thopen Energia e a Gera Holding. Também está em negociação, segundo fonte do setor, a venda de usinas no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. Procuradas, Cosan e Raízen não comentaram as negociações com a Petrobras. A estatal também não comentou. Martins lembrou ainda que a Cosan “considera a venda parcial de ativos”. A empresa, que é dona de Rumo, Compass, Moove e Radar, desfez-se de suas ações da Vale no início deste ano, em um negócio que gerou cerca de R$ 9 bilhões. — Temos conversas em andamento já há algum tempo, e outras são mais recentes. Nosso objetivo é, até o final do ano, ter uma indicação clara de quais negócios eventualmente vamos monetizar para levantar a quantidade de recursos que consideramos viável e adequada para este ano. O esforço de desalavancagem da Cosan não termina este ano. Ele continua. Nosso objetivo é chegar a uma dívida próxima de zero na holding. Autor/Veículo: O Globo

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‘Sócio estratégico para Raízen é opção que gostamos; temos conversado com a Shell’, diz CE

O CEO da Cosan, Marcelo Martins, disse que a companhia gosta da opção de trazer um sócio estratégico para a Raízen e que tem conversado com a sócia Shell sobre essa opção. “Não faz sentido colocar capital na Raízen hoje. Foco é buscar solução para estrutura de capital da empresa.” Ele disse que a Cosan está empenhada em trazer esse terceiro sócio estratégico para o negócio. Falando do processo de busca por desalavancagem da companhia, o CFO da Cosan, Rodrigo Araujo, disse que a empresa tem ativos para os quais considera a solução de venda parcial. “Temos conversas acontecendo e, até o fim do ano, queremos dar indicação clara ao mercado”, afirmou. Ele disse, no entanto, que o processo não deve terminar neste ano e que a companhia busca uma dívida próxima de zero na holding. “Não queremos prejudicar a qualidade do nosso portfólio ao fim do processo de desalavancagem”, ponderou.A Raízen teve prejuízo líquido de R$ 1,844 bilhão no primeiro trimestre do ano-safra 2025/26 (1º de abril a 30 de junho de 2025) A Raízen registrou prejuízo líquido de R$ 1,844 bilhão no primeiro trimestre do ano-safra 2025/26 (1º de abril a 30 de junho de 2025), revertendo o lucro de R$ 1,066 bilhão obtido em igual intervalo da safra anterior. A receita líquida recuou 6,1%, passando de R$ 57,759 bilhões para R$ 54,218 bilhões na comparação anual. O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 1,889 bilhão, queda de 23,4% em relação aos R$ 2,467 bilhões do primeiro trimestre de 2024/25. Segundo a companhia, a redução no trimestre “reflete o desempenho inferior no segmento de Distribuição de Combustíveis Argentina, pontualmente afetado pela parada para manutenção da refinaria, mais extensa que o previsto, e por efeitos negativos de inventário”. O prejuízo líquido também foi influenciado pelo “aumento das despesas financeiras em razão do maior saldo de dívida e da taxa média do CDI”, afirmou a empresa. A alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado dos últimos 12 meses subiu para 4,5 vezes, ante 2,3 vezes um ano antes. A dívida líquida avançou 55,8% na comparação anual, atingindo R$ 49,220 bilhões. Os investimentos caíram 23,4%, para R$ 1,704 bilhão. De acordo com a Raízen, o aumento do endividamento reflete, principalmente, “a substituição de R$ 8,9 bilhões em linhas de capital de giro (operações de convênios com fornecedores e adiantamento de clientes) por instrumentos de dívida mais eficientes e de prazos mais longos”.Sucessão Martins disse que o tema de sucessão nos negócios é importante e discutido na companhia. No entanto, deixou claro que o poder de decisão é do fundador e sócio controlador da empresa, Rubens Ometto e sua família. A resposta veio após uma pergunta do analista Gabriel Barra, do Citi, que citava o tema da sucessão e questionava sobre a possibilidade de que, na ausência de um sócio estratégico para a Raízen, a Cosan trouxesse um sócio para a empresa mãe. “Na falta de sócio estratégico na Raízen, não há necessidade de trazer sócio na Cosan”, pontuou o CEO. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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