1 de setembro de 2025

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Vendas de diesel e gasolina crescem no Brasil em julho, etanol tem recuo

As vendas de diesel B por distribuidoras no Brasil cresceram 3% em julho versus o mesmo período de 2024, para seu maior patamar em nove meses, apontaram dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira. A comercialização do diesel B (já com mistura de biodiesel) no sétimo mês do ano somou 6,25 bilhões de litros, maior volume desde outubro de 2024, quando as vendas estabeleceram um recorde mensal de 6,27 bilhões de litros. O volume de julho é ainda 11,4% maior que o registrado em junho. “Trata-se de mais um mês forte em vendas…, com o dinamismo envolvendo exportações e demanda por fretes — especialmente pelo setor agropecuário –, e maior circulação de veículos pesados em geral influenciando positivamente as vendas”, disse o analista de Inteligência de Mercado da StoneX Bruno Cordeiro, em nota enviada à Reuters. O crescimento “expressivo” do consumo do combustível, segundo Cordeiro, justifica o avanço das importações de diesel A (puro) no período, que alcançaram 1,8 bilhão de litros, segundo dados compilados pela StoneX. No acumulado do ano até julho, a ANP apurou uma alta de 2,5% na comercialização do combustível mais vendido no país ante o mesmo período de 2024, a 39,55 bilhões de litros, acompanhando previsões da StoneX, que apontavam para uma recuperação do indicador em meio à aceleração da colheita do milho. Para todo 2025, a StoneX projeta um avanço de 2,7% nas vendas de diesel ante o ano passado, totalizando 69,1 bilhões de litros. GASOLINA X ETANOL As vendas de gasolina C (já com mistura de etanol anidro), por sua vez, somaram 3,8 bilhões de litros, alta de 1,1% ante o mesmo período do ano passado e avanço de 3,3% na comparação com junho, em meio a uma maior vantagem competitiva frente ao etanol hidratado, seu concorrente nas bombas. Já as vendas de etanol hidratado em julho somaram 1,67 bilhão de litros, queda de quase 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2024 e alta de 1% ante junho. “Em geral, mesmo com o avanço da produção do biocombustível com a safra 2025/26 e paridade abaixo de 70% em diversas praças consumidoras importantes (como São Paulo, Minas Gerais e Paraná), entende-se que a queda dos preços da gasolina C frente o início do ano contribuiu para uma preferência ao fóssil no período”, disse a analista de Inteligência de Mercado da StoneX Isabela Garcia, em nota. No acumulado do ano até julho, as vendas do biocombustível somaram 12,25 bilhões de litros, queda de 2%. (Reuters) Autor/Veículo: Notícias Agrícolas

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Combate a crimes em combustíveis: megaoperações abrem caminho para próximos passos

Considerada a maior ofensiva do país até hoje contra a infiltração do crime organizado na economia formal, as operações Carbono Oculto, Quasar e Tank, deflagradas na quinta-feira (28/8), abrem uma nova via de trabalho para desmontar a cadeia de fraudes no mercado de combustíveis brasileiro. Como funcionavam os esquemas: as importadoras adquiriam no exterior nafta, hidrocarbonetos e diesel com recursos de formuladoras e distribuidoras vinculadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Por sua vez, formuladoras e distribuidoras, além de postos de combustíveis também vinculados à organização, sonegavam reiteradamente tributos em suas operações de venda. É o esquema já conhecido no setor de combustíveis, identificado pela figura do devedor contumaz. Outra fraude detectada envolvia a adulteração de combustíveis, com o uso de metanol, importado na fabricação de gasolina adulterada. Ao todo, a ação da Polícia Federal, com apoio da Receita Federal e do Ministério Público Estadual, cumpriu 200 mandados de busca e apreensão contra 350 alvos em dez estados, entre empresas, corretoras e fundos de investimento — 42 deles concentrados em cinco endereços na Faria Lima, em São Paulo. As fraudes já estavam na mira da ANP, que colaborou com as operações. Enquanto isso, o Congresso Nacional tem um pacote de medidas que visa endurecer a fiscalização e coibir fraudes no mercado de combustíveis. Mas a tramitação dos projetos está paralisada. A ampliação de irregularidades e fraudes, inclusive, tem impactado a própria configuração do mercado de distribuição do Brasil. Autor/Veículo: Eixos

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Após operação, Alcolumbre coloca devedor contumaz para votação no Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pautou para terça-feira (2) a votação em plenário do projeto de lei que tipifica devedores contumazes de impostos, punindo quem descumpre reiteradamente obrigações tributárias. A decisão de Alcolumbre vem na esteira da Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário do crime organizado no mercado de combustíveis, envolvendo postos de gasolina e fintechs. Na última tentativa de aprovar o projeto, no fim do ano passado, houve desarticulação e defensores do texto reclamaram da falta de empenho do governo. Após a megaoperação da quinta-feira (28), que apontou envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital), o Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda se mobilizaram para a votação do PL do Devedor Contumaz. “A megaoperação contra as redes de combustíveis e fintechs do crime organizado coloca na ordem do dia o projeto de lei contra devedor contumaz, para identificar e punir empresas criadas deliberadamente para sonegar a Receita e servir à ocultação e lavagem de dinheiro”, disse a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em publicação nas redes sociais. “O objetivo é combater o crime e seus esquemas financeiros. O projeto está no Senado, vamos pedir a nossa liderança que solicite a urgência para votação!”, acrescentou Gleisi. O projeto prevê a criação de critérios objetivos para diferenciar o devedor contumaz do inadimplente comum. A ideia é impedir que empresas que enfrentam dificuldades pontuais sejam confundidas com aquelas que estruturam sua atividade de forma permanente para nunca pagar impostos. O foco está em companhias reincidentes, muitas vezes em nome de laranjas ou sem patrimônio real, que acumulam dívidas bilionárias e distorcem a concorrência. O texto atual tem “maioria ampla e sólida” para aprovação, disse à CNN o relator do projeto, Efraim Filho (PB), líder do União Brasil no Senado. Estimativas da Receita Federal apontam que cerca de 1.200 CNPJs concentram R$ 200 bilhões em dívidas nessa situação. A intenção, segundo Efraim e técnicos do Ministério da Fazenda, não é recuperar valores já perdidos, mas quebrar o ciclo de sonegação que alimenta o crime organizado e esvazia a arrecadação formal. A versão final do texto de Efraim aproveitou sugestões da Fazenda, ampliando o alcance das penalidades e reforçando instrumentos de controle, como a possibilidade de restringir benefícios fiscais e barrar a reabertura de empresas de fachada. Autor/Veículo: CNN Brasil

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Petrobras reassume liderança do mercado livre de gás natural

A Petrobras entrou de vez no mercado livre de gás natural e reassumiu, este ano, a liderança no segmento – que nasceu ancorado em contratos da estatal em 2021, mas que só começou a ganhar tração em 2024 a partir da chegada dos comercializadores privados. Ao todo, a estatal triplicou a sua base de clientes livres no primeiro semestre deste ano e se tornou a empresa com maior número de consumidores nesse ambiente de contratação. Levantamento da agência eixos, com base em dados públicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostra que a Petrobras captou 12 novos clientes industriais no primeiro semestre. Segundo a própria Petrobras, o volume contratado pela companhia na modalidade alcançou os 6 milhões de m³/dia no segundo trimestre – o que equivale a cerca de 14% do gás vendido pela empresa no período. A investida da estatal no mercado livre se intensificou, sobretudo, após o seu reposicionamento comercial em 2024, para fazer frente à concorrência. E após a entrada em operação da unidade de processamento do Complexo Boaventura (RJ), que ampliou em 21 milhões de m³/dia a capacidade de processamento de gás nacional. Na semana passada, a estatal ultrapassou os 50 milhões m³/dia de gás processado em suas UPGNs. Um marco. “A gente empreendeu um esforço muito grande para melhorar essa logística, para botar mais gás em terra, para melhorar os contratos, para atender mais o mercado da forma que nós achamos que ele merece”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em entrevista ao episódio de estreia da edição 2025 do energy talks. Assista a entrevista na íntegra Autor/Veículo: Eixos

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