5 de setembro de 2025

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BMW aposta em carros elétricos com ‘supercérebro’ para enfrentar rivais chineses

A BMW está apostando em carros elétricos controlados por software, alimentados por “supercérebros”, em uma das tentativas mais ambiciosas de montadoras tradicionais para enfrentar rivais chineses e a Tesla. Seu utilitário esportivo iX3, que será lançado nesta sexta-feira (5) antes do Salão de Munique, será o primeiro desenvolvido na tão aguardada plataforma Neue Klasse. Outros 40 novos modelos e atualizações serão lançados nos próximos dois anos, à medida que a BMW muda radicalmente a forma como projeta, fabrica e vende carros. “Com a Neue Klasse, estamos dando grandes passos em todos os campos relevantes da tecnologia”, disse o presidente-executivo Oliver Zipse a investidores em julho. “O novo BMW iX3 será a referência em nossa indústria.” O iX3 será um dos “veículos definidos por software” que estarão em exibição em Munique, à medida que um sistema computadorizado centralizado substitui o hardware como o recurso mais importante. Tradicionais grupos europeus, americanos e japoneses ficaram muito atrás da Tesla, de Elon Musk, e de uma nova geração de fabricantes chineses como Xiaomi e Xpeng no desenvolvimento de software. A BMW revelou o conceito para a plataforma Neue Klasse em 2021 e gastou mais de 10 bilhões de euros no desenvolvimento das tecnologias. O analista da Bernstein Stephen Reitman disse que a nova plataforma tem o potencial de ser um “salto massivo para a BMW”. “Pode-se dizer que a BMW está apostando todas as fichas no sucesso da Neue Klasse”, disse Reitman após uma prévia recente das tecnologias. O lançamento bem-sucedido poderia “mudar muito sobre o futuro da indústria automobilística” e a percepção da capacidade das montadoras ocidentais em competir no campo do software, afirmou. A BMW disse que a tecnologia proporcionará mais de 20 vezes o poder de computação dos veículos atuais e reduzirá drasticamente a complexidade da eletrônica do carro. Além de uma autonomia elétrica mais longa, de até 800 km, e carregamento mais rápido —com motoristas podendo adicionar mais de 350 km de alcance em apenas 10 minutos—, a frota Neue Klasse será alimentada por quatro “supercérebros” que melhoram enormemente a comunicação dentro do veículo, os sistemas de entretenimento, a condução automatizada e outras funções. A montadora alemã, que também é dona das marcas Rolls-Royce e Mini, há muito tempo adota uma postura cautelosa quanto ao ritmo da transição global para carros elétricos, seguindo uma abordagem de fontes energéticas varidas. Mesmo assim, as vendas de carros elétricos —que têm o mesmo design e aparência de seus equivalentes a gasolina e híbridos— cresceram, representando cerca de 18% das entregas globais no primeiro semestre do ano. Isso se compara a 8% da Mercedes-Benz e 11% da Volkswagen. Mesmo com os avanços da Neue Klasse, permanece incerto se a BMW conseguirá reduzir a distância em relação aos rivais chineses. Montadoras tradicionais também enfrentam desvantagem frente a empresas chinesas, que podem produzir carros elétricos a custos muito menores. Ainda assim, executivos disseram que a nova plataforma permitirá à empresa continuar aprimorando não apenas suas capacidades de software, mas também sua tecnologia de baterias. Diferente de rivais como a VW, a BMW não produz suas próprias células, mas realiza pesquisas próprias sobre células e química de baterias, enquanto faz parcerias com empresas como a chinesa CATL para desenvolver novos modelos. Martin Schuster, vice-presidente de células de bateria e módulo de células da BMW, disse ao Financial Times que a empresa conseguiu economizar até 50% nos custos de fabricação de sua nova geração de baterias cilíndricas de íon-lítio. Embora isso ainda possa não reduzir o custo de seus EVs a ponto de torná-los tão lucrativos quanto os veículos a gasolina, Schuster disse que seu mais recente sistema de baterias permitirá adotar formatos de célula diferentes caso se mostrem melhores que os atuais. Autor/Veículo: Folha de São Paulo (Financial Times)

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GM reduz produção em grandes fábricas de veículos elétricos, diz agência

A General Motors está reduzindo a produção em uma de suas principais fábricas de veículos elétricos, tornando-se a mais recente montadora a recuar nesse segmento, à medida que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retira apoio federal aos carros verdes. A GM vai interromper a produção de dois utilitários (SUVs) elétricos da Cadillac em sua fábrica de Spring Hill, no Tennessee, durante o mês de dezembro, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto e, também, de acordo com comunicações internas da empresa vistas pela agência Reuters. A fábrica produz o Cadillac Lyriq — um dos modelos elétricos mais vendidos da GM — e o Vistiq, um SUV elétrico maior. Clique aqui para continuar a leitura. (Reuters) Autor/Veículo: Valor Econômico

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ANP passa a publicar contratação de etanol anidro por distribuidores

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que passou a publicar em seu site o relatório do etanol, que será anual, sendo a primeira edição relativa à “Safra 2025-2026”. O documento mostra a contratação prévia de etanol anidro, por distribuidores de combustíveis líquidos, junto a produtores de etanol, importadores e empresas comercializadoras de etanol. Para o ano-safra 2025-2026, foram homologados pela ANP 504 contratos prévios, firmados entre 141 fornecedores de etanol e 135 distribuidores de combustíveis líquidos. Isso significa a contratação de cerca de 12.200 metros cúbicos (m³) de etanol anidro entre junho de 2025 e maio de 2026, volume que permite a especificação de cerca de 40 mil m3 de gasolina C (91% do volume comercializado em 2024). Considerando os dados de venda de gasolina C em 2024, o setor de distribuição deveria contratar 10.607 mil m³ de etanol anidro. Assim, a meta foi ultrapassada em cerca de 15%. A contratação é etapa prévia à comercialização do etanol anidro, adicionado à gasolina A (pura), atualmente na proporção de 30%, para obtenção da gasolina C, combustível que será fornecido a postos, transportadores-revendedores-retalhistas e, em alguns casos, a consumidores finais. Uma resolução da ANP de 2023 determinou que todos os anos, até o dia 2 de maio, distribuidores contratem os volumes que serão efetivamente adquiridos entre junho do mesmo ano e maio do ano seguinte. Este período, chamado de “ano-safra”, é paralelo ao período de colheita e processamento da cana de açúcar na região Centro-Sul, principal fonte da produção de etanol no Brasil. Segundo a norma, os distribuidores devem contratar volume de etanol anidro compatível com, no mínimo, 90% de suas comercializações de gasolina C no ano anterior. “Caso não atendam a essa meta no prazo, terão regras mais restritivas sobre a comercialização: só poderão adquirir gasolina A de produtores de derivados caso detenham, antes do início de um mês, em estoque, volumes de etanol compatíveis com suas vendas de gasolina C naquele mesmo mês no ano anterior”, explicou a agência em nota. O relatório, além de apresentar esses e outros resultados do ciclo deste ano, examina os resultados frente aos do ano anterior e compara a comercialização efetiva à contratação no ano-safra anterior (2024-2025). (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: Eixos

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