Author name: Junior Albuquerque

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Montadoras prosperaram na pandemia, mas muitas estão em dificuldades agora

Há alguns anos, as montadoras celebravam lucros recordes, pois a pandemia criou escassez de carros novos, permitindo que aumentassem os preços. Agora, a ressaca está chegando. A Nissan, montadora japonesa, está demitindo 9.000 funcionários. A Volkswagen está considerando fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez. O CEO da montadora americana e europeia Stellantis, que possui as marcas Jeep, Peugeot, Fiat e outras, pediu demissão após a queda nas vendas. Até marcas de luxo, incluindo BMW e Mercedes-Benz, estão enfrentando dificuldades. Cada montadora tem seus próprios problemas, mas existem alguns pontos em comum. Eles incluem uma transição tecnológica complexa e cara, turbulência política, aumento do protecionismo e o surgimento de uma nova classe de montadoras chinesas em rápido crescimento. Os muitos problemas levantam questões sobre o futuro das empresas que são uma fonte crucial de empregos em muitos países ocidentais e asiáticos. Muitos desses problemas são evidentes há anos, mas se tornaram menos urgentes durante a pandemia, levando algumas montadoras à complacência. Quando a escassez de semicondutores e outros componentes desacelerou a produção e limitou o estoque, as montadoras acharam fácil aumentar os preços. Mas essa era acabou e a indústria voltou ao seu estado pré-pandêmico, com muitas montadoras buscando poucos compradores. Muitas fábricas de automóveis em todo o mundo estão produzindo muito menos carros do que foram construídas para produzir. Quando as montadoras não obtêm um retorno decente sobre suas fábricas e máquinas, há “um efeito enorme na lucratividade”, disse Simon Croom, professor de gerenciamento da cadeia de suprimentos da Universidade de San Diego. “A diferença entre lucro e prejuízo é uma linha muito tênue na indústria automotiva.” Os trabalhadores estão entre os primeiros a sofrer em uma indústria que emprega 9 milhões de pessoas em todo o mundo na manufatura, incluindo cerca de 1 milhão nos Estados Unidos. Mais de 2 milhões de americanos trabalham para concessionárias e empresas relacionadas. A Nissan, que possui fábricas no Mississippi e no Tennessee, não detalhou onde suas demissões ocorrerão. Não está sozinha nos cortes de empregos. A Ford anunciou no mês passado 4.000 cortes de empregos, principalmente em fábricas na Grã-Bretanha e na Alemanha. A empresa citou “ventos contrários competitivos, regulatórios e econômicos sem precedentes”. A Ford estava se referindo em parte às montadoras chinesas. Quase insignificantes antes da pandemia, elas invadiram o mercado internacional com carros que podem igualar os veículos japoneses, europeus ou americanos em qualidade, a preços muito mais baixos. BYD, Chery, SAIC e outras montadoras chinesas ainda estão efetivamente barradas dos Estados Unidos por regras comerciais e prejudicadas por tarifas na Europa. Mas elas estão avançando em lugares como Austrália, Brasil, Chile e Tailândia, atraindo compradores de empresas como Fiat, General Motors e Toyota. A concorrência da China está “começando a atingir os lugares seguros que as montadoras ocidentais tinham”, disse Felipe Munoz, analista global da Jato Dynamics, uma empresa de pesquisa. Dentro da China, o maior mercado automotivo do mundo, os fabricantes nacionais roubaram os holofotes das montadoras estrangeiras com opções exageradas como as oferecidas pela BYD em seu Yangwang U8, um veículo off-road híbrido plug-in. O U8 pode permanecer à tona por até 30 minutos em uma enchente, de acordo com a empresa, e suas rodas podem ser ajustadas para rolar de forma que o veículo possa girar 360 graus enquanto permanece no mesmo lugar. A ascensão das montadoras chinesas tem sido particularmente difícil para as montadoras alemãs. A Volkswagen obtém um terço de suas vendas da China e já dominou esse mercado. Mas as entregas da empresa lá caíram 10% nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com 2023. BMW e Mercedes-Benz também relataram grandes quedas nas vendas na China recentemente, que culparam por lucros menores. As montadoras americanas também sofreram com essa mudança. A GM disse este mês que teria um impacto de mais de US$ 5 bilhões em seu lucro ao reestruturar suas operações chinesas, que estão perdendo dinheiro. As empresas que demoraram a substituir modelos antigos estão se saindo pior. Esse tem sido o caso da Nissan, Stellantis e até da Tesla, que os analistas esperam que termine o ano com vendas praticamente inalteradas em relação a 2023. Outras tiveram dificuldades para construir veículos elétricos atraentes e desenvolver software, um elemento cada vez mais importante no design de carros. A Volkswagen foi uma das primeiras montadoras estabelecidas a desenvolver veículos elétricos, mas os modelos decepcionaram compradores e críticos. As vendas nos Estados Unidos do SUV ID.4 da empresa caíram mais da metade no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, de acordo com a Kelley Blue Book. Software com bugs prejudicou as vendas do ID.4 e de outros modelos elétricos que a Volkswagen vende na Europa e na Ásia. “Os chineses estão ganhando participação de mercado e os alemães estão perdendo”, disse Ferdinand Dudenhöffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva em Bochum, Alemanha. “Não são apenas os carros elétricos, é o software nos carros.” A mudança na política governamental está aumentando os problemas das montadoras. As vendas de veículos elétricos despencaram na Alemanha depois que o governo, enfrentando uma crise orçamentária, eliminou abruptamente os incentivos financeiros. Nos Estados Unidos, o presidente eleito e os republicanos no Congresso querem revogar os créditos fiscais da era Biden destinados a promover veículos elétricos. As mudanças na política colocam em risco as centenas de bilhões de dólares que a GM, Hyundai-Kia, Volkswagen e outras investiram em novas fábricas e carros. “A indústria automotiva teve que desembolsar muito capital para um mercado de veículos elétricos decepcionante e que pode muito bem mudar nos próximos seis meses”, disse Erin Keating, analista executiva da Cox Automotive, uma empresa de pesquisa. O presidente eleito também ameaçou impor tarifas sobre importações da China, México e Canadá. A China é uma importante fonte de componentes para praticamente todas as montadoras. O México é um importante centro de manufatura para BMW, GM, Ford, Stellantis, Volkswagen e outras, enviando 2 milhões de veículos para os Estados Unidos nos primeiros nove meses do ano. Nem todas as montadoras estão indo mal. As ações

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CNT publica manual de orientação aos transportadores rodoviários

Tutorial auxilia no registro de reclamação, manifestação ou denúncia junto ao governo federal sobre problemas enfrentados pelo setor em relação ao biodiesel Atenta à demanda de empresários do transporte rodoviário de cargas e passageiros, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) elaborou um guia sobre como as empresas devem relatar ao governo problemas enfrentados durante a atividade, em especial, falhas mecânicas relacionadas ao uso do biodiesel de base éster. Os relatos de não conformidade podem ser feitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e à CGU (Controladoria-Geral da União). O manual será repassado às empresas de transporte e às Federações do modo rodoviário dos segmentos de cargas e passageiros. “Temos recebido reclamações dos transportadores e pedidos de orientação de como eles podem formalizar o registro dos problemas perante os órgãos competentes. O passo a passo é um guia em consonância com as necessidades do segmento”, destaca o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. Nos últimos meses, multiplicaram-se relatos de empresas colocando em suspeição o uso de biodiesel, que, no Brasil, é misturado ao diesel fóssil em teor de 14%, ao passo que, internacionalmente, costuma-se praticar a porcentagem de 7%. Além de formação de borra no tanque e entupimento de bicos injetores, os transportadores falam em comprometimento da potência do veículo e diminuição da vida útil das peças.  Comunicar essas ocorrências aos órgãos responsáveis poderá subsidiar futuras políticas públicas concernentes ao uso de combustíveis alternativos. Canais como o Fale Conosco (ANP) e a Ouvidoria (CGU) permitem o registro de quaisquer informações, reclamações ou denúncias. Acesse o manual com o passo a passo para o registro de reclamação junto a ANP e CGU Com informações de: Agência CNT Transporte Atual

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Petróleo sobe US$1 após UE concordar com novas sanções contra Rússia

Os preços do petróleo subiram mais de 1 dólar nesta quarta-feira, depois que a União Europeia concordou com uma rodada adicional de sanções que ameaçam os fluxos de petróleo da Rússia, o que poderia restringir a oferta global da commodity. Os preços futuros do petróleo Brent subiram 1,33 dólar, ou 1,84%, para 73,52 dólares por barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos subiram 1,70 dólar, ou 2,48%, a 70,29 dólares. Os embaixadores da União Europeia concordaram nesta quarta-feira com um 15º pacote de sanções contra a Rússia por causa de sua guerra contra a Ucrânia, disse a presidência húngara da UE. “Congratulo-me com a adoção de nosso 15º pacote de sanções, visando em particular a frota fantasma da Rússia”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no X. A “frota sombra” ajudou a Rússia a contornar o limite de preço de 60 dólares por barril imposto pelo G7 ao petróleo russo transportado por via marítima em 2022 e ajudou a manter o fluxo de petróleo russo. “A seriedade renovada quanto ao controle dos fluxos aqui é potencialmente favorável e está compensando a métrica de demanda tradicional na qual temos nos concentrado”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. Por outro lado, os estoques de gasolina e destilados aumentaram mais do que o esperado na semana passada, de acordo com dados da Administração de Informações sobre Energia, pesando sobre os preços do petróleo. (Reuters) Com informações de: InfoMoney.

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Fraudes em postos de gasolina causam prejuízo bilionário; entenda como se precaver

As fraudes em postos de gasolina no Brasil têm gerado prejuízos bilionários, afetando tanto o mercado quanto os consumidores . Operações de fiscalização recentes em cidades como Campinas (SP) e Cariacica (ES) destacaram esquemas sofisticados que enganam motoristas , entregando menos combustível do que o registrado nas bombas. Uma operação conjunta da Polícia Civil e do Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem-ES) resultou na prisão do proprietário e de um frentista de um posto em Jardim América, Cariacica. Foram encontrados dispositivos controlados por controle remoto em três bombas, que entregavam menos combustível do que o indicado. Em Campinas, a Operação ‘Fogo na Bomba’ investigou oito postos suspeitos de práticas fraudulentas, como sonegação fiscal e danos ao meio ambiente. Apesar de sete estabelecimentos não apresentarem irregularidades, um posto teve suas bombas lacradas por entregar 8% a menos de combustível do que o registrado. Como funcionam os golpes Os golpes com bombas adulteradas geralmente envolvem a instalação de dispositivos eletrônicos ocultos, como chips ou placas controladas remotamente. Esses dispositivos são conectados ao sistema interno da bomba e programados para registrar um volume maior de combustível no visor do que o efetivamente entregue. O controle remoto, muitas vezes disfarçado de chaveiro ou outro objeto comum, permite que o frentista ative ou desative o dispositivo conforme necessário, reduzindo as chances de detecção durante fiscalizações. A ativação seletiva ocorre em momentos estratégicos, como fins de semana, quando a fiscalização é menor. Esses sistemas, altamente sofisticados, são difíceis de identificar a olho nu, reforçando a necessidade de maior fiscalização e atenção dos motoristas. A prática de abastecimento seletivo é comum, onde o dispositivo é ativado apenas em horários de maior movimento. Como identificar postos fraudulentos Uma estratégia comum dos postos fraudulentos é oferecer preços abaixo do mercado, mas com pagamento exclusivo em dinheiro. Essa prática é uma cilada, pois dificulta a comprovação de onde o combustível foi comprado, permitindo a lavagem de dinheiro e a aplicação de outros crimes. O impacto financeiro das fraudes é significativo. O mercado de combustíveis sofre perdas anuais de R$ 29 bilhões, sendo R$ 14 bilhões devidos à sonegação fiscal e R$ 15 bilhões relacionados a fraudes operacionais. Os golpes variam entre adulteração do produto e manipulação da quantidade entregue. Para evitar ser vítima dessas fraudes, é recomendado sempre solicitar a nota fiscal, mesmo que o pagamento seja em cartão. Isso facilita a comprovação da compra em casos de adulteração. Outras precauções incluem descer do carro durante o abastecimento e monitorar o consumo do veículo. Combate às fraudes Entidades como o Instituto Combustível Legal investem em ações para proteger os consumidores. Uma das iniciativas é o uso de ‘clientes misteriosos’, que compram combustíveis em postos suspeitos e submetem amostras à análise laboratorial. Em 2023, essas ações resultaram em 1.300 denúncias de irregularidades. Além disso, consumidores são orientados a denunciar práticas suspeitas. Com multas que agora podem chegar a R$ 1,5 milhão, conforme novas regulamentações do Inmetro, e maior fiscalização por parte da ANP, o combate às fraudes está se intensificando. Com informações de: iG.

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Petróleo supera soja e lidera receitas da exportação do Brasil pela 1ª vez, diz IBP

O petróleo superou a soja como o principal produto da pauta da exportação do Brasil em receita e deve fechar o ano na liderança pela primeira vez, um lugar que pode ser mantido nos próximos anos, à medida que a produção cresce no país, avaliou o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) nesta sexta-feira, 6. Para Roberto Ardenghy, presidente do instituto que representa as empresas do setor, além do aumento da produção, a demanda pelo petróleo do Brasil também ajuda a explicar este movimento. Ele citou que o óleo brasileiro, extraído em sua maioria do pré-sal, emite menos CO2 do que o produto fóssil de outros países. “A gente já esperava passar a soja, nos primeiros meses do ano o petróleo já tinha derrubado a soja como primeira… mas a soja tem o período de safra, e a gente achou que o petróleo nem ganhasse, mas agora consolidou esse movimento”, disse Ardenghy, à Reuters. A perda da liderança da soja na pauta exportadora do Brasil é um fato raro na última década. Em outras oportunidades, o petróleo até superou a oleaginosa, mas o minério de ferro acabou liderando as exportações ao final. Agora, com a exportação de petróleo somando um recorde de 85,45 milhões de toneladas de janeiro a novembro, alta de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicados na véspera, a matéria-prima de combustíveis ganha um lugar de maior destaque nas vendas do país. Já os embarques da oleaginosa caíram 1,3% em volume no mesmo período devido à quebra de safra, e os preços de exportação da oleaginosa despencaram quase 17% este ano, segundo a Secex. Com isso, a receita da exportação de petróleo somou 42,76 bilhões de dólares, versus 42,08 bilhões de dólares para a soja no acumulado do ano até novembro — para o fechamento de 2024, é improvável que seja alterado esse ranking, uma vez que dezembro deverá ser o mês com menores embarques da oleaginosa no ano por conta da entressafra. “Acho que isso (essa liderança) tem tudo para acontecer nos próximos anos, é uma commodity que está sujeita ao mercado internacional, mas a produção brasileira está fase de em ‘ramp-up’ muito significativa”, acrescentou o presidente do IBP. Ele citou projetos da Petrobras e outras empresas no pré-sal que deverão elevar a produção nacional da faixa de 3,5 milhões de barris/dia neste ano para mais de 5 milhões de barris dia até por volta de 2030. Para o ano que vem, a expectativa é de que a produção de petróleo do Brasil cresça mais de 10%, para mais de 4 milhões de barris ao dia, segundo dados apresentados pelo IBP –na soja, por outro lado, também é esperado um aumento de mais de 10%, com a recuperação das produtividades após uma safra frustrada pela seca. Entre os cinco O executivo lembrou que o Brasil é atualmente o sétimo produtor mundial de petróleo e pode ficar entre os cinco maiores, superando Iraque e China, daqui a cinco anos. Além da maior produção, Ardenghy citou que a demanda global por petróleo vai seguir crescente nos próximos anos, pelo menos no médio prazo, enquanto o produto brasileiro tem características que atraem consumidores. “O nosso petróleo tem baixo teor de CO2, e o mercado já está exigindo um petróleo mais descarbonizado, as refinarias e centrais petroquímicas estão tendo que atender demanda de descarbonização”, afirmou. Segundo dados do IBP, a intensidade de carbono média da produção de petróleo do Brasil está abaixo de 20 kg CO2 por barril de óleo equivalente, versus quase 45 kg CO2 do Canadá, 35 da Líbia e 30 da Nigéria. (Reuters) Com informações de: IstoÉ Dinheiro.

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Petróleo cai com temores de excesso de oferta

Os preços do petróleo caíram mais de 1% nesta sexta-feira (6), enquanto analistas projetavam um superávit de oferta no ano que vem em meio a uma fraca demanda e apesar de decisão da Opep+ de adiar os aumentos de produção e estender cortes profundos de produção até o final de 2026. Os futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 71,12 o barril, com queda de US$ 0,97, ou 1,4%. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos fecharam a US$ 67,20 o barril, com queda de US$ 1,10, ou 1,6%. Na semana, os preços do Brent recuaram mais de 2,5%, enquanto o WTI teve uma queda de 1,2%. Um número crescente de plataformas de petróleo e gás instaladas nos Estados Unidos nesta semana, indicando aumento da produção do maior produtor de petróleo do mundo, também fez os preços caírem. Na quinta-feira (5), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, adiaram o início dos aumentos na produção de petróleo em três meses, até abril, e estenderam a redução total dos cortes por um ano, até o final de 2026. A fraca demanda global por petróleo e a perspectiva de a Opep+ aumentar a produção assim que os preços subirem pesaram nas negociações, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho em Nova York. “Eles estão apenas esperando por preços melhores e, quando os conseguirem, vão começar a investir novamente”, disse Yawger. A Opep+, responsável por cerca de metade da produção mundial de petróleo, planejava começar a reduzir os cortes a partir de outubro de 2024, mas uma desaceleração na demanda global — especialmente da China, maior importadora de petróleo — e o aumento da produção em outros lugares a forçaram a adiar o plano várias vezes. (Reuters) Com informações de: CNN.

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Petróleo fecha em alta, com dólar fraco, cortes da Opep+ e tensões geopolíticas

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira, 3, em dia de pausa na alta do dólar, o que impulsiona as cotações da commodity, cotada na moeda americana. Destaque do dia foi a notícia sobre o planejamento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para estender os cortes na produção. Além disso, temores pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar, especialmente após novos desdobramentos no Líbano e na Síria. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 2,70% (US$ 1,84), a US$ 69,94 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,49% (US$ 1,79), a US$ 73,62 o barril. À Reuters, fontes indicaram que a Opep+ planeja estender os cortes na produção de petróleo, atualmente em 5,86 milhões de barris por dia, até o fim do primeiro trimestre de 2025. A decisão, que será debatida na reunião desta quinta-feira, 5, visa apoiar o mercado em meio à desaceleração da demanda global e aumento da produção fora do grupo. “Como isto estaria em grande medida em linha com as expectativas do mercado, o impacto sobre o preço do petróleo será provavelmente neutro”, avalia o Commerzbank. No entanto, ainda existem incertezas. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também precisariam de concordar com um adiamento, uma vez que lhes foi concedido um aumento gradual na produção, totalizando 300 mil barris por dia, há seis meses, com início previsto para janeiro. Mas o banco alemão crê que é difícil imaginar que os cortes voluntários de produção permanecerão em vigor por mais três meses, enquanto um país for autorizado a aumentar a produção. Neste contexto, os números de produção de uma pesquisa da Bloomberg, segundo os quais os EAU aumentaram significativamente a produção em novembro e produziram assim quase 350 mil barris por dia mais do que o acordado, também poderão criar potencial para conflito, avalia. Tal como tem acontecido há um ano, o principal risco para causar um aumento substancial no prêmio de risco petrolífero seria uma escalada no conflito no Oriente Médio que ponha em perigo o abastecimento global, aponta a Capital Economics. O cessar-fogo Israel-Hezbollah não altera drasticamente o equilíbrio de probabilidades em torno dos riscos mais extremos que o mercado petrolífero enfrenta, avalia a consultoria. “A preocupação mais imediata é que um alargamento do conflito resulte na infraestrutura energética do Irã ser alvo de ataques e que isso talvez desencadeie uma retaliação subsequente do Irã contra outros produtores de energia no Golfo”, lembra. (Estadão Conteúdo) Com informações de: InfoMoney.

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ANP divulga dados consolidados da produção de petróleo e gás em outubro

A ANP divulgou hoje (3/12) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de outubro de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,268 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,268 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 5,8% na comparação com o mês anterior e de 7,8% em relação ao mesmo mês de 2023. A produção de gás natural em outubro foi de 158,86 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve queda de 6,5% frente a setembro de 2024 e aumento de 4,2% na comparação com outubro de 2023. A redução na produção explica-se principalmente pelo pré-sal, com variações nas produções de Tupi e Búzios. Houve duas paradas programadas superiores a 15 dias em 2 FPSOs do Campo de Búzios, assim como paradas menores em Tupi. A principal causa para a queda na produção foram paradas programadas em plataformas dos Campos de Búzios e de Tupi. Pré-sal A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em outubro, foi de 3,346 milhões de boe/d e correspondeu a 78,4% da produção brasileira. Esse número representa uma redução de 9,1% em relação ao mês anterior e de 2,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 118,84 milhões de m³/d de gás natural por meio de 153 poços. Aproveitamento do gás natural Em outubro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 56,10 milhões de m³/d e a queima foi de 3,58 milhões de m³/d. Houve redução de 1,4% na queima, em relação ao mês anterior, e de 4,1% na comparação com outubro de 2023. Origem da produção No mês, os campos marítimos produziram 97,4% do petróleo e 82,6% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,27% do total produzido. A produção teve origem em 6.462 poços, sendo 514 marítimos e 5.948 terrestres. Campos e instalações No mês de outubro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 770,79 mil bbl/d de petróleo e 39,05 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 181.886 bbl/d de petróleo e 11,87 milhões de m³/d de gás. Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias. Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo. Com informações de: Assessoria de Imprensa da ANP.

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Faturamento do setor de franquias sobe 12,1% no terceiro trimestre

O setor de franquias obteve, no terceiro trimestre deste ano, receita de R$ 70,2 bilhões, com faturamento 12,9% superior ao período de julho, agosto e setembro de 2023. Os dados, divulgados nesta terça-feira (3), são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). O faturamento cresceu em todos os 12 segmentos pesquisados pela associação, com destaque para entretenimento e lazer (elevação de 15,3%); alimentação e food service (14%) e limpeza e conservação (13%). “A melhora de indicadores econômicos, como a alta do índice de confiança dos consumidores, do emprego e da massa salarial recorde e a desaceleração da inflação [medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV)] contribuíram para que o sistema de franquias registrasse crescimento de 12,1% em sua receita no terceiro trimestre comparado a igual período do ano passado”, destacou a ABF, em nota. No acumulado de 12 meses, o crescimento do setor foi de 14,4%, passando de R$ 231,5 bilhões para R$ 264,8 bilhões. A pesquisa da ABF contou com uma base amostral com 400 redes entrevistadas, que representam aproximadamente 40% do faturamento e 31% das operações de franquias. Com informações de: Agência Brasil

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Petróleo fecha em queda com cessar-fogo entre Israel e Hezbollah

Os preços do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (29) e registraram um declínio semanal de mais de 3%, pressionados pela redução das preocupações com os riscos de fornecimento com conflito entre Israel e o Hezbollah e pela perspectiva de aumento da oferta em 2025, mesmo com a expectativa de que a Opep+ estenda os cortes de produção. O petróleo Brent caiu 0,34 dólar, ou 0,46%, a 72,94 dólares o barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos Estados Unidos caíram 0,72 dólar, ou 1,05%, a 68 dólares, em relação ao último fechamento antes do feriado de Ação de Graças na quinta-feira. A atividade comercial foi interrompida devido ao feriado nos EUA. Na semana, o Brent caiu 3,1%, enquanto o WTI perdeu 4,8%. Quatro tanques israelenses entraram em uma vila na fronteira libanesa, informou a agência de notícias oficial do Líbano nesta sexta-feira. O cessar-fogo que entrou em vigor na quarta-feira reduziu o prêmio de risco do petróleo, fazendo os preços caírem, apesar das acusações de violações de ambos os lados. No entanto, o conflito no Oriente Médio não interrompeu o fornecimento, que deve ser mais amplo em 2025. A Agência Internacional de Energia vê a perspectiva de mais de 1 milhão de barris por dia (bpd) de excesso de oferta, o equivalente a mais de 1% da produção global. “O panorama atualizado sugere que o próximo ano promete ser mais flexível do que o atual e que os preços do petróleo devem ficar, em média, abaixo do nível de 2024”, disse Tamas Varga, da corretora de petróleo PVM. O grupo Opep+, composto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, adiou sua próxima reunião de política de 1º de dezembro para 5 de dezembro. Espera-se que a Opep+ decida sobre uma nova extensão dos cortes de produção na reunião. (Reuters) Com informações de: CNN.

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