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Curso de Atendimento para Lojas de Conveniência visa aprimorar o atendimento ao cliente

Capacitação será ministrada por Marcelo Borja e ocorrerá em junho de 2024 Com o objetivo de aprimorar o atendimento ao cliente em lojas de conveniência, será realizado, de 18 a 20 de junho de 2024, um curso online exclusivo ministrado por Marcelo Borja. Conhecido por sua vasta experiência em treinamento e desenvolvimento no setor de postos de serviços e lojas de conveniência, Borja trará um conteúdo rico e essencial para profissionais que buscam excelência no atendimento. O curso, que acontecerá pela plataforma Zoom, é destinado a revendedores, supervisores de loja, pessoal administrativo, gerentes e vendedores com potencial para gerência. Os participantes poderão escolher entre três horários: das 09:00 às 11:00, das 15:00 às 17:00, ou das 19:00 às 21:00, oferecendo flexibilidade para diferentes rotinas. Durante a capacitação, serão abordados temas como: Ao final do curso, os participantes serão avaliados e aqueles que obtiverem nota igual ou superior a 7 receberão um certificado de participação. A capacitação também inclui elementos de gameficação, incentivando os participantes a acumularem pontos através de atividades diversas, com premiações em dinheiro para os melhores colocados. Marcelo Borja, graduado em Ciência da Informação pela PUC Campinas, com pós-graduação em Gestão de Pessoas pela FGV e MBA em Administração de Empresas pelo Mackenzie, possui uma trajetória de sucesso e expertise no treinamento de mais de 130.000 pessoas desde 2007. Borja é reconhecido por suas contribuições em fóruns internacionais e por desenvolver conteúdos customizados para grandes redes de postos de serviços. As inscrições para o curso já estão abertas e podem ser feitas até o dia 12 de junho de 2024. O investimento é de R$300,00, com opções de desconto para associados de sindicatos e parceiros. Os interessados podem realizar a inscrição via Pix, depósito, transferência ou cartão de crédito. Para mais informações e inscrições, acesse o formulário de inscrição ou entre em contato diretamente pelo WhatsApp (19) 9-9357-9933. Não perca a chance de aprimorar suas habilidades e oferecer um atendimento de excelência em sua loja de conveniência com a orientação de um dos maiores especialistas do setor!

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Diesel russo salvou ano de importadores brasileiros, diz Abicom

No 1º ano da nova política de preços da Petrobras, a avaliação dos importadores de combustíveis, que atendem a demanda que a estatal não é capaz de suprir no país, é de que o diesel russo– negociado a um preço abaixo da cotação internacional– salvou o ano. Ao Poder360, o presidente-executivo da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), Sérgio Araújo, declarou nesta 3ª feira (28.mai.2024) que a defasagem constante do preço da gasolina tornou a importação do combustível pouco atrativa, mas que o mercado resistiu através da presença cada vez maior do diesel russo nas bombas brasileiras. “As importadoras só não saíram do mercado por causa da existência do diesel russo. Ele tem um desconto em relação ao preço do mercado praticado pela Petrobras”, disse Araújo. Clique aqui para continuar a leitura. Autor/Veículo: Poder360

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Pré-Sal Petróleo tem arrecadação recorde de R$ 6 bi em 2023 e se prepara para leilões

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção do pré-sal, obteve arrecadação de R$ 6,02 bilhões em 2023, marcando um aumento de 28% na comparação anual e um recorde, segundo relatório publicado pela estatal nesta terça-feira (28). O desempenho refletiu o incremento da produção dos contratos de partilha, além da conjuntura dos preços de petróleo no mercado internacional, disse a empresa, que completou 10 anos em atividade em 2023 com lucro também recorde, de R$ 34 milhões, e R$ 181,6 milhões em caixa. No ano passado, foram comercializados pela PPSA 16 milhões de barris de petróleo e 43 milhões de metros cúbicos de gás da União. A companhia faz gestão de 23 contratos de partilha de produção, em campos que representam 45% das reservas de petróleo do Brasil e respondem por aproximadamente 29% da produção nacional. Ao todo, são nove contratos comerciais, dos quais oito já estão em produção, com um volume médio total de um milhão de barris por dia. Esses nove contratos já representam para o Estado, em toda a vida útil, mais de R$ 2 trilhões em royalties, tributos e comercialização de petróleo e gás natural da União. Desde sua criação, em 2013, a PPSA já acumulou arrecadação de mais de R$ 14 bilhões para o Tesouro Nacional, e agora a estatal se prepara para um “novo cenário” dos próximos dez anos, disse a diretora técnica e presidente interina, Tabita Loureiro. “Trabalhamos em novas estratégias para imprimir uma gestão cada vez mais eficiente e estamos estudando novos modelos para a comercialização do petróleo e gás natural da União, a fim de garantir que os recursos sejam maximizados para a sociedade brasileira”, afirmou a executiva, em nota. Entre as estratégias para os próximos anos, está o estudo de ações relacionadas à atratividade do Polígono do Pré-Sal e o aprimoramento dos modelos para a comercialização de petróleo e gás natural, a fim de garantir melhores resultados para a União. A PPSA já tem um calendário de leilões de óleo e gás a serem realizados na B3 nos próximos três anos, sendo os próximos previstos para comercializar petróleo em julho deste ano e abril de 2025. O certame de julho vai comercializar 33 milhões de barris de petróleo, toda a produção estimada para a União, em 2025, dos Campos de Mero e Búzios. Serão quatro lotes de petróleo, sendo três de Mero (dois com quantidades estimadas de 10 milhões de barris e um de 10,5 milhões de barris) e um de Búzios (com quantidade estimada de 2,5 milhões de barris). A expectativa é de que a arrecadação com o leilão de julho supere R$ 13 bilhões para o governo federal, disse nesta semana o diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad. Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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‘Nova petroleira tem potencial para pagar dividendos’

Ainda sem um nome, mas com um CEO bem conhecido no setor, a petroleira fruto da fusão entre Enauta e 3R chega à Bolsa em agosto. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Décio Oddone, escolhido para comandar a companhia combinada, afirma que ela nasce mais robusta e com potencial de distribuir dividendos, algo raro entre as chamadas “junior oils” brasileiras. Após concretizar a fusão, diz Oddone, a prioridade será traçar um planejamento para os próximos cinco anos e entregar resultados, com destaque para um crescimento contínuo da produção. A seguir, os principais trechos da entrevista: Como estão as tratativas para criar a nova empresa? A gente avançou, na semana passada (retrasada), na aprovação pelos conselhos de administração da Enauta e da 3R da combinação dos negócios das duas companhias. Feito isso, agora tem passos formais que precisam ser atendidos. O que define se a operação vai acontecer ou não é a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), e a aprovação dos conselhos de administração das duas empresas. O pedido já está no Cade? Já foi para o Cade. As assembleias vão ser dia 17 de junho, e a gente tem um passo adicional. Como as ações da Enauta não constam do Ibovespa (apesar de a empresa estar listada na B3), nossos acionistas têm direito a recesso. Isso quer dizer que eles podem não aderir à transação e trocar as ações pelo valor patrimonial delas, um pouquinho mais de R$ 14 (por ação). Nesses 30 dias, o acionista vai poder mexer na ação? Quem quiser tem o direito de receber o valor patrimonial da ação. Mas o valor da ação está muito acima desse valor patrimonial. Não tem previsão de lock-up (travar venda de ações) hoje. Para quando está prevista a chegada da nova empresa na Bolsa? A operação deve acontecer no fim de julho ou início de agosto. Então, nesse início de agosto, a nova empresa deve chegar à Bolsa. Na verdade, não chega, ela já está na Bolsa. Hoje, as duas estão na Bolsa, mas, quando a operação se concretizar, a Enauta deixa de ser listada e só segue a 3R listada. E o nome, como vai ficar? A gente não sabe ainda, vamos fazer uma análise. Vamos avaliar, mas possivelmente vai ser decisão dos acionistas, dos nossos conselheiros. Qual será a cara da nova empresa? Ela nasce como uma companhia bem mais robusta do que as duas isoladas, como colocamos na proposta original, em uma carta aberta de abril. Vai ser uma companhia com o portfólio mais diversificado, que se complementa. Mais robusta do ponto de vista de resiliência a ciclos de petróleo, com crescimento contínuo de produção pelos próximos anos. Isso porque o perfil de produção dos projetos que as companhias têm são complementares no tempo. Então, quando se combinam os portfólios da Enauta e da 3R, contando com onshore e offshore, a gente cria uma companhia em que o crescimento de produção é contínuo. Essa nova empresa tem como proposta ser pagadora de dividendos? Essa é uma companhia que tem, sim, potencial para crescer e pagar dividendo. O ideal é ter uma combinação de crescimento com algum dividendo. Na minha leitura, o dividendo não pode ser alto o bastante a ponto de comprometer o crescimento. E o crescimento não pode e não deve ser o único objetivo, porque, aí, você não atrai o acionista que precisa de algum dividendo. Então, é um desafio. O que a gente pode esperar para o gás a partir da fusão? Aumenta a produção da companhia, aumentam as possibilidades de se fazer negócios na área de gás porque a gente tem produção de gás na Bahia, no Rio Grande do Norte, tem Peroá/Cangoá no Espírito Santo. Dentro desse planejamento que eu coloquei, vamos pensar qual é a melhor maneira de gerenciar os ativos de gás da companhia. Abre muito o leque. A gente passa a ser um dos maiores produtores de gás não associado do Brasil. Dá flexibilidade grande para pensar em fazer negócios de gás que gerem mais valor. • Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo

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Revista Combustíveis & Conveniência traz os impactos das enchentes do Rio Grande do Sul na revenda

As enchentes devastaram o estado do Rio Grande do Sul. Alguns perderam famílias, outros tiveram perdas de casas, carros e tudo o que construíram na vida. Inserido neste drama também se encontram diversos negócios, inclusive a revenda de combustíveis. Muitos postos ficaram submersos na água por semanas, os estragos ainda não foram contabilizados, mas a mobilização nacional, juntamente com os sindicatos da revenda locais e entidades do setor uniram-se para auxiliar os postos e manter o abastecimento, juntamente com campanhas de solidariedade para ajudar a população.Vale a pena conferir, clique aqui. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

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RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 29/05/2024

Premissas: o preço de paridade de importação (ppi) foi calculado usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo nas cotações, considerando os fechamentos do mercado no dia 28/05/2024. Cenário: com a estabilidade no câmbio e nos preços de referência da gasolina, com o óleo diesel apresentando ligeira valorização no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e na paridade para gasolina. Defasagem média de -5% no Óleo Diesel e de -7% para a Gasolina. Câmbio: Ptax fechou na última sessão, operando em patamar elevado e pressionando os preços domésticos dos produtos importados. Fechamento em R$5,15U$. Petróleo: A oferta apertada segue pressionando os preços futuros. No momento, futuros do Brent são negociados acima dos U$84/bbl. ÓLEO DIESEL A S10  155º Dia de Vigência do Redução Linear Médio de R$ 0,30/L nos preços Petrobras (27/12/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, não alterou o preço do óleo diesel A O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,06/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,19/L, variando entre -R$0,24/L a -R$0,08/L, a depender do polo de operação. 155 Dias de janelas fechadas, na média, para o óleo diesel A Os preços médios do Óleo Diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados. GASOLINA A 222º Dia de Vigência da Redução Linear Média R$ 0,12/L nos preços Petrobras (21/10/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço do óleo diesel A em R$ 0,0262/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,01/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,22/L, variando entre -R$0,33/L a -R$0,05/L, a depender do polo de operação. 114 Dias de janelas fechadas, na média, para a gasolina A Os preços médios da Gasolina A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados.

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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 9 Estados e no DF, diz ANP

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em 9 Estados e no Distrito Federal na semana passada. Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tinha paridade de 65,30% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,60%), Amazonas (67,61%), Espírito Santo (69,90%), Goiás (64,12%), Mato Grosso (60,95%), Mato Grosso do Sul (64,85%), Minas Gerais (68,09%), Paraná (65,73%) e São Paulo (65,25%), além do Distrito Federal (67,67%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: O Dia

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‘Guiana está chupando de canudinho riqueza do Brasil’, diz Silveira sobre petróleo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que, enquanto o país discute a exploração de petróleo na margem equatorial, a Guiana está extraindo o óleo em região que deveria ser explorada pelo Brasil. “Nossos irmãos da Guiana estão chupando de canudinho as riquezas do Brasil, estão explorando na divisa, em um bloco adquirido no governo Dilma. Não podemos desrespeitar contratos. É direito do povo brasileiro conhecer suas riquezas”, afirmou o ministro. Ele concedeu entrevista a jornalistas após abertura da terceira reunião do grupo de trabalho de transições energéticas do G20, nesta segunda-feira (27), em Belo Horizonte. O ministro é defensor da exploração de petróleo na margem equatorial, mas o projeto é contestado pelo corpo técnico do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que negou há pouco mais de um ano a licença para a Petrobras perfurar um poço na bacia Foz do Amazonas. A medida gerou um embate público entre as áreas energética e ambiental do governo, que gostaria de uma avaliação mais ampla de eventuais impactos da atividade petrolífera na região, considerada ambientalmente sensível. Em sua fala, Silveira criticou uma atuação “dogmática” de setores que “atrapalham o desenvolvimento nacional”, mas evitou estender sua crítica à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “Nunca vi uma opinião dela contrária ao mérito à exploração da margem equatorial. Mas, com relação ao Ibama, sei que parte do órgão está paralisada, em greve, tem suas limitações, mas não posso deixar de demonstrar minha ansiedade e angústia de fazer o Brasil rodar”, afirmou Silveira. “Nós precisamos achar uma solução estrutural para o licenciamento ambiental no Brasil, que não pode ser um atravancador do crescimento nacional, desde que respeitando a legislação ambiental”, completou. Na semana passada, Silveira afirmou que ele e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, têm o mesmo pensamento em relação à necessidade de exploração de petróleo na margem equatorial brasileira. “Nós pensamos igual, é pública a posição dela e é pública a minha posição: os brasileiros têm o direito de conhecer suas potencialidades energéticas”, afirmou, em entrevista no Rio de Janeiro. O fórum do G20 que acontece até quarta-feira (29) em Minas Gerais pretende discutir a dimensão social da transição energética. O estado sedia o encontro, segundo o ministro, por 99,5% de sua geração de energia ser originada de fontes renováveis. Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Nova chefe da Petrobras diz que vai buscar ampliação da exploração

Na primeira entrevista após assumir a chefia da estatal, Magda Chambriard afirmou que a empresa tem de “repor reservas” e defendeu exploração na Foz do Amazonas. Em sua primeira entrevista desde que tomou posse no cargo, na sexta-feira passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ontem que a prioridade de sua gestão vai ser acelerar a atividades de exploração de petróleo para repor as reservas da estatal. Ela afirmou que as reservas de óleo da empresa, ainda muito baseadas no pré-sal, entram em declínio a partir de 2030. “Enquanto empresa de petróleo, temos de pensar em repor reservas. Produzir petróleo em águas ultraprofundas é o que sabemos. O foco não poderia ser outro que não zelar pela produtividade. E, para isso, é essencial repor reservas”, disse a executiva. Magda assumiu o cargo no lugar do ex-senador petista Jean Paul Prates, alvo de críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que cobrava maior rapidez na condução do plano de negócios da empresa para o quinquênio 2024-2028. “A sobrevivência da Petrobras tem um grande componente que é a produção desses reservatórios, tempestiva, com máximo aproveitamento, majoração do potencial dos recursos, mas reposição de reservas. Para nós, é essencial repor reservas, continuar explorando petróleo no litoral brasileiro. A Margem Equatorial está nesse contexto, o litoral do Amapá e o do Rio Grande do Sul estão nesse contexto”, disse. Ela afirmou que o debate sobre a licença ambiental para a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, precisa ser ampliado. Segundo ela, a discussão deve ser levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que, na avaliação da executiva, “tem se reunido pouco”. “Tem de sentar todos os componentes do CNPE para discutir o assunto, mostrar que a reposição de reservas é essencial. O litoral do Amapá está nesse contexto”, disse Magda, referindo-se ao órgão que reúne vários ministérios, representantes da sociedade civil e da academia. O colegiado é presidido pelo ministro de Minas e Energia, que faz defesa reiterada da necessidade de explorar petróleo na região (mais informações na pág. B13). A exploração de petróleo na região é controversa e teve licença negada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). AMBIENTE. Questionada sobre a resistência do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ibama em liberar a exploração nessas áreas, Magda disse que a pasta de Marina Silva precisa ter mais informações sobre a “necessidade premente” de a Petrobras repor suas reservas de petróleo. “O Ministério do Meio Ambiente precisa ser mais esclarecido sobre a necessidade de o Brasil explorar a Margem (Equatorial) e perfurar esses poços, até para liderar a transição (energética)”, disse. Sobre isso, a nova presidente da Petrobras ainda afirmou que o cuidado da empresa com sua operação vai muito além do que demanda a lei ambiental. Ela também disse que a Petrobras vai seguir investindo na diversidade de fontes de energia capazes de garantir o futuro da companhia. • Política de preços será mantida, diz executiva A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou ontem, em sua primeira entrevista coletiva no cargo, que não deve modificar a atual política de preços de combustíveis da estatal, que observa a realidade do mercado, como as cotações internacionais, mas sem considerar custos ligados à importação – que não incidem sobre a operação da Petrobras. “A Petrobras sempre funcionou acompanhando uma tendência de preços internacionais, ora mais alta, ora mais baixa. O que é altamente indesejável? Trazer para a sociedade brasileira instabilidade de preços todos os dias. A Petrobras sempre zelou pela estabilidade”, disse a nova presidente da estatal. DIVIDENDOS. Ela disse ainda que não há como gerir a companhia “sem respeitar a lógica empresarial”, ao ser questionada sobre o pagamento de dividendos aos acionistas e o temor de investidores privados de verem o porcentual de proventos relativos ao fluxo de caixa livre cair. “Vamos respeitar a lógica empresarial. Não há como gerir a Petrobras sem respeitar a lógica empresarial”, disse. Ela afirmou ser necessário atender, ao mesmo tempo, aos interesses tanto de acionistas públicos quanto privados. “Se tem lucro, tem dividendos. Nós queremos ter lucro e queremos ter dividendos”, disse ela, em um segundo momento, ao ser novamente questionada sobre esse assunto. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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Cortes no orçamento da ANP afetam monitoramentos de qualidade e de preços dos combustíveis

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) diz que corte orçamentário anunciado pelo governo em março vai afetar suas atividades, enxugando programas como os que monitoram a qualidade e o preço dos combustíveis no país. Uma das mais antigas agências reguladoras federais, a ANP completa 26 anos em 2024, com o desafio de regular o novo mercado de gás natural em um cenário de escassez de servidores, segundo já apontou o TCU (Tribunal de Contas da União). A agência é responsável por regulamentar e fiscalizar os setores de petróleo, gás e biocombustíveis, da produção e importação aos postos de gasolina. É ela quem realiza os leilões de áreas para exploração e produção de petróleo no país. Um dos programas sob risco na ANP atingem justamente uma das preocupações do mercado sobre a atuação da agência, a qualidade dos combustíveis. Outra preocupação está na demora em regulamentar a lei que deveria ampliar a competição no mercado de gás. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, diz que a agência vem sofrendo sucessivos cortes orçamentários. “O orçamento que temos hoje é um terço do que tínhamos há dez anos, sem contar a inflação. Se corrigirmos, vai a um quinto”, reclama. Em março, o governo anunciou novo corte, de 18% sobre o valor previsto para 2024. “Isso teve efeito devastador em nosso planejamento de contratos que já tinham sido assumidos. Nos obriga a mais do que cortar do que cortar na carne, estamos amputando os primeiros dedos.” Nesse processo, a agência reduzirá convênios com universidades para coletar amostras de combustíveis em postos de todo o país e deve também reduzir contratos para a pesquisa semanal de preços dos combustíveis. O controle da qualidade dos produtos é uma preocupação no mercado, diante de uma onda de adulterações de gasolina com metanol, produto altamente cancerígeno, que explodiu em 2023. Em outra frente, fraudadores passaram a vende diesel com menos ou sem biodiesel, que é mais caro. O varejo de combustíveis se tornou ainda um negócio rentável para lavagem de dinheiro de organizações criminosas, o que amplia o desafio da agência. Saboia afirma que o aumento na adulteração foi detectado justamente pelo programa de monitoramento da ANP e que, ao longo do segundo semestre, a fiscalização foi reforçada, reduzindo os indicadores de não conformidade na venda de combustíveis. Mas diz temer que a redução da abrangência do programa pela falta de recursos possa reverter o quadro. “Controle de combustível é assunto extremamente importante. Monitoramos um mercado muito sensível e muito exposto a interesses fraudulentos.” A ANP vem perdendo também servidores ao longo dos anos. Ao fim de 2023, eram 638, queda de 7,5% em relação a dez anos antes. Saboia diz que vem pedindo, sem sucesso, a abertura de concurso, principalmente diante da necessidade regulamentar o novo mercado de gás. Em abril, o TCU divulgou relatório em que classifica como “grave” o déficit de servidores na agência. Segundo o tribunal, a ANP tem “dificuldades para lidar com todas as demais atribuições que lhe foram imputadas” pela Nova Lei do Gás, de 2021. Entre essas atribuições, está estabelecer as condições para a abertura do sistema de transporte do combustível —hoje ainda concentrada em contratos com a Petrobras— e para o uso de unidades de processamento de gás, também ocupadas pela estatal. Saboia concorda com o TCU, mas diz que o gás é hoje prioridade na agenda regulatória de curto prazo da ANP, com debates, por exemplo, sobre temas como tarifas de transportes pelos gasodutos, definição de gasodutos de transporte. Outra tarefa de curto prazo é rever a carteira de áreas de exploração e produção em oferta no país. UJm dos objetivos é retirar da prateleira blocos com sensibilidades ambientais e sociais, que têm motivado protestos sem atrair o interesse das petroleiras. O diretor-geral da ANP defende a abertura de novas fronteiras para a exploração de petróleo no país, mesmo diante das pressões contra combustíveis fósseis e das seguidas catástrofes climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul. “A transição energética tem que ser realizada pela redução da demanda por petróleo e não pela redução da oferta”, argumenta. “Só vai acontecer coma expansão das energias renováveis ou de emissão zero. Imaginar que pode acontecer pela restrição da oferta é condenar os mais pobres.” Ele alega que o petróleo brasileiro tem baixa emissão de carbono e, por isso, tem boas condições de contribuir com a segurança energética enquanto a capacidade renovável se expande no mundo. E que, sem descobrir novas reservas, o Brasil voltará a importar petróleo na próxima década. “Não vejo contradição em buscarmos novas fronteiras para repor nossas reservas e a transição energética”, conclui. RAIO-X DA ANP (por Folha) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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