Destaques

Destaques, Notícias

Balança comercial brasileira tem superávit de US$9,041 bi em abril, diz Mdic

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,041 bilhões em abril, segundo dados do governo divulgados nesta quarta-feira (8), com um volume maior exportado compensando preços mais baixos dos produtos vendidos. O saldo foi 13,7% mais forte do que os US$ 8 bilhões de superávit registrados em abril de 2023, mostraram dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O valor das exportações subiu 14,1% no período, a US$ 30,920 bilhões, enquanto as importações cresceram 14,3%, a US$ 21,879 bilhões. Um dos fatores a contribuir para os números maiores foi o fato de abril de 2024 ter tido 22 dias úteis, contra 18 dias úteis no mesmo mês do ano passado, disse o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão. No mês passado, o valor médio dos produtos vendidos pelo Brasil caiu 6,8% frente a abril de 2023. No entanto, o volume vendido registrou alta de 22,5%. No recorte por setores, houve alta de 48,6% no valor das exportações da indústria extrativa, puxado pelas vendas de petróleo, e de 16,6% na indústria de transformação, que registrou ganho nas vendas de combustíveis, açúcar, carne e celulose. O valor dos embarques da agropecuária, por sua vez, teve queda de 7,9%, com recuo na venda de soja. Os dados da pasta mostraram ainda que o saldo comercial acumulado nos quatro primeiros meses do ano foi de US$ 27,736 bilhões, 17,7% maior que o observado no mesmo período de 2023. O desempenho foi resultado de exportações de US$ 108,849 bilhões e importações de US$ 81,114 bilhões. Brasil tem fluxo cambial positivo de US$ 1,994 bi em abril O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$ 1,994 bilhão em abril, em movimento puxado pela via comercial, informou o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 10,997 bilhões em abril. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril foi positivo em US$ 12,991 bilhões. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

Destaques, Notícias

PL dos Biocombustíveis dá passo rumo à transição energética, mas sai atrasado ao ignorar uso do CO2

O PL dos Biocombustíveis, também chamado de PL do Combustível do Futuro, é um passo relevante rumo à transição energética do país. Porém, se aprovado no Senado como foi na Câmara, deixará uma lacuna importante no emergente segmento de eletrocombustíveis (ou combustíveis sintéticos), crítico para a descarbonização de modais como navegação marítima e aviação, no Brasil e no mundo. Trata-se de um mercado que, em 2030, ultrapassará os US$ 37 bilhões. O texto apreciado na primeira Casa legislativa trata da incorporação de biocombustíveis aos combustíveis tradicionais que, se praticada em seu nível máximo, pode levar a uma redução de 9% nas emissões do setor energético no país, segundo cálculos da Mirow & Co. Aborda, ainda, a captura e estocagem de CO2 sem, entretanto, citar o seu uso, como já vem ocorrendo em dezenas de projetos mundo afora. As tecnologias de captura, estocagem e uso de CO2 são essenciais para a descarbonização, podendo reduzir em 13% as emissões globais relacionadas ao setor energético. Quem captura CO2 pode vendê-lo como matéria-prima ou emitir créditos de carbono, entre outras aplicações. Destaca-se a destinação desse gás, em especial o biogênico, para a produção de combustíveis de baixa emissão, representando um mercado altamente competitivo do qual o PL dos Biocombustíveis passa longe. E-metanol, e-gasolina, e-diesel e e-SAF, integrantes dessa categoria em demanda acelerada na Europa, são produzidos a partir de uma molécula de hidrogênio verde e outra de carbono biogênico, retirado da biomassa. Não há muitos países que obtêm o CO2 biogênico em volume escalável e a baixo custo, como o Brasil consegue, a partir da biomassa da cana e da celulose, por exemplo, produtos de que é referência global. Em vez de capturar o gás e vendê-lo para que empresas do exterior o transformem em e-combustíveis, poderia a cadeia brasileira vender o produto já acabado, com mais valor. Competitividade dos e-combustíveis Países em distintos continentes estão desenvolvendo e-combustíveis, especialmente competitivos quando aplicados no transporte pesado e de longas distâncias, como o marítimo e a aviação. Chile e Uruguai saíram na frente, na América Latina. O mercado importador, sobretudo o europeu, prefere o e-combustível ao biocombustível por não estar diretamente relacionado a terras agricultáveis e não inflacionar o preço dos alimentos. Essa condição faz do CO2 biogênico insumo estratégico para o futuro, e a indiferença da legislação em discussão pode levar o país a perder sua vantagem competitiva. Além dessa abstração, o PL dos Biocombustíveis traz desafios para sua implementação, como a baixa capacidade produtiva para biometano, SAF e diesel verde, e de infraestrutura para rastreabilidade e transporte dos biocombustíveis até os locais de mistura aos combustíveis fósseis. Para suportar a adição de biometano ao gás natural prevista no PL para 2026, o país precisará triplicar a produção diária atual, a partir de novas instalações. Gasodutos, estações de compressão e distribuição e novas concessões de rodovias terão de entrar no radar de investimentos privados para superar os desafios logísticos e operacionais dos biocombustíveis, cuja oferta é pulverizada em todo o território nacional, até chegarem aos locais de mistura. Se não houver players para essa função, corre-se o risco dos programas criados pelo PL não saírem do papel ou do preço final se tornar proibitivo ao consumidor, ameaças que podem ser diluídas por medidas como um redesenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para contemplar essas demandas, por exemplo. É preciso reforçar o avanço que o PL dos Biocombustíveis representa em nossa corrida para a transição energética e sua pertinência para o país, que tem uma estrutura de recursos para a biomassa única, em relação a outros competidores globais. Os desafios para sua implementação podem se tornar oportunidades. O que vai determinar essa virada são os lapsos que o texto final do projeto poderá dirimir, sob avaliação precisa e cuidadosa dos legisladores. (Este artigo expressa exclusivamente a posição dos autores e não necessariamente da instituição para a qual trabalham ou estão vinculados). Autor/Veículo: EPBR (Opinião)

Destaques, Notícias

Indústria e bancada do biodiesel pedem volta da mistura de 14% no RS

A Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio) e as indústrias do setor pediram ao governo que revogue a dispensa temporária do cumprimento da mistura de biodiesel no diesel em 14% no Rio Grande do Sul, medida tomada diante da situação de calamidade no Estado. No sábado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou despacho em que flexibilizou a exigência de mistura do biodiesel no diesel no Rio Grande do Sul para 2% para o diesel S10 e para 0% no diesel S500 por 30 dias. Em ofício ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente da bancada do biodiesel, Alceu Moreira (MDB/RS), disse que algumas vias de escoamento do produto dentro do Estado já estão desobstruídas. “Foi reportada ainda a retomada de envio de caminhões-tanque de biodiesel para as bases de distribuição de Canoas/Esteio, com origem em Passo Fundo/RS, transitando via Vacaria, Lages, BR101 e Gravataí – isso revela, em conjunto com vistoria in loco na rodovia de acesso às bases de distribuição – que há viabilidade técnica para o fluxo logístico entre usinas de biodiesel e o principal polo consumidor do Estado, particularmente aquelas ao leste da BR116”, afirmou. Ainda segundo o parlamentar, também está se restabelecendo o fluxo de abastecimento de soja para as indústrias de biodiesel. “Já se observa o retorno do fluxo logístico de caminhões pesados entre o interior do Estado e Rio Grande. Foram reportadas dezenas de cargas (mínimo de 50 carretas) de farelo de soja entre Ijuí e Rio Grande, via Alegrete. Também retoma-se o fluxo entre Veranópolis e Passo Fundo para Rio Grande, via Santa Cruz do Sul/Canguçu”, afirmou. Segundo Moreira, atualmente apenas uma das nove indústrias de biodiesel instaladas no Estado está paralisada. O deputado afirmou ainda no ofício que a flexibilização na mistura “compromete também a geração de renda no Estado em um momento delicado aos cofres do Estado, seja pela geração dos empregos, diretos e indiretos, bem como todos os impostos gerados pelas indústrias locais”. Autor/Veículo: Globo Rural

Destaques, Notícias

No RS, infraestrutura, combustível, energia e telefonia não têm previsão de restabelecimento

As fortes enchentes no Rio Grande do Sul (RS) afetam em cheio o abastecimento de combustíveis, serviços de telecomunicações e energia elétrica. Apesar da mobilização conjunta entre empresas e governos, não há previsão para o reestabelecimento dos serviços. Entre os postos de combustíveis, o cenário é de falta de produto e racionamento em diversos locais. Para João Dal’Aqua, vice-presidente da Fecombustíveis e presidente do Sulpetro, que reúne as empresas do RS, não há previsão de quando a situação será normalizada. — A dificuldade de logística afeta todo o estado. A Petrobras produz e entrega para as bases de distribuição. Mas há bases debaixo de água e unidades que não têm funcionários para trabalhar porque eles não conseguem chegar. Estamos longe de saber quando o abastecimento vai voltar ao normal. A previsão é de mais chuvas. Em 1941, foram mais de 15 dias para baixar a água. Há uma preocupação com a Região Sul do estado porque há alagamentos ocorrendo lá. Dal’Aqua lembra que há postos interditados e outros com falta de combustível e baixos estoques: — Temos uma campanha para priorizar veículos oficiais. A orientação é que os postos tenham estoque mínimo para isso. Para a venda ao consumidor final, a gente sugere uma limitação. Mas isso é uma orientação — diz Dal’Aqua. Segundo Ernesto Pousada, CEO da Vibra, a companhia está empenhada em manter as suas atividades na Região Sul para garantir o abastecimento e fornecimento de combustíveis. Embora suas bases de distribuição estejam operacionais, há dificuldades logísticas para abastecer o mercado local, devido à inundação, fechamento de rodovias e circulação da frota. — Nossos colaboradores da Banoas (a base em Canoas) estavam desde a última quinta-feira com dedicação exclusiva, sem sair da base. Sem eles não haveria combustível para as operações de resgate. Hoje (ontem) um time de voluntários de outras bases chegou para assumir a operação. É um processo árduo, o nosso parque de bombas ficou submerso durante algumas horas — disse ele, lembrando que a companhia está doando combustível para suportar as operações de resgates no Rio Grande do Sul. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse que “foi identificada ausência de produtos” por causa da falta de acesso. A ANP autorizou a redução das misturas de etanol anidro na gasolina de 27% para 21%; e de 14% para 2% do biodiesel no diesel. A agência explicou que o etanol e o biodiesel chegam ao estado por via rodoviária ou ferroviária. No segmento de telefonia, a situação também é caótica. Segundo dados do Ministério das Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras, cinco cidades no estado estão completamente sem serviços de telecomunicações: Arroio do Meio, Encantado, Estrela, Pouso Novo e Progresso. Fontes do setor afirmam que ainda não há previsão para que o sistema seja totalmente restabelecido no estado. CHUVAS NO RIO GRANDE DO SUL:O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública devido aos municípios impactados pelo temporal no estado.Número de mortos em tragédia no RS chega a 95 uma semana após confirmação da primeira vítimaOs temporais, que começaram em 27 de abril, ganharam força no dia 29 e já afetaram mais de 1,3 milhão de pessoas em território gaúcho, de acordo com o último boletim da Defesa Civil.Eduardo Leite fez um alerta na noite deste domingo (5) contra golpistas que aproveitam o momento da tragédia causada pela chuva no estado para tentar ganhar dinheiro. Segundo fontes do setor, embora algumas localidades já tenham rede, ela ainda é limitada. Para isso, foram disponibilizadas 34 antenas de emergência da Telebras. As operadoras Oi, Algar, Vivo, Claro e TIM, por sua vez, habilitaram suas redes de forma que, onde há apenas uma das redes disponíveis, automaticamente os clientes de qualquer operadora possam acessar a infraestrutura disponível. A TIM, por exemplo, criou dois grupos de trabalho para lidar com a situação de crise, disse Alberto Griselli, CEO da operadora: Juros: Selic cai 0,25 ponto e divide Copom entre indicados de Lula e Bolsonaro. Veja como votou cada um dos diretores do BC— As equipes estão em campo para garantir a recuperação da infraestrutura e a continuidade dos serviços na região, em condições extremas de inacessibilidade e cortes de energia. No setor elétrico, a RGE, da CPFL, diz que as chuvas afetaram 381 municípios de sua área de concessão. Como resultado, 212 mil clientes estão sem energia nesse momento. “A maioria está em áreas alagadas ou em locais com impedimento de acesso das equipes”, disse. A concessionária lembra que, mesmo com bloqueios e alagamentos, que não permitem acesso às redes elétricas para atendimento às ocorrências, as equipes da RGE “seguem mobilizadas para restabelecer o fornecimento de energia no menor prazo possível, respeitando as condições técnicas e de segurança”. Autor/Veículo: O Globo

Destaques, Notícias

RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 09/05/2024

Premissas: o preço de paridade de importação (ppi) foi calculado usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo nas cotações, considerando os fechamentos do mercado no dia 08/05/2024. Cenário: com a estabilidade no câmbio, nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e na paridade para gasolina. Defasagem média de -4% no Óleo Diesel e de -6% para a Gasolina. Câmbio: Ptax fechou na última sessão, operando em patamar elevado e pressionando os preços domésticos dos produtos importados. Fechamento em R$5,09U$. Petróleo: A oferta apertada segue pressionando os preços futuros. No momento, futuros do Brent são negociados acima dos U$83/bbl. ÓLEO DIESEL A S10  135º Dia de Vigência do Redução Linear Médio de R$ 0,30/L nos preços Petrobras (27/12/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço do óleo diesel A em R$ 0,1541/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,12/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,13/L, variando entre -R$0,19/L a -R$0,05/L, a depender do polo de operação. 135 Dias de janelas fechadas, na média, para o óleo diesel A Os preços médios do Óleo Diesel A operam abaixo da paridade em todos os polos analisados. GASOLINA A 202º Dia de Vigência da Redução Linear Média R$ 0,12/L nos preços Petrobras (21/10/23). Na última quarta a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço da gasolina A em R$ 0,2334/L O mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos. PPI acumula redução de R$0,06/L desde o último reajuste nos preços da Petrobras. Arbitragem considerando os 6 principais polos descritos no quadro abaixo encontra-se: desfavorável na média de:-R$0,17/L, variando entre -R$0,27/L a R$0,01/L, a depender do polo de operação. 94 Dias de janelas fechadas, na média, para a gasolina A Os preços médios da Gasolina A, exceto em Aratu, operam abaixo da paridade nos demais polos analisados.

Destaques, Notícias

Sindipetro-RO e Fecombustíveis unem-se para auxiliar vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

Diante da situação de emergência vivenciada pelo Rio Grande do Sul, o Sindipetro-RO, em conjunto com a Fecombustíveis e seus sindicatos associados em todo o país, manifesta sua solidariedade e apoio às iniciativas de auxílio promovidas pelo Sulpetro, coirmão sindical no estado gaúcho. Com o intuito de amenizar o sofrimento das famílias afetadas pelas intensas chuvas, estamos lançando uma campanha de arrecadação de recursos. Para viabilizar essa ação, o Sulpetro – Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do Rio Grande do Sul – disponibilizou a chave PIX: 92.946.334/0001-70, destinada a todos que desejam contribuir. Ao efetuar sua doação, solicitamos que identifique no campo de descrição que se trata de uma “doação para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul”. Comprometemo-nos a fornecer prestações de contas detalhadas sobre todos os valores arrecadados e sua efetiva destinação. Até o início desta sexta-feira (3), o Rio Grande do Sul contabilizou 32 mortes e 74 desaparecidos em decorrência dos temporais que assolam o estado desde a última segunda-feira (29). Diferentemente do ocorrido em 2023, quando as chuvas se concentraram em algumas regiões, como o Vale do Taquari, desta vez o impacto se estende por todo o território gaúcho. A Defesa Civil alerta para o risco de elevação das águas acima da cota de inundação em grande parte das bacias hidrográficas do estado, exigindo precaução em diversas localidades. “Não é só para quem está à margem do Rio Jacuí, à margem do Rio Taquari, enfim. Outros rios, arroios e canais também sofrem essa interferência, e é importante tomar cuidado nessas diversas localidades”, enfatiza o governador Eduardo Leite (PSDB), que descreve o temporal como “o maior desastre do estado” e declara que o Rio Grande do Sul enfrenta uma “situação de guerra”.

Destaques, Notícias

Petróleo fecha em queda, mas segue a atenção com invasão israelense a Rafah

Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, 7, com foco nas tensões no Oriente Médio, e em meio ao fortalecimento do dólar contra moedas desenvolvidas. As cotações oscilaram perto da estabilidade durante o dia, e chegou a operar no azul, mas recuou perto do fechamento, em meio ao impulso do dólar e às notícias de que Israel vai limitar as operações em Rafah. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,13% (US$ 0,10), a US$ 78,38 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho caiu 0,20% (US$ 0,17), a US$ 83,16 por barril. Após a invasão terrestre israelense a Rafah, autoridades palestinas continuam pressionando os EUA a intervir contra o movimento. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o domínio na região será “um passo importante” para derrotar o Hamas. Durante a madrugada, o exército israelense tomou controle de uma passagem para o Egito em Rafah. Logo depois, os EUA adiaram o envio de alguns armamentos a Israel, após serem reportados bombardeios em Gaza. A decisão foi interpretada como uma mensagem política para o país, que anunciou mais perto do fim do pregão que vai limitar sua operação em Rafah. Em meio às tensões, o City Index aponta que a tendência no curto prazo ainda é de queda, visto que os riscos de interrupções no fornecimento da commodity são cada vez menores, “mesmo quando uma trégua entre Israel e Hamas permaneça ilusória”.Também nesta terça investidores acompanharam o comunicado que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA solicitou a compra de 3,3 milhões de barris de petróleo para ajudar a recompor a Reserva Estratégica (SPR, na sigla em inglês) em outubro. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: InfoMoney

Destaques, Notícias

Petrobras quer flexibilizar regras de licitações

A Petrobras está levando a órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) um pleito para flexibilizar suas regras de licitações, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em entrevista ao estúdio epbr durante a Offshore Technology Conference (OTC) 2024, em Houston (Texas), nesta terça-feira (7/5). “O que é necessário é que a gente tenha mais flexibilidade, sem perder governança, sem perder a checagem, a contra-checagem e a possibilidade de punir eventualmente má gestão ou más práticas”, disse. “Não é a intenção atropelar nada, nem facilitar nada escuso, nada errado, é o contrário”, acrescentou. Segundo o executivo, as discussões não envolvem alterações na Lei das Estatais, mas sim a redução da padronização prevista nas regras de controle. A lei foi aprovada em 2016 com mecanismos de transparência e governança para as empresas públicas, como reflexo dos casos de corrupção descobertos na Operação Lava Jato. “A Lei das Estatais tem mais componentes em relação à estruturação da gestão da empresa. Então não é exatamente disso que estamos falando. Estamos falando de uma coisa abaixo disso, com um cunho muito prático, muito pragmático, que vai nos facilitar fazer a transição energética e evitar a inflação estrutural”, explicou. O executivo argumenta que essas alterações são necessárias porque o número de fornecedores do setor está se tornando mais escasso, devido à adaptação do mercado para a transição energética. O cenário está afetando de forma global as empresas que atuam na indústria e tem contribuído para uma inflação estrutural de serviços e equipamentos, argumentou. No caso específico do Brasil, Prates afirmou que ainda existem fornecedores que sofrem com a redução das contratações na década passada e com os efeitos da Operação Lava Jato. Ele lembrou que a Petrobras está entre os maiores contratadores do mundo em itens como o de plataformas e que, por isso, o mercado nacional não consegue suprir toda a demanda. O executivo lembrou que, apesar de ser estatal, a Petrobras compete globalmente e que precisa se adaptar também para a nova realidade da indústria com a transição energética. “As contratações vão ter que ser modernizadas. E isso em consonância com o TCU, com órgãos controladores, com ministérios, com o governo federal em geral, com os nossos próprios parceiros, para que não haja disputas, eventualmente judicialização imotivadas pelo fato de não entender por que aquilo mudou”, disse. Prates ressaltou que a vigilância à qual a estatal está submetida é saudável, mas disse que é necessário não “enclausurar” a criatividade e a inovação nos editais de contratação. “Tem várias coisas que são incluídas hoje nos editais, para descarbonizar, induzir descarbonização, induzir preço, como também por razões técnicas, que são diferentes na forma de comprar e que têm que mudar”, explicou. Com essas mudanças, a expectativa é que as contratações foquem mais nos resultados finais dos serviços e produtos entregues. “Eu não preciso necessariamente dizer ao meu fornecedor como exatamente ele tem que fazer aquilo ali. Claro que eu vou checar parâmetros técnicos, segurança, a própria emissão de carbono, metano”, explicou. Ele citou como exemplo a possibilidade de licitações para barcos de apoio sem especificar o tipo de combustível que precisa ser usado, o que abriria a possibilidade de contratar navios a bunker ou a gás natural liquefeito. Além de ajudar a adotar soluções para descarbonizar as operações, o executivo acredita que o relaxamento das regras pode ajudar a dar mais eficiência, rapidez e agilidade às contratações da companhia. “A gente prefere padronizar as coisas. Há uma tendência normal a fazer isso, e é correta. O problema é que quando você exagera, passa do ponto, passa a receber coisas meio embotadas, já meio em pacotes. E isso elimina a possibilidade do operador de ser criativo e maleável”, disse. (Exclusivo EPBR) Autor/Veículo: EPBR

Destaques, Notícias

RELATÓRIO ABICOM – PPI X PREÇO DOMÉSTICO – 08/05/2024

No cenário atual, o mercado de combustíveis enfrenta pressões significativas tanto no preço do óleo diesel quanto na gasolina. Com base nas últimas informações disponíveis, a estabilidade no câmbio e nos preços de referência do óleo diesel contrasta com uma leve redução nos preços de referência da gasolina no mercado internacional. Esta situação resulta em uma defasagem média de -2% para o óleo diesel e de -4% para a gasolina em relação à paridade de importação. O câmbio, com o Ptax fechando em R$5,06/U$, permanece em um patamar elevado, exercendo pressão nos preços domésticos dos produtos importados. Além disso, a oferta apertada de petróleo mantém os preços futuros do Brent negociados acima dos U$83/bbl. No que diz respeito ao óleo diesel, observou-se a 134ª dia de vigência da redução linear média de R$ 0,30/L nos preços da Petrobras, com a última redução ocorrendo na Acelen, no Polo Aratu-BA, em R$ 0,0649/L. Apesar disso, os preços domésticos continuam sendo pressionados pelo mercado internacional e pelo câmbio, resultando em uma defasagem acumulada de R$0,15/L desde o último reajuste. A arbitragem mostra uma média desfavorável de -R$0,08/L, variando entre -R$0,16/L a R$0,07/L, dependendo do polo de operação. Já no caso da gasolina, estamos no 201º dia de vigência da redução linear média de R$ 0,12/L nos preços da Petrobras, com um aumento registrado na Acelen, no Polo Aratu-BA, de R$ 0,0369/L. Assim como o óleo diesel, os preços domésticos da gasolina são afetados pelo mercado internacional e pelo câmbio, resultando em uma defasagem acumulada de R$0,07/L desde o último reajuste. A arbitragem indica uma média desfavorável de -R$0,13/L, variando entre -R$0,27/L a R$0,25/L, dependendo do polo de operação. Em resumo, tanto o óleo diesel quanto a gasolina enfrentam desafios semelhantes devido às pressões do mercado internacional e do câmbio, resultando em defasagens em relação à paridade de importação.

Destaques, Notícias

Posicionamento IBP — Enchentes no Rio Grande do Sul

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal representante do setor de combustíveis no país, vem, em conjunto com as empresas associadas, atuando ininterruptamente para minimizar os impactos no abastecimento de combustíveis na região atingida pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Desde o dia 2 de maio, o IBP abriu uma sala de crise com suas associadas, para mapear os impactos, as medidas de contingência e de apoio mútuo e organizar a comunicação diária do cenário aos órgãos competentes. Neste sentido, o Instituto participa das reuniões das Salas de Situação, coordenadas pelo MME, que reúne os demais órgãos e entidades envolvidas no enfrentamento da situação, a fim de garantir celeridade nas ações necessárias para manutenção do abastecimento. O estado de calamidade pública prejudica a logística de transporte em toda a região e altera a estrutura de consumo dos diversos combustíveis nas diferentes localidades, com impactos na programação das unidades operacionais. As operações das refinarias locais e das bases de distribuição seguem com suas contingências, visando ao atendimento dos clientes, o funcionamento dos serviços essenciais à população e o suporte às ações de resgate das vítimas, que estão sendo desenvolvidas pelas forças de segurança pública e defesa civil. Neste momento, o IBP e suas empresas associadas reforçam o comprometimento de envidar os esforços necessários por meio da revisão contínua das suas operações e logística e pela atuação integrada com os órgãos públicos e outros agentes privados para enfrentamento da crise. O IBP produz diariamente um boletim mostrando a evolução dos impactos das chuvas nas operações e nos fluxos logísticos e as medidas que estão sendo tomadas pelas empresas e os órgãos competentes. Clique aqui para acessar o boletim. Autor/Veículo: Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás

plugins premium WordPress
Rolar para cima