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Sindipetro-RO realiza o 1º Conexão Revenda Rondônia em Novembro em Cacoal

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Rondônia (Sindipetro-RO) anuncia a realização do 1º Conexão Revenda Rondônia, que acontecerá na cidade de Cacoal, a Capital do Café, nos dias 6 e 7 de Novembro. O evento tem como objetivo levar aos revendedores do interior do estado informações atualizadas sobre temas relevantes e atuais que impactam a revenda varejista de combustíveis, reunindo empresários, proprietários de postos, diretores, gerentes, fornecedores, prestadores de serviços, representantes de órgãos fiscalizadores e autoridades municipais da região. Seguindo a linha dos grandes encontros nacionais, o Conexão Revenda Rondônia contará com palestras, debates, workshops, treinamentos e inovações tecnológicas, além de momentos de integração e networking. Mais do que um encontro setorial, este será um marco para o fortalecimento da revenda em Rondônia, unindo organização, conhecimento e oportunidades de negócios.

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Pressão global contra o petróleo cresce com a crise climática

Reunidos em Bonn, Alemanha, nas últimas duas semanas, na chamada “pré-COP”, os negociadores dos países que fazem parte da Convenção do Clima na ONU tiveram uma amostra do que devem enfrentar durante a COP30, em Belém, em novembro. O encontro de Bonn foi marcado por protestos da sociedade civil e de cientistas contra a exploração de combustíveis fósseis, apontados como os vilões do aquecimento global. Também foram apresentadas novas evidências científicas da elevação da temperatura mundial. Relatório dos Indicadores da Mudança Global Climática (IGCC, na sigla em inglês), grupo que reúne mais de 60 cientistas, divulgado no encontro, alertou que é cada vez mais improvável estancar a elevação da temperatura global em 1,5ºC, objetivo primordial do Acordo de Paris. Os cientistas afirmam que os planos de extração de combustíveis fósseis existentes esgotarão o chamado orçamento de carbono, quantidade máxima de gases de efeito estufa que podem ser emitidos para limitar o aquecimento da Terra a 1,5°C. Para que a temperatura média global permaneça abaixo desse limiar, as emissões devem cair 48% até 2030, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Desmatamento na Amazônia O Brasil, como anfitrião da COP30, foi pressionado a defender um plano de eliminação dos combustíveis fósseis na conferência de Belém. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, recebeu carta assinada por mais de 250 cientistas de 27 países, que cobra uma liderança mais enfática do Brasil no chamado phase-out, o abandono gradual do petróleo. Climatologistas brasileiros, como Carlos Nobre, Mercedes Bustamante e Paulo Artaxo, assinam o documento. A substituição dos combustíveis fósseis esbarra na dependência global dessa fonte de energia e na força dessa indústria, que responde por cerca de 3% do PIB global e movimentou US$ 3 trilhões em 2023. No entanto, projeções indicam que a inação em relação às mudanças climáticas pode custar pelo menos 18% do PIB até 2040, por perdas com extremos climáticos. Nos países do G20, que respondem por mais de 80% do consumo de energia do mundo — incluindo geração de eletricidade e o setor de transporte — a dependência dos fósseis é de 70%. No Brasil, é de 50%. O país, quinto maior emissor de gases de efeito estufa, tem perfil de emissões diferente em relação ao mundo. Aqui, a agropecuária responde por 37% das emissões brutas; o desmatamento e mudanças no uso da terra, por 29% e, em seguida, o setor de energia, com 24%, segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima. No ano passado, o desmatamento caiu no Brasil, de acordo com a MapBiomas. A área total desmatada recuou 32,4% em relação a 2023, no segundo ano seguido de queda. Mas este ano, segundo o Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia voltou a subir. Foram desmatados 960 Km2 em maio, área 92% maior do que no mesmo mês de 2024. É o segundo pior resultado para o mês da série histórica, iniciada em 2016. O Brasil assumiu o compromisso de reduzir as emissões entre 59% e 67% até 2035 e há metas específicas de zerar o desmatamento ilegal e recuperar áreas degradadas. O aumento deste ano dificulta ainda mais cumprir as metas. Para especialistas, o país também precisa traçar um cronograma para a transição energética. Karen Oliveira, diretora de políticas públicas da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, faz um paralelo entre o momento atual e a crise do petróleo dos anos 1970, que impulsionou a busca por soluções, como o Proálcool: — Naquele momento, ficou claro que havia limites para o crescimento e alternativas foram viabilizadas. Se o Brasil é potência em biocombustíveis, é fruto dessa crise. O processo do afastamento dos fósseis deve ser gradual, para não gerar um colapso na economia, mas precisa ser acelerado. Ação no setor de transporte Com a predominância (acima de 80%) de energia renovável na matriz elétrica, experiência consolidada em biocombustíveis e produção de petróleo com menor intensidade de carbono, como é o caso do pré-sal, o Brasil parte de uma posição singular para a descarbonização da economia e o alcance das metas climáticas. — Essa combinação oferece ao país uma base robusta para liderar uma transição energética ambiciosa e viável, desde que haja coordenação entre o setor público e privado — afirma Marina Grossi, enviada especial da COP30 para o setor empresarial e presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds). A pedido da presidência da COP30, a organização está liderando coalizões para acelerar a descarbonização de seis setores: transportes, energia, agropecuária, florestas, mineração e indústria. A primeira coalizão, com foco no setor de transportes, fez um plano com 90 medidas que podem reduzir em até 70% as emissões até 2050. O setor representa 47% da demanda de energia no Brasil e, globalmente, por quase 25% das emissões de carbono relacionadas à energia. Segundo o plano, a descarbonização deve acontecer na eletrificação de frotas urbanas; maior uso de biocombustíveis e de ferrovias e hidrovias. Autor/Veículo: O Globo

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Guerra Israel x Irã afeta a Petrobras? Veja o que dizem analistas

Apesar da recente volatilidade dos preços do petróleo gerada pelos ataques entre Israel e Irã, que favorece as empresas produtoras de petróleo, analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast não esperam impacto material para a Petrobras. O cenário, até aqui, também não deve trazer mudanças para os preços praticados pela estatal. “Apesar de informações sobre novos ataques entre Israel e Irã, já vemos uma normalização nos preços no mercado internacional, a níveis praticados há um mês. O real também se mantém em níveis saudáveis, reforçando o que foi sinalizado para os investidores há dois meses”, observa João Daronco, analista CNPI da Suno. Para André Nogueira, analista de petróleo na Mantaro Capital, a queda nos preços da commodity (matéria-prima em dólar), que nesta segunda-feira, 16, fechou cotada a US$ 73,23 o barril tipo Brent, redução de 1,35% em relação à véspera, após cair quase 4% pela manhã, parece refletir uma probabilidade menor de uma disrupção de navegabilidade no Oriente Médio. “Mas ainda é cedo para dizer. O mercado está reagindo dia a dia”, complementa. De modo geral, os eventos recentes mais uma vez colocaram em evidência o Estreito de Ormuz, única rota marítima de saída do Golfo Pérsico para a maioria dos exportadores de petróleo do Golfo. Olhando para trás, no entanto, o Irã nunca fechou o Estreito, lembra a Mirabaud, gestora suíça que atua no Brasil como multifamily office (gestora de patrimônio). O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP), Roberto Ardenghy, porém, lembra que o Estreito de Ormuz é muito sensível e passam por lá, diariamente, 20 milhões de barris de petróleo. “O agravamento da tensão ali, pode fazer com que haja uma medida mais radical (por parte do Irã), como fechar Ormuz”, ressalta. Qual é o impacto para os dividendos? Na avaliação do Santander, a Petrobras poderia ter rendimentos mais altos se os preços do petróleo pudessem ser sustentados em níveis elevados por mais tempo. Ainda assim, eventuais rendimentos não seriam capazes de ter o mesmo efeito para os dividendos, a exemplo do que se viu no início do conflito entre Rússia e Ucrânia, observa Daronco, da Suno. “No início do conflito no leste europeu, a Petrobras fez sua maior distribuição de dividendos, mas a empresa estava em processo de desinvestimento e com o endividamento controlado. O cenário atual é diferente, com o caixa sendo consumido por níveis mais altos de endividamento e dando pouco espaço para dividendos extraordinários robustos”, afirma. Se por um lado a tensão entre os dois países tende a ser positiva para as vendas da estatal brasileira, ela ainda não é suficiente para fazer a empresa rever os preços dos combustíveis. Conforme a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço de paridade de importação (PPI) acumula aumento de R$ 0,02 por litro desde o mais recente reajuste nos preços da gasolina e de R$0,56 por litro no diesel vendidos pela Petrobras, defasagens médias de 5% e 12%, respectivamente. Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, é necessário que a commodity ultrapasse US$ 90 e mantenha o patamar para que haja algum nível de pressão para reajustes. “A Petrobras segue com sua política de aguardar e compreender se os movimentos, de fato, indicam uma mudança de patamar para adotar algum reajuste e o mercado espera por isso”. Para Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, “é difícil imaginar o Irã sustentando por muito tempo um ambiente de tensão elevada com Israel mantendo soberania completa sobre os céus de Teerã.” Segundo ele, Washington pode, a qualquer momento, optar por ampliar o apoio militar a Israel caso o Irã resista a avançar com o diálogo no que tange ao que restou do seu programa nuclear. “Cabe destacar que o governo norte-americano já manifestou interesse em preços mais baixos do petróleo, o que reforça a leitura de que a administração Trump tem incentivo adicional para conter a escalada regional e preservar a estabilidade do mercado energético”, explicou. Arbetman destacou ainda, que o fluxo de navios pelo Estreito de Ormuz — responsável por cerca de 20% do comércio global de petróleo — apresentou apenas uma leve redução até o momento, “o que reforça a leitura de que, até o momento, não há interrupções materiais no escoamento da commodity”, afirmou. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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Em derrota para o governo, Câmara acelera votação para derrubar decreto do IOF

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (16) um requerimento de urgência para um projeto que suspende os efeitos do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), editado pelo governo Lula. A urgência permite que a proposta seja votada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas da Casa. O mérito da proposta, no entanto, ainda não tem data para ser analisado. Foram 346 votos a favor da urgência e 97 votos contra. O requerimento foi apresentado pelo deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara e contou com o apoio de parlamentares do PP, União Brasil, Republicanos e PSD, partidos que comandam ministérios na Esplanada. O discurso oficial é o de que não existe clima no Congresso para dar aval ao aumento de impostos, mas os deputados estão descontentes com o ritmo de pagamento das emendas parlamentares e querem mandar um recado ao Executivo. Segundo um deputado da oposição, a ideia é deixar o governo “sangrar” com a urgência aprovada para continuar costurando um acordo em relação às emendas e ao pacote de medidas que propõe substituir a alta do IOF. A urgência foi votada mesmo após uma reunião de ministros do governo Lula com líderes e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no início desta tarde. Nos bastidores todos admitem que a nova decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que cobrou explicações sobre a destinação das verbas de parte das emendas, foi o estopim para uma reação mais contundente. O ministro deu 10 dias para o Congresso explicar um orçamento “paralelo” de R$ 8,5 bilhões atrelado ao Palácio do Planalto. O despacho do ministro incomodou Motta (Republicanos-PB). Ele afirmou a líderes da base governista que os projetos de interesse do Palácio do Planalto não terão trânsito na Casa e sequer serão pautados por ele se o pagamento de emendas parlamentares for novamente paralisado. -No texto publicado na quarta (11), o governo recuou em parte do aumento feito em maio ao reduzir a alíquota fixa do IOF (incidente na contratação dos empréstimos), que havia subido no mês passado, de 0,95% para 0,38%. A alíquota diária, entretanto, foi mantida em 0,0082%. Antes, era de 0,0041% ao dia. -O governo também recuou em parte do aumento do tributo sobre o chamado “risco sacado”, operação em que um um banco antecipa o pagamento de uma fatura que é cobrada depois de seu cliente. Com o recuo desta semana, o governo deixou de cobrar a alíquota fixa (incidente na contratação do crédito) de 0,95%. Mas manteve a alíquota diária em 0,0082%. -Com o novo decreto, o IOF nos aportes em VGBL passa a incidir somente sobre o valor que exceder R$ 300 mil, considerados a partir da data de entrada em vigor do decreto, e em uma mesma seguradora. Assim, para 2025, fica flexibilizada a exigência de verificação global dos aportes em diferentes entidades, para evitar problemas operacionais nas entidades seguradoras. A partir de 1º de janeiro de 2026, o IOF nos aportes em VGBL passa a incidir sobre o valor que exceder R$ 600. Autor/Veículo: g1

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Brasil oferece 172 blocos para exploração de petróleo em leilão nesta terça (17); veja onde estão

O Brasil realiza nesta terça-feira (17) mais um leilão de concessão de áreas para exploração de petróleo, com foco em fomentar expansão da atividade para novas fronteiras onde ainda não há produção nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. O leilão é alvo de protestos de organizações ambientalistas internacionais que pedem pela redução da queima de combustíveis fósseis e alertam para riscos à biodiversidade. Na semana passada, o Ministério Público Federal pediu a exclusão das áreas oferecidas na bacia da Foz do Amazonas. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) vai oferecer ao mercado 172 áreas, a grande maioria em bacias onde ainda não há produção, como Pelotas, no Rio Grande do Sul, Parecis, no Mato Grosso, e Foz do Amazonas, no Amapá. Há também blocos na bacia potiguar, no Rio Grande do Norte, cuja porção em águas profundas também é vista vista como nova fronteira e pode atrair interesse depois que a Petrobras confirmou duas descobertas de petróleo na região, ainda em avaliação. Dentre as bacias brasileiras hoje produtoras, apenas Santos terá blocos oferecidos no leilão, mas em áreas fora do chamado polígono do pré-sal, onde estão as maiores reservas brasileiras de petróleo. As áreas foram escolhidas a partir de manifestação de interesse de empresas do setor, segundo o modelo vigente nos leilões de petróleo brasileiros hoje, conhecido como oferta permanente. Pelotas e Parecis atraíram grande interesse no último leilão brasileiro, em 2023. A primeira guarda semelhanças geológicas com regiões na costa da África que tiveram grandes descobertas de petróleo recentemente. A segunda tem potencial para descobertas de gás em uma região distante dos principais gasodutos brasileiros e com grande crescimento nos últimos anos. Já a Foz do Amazonas é considerada pelo setor a principal aposta para a renovação das reservas brasileiras de petróleo após o esgotamento do pré-sal, o que deve começar a ocorrer no início da próxima década. Por outro lado, é alvo de protestos de ambientalistas, que alertam para os riscos da atividade em uma região de elevada sensibilidade ambiental. A Petrobras vem há anos esbarrando em resistência da área ambiental do governo para perfurar o primeiro poço em águas profundas na região. Na sexta-feira (13), a ANP informou que 12 empresas declararam interesse em áreas e apresentaram garantias para fazer ofertas nos leilões. Outras 31 empresas foram habilitadas para participar como sócias em consórcios. Entre elas estão empresas de grande porte —como a Petrobras, a americana ExxonMobil, a francesa TotalEnergies, a inglesa Shell, a norueguesa Equinor e as estatais chinesas CNOOC e CNODC— além de petroleiras independentes. O presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), Roberto Ardenghy, avalia que o conflito entre Israel e Irã pode aumentar o interesse de empresas de petróleo pela busca por reservas em regiões menos instáveis do ponto de vista geopolítico, o que favoreceria o Brasil. “O que está acontecendo hoje no Oriente Médio tem um fator de aumento de preço [do petróleo], que sempre estimula empresas a buscar novas reservas”, afirmou. “Preço é elemento fundamental na decisão das empresas de buscar outras áreas exploratórias.” Em meio aos protestos contra o leilão às vésperas da COP30, Ardenghy defende que o aumento do risco geopolítico reforça a importância do leilão, já que novas novas reservas garantiriam a segurança energética do país por um prazo mais longo. “O Brasil tem relação entre reserva e produção de 13 a 14 anos. Isto é, se deixar de encontrar petróleo, teríamos reservas para apenas 14 anos”, argumenta, dizendo que nos Estados Unidos, por exemplo, são 50 anos. “Não é uma situação muito confortável [no Brasil]. Em torno de 20 a 25 anos seria bem mais confortável.” Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Petrobras assina contratos de R$ 4,9 bi para ampliar Refinaria Abreu e Lima, alvo da Lava-Jato

A Petrobras assinou os três primeiros contratos para a conclusão das obras da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, paralisadas após as investigações da Operação Lava-Jato, que revelaram um esquema de corrupção em obras da unidade. O valor dos contratos é de R$ 4,9 bilhões. Eles foram assinados com a Consag Engenharia, do grupo Andrade Gutierrez, um dos alvos da investigação e são relativos à conclusão da construção do trem 2 da refinaria, em Pernambuco. “A decisão foi submetida à aprovação pelas instâncias competentes, em conformidade com os procedimentos de governança da companhia”, disse a Petrobras em comunicado nesta segunda-feira. As obras contemplam a implementação da Unidade de Coqueamento Retardado (UCR), da Unidade de Hidrotratamento de Diesel S10 (UHDT-D) e da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA). O valor já está previsto no Plano de Negócios 2025-2029. A conclusão do projeto contará ainda com outros pacotes de serviços, que se encontram em processo de licitação. A previsão é que as unidades entrem em operação em 2029, permitindo dobrar a capacidade instalada da refinaria, passando dos atuais 130 mil barris/dia para 260 mil barris/dia, tornando-se assim a segunda maior refinaria da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo. PDVSA desistiu da refinariaA Rnest foi concebida ainda na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contava originalmente com a participação da venezuelana PDVSA, que anos mais tarde desistiu do projeto. Em 2005, o orçamento inicial previsto era de US$ 2,3 bilhões. Nove anos depois, a Rnest já havia consumido quase US$ 20 bilhões. A primeira unidade de refino de Abreu e Lima entrou em operação no fim de 2014. O projeto original previa uma segunda unidade, mas esta foi descartada em 2015. Na gestão de Jair Bolsonaro a estatal colocou a Rnest à venda junto com outras sete refinarias. Mas não houve interessados. Autor/Veículo: O Globo

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“São Paulo vai ser o primeiro estado a substituir o diesel”, diz Tarcísio

Durante evento nesta quarta-feira (5), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que o estado será o primeiro do Brasil a substituir o uso do diesel por alternativas renováveis. A fala ocorreu durante celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no Parque Villa-Lobos em São Paulo. “São Paulo vai ser o primeiro estado do Brasil a substituir o diesel. A gente tem uma fortaleza chamada cana de açúcar, uma relação enorme biomassa e energia. A gente tem etanol de primeira e segunda geração, biogás, biometano, gerando fertilizando e combustíveis sustentáveis de aviação”, afirmou o governador. O biometano é uma aposta de Tarcísio, “que vem das nossas usinas de etanol, que vai vir dos nossos aterros sanitários”, disse. A declaração vem na esteira de medidas anunciadas em relação à descarbonização e a energia limpa. Uma delas é o “Conecta Biometano SP”, plataforma digital para interligar fornecedores e interessados, disponível também em aplicativo para celular. Além disso, foi assinado o acordo de cooperação internacional com a World Biogas Association para promoção do biometano. Durante o evento, o governador relembrou sobre as queimadas no estado de São Paulo, em 2024, e assinou cinco decretos. Entre eles, um que dispõe sobre a apuração de crimes ambientais e sanções para estes casos. Autor/Veículo: CNN

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Sindipetro-RO reforça compromisso com o consumidor em reunião com Procon/RO sobre reajustes de combustíveis e impacto ao consumidor

O Sindipetro-RO, através do seu secretário executivo, senhor Carlos Eduardo, esteve reunido hoje (05/06/2025), com a coordenação geral do Procon/RO, para esclarecer como se dá a composição dos preços dos combustíveis e os impactos gerados a partir dos reajustes nos preços das refinarias, importadores e distribuidores atacadistas. A reunião também contou com a participação dos assessores do órgão de proteção do consumidor e transcorreu de forma cordial e esclarecedora. O Sindipetro-RO, agradece ao Coordenador Geral do Procon/RO, senhor Marisson Mello pela acolhida e se dispõe, sempre que necessário, a se fazer presente em qualquer ocasião que tenha por finalidade esclarecer ao Programa de Proteção do Consumidor e a sociedade, sobre a complexidade da composição dos preços dos combustíveis e seus impactos juntos aos consumidores. SINDIPETRO-ROCarlos Eduardo Moraes ValenteSecretário Executivo

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Combustível sustentável para a aviação requer agilidade em Brasília

A partir de 2027, as companhias aéreas deverão cortar 1% das emissões de carbono nos voos domésticos, percentual que subirá até 10% em 2037. Já começou uma corrida para garantir o cumprimento da meta. Depois do pioneirismo no álcool, o Brasil tem agora a oportunidade de tornar-se importante fornecedor de combustível sustentável para a aviação, conhecido pela sigla SAF, substituto do querosene derivado do petróleo. O essencial o país tem: tecnologia e grande disponibilidade de biomassa, fonte de matéria-prima dos biocombustíveis. O projeto da Petrobras é o mais avançado. Ele parte do coprocessamento de óleos vegetais em refinarias de São Paulo, Rio e Minas Gerais. A Acelen, braço do fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, controlador da refinaria de Mataripe, na Bahia, prevê para o ano que vem o início da produção de SAF no estado, a partir da macaúba, fruto de uma palmeira nativa. A Acelen constrói sua biorrefinaria integrada a 180 mil hectares dessa palmeira de sete a dez vezes mais produtiva que a soja — outra matéria-prima do SAF — e também mais sustentável (além de ser usada na recuperação de áreas degradadas). Há também o projeto da Brasil BioFuels (BBF), em Manaus, maior produtora de óleo de palma da América Latina. As três empresas investem R$ 28 bilhões para produzir o biocombustível para aviação no Brasil, de acordo com relatório da consultoria britânica L.E.K. Consulting produzido a pedido do GLOBO. Há grande interesse de investidores. Em chamada feita pela Finep e pelo BNDES, foram apresentadas 76 propostas de biorrefinarias destinadas à produção de combustíveis sustentáveis para aviação e navegação, representando investimento total de R$ 167 bilhões. Segundo o presidente da Finep, Celso Pansera, 43 das propostas são para produzir SAF. A demanda por SAF, diz o relatório da L.E.K., atingirá 126 milhões de litros em 2027 e chegará a 1,75 bilhão de litros anuais na década seguinte. As companhias aéreas terão um gasto adicional de US$ 140 milhões no primeiro ano da transição, até chegar a US$ 1,4 bilhão. Mas é primeiro preciso resolver uma equação financeira para tornar o SAF viável. Seu custo de produção é, em média, de 2,5 a três vezes superior ao do querosene. É preciso baixá-lo por meio de ganhos de produtividade. “Se não houver mandatos dos governos, incentivos para a cadeia de produção e taxação de carbono, a conta não para em pé, sob uma ótica puramente econômica”, diz Clayton Souza, sócio no Brasil da L.E.K. A Gol, que participa das discussões, afirma que não há espaço para que o aumento de custo seja absorvido pelos passageiros e pelas companhias. Diz acreditar que o governo está atento à questão. Para a Latam, o maior desafio é a regulamentação da Lei de Combustíveis do Futuro, para dar segurança jurídica a todo o negócio. O Brasil tem condições de ser uma plataforma de exportação do produto. Será inaceitável se a lentidão de Brasília prejudicar atividade tão promissora. Autor/Veículo: O Globo (Editorial)

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