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Com tomate, ovo e café caros, inflação sobe 0,56% em março

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,56% em março deste ano em comparação ao mês anterior, quando o índice saltou para 1,31%. Esta é a maior leitura para um mês de março desde 2023, quando índice subiu 0,71%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve um acréscimo de 5,48%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (11). A leitura veio em levemente acima com a mediana de projeções de economistas consultados pela Bloomberg, que indicava alta mensal de 0,53% e anual de 5,45%. Já de acordo com o boletim Focus, era esperada uma alta de 0,56% em março. A alta de preços foi puxada pelo grupo alimentação e bebidas, que acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, respondendo por cerca de 45% do IPCA de março, o maior impacto no índice. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%). Em 12 meses, eles ficaram 0,13%, 19,52% e 77,78% mais caros, respectivamente. Segundo o IBGE, apenas estes três itens juntos respondem por um quarto do IPCA de março. A alta do café é a maior em 12 meses de todos os itens observados pelo IBGE. Em segundo lugar, está a tangerina, que ficou 52,71% mais cara no período. No lado das quedas de março, destacam-se o óleo de soja (1,99%), o arroz (1,81%) e as carnes (1,60%). A alimentação fora do domicílio (0,77%) também acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,47%), com os refeição (0,86%) e cafezinho (3,48%) mostrando variações superiores às observadas no mês anterior (0,29% e 0,47%, respectivamente). Já o lanche (0,63%) desacelerou em relação a fevereiro (0,66%). Em despesas pessoais (0,70%), grupo com a segunda maior variação no mês, o resultado foi influenciado por cinema, teatro e concertos (7,76%), dado o barateamento dos ingressos que ocorreu pontualmente em fevereiro, com a Semana do Cinema. Em transportes (0,46%), o resultado foi influenciado pelo aumento da passagem aérea (6,91%) e dos combustíveis (0,46%), que desaceleraram em relação ao mês de fevereiro (2,89%). A gasolina variou 0,51% ante os 2,78% do mês anterior, o óleo diesel 0,33% ante 4,35% e o etanol 0,16% ante 3,62%. Apenas o gás veicular acelerou de -0,52% em fevereiro para 0,23% em março. Já ônibus urbano barateou (-1,09%), com as reduções de 2,15% em Curitiba em razão da tarifa promocional de metade do valor aos domingos e feriados e de Brasília (-24,18%), dada a decretação de tarifa zero aos domingos e feriados, a partir de 1º de março, válida também para o metrô (-1,68%). O táxi (0,23%), por sua vez, encareceu em razão de reajustes de 14,88% em Aracaju (9,46%) e de 10,91% em Porto Alegre (0,32%). O grupo habitação, que havia registrado alta de 4,44% em fevereiro, variou 0,24% em março. A energia elétrica residencial, subitem de maior peso no grupo, desacelerou dos 16,80% do mês anterior para 0,12% em março. Para Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IBGE, a resiliência do mercado de trabalho é uma das explicações para o aumento dos preços. A taxa de desemprego está em 6,8% no trimestre até fevereiro. No intervalo até novembro, que serve de base de comparação, o indicador estava em 6,1%, o menor patamar de toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que começou em 2012. “A massa salarial estando maior acaba trazendo um impulso para o consumo”, diz Gonçalves. Em fevereiro, a inflação oficial do Brasil subiu 1,31% em fevereiro, após marcar 0,16% em janeiro, a maior para meses de fevereiro desde 2003 (1,57%), ou seja, em 22 anos. O salto entre janeiro e fevereiro foi puxado pela conta de luz, que teve um desconto pontual do bônus de Itaipu no início do ano. Com o bônus, a taxa de 0,16% foi a menor para o primeiro mês do ano desde o início do Plano Real, em 1994. Em fevereiro, porém, houve uma reversão, que já era aguardada por analistas. A energia elétrica residencial teve alta de 16,8% no mês passado, após queda de 14,21% em janeiro. Assim, a conta de luz exerceu a maior pressão individual no IPCA (0,56 ponto percentual). Apesar da desaceleração em março, a inflação segue acima da meta perseguida pelo Banco Central, de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou, menos. Para barrar a alta de preços, a autoridade monetária vem elevando a Selic desde setembro do ano passado. A expectativa de economistas é que o ciclo de alta se estenda pelos próximos meses, levando a taxa básica de juros dos atuais 14,25% para 15% em dezembro. Para o IPCA, o Focus aponta uma alta de 5,65% no acumulado de 2025, e de 4,50% em 2026. Segundo André Valério, economista sênior do banco Inter, o resultado não deve alterar a condução da política monetária e prevê mais uma alta de 0,5 ponto percentual, com a Selic encerrando o atual ciclo de alta a 14,75%. “O resultado de março mantém o tom das últimas leituras da inflação. Por um lado, continua-se a observar fortes pressões vindas da inflação de alimentos, enquanto a inflação do núcleo e de serviços mantém-se relativamente pressionadas, mas sem indicar fortes tendências de piora”, diz Valério. Ele calcula que o núcleo da inflação —medida que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis— saiu de 0,6% em fevereiro para 0,51% em março, e que a inflação de serviços foi de 0,82% para 0,63%. “E esse recuo teria sido maior se não fosse a alta de 7% das passagens aéreas, o que mostra que a piora do indicador em fevereiro foi amplamente influenciada pela sazonalidade das matrículas escolares”, afirma o economista. A inflação de serviços subjacentes e dos serviços intensivos em trabalho recuaram marginalmente, alcançando 0,65% e 0,58%, respectivamente, o quem segundo Valério, sugere algum repasse da força do mercado de trabalho. Já o índice de difusão, indicador que mede o tamanho do processo inflacionário, voltou a acelerar, alcançando 65%. “Hoje, o grande risco para

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Queda do petróleo abre chance de baratear combustíveis, diz Silveira

O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) afirmou nesta terça-feira (8) que a queda na cotação do petróleo no mercado internacional abre possibilidade de corte no preço dos combustíveis por parte da Petrobras. De acordo com ele, o movimento do petróleo tem sido causado pelas medidas anunciadas recentemente pelo presidente americano Donald Trump. Por isso, o ministro defende ser necessário que os valores sejam estabilizados para uma melhor análise. “Considerando o preço do [petróleo tipo] Brent desta semana, naturalmente temos um preço que tem todas as condições de ser reduzido”, disse, ao ser perguntado sobre o tema após discursar em evento da agência Eixos. “Mas isso [queda do petróleo] leva em consideração as loucuras do presidente dos EUA. Ele está criando uma instabilidade global”, afirmou. “É importante que haja uma estabilidade nessa queda. O dólar está oscilando para cima. Mas a nossa defesa é que haja sempre menor preço para o consumidor na bomba, de gasolina, de diesel, de gás natural”. A Petrobras anunciou um corte recentemente. O preço do diesel A para as distribuidoras passou a ser a partir de 1º de abril, em média, R$ 3,55 por litro —uma redução de R$ 0,17 por litro. O ministro afirmou que já havia defendido um corte antes do anúncio da estatal. Recentemente, o ministro falou novamente sobre o assunto com representantes da empresa. Silveira elogiou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, dizendo que ela é diligente e lidera com genialidade a estatal ao equilibrar interesses diversos sobre a empresa. Afirmou também que o governo respeita a estrutura de governança da empresa. Conforme publicou a Folha, o governo vinha enxergando o preço do diesel como particularmente acima do que as condições permitiam. A visão era que um corte poderia ajuda a aliviar a pressão sobre a inflação em um momento de preocupação de Lula com o tema. Pesquisa Datafolha feita neste mês mostra que mais de 60% da população acha que a inflação vai piorar. Para a maioria dos brasileiros, a economia do país piorou nos últimos meses. Com informações de: Folha de São Paulo

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ExpoPostos & Conveniência 2026 inicia comercialização de área de exposição

A ExpoPostos & Conveniência 2026, o maior evento da América Latina para o setor de postos de serviços, equipamentos, lojas de conveniência e food service, inicia sua fase de comercialização de espaço aos expositores. Além da feira, também será realizado o Fórum Internacional de Postos de Serviços e Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service. O encontro abordará temas focados na evolução do setor, cases de sucesso, operações na América Latina, tecnologia e perspectivas de mercado. O evento é promovido pela GL events Exhibitions em parceria com a ABIEPS (Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustíveis e de Conveniência) e a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes). Nos dias 2 e 3 de abril de 2025, a organização receberá as marcas interessadas em participar da edição 2026, no São Paulo Expo, espaço gerido pela GL events. O primeiro dia de atendimento será exclusivo para associados da ABIEPS, que poderão agendar um horário diretamente com a associação, e acontecerá das 10h às 18h. Já no segundo dia, as demais empresas interessadas serão atendidas por ordem de chegada. No evento de lançamento que as empresas terão a oportunidade de escolher os melhores lugares na planta, antes de todo o mercado. Além de descontos exclusivos, os participantes também receberão novidades sobre a próxima edição, possibilidades de ativações e merchandising. A edição de 2024 foi um sucesso e registrou recorde de público e expositores. Já no lançamento, 80% da comercialização dos espaços foram fechados em apenas 2 dias. “O mercado de conveniência está aquecido e feiras como esta podem atrair novas marcas que abastecem toda a cadeia”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, responsável pelo evento. “Para a edição de 2026, vamos trazer novas tecnologias para lojas de conveniência, soluções para personalização para o varejo, automação e inovação no food service”, completa. A executiva também adianta que o evento contará com debates estratégicos sobre como adaptar as inovações globais à realidade do mercado brasileiro. SERVIÇO: Evento de lançamento Data: 2 e 3 de abril de 2025, sendo o primeiro dia apenas para associados da ABIEPS Horário: 10h às 18h Local: Sala 206, São Paulo Expo (Mezanino) Endereço: Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – Vila Água Funda, São Paulo – SP Inscrições: https://relacionamento.expopostos.com.br/lancamento-expopostos-conveniencia-2026 Com informações de: Portal Radar

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Petróleo fecha em alta após Trump sinalizar tarifa a produto russo e ameaçar o Irã

Os contratos futuros do petróleo continuaram a registrar ganhos nesta segunda-feira (31), impulsionados pela ameaça de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, contra compradores de petróleo da Rússia, além de suas advertências sobre potenciais ataques ao Irã. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio subiu 3,06% (US$ 2,12), fechando a US$ 71,48 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,76% (US$2,01), alcançando US$ 74,77 o barril. No acumulado do mês, o WTI subiu cerca de 2,89%, enquanto o Brent subiu em torno de 3,0%. As ameaças de tarifas de 25% sobre o petróleo russo e as declarações de Trump sobre bombardear o Irã caso o país não aceite um novo acordo nuclear geraram especulações nos mercados. A Rússia, por meio de seu porta-voz Dmitry Peskov, afirmou que está trabalhando com os EUA para reconstruir as relações bilaterais. As autoridades iranianas, por sua vez, alertaram sobre retaliações a possíveis ataques dos EUA. A “ameaça de tarifas secundárias sobre o petróleo russo e iraniano é um fator monitorado pelos participantes do mercado de petróleo, embora Trump tenha indicado que não pretende implementá-las no momento. Contudo, há um risco crescente de interrupções no fornecimento no futuro.”, comentou o analista do UBS, Giovanni Staunovo. Tony Sycamore, da IG, pontuou que o mercado não acredita que Trump cumprirá suas ameaças. No entanto, ele afirmou que, se implementadas, essas tarifas poderiam ser um passo em direção a uma guerra comercial que impactaria o crescimento global e reduziria a demanda por petróleo. Em outro movimento, as autoridades dos EUA notificaram a empresa espanhola Repsol de que sua licença para exportar petróleo da Venezuela será revogada, segundo a RTVE. A companhia declarou que está em negociações com as autoridades americanas para encontrar uma solução. Nas movimentações corporativas ligadas ao petróleo, a Brookfield Asset Management está finalizando a compra da Colonial Pipeline. Além disso, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) anunciou a descoberta de um grande campo petrolífero no Mar do Sul da China. *Com informações da Dow Jones Newswires Com informações de: O Estado de São Paulo (E-Investidor)

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Carga tributária atinge maior patamar em 15 anos e vai a 32,3% do PIB

A carga tributária brasileira atingiu 32,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, o maior patamar em 15 anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Tesouro Nacional. Houve um crescimento de 2,06 ponto percentual do PIB em relação a 2023, e a maior parte é explicada pela tributação federal (com aumento de 1,5 ponto). O restante do impulso adicional veio de estados (0,45 ponto) e municípios (0,12 ponto). A chamada carga tributária bruta é estimada pelo Tesouro Nacional seguindo o padrão do manual de estatísticas do FMI (Fundo Monetário Internacional). A série histórica começou em 2010 —ou seja, o número de 2024 é o maior já observado. O dado oficial da carga tributária costuma ser divulgado pela Receita Federal no meio do ano. A constatação de alta na carga tributária ocorre após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) virar alvo de críticas, do Congresso e da população, pelas investidas legislativas para elevar a arrecadação. A estratégia inclusive fez com que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) virasse meme nas redes e ganhasse o apelido jocoso de “Taxadd”. Algumas das medidas implementadas pelo governo de fato contribuíram para o aumento da carga. Segundo o relatório do Tesouro, a taxação dos fundos exclusivos de investimentos, voltados para os chamados “super-ricos”, e dos recursos mantidos em paraísos fiscais (offshores) ajudou a ampliar em 0,5 ponto do PIB a arrecadação de impostos sobre a renda. A reoneração de tributos federais sobre combustíveis também influenciou o resultado. Segundo o Tesouro, houve um incremento de 0,81 ponto do PIB nas receitas com impostos sobre bens e serviços, entre os quais se destacam PIS e Cofins. O crescimento da economia e seu reflexo positivo sobre a venda de bens também ajudaram a ampliar a arrecadação. Ao todo, a União respondeu por uma carga de 21,43% do PIB, um patamar recorde na série. Mas o relatório destaca que uma parcela dessas receitas é repartida com estados e municípios. A arrecadação líquida do governo federal foi menor, equivalente a 16,8% do PIB —abaixo dos números observados entre 2010 e 2013, todos iguais ou acima dos 17% do PIB. A comparação indica que, com o passar dos anos, a União ampliou as transferências aos governos regionais. Na esfera estadual, o aumento da carga decorreu principalmente da reoneração do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis e do crescimento da venda de bens. Já nos governos municipais, o principal fator foi a maior arrecadação com o ISS (Imposto sobre Serviços), influenciada pela expansão no volume de vendas desse setor em 2024. Em 2023, a carga tributária bruta ficou em 30,3% do PIB. Esse número foi revisado recentemente pelo Tesouro Nacional. Quando divulgado originalmente, no ano passado, ele era de 32,1% do PIB. Segundo o órgão, a revisão de metodologia foi uma recomendação do FMI, que aconselhou os técnicos a retirarem do cálculo os recolhimentos ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e as contribuições para o Sistema S. A reclassificação segue o entendimento de que o FGTS é uma espécie de fundo de poupança dos trabalhadores. Já as receitas do Sistema S ficam fora do controle governamental e, por isso, foram enquadradas como recursos do setor privado. A revisão foi aplicada em toda a série, desde 2010, de modo que o patamar da carga caiu nos anos anteriores, mas não houve mudança em sua trajetória —que atingiu patamar recorde em 2024. Com informações de: Folha de São Paulo.

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ANP estabelece Política de Diversidade, Equidade e Inclusão

A Diretoria da ANP aprovou hoje (27/3) a Política de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) da Agência. O objetivo da Política é consolidar diretrizes e metas claras, além de estabelecer responsabilidades, garantindo que o compromisso com a diversidade, a equidade e a inclusão seja uma prática constante e transversal a todas as áreas da ANP. O documento será publicado em breve no site da ANP. A Agência já vinha trabalhando o tema nos últimos anos. Desde 2018, participa do Comitê de Gênero e Raça do Ministério de Minas e Energia. Ao longo desse período, foram realizadas campanhas e eventos internos para ampliar o debate e a conscientização sobre essa agenda, além de criado o Comitê Permanente de DE&I (ANPlural). Recentemente, foi lançado também o projeto “Sim, Elas Existem ANP”. Criada por um grupo de servidoras da Agência, motivadas e apoiadas pela Diretoria, a iniciativa surgiu com o objetivo de valorizar os talentos femininos da ANP, a partir de uma lista que traz o nome de servidoras reconhecidas internamente como qualificadas para assumir cargos de liderança. Entre os princípios da nova Política de DE&I, estão: respeito e valorização da diversidade; compromisso com a equidade e inclusão; intolerância à discriminação; prevenção e enfrentamento ao assédio; promoção de lideranças que viabilizem a diversidade, equidade, inclusão e o senso de pertencimento; mitigação de vieses inconscientes (julgamento automático que pode influenciar decisões de forma negativa); garantia de que a diversidade, equidade e inclusão sejam consideradas nos processos decisórios; favorecimento de um ambiente seguro e respeitoso; e governança e transparência. O documento prevê ainda o estabelecimento de metas de representatividade, tanto para igualdade de gênero quanto de raça. No primeiro caso, foi estabelecido que os cargos de liderança devem atingir, gradativamente, a mesma proporção de mulheres que seu percentual entre a equipe da área. No segundo, está determinado que pessoas negras devem estar em pelo menos 30% dos cargos comissionados até 31 de dezembro de 2025. Também está prevista a ocupação de 50% das vagas do programa de estágio por mulheres e por pessoas pretas ou pardas. Para atingir as metas e princípios da Política de DE&I, estão previstas ações como: promoção da cultura de respeito; medidas de inclusão de pessoas com deficiência; capacitação e sensibilização dos servidores e colaboradores; ações de apoio à maternidade; programas de apoio à saúde mental; e monitoramento, incluindo censo de diversidade e pesquisas de clima organizacional; entre outras. Será estabelecido ainda um plano de ação específico, a ser elaborado pelo Comitê Permanente de Diversidade, Equidade e Inclusão. Com a Política de DE&I e as ações dela resultantes, a ANP reafirma seu compromisso com a promoção de um ambiente de trabalho justo, diverso, equitativo e inclusivo, reconhecendo a riqueza da pluralidade da sociedade brasileira e buscando integrar a diversidade como um objetivo estratégico, essencial para promover a inovação, a eficiência e eficácia de suas ações. Com informações de: Assessoria de Imprensa da ANP.

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IPCA-15 desacelera a 0,64% em março, mas alimentos pressionam; ovo sobe 19,44%

A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou a 0,64% em março, após marcar 1,23% em fevereiro, apontam dados divulgados nesta quinta (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O novo resultado ficou abaixo da mediana das previsões do mercado financeiro, que era de 0,69%, segundo a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,6% a 1%. No acumulado de 12 meses, porém, o IPCA-15 acelerou a 5,26% até março, após marcar 4,96% até fevereiro. O dado mais recente é o maior desde março de 2023 (5,36%). A taxa está distante do teto da meta de inflação de 4,5% para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2025. Na leitura mensal, a desaceleração do IPCA-15 está associada a fatores como a trégua da energia elétrica residencial. A conta de luz teve variação de 0,43% em março, após avançar 16,33% na divulgação anterior. Em fevereiro, os preços haviam sofrido o impacto do fim do desconto pontual do bônus de Itaipu. Com o alívio da energia, o grupo habitação registrou variação de 0,37% em março. É uma alta bem menos intensa do que a verificada na leitura anterior (4,34%). Outro grupo a desacelerar foi educação, com taxa de 0,07% em março. O segmento havia subido 4,78% em fevereiro com os reajustes sazonais das mensalidades escolares. ALIMENTOS PRESSIONAM Por outro lado, o grupo alimentação e bebidas ganhou força, gerando o principal impacto no IPCA-15 de março (0,24 ponto percentual). A alta dos preços alcançou 1,09%, após variação de 0,61% no mês anterior. Contribuíram para o novo resultado as altas do ovo de galinha (19,44%), do tomate (12,57%), do café moído (8,53%) e das frutas (1,96%). No sentido contrário, alimentos como o arroz (-1,6%) caíram de preço. A inflação da comida virou dor de cabeça para o governo Lula (PT). A carestia é apontada como uma das principais razões da queda de popularidade do presidente. Lula chegou a dizer que o governo trabalha para descobrir quem é o “pilantra” que teria provocado o aumento do ovo. Especialistas dizem que o produto ficou mais caro devido a uma combinação de fatores —e não a um suposto culpado. A lista inclui demanda maior com a volta às aulas no país, exportações impulsionadas por problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e calor intenso no Brasil. Altas temperaturas prejudicam a produção das galinhas. O economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), acrescenta que produtos in natura, como o tomate, costumam ter oferta reduzida durante os meses mais quentes do ano. Isso tende a pressionar os preços. “Passamos por onda intensa de calor, e isso compromete safras de ciclo produtivo mais curto”, afirma. Conforme Braz, as condições climáticas devem favorecer altas menores ou quedas desses itens a partir de abril. Assim, a expectativa é de que hortaliças, legumes e frutas não afetem a inflação com a mesma intensidade. Entre os grupos do IPCA-15, outra pressão veio dos transportes em março. O segmento acelerou a 0,92%, após marcar 0,44% em fevereiro. O IBGE disse que o destaque dos transportes foi o comportamento dos combustíveis (1,88%). Houve altas no óleo diesel (2,77%), no etanol (2,17%), na gasolina (1,83%) e no gás veicular (0,08%). Os transportes geraram impacto de 0,19 ponto percentual em março. Foi o segundo maior entre os grupos, atrás apenas de alimentação e bebidas (0,24 ponto percentual). Individualmente, a gasolina foi responsável pelo principal impacto (0,1 ponto percentual). Ovo de galinha, café moído e passagem aérea apareceram na sequência (0,05 ponto percentual cada). IPCA-15 E IPCA Por ser divulgado antes, o IPCA-15 sinaliza uma tendência para os preços no IPCA, o índice oficial do país. O IPCA serve de referência para a condução da política monetária do BC (Banco Central). Há diferenças no período de coleta dos dados. No IPCA-15, o levantamento dos preços atravessa a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência. No caso do índice de março, o trabalho foi de 13 de fevereiro a 17 de março. Já a coleta de preços do IPCA fica concentrada no mês de referência da pesquisa. Em outras palavras, contempla um “mês cheio”. Assim, o resultado de março ainda não está fechado. Será publicado pelo IBGE em 11 de abril. Na mediana, as previsões do mercado apontam alta de 5,65% para o IPCA ao fim de 2025, conforme a edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC na segunda (24). A estimativa está distante do teto da meta de inflação (4,5%). Em 2025, o BC passa a perseguir o alvo de maneira contínua, abandonando o chamado ano-calendário (janeiro a dezembro). No novo modelo, a meta será considerada descumprida quando a variação acumulada pelo IPCA permanecer por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro do alvo é 3%. Em uma tentativa de conter a inflação e ancorar as expectativas, o BC vem subindo a taxa básica de juros, a Selic, que avançou na semana passada a 14,25% ao ano. O mercado espera que a taxa feche 2025 em 15%, segundo o Focus. A elevação dos juros tende a esfriar a demanda por bens e serviços, o que pode conter os preços. O efeito colateral previsto é a desaceleração da economia, porque o custo do crédito fica mais caro para consumo e investimentos produtivos. Conforme a economista Claudia Moreno, do C6 Bank, a inflação de serviços subjacentes, que desconsidera preços mais voláteis e que é acompanhada de perto pelo BC, foi de 0,67% no IPCA-15 de março. A alta acumulada é de 6,2% em 12 meses, um patamar “muito elevado”, aponta Claudia. “Acreditamos que o câmbio depreciado, a economia resiliente e o mercado de trabalho aquecido devem continuar pressionando os preços nos próximos meses, fazendo com que o IPCA feche o ano em 5,9%.” Com informações de: Folha de São Paulo.

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Trump anuncia tarifas de 25% sobre automóveis produzidos fora dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (26) que vai impor tarifas de 25% sobre importações de automóveis, ampliando a guerra comercial global que ele iniciou no novo mandato. “O que vamos fazer é uma tarifa de 25% para todos os carros que não são fabricados nos Estados Unidos”, disse Trump em um evento no Salão Oval. “Começamos com uma base de 2,5%, que é onde estamos, e vamos para 25%.” As tarifas entrarão em vigor em 2 de abril, quando o presidente dos EUA prometeu revelar tarifas recíprocas contra parceiros comerciais que considera responsáveis pelo déficit comercial do país. A cobrança das novas tarifas deve começar em 3 de abril. “Este é o começo do Dia da Libertação na América”, disse Trump no Salão Oval. “Se você construir seu carro nos Estados Unidos, não haverá tarifa”, acrescentou. O anúncio gerou rápida condenação da União Europeia e do primeiro-ministro canadense Mark Carney, que o chamou de “ataque direto” aos trabalhadores canadenses. “Defenderemos nossos trabalhadores, defenderemos nossas empresas, defenderemos nosso país e o faremos juntos”, disse Carney. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse em comunicado lamentar profundamente a decisão de Trump. A UE “continuará buscando soluções negociadas” com os Estados Unidos, afirmou. As montadoras americanas fizeram forte lobby contra as tarifas, argumentando que elas desorganizariam suas cadeias de suprimentos e aumentariam o custo dos carros para os motoristas americanos. No caso dos carros elétricos chineses, que já são taxados em 100% desde agosto de 2024, as tarifas subirão para 125%. As ações da General Motors caíram 4% nas negociações pós-mercado, enquanto as ações listadas nos EUA da Stellantis caíram em uma margem semelhante, de acordo com dados da FactSet. A Ford caiu cerca de 2%. De acordo com a medida assinada, a cobrança de tarifas sobre importações de autopeças será adiada por até um mês. A data será especificada em um aviso do Registro Federal “até 3 de maio de 2025”. As tarifas “continuarão em vigor, a menos que tais ações sejam expressamente reduzidas, modificadas ou encerradas”, diz a medida. O texto não contém códigos tarifários específicos para itens sujeitos às tarifas. Trump, que vê as tarifas como uma ferramenta para aumentar a receita para compensar seus prometidos cortes de impostos e reviver uma base industrial dos EUA em declínio, prometeu durante semanas anunciar essas sobretaxas, e possivelmente algumas tarifas setoriais adicionais visando um “crescimento tremendo” na indústria automobilística dos EUA. Os EUA importaram US$ 474 bilhões em produtos automotivos em 2024, incluindo carros de passageiros no valor de US$ 220 bilhões. México, Japão, Coreia do Sul, Canadá e Alemanha, todos aliados próximos dos EUA, foram os maiores fornecedores. O México exporta 80% dos veículos que fabrica para os Estados Unidos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia. Os fabricantes de automóveis americanos possuem fábricas no exterior que abastecem o mercado interno, principalmente no Canadá e no México. Segundo o site da Ford, cerca de 20% dos veículos vendidos nos Estados Unidos são importados, e várias peças dos veículos montados no país também vêm do Canadá ou do México. A General Motors importa aproximadamente 750 mil veículos por ano do Canadá e do México, a maior importadora entre os fabricantes de automóveis. Hoje, o Brasil não exporta carros para os Estados Unidos. Em 2016, a BMW levou 10 mil unidades do modelo X1 para os EUA. Os carros foram montados na fábrica de Araquari. A decisão foi motivada devido à alta demanda pelo SUV no mercado norte-americano. Desde então, não houve mais envio de automóveis para o país. Entre os carros de passeio exportados no passado, destacam-se o sedã Voyage e a perua Parati, ambos da Volkswagen. Esses veículos chegaram aos EUA com o nome Fox entre nas décadas de 1980 e 1990 após passarem por cerca de 2.000 modificações. Trump disse nesta quarta que Elon Musk não o aconselhou sobre as tarifas sobre carros, acrescentando que elas poderiam ser neutras ou até mesmo benéficas para a Tesla. “Ele nunca me pediu um favor”, disse. Desde que assumiu o cargo em 20 de janeiro, Trump anunciou e adiou tarifas sobre o Canadá e o México, alegando que eles permitem a entrada do opioide fentanil nos EUA; estabeleceu impostos de importação sobre produtos da China pelo mesmo motivo; lançou pesadas tarifas sobre importações de aço e alumínio; e tem repetidamente promovido seus planos de anunciar tarifas recíprocas globais em 2 de abril. AUMENTO DE CUSTOS As tarifas podem aumentar os custos dos carros para os consumidores em milhares de dólares, afetando as vendas de veículos novos e resultando em perda de empregos, já que a indústria automobilística dos EUA depende fortemente de peças importadas, de acordo com o Center for Automotive Research. “Em um momento em que o custo é a principal preocupação para os compradores de carros americanos, as montadoras dos EUA estão trabalhando para oferecer uma gama de veículos acessíveis para os consumidores”, disse Jennifer Safavian, presidente e CEO da Autos Drive America, grupo comercial que representa montadoras estrangeiras, em comunicado. “As tarifas impostas hoje tornarão mais caro produzir e vender carros nos Estados Unidos, levando, em última análise, a preços mais altos, menos opções para os consumidores e menos empregos na manufatura nos EUA.” Com informações de: Folha de S.Paulo

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CNC discute segurança pública com Lewandowski em reunião de Diretoria

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou, em 25 de março de 2025, em Brasília, sua reunião mensal de Diretoria para discutir temas de grande relevância para o setor produtivo e para a sociedade brasileira. Entre os destaques da pauta, estiveram a visita do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a integração das federações empresariais, a evolução do Programa Atena e as perspectivas econômicas e tributárias do País. O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, foi saudado pelos presentes pela sua posse na Academia Carioca de Letras, um reconhecimento por sua trajetória e contribuição para o setor empresarial e cultural do País. Ele também confirmou sua participação em reunião do Mercosul, em Buenos Aires, reforçando o compromisso da entidade com a integração econômica regional. O ministro Ricardo Lewandowski falou sobre segurança pública, ressaltando a importância de uma maior integração entre as polícias federais, estaduais e municipais. Ele defendeu a criação de um Sistema Único de Segurança Pública, inspirado no modelo do SUS, para estabelecer diretrizes gerais e coordenar a atuação das forças de segurança em todo o Brasil. A proposta inclui um Conselho Nacional de Segurança, com participação de entes federados e da sociedade civil, garantindo autonomia das polícias estaduais e municipais sem interferência federal indevida. A PEC se baseia em quatro pilares: diretrizes nacionais para a segurança pública, ampliação do papel da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, garantia de recursos via Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e criação de corregedorias e ouvidorias autônomas para fortalecer a fiscalização e o combate à corrupção Outro ponto de destaque do encontro foi apresentado pelo presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Junior, sobre a formalização da Aliança do Setor Produtivo de Mato Grosso, composta pela Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Fecomércio-MT e Fiemt (Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso). O grupo pretende intensificar a colaboração entre os setores de comércio, indústria e agropecuária, promovendo iniciativas conjuntas para o crescimento econômico do Estado. O Programa Atena 2025 também foi discutido, com ênfase nos avanços obtidos, em apresentação dos integrantes da equipe da Diretoria Jurídica e Sindical (DJS) Mateus Dornelas e João Braga. Os tópicos ressaltaram o número de alunos na UniCNC, que cresceu significativamente, e uma nova ferramenta de análise foi implementada para aprimorar a integração e a avaliação de resultados, evidenciando o impacto positivo do programa. Na esfera econômica, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, comentou a carga tributária brasileira, que se mostra superior à de outros países da América Latina, além de um panorama dos principais índices econômicos. O presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, falou sobre a apresentação do Centro de Referência em Educação Inclusiva (CREI) do Sesc-Senac, que promove formação para educadores e atendimento gratuito a jovens com TEA (Transtorno de Espectro Autista) e síndrome de Down, na ONU, durante a 17ª Conferência dos Estados Partes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Durante a reunião, o presidente da Fecomércio-ES, Idalberto Moro, ressaltou a importância de ampliar o reconhecimento da Festa da Penha, a maior celebração religiosa do Espírito Santo e um impulsionador do turismo local. Já Alexandre Sampaio, diretor da CNC responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), convocou os Conselhos de Turismo das Fecomércios a promoverem o programa Vai Turismo em seus estados, ampliando sua divulgação e fortalecendo a captação de dados para a plataforma de inteligência. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da CNC

Notícias

Shell aumentou produção e retornos para ações em nova estratégia

A Shell declarou que tem como meta o crescimento da produção de hidrocarbonetos e planeja aumentar ainda mais os retornos para os acionistas, já que a gigante de energia delineou sua estratégia para os próximos cinco anos em seu dia de mercado de capitais. A empresa listada em Londres disse nesta terça-feira (25/3) que sua nova estratégia proporcionará mais valor com menos emissões e incluirá uma maior meta de redução de custos. “Hoje, estamos elevando o nível de nossas principais metas financeiras, investindo onde temos pontos fortes competitivos e conforto mais aos nossos acionistas”, declarou o CEO da Shell, Wael Sawan. A petrolífera aumentou a produção de linha primeira em seu negócio de gás integrado e upstream em 1% ao ano até 2030. Isso sustentará sua produção de líquidos de 1,4 milhão de barris por dia até lá, segundo a empresa. Ela também terá como meta o crescimento das vendas em seu negócio de gás natural liquefeito de 4% a 5% no mesmo período. A Shell aumentou as distribuições aos acionistas para 40% a 50% do fluxo de caixa das operações, de uma meta anterior de 30% a 40%. A empresa continuará a priorizar as recompras de ações e manterá sua política de dividendos progressivos de 4% ao ano. Por fim, um gigante do setor declarou que explorará oportunidades estratégicas e de parceria para suas operações de produtos químicos nos EUA e que está buscando maneiras de aumentar as margens e fechar instalações de baixo desempenho na Europa. Por volta das 8h40 (de Brasília), as ações da Shell subiam 1,98% na Bolsa de Londres. (Estadão Conteúdo) Com informações de: Eixos

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