Notícias

Destaques, Notícias

Concorrência pode baixar preço do gás natural, diz FGV

Estudo inédito da Fundação Getulio Vargas (FGV) sugere acelerar a regulamentação da Nova Lei do Gás para garantir a abertura do mercado, o aumento da concorrência, a ampliação da malha de transporte e a diminuição do preço do gás natural no Brasil. Mas há entraves, como a concentração da Petrobras no setor e falta de coordenação entre os Estados na definição das regras. O estudo, ao qual o Estadão teve acesso, foi encomendado pelo governo federal em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e foi apresentado ontem pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na sede Confederação Nacional da Indústria (CNI). A abertura do mercado, de acordo com o diagnóstico, pode diminuir o preço do gás natural para a indústria e também para consumidores finais. Isso significa, na prática, oferta maior e mais barata do produto como fonte de energia na produção de alimentos, componentes químicos, fertilizantes, cerâmicas e até no aquecimento de água nas residências. Além disso, é uma fonte de energia mais limpa para o meio ambiente em comparação com o petróleo. O gás natural respondeu por 10% do total de oferta de energia no Brasil em 2022, mas ainda está fortemente associado ao petróleo e à Petrobras. De toda a produção, 85% é associada ao petróleo, muitas vezes na exploração do próprio óleo e no abastecimento de usinas termelétricas. A estatal foi responsável por 70% de toda a produção de gás natural no período. Alckmin defendeu que a desburocratização é um dos caminhos para a industrialização do País. “É preciso ter uma desburocratização no sentido de reduzir custos e facilitar a produção”, disse. Para o ministro, é preciso “passar um pente-fino sobre o preço do gás natural”. • Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo

Destaques, Notícias

Preço do etanol sobe em 18 estados e no Distrito Federal, mostra ANP

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 estados e no Distrito Federal, caíram em seis e ficaram estáveis em outros dois estados na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,87% ante a semana anterior, de R$ 3,74 para R$ 3,81 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu no período de R$ 3,57 para R$ 3,67. A maior alta percentual na semana, de 6,86%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,79 para R$ 4,05. A maior queda percentual, de 2,65%, ocorreu no Rio Grande do Norte, com o litro passando de R$ 4,90 para R$ 4,77. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,60, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 4,99 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,72%. A maior alta no período, de 16,63%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de 1,04%. Autor/Veículo: O Dia

Notícias

Prates defende fundo para dar estabilidade na distribuição de dividendos da Petrobras

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu nesta segunda-feira (22) que a ideia de não distribuir logo todos os dividendos extraordinários da estatal, mas apenas 50% deles, segue um mecanismo usado em outros países de um fundo para dar estabilidade no pagamento de proventos aos acionistas. “Se nós como gestores, o conselho de administração, como administradores da empresa, vislumbrarmos lá na frente um período onde o dividendo pode ser menor ou ter alguma coisa, você equaliza aquele dividendo lá com a reserva que você fez num período extraordinariamente positivo de hoje”, disse Prates a jornalistas em São Paulo após participar de evento com executivos organizado pela Esfera Brasil. “Então, a gente achou por bem que metade desse dividendo extraordinário fosse destinado para começar a criar ali um ‘fundozinho’ para remuneração dos acionistas em tempos em que aquilo caia. Por que isso é importante? Porque você pode ter realmente um fato mais à frente e ter uma expectativa de dividendos menor, fazendo com que a ação caia”, completou. A distribuição de dividendos foi um dos pivôs da crise que ameaçou Prates no comando da estatal. A proposta original da diretoria da Petrobras já era fazer a distribuição de 50% dos R$ 43 bilhões de lucro adicional que a companhia teve em 2024 sob a forma de dividendos extraordinários. Isso representaria uma receita adicional de R$ 12,59 bilhões para a União. No entanto, a medida foi barrada no conselho de administração com apoio massivo dos representantes do governo. Na ocasião, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se absteve. A decisão deflagrou uma escalada nos desentendimentos entre Prates e o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), que atuou pela retenção dos dividendos. Em 7 de março a Petrobras anunciou a retenção completa do montante. A ação preferencial (que dá preferência na distribuição dos dividendos) caiu cerca de 5% em um mês. Os acionistas ficaram desconfiados de uma intervenção do governo nas decisões da petroleira e de uma mudança de estatuto para redirecionar os dividendos para investir em projetos de expansão que fogem da finalidade atual da companhia. Na última sexta, no entanto, o governo recuou e decidiu pela distribuição 50% dos dividendos extraordinários. Os outros 50% ficarão em uma reserva para uma nova avaliação do conselho de administração nos próximos meses. Segundo Prates, a nova proposta dá mais conforto aos acionistas. Ele afirmou que a decisão final deve ser tomada na Assembleia Geral Extraordinária da estatal. Prates minimizou a polêmica e afirmou que não há abalos em sua relação com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sem citar Alexandre Silveira, que reconheceu à Folha conflito, o presidente da estatal disse que o próprio ministro admitiu necessidade de ser chegar a um consenso em processos. E afirmou que a Petrobras não está em crise, já que chegou ao seu melhor resultado em termos de lucros em 2023 sem contar com o ano anterior, quando realizou desinvestimentos e vendeu refinarias ‘CORREÇÃO DE RUMO’ Também presente no evento, mas sem estar nos mesmos ambientes que Prates, Silveira disse em conversa com jornalistas ver uma “correção de rumo” na Petrobras. Questionado sobre uma suposta ameaça de demissão de Prates em meio à crise, Silveira afirmou: “Todo o cargo de confiança do presidente da República, inclusive o meu, deve estar sempre à disposição do presidente da República”. “Ele decide quem sai, quem entra. Então, portanto, sobre a permanência ou não de qualquer membro do governo, é de alçada única e exclusivamente do presidente Lula”. Perguntado se a condução à frente da Petrobras é 100% convergente com o que Lula espera, Silveira disse ver uma “correção de rumo fundamental para o desenvolvimento nacional”. Como exemplo, o ministro afirmou que, na semana passada, o presidente da Petrobras anunciou uma série de investimentos —que já estavam no Plano Estratégico da empresa—, incluindo o retorno de uma fábrica de fertilizantes e o desenvolvimento da política do gás. “O Brasil não abrirá mão dessas políticas”, destacou Silveira. O ministro, a princípio, faria parte de um painel no evento em São Paulo que teria Prates na sequência. Mas a participação de Silveira foi antecipada para a manhã a pedido da organização do evento, segundo o ministério. Sobre a mudança de ideia do governo para distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas, Silveira afirmou que “há elementos novos, a diretoria apresentou a melhoria da oxigenação financeira da empresa, a partir naturalmente do aumento do preço do Brent [petróleo] e também do aumento do preço do dólar”. (Com Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

Destaques, Notícias

Mesmo com alta do petróleo, Petrobras deve segurar reajuste de preços, diz análise

O barril de petróleo do tipo Brent, que é referência de preços para a Petrobras (PETR4), voltou à faixa dos US$ 90, em meio às tensões geopolíticas globais. Desde fevereiro, a valorização da commodity chega a cerca de 17%. Além do petróleo, a taxa de câmbio também traz uma pressão de reajustes. Entretanto, segundo a equipe de análise do Itaú BBA, esses fatores não devem levar a repasses aos preços, por parte da estatal, neste momento. “Acreditamos que é mais provável que a Petrobras espere mais para ter uma visão mais clara do mercado internacional antes de fazer um ajuste de preço. A Petrobras sempre evitou ajustes rápidos para evitar o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico”, escreveram, em relatório. Petrobras deve esperar para reajustes De acordo com o BBA, o preço interno da Petrobras está posicionado 6% abaixo do limite inferior da faixa de preço (banda), após semanas oscilando próximo ao limite inferior. Quanto ao diesel, a faixa de preço de referência manteve-se estável, com o preço da Petrobras ainda posicionado próximo ao limite inferior. “Neste sentido, embora os preços da gasolina estejam atualmente abaixo da banda, esta tendência ascendente precisaria persistir por mais tempo, uma vez que a empresa provavelmente (como todo o mercado) está avaliando a escalada das tensões no Oriente Médio”, destaca. Além disso, reforça o BBA, considerando a perspectiva de execução da estratégia comercial, a Petrobras parece ter uma espécie de “buffer” para utilizar nas próximas semanas, “já que a empresa pratica preços aproximadamente no meio da faixa desde o início do ano.” Fonte: InfoMoney

Destaques, Notícias

Brasil larga na frente dos EUA na corrida pelo combustível de aviação sustentável

Os EUA deram um enorme salto tecnológico ao lançar a primeira planta de combustível de aviação sustentável a partir de etanol do mundo – mas serão os produtores de etanol brasileiros, e não os americanos, que inicialmente colherão os benefícios. Embora seja capaz de processar etanol produzido a partir de milho nos EUA, a instalação da LanzaJet na zona rural do estado da Geórgia deverá funcionar principalmente a base de etanol de cana-de-açúcar importado do Brasil quando sua produção comercial começar. Isso porque muitas das maiores usinas brasileiras já foram certificadas para produzir matéria-prima para o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), atendendo aos padrões americanos e internacionais. A São Martinho espera ser a primeira a abastecer o nascente mercado de SAF dos EUA. A empresa recebeu as certificações necessárias – incluindo o padrão Corsia globalmente aceito, estabelecido pelo órgão regulador da aviação das Nações Unidas, além do registro na Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) – e começou a produzir etanol de cana em conformidade com o SAF para exportação, afirmou o presidente da empresa, Fabio Venturelli, em entrevista. A companhia prevê produzir entre 13 milhões e 15 milhões de litros na atual safra, segundo o executivo. “Chegou a hora de recebermos o devido reconhecimento pelo nosso trabalho”, declarou Venturelli. Para serem elegíveis sob o padrão Corsia de compensação e redução de carbono para a aviação, os produtores devem garantir que o etanol foi fabricado com emissões baixas e não contribuiu para o desmatamento. A EPA exige que os produtores provem que os volumes podem ser armazenados e transportados separadamente de outros combustíveis. Outros grandes produtores brasileiros, incluindo Raízen, BP Bunge Bioenergia e usinas ligadas à Copersucar obtiveram a certificação Corsia. Raízen e Copersucar também se registraram junto à EPA, disseram as empresas. A corrida para fornecer etanol para SAF é crítica para as usinas, diante da ascensão de veículos elétricos que ameaçam diminuir o consumo do biocombustível. A produção mundial de SAF a base de etanol exigiria até 9 bilhões de litros por ano do biocombustível até 2030, estima a Raízen. Isso equivale a quase um terço de toda a produção de etanol de cana no Brasil. “Estamos prontos para fornecer etanol em diferentes pontos dos EUA, com certeza”, disse Paulo Neves, vice-presidente da Raízen, uma joint venture entre a Cosan e a Shell. A planta da LanzaJet, que tem o apoio do Departamento de Energia dos EUA, tem utilizado etanol de milho americano durante a fase de testes. O CEO da empresa, Jimmy Samartzis, tem repetido que pretende usar a matéria-prima local novamente quando sua intensidade de carbono diminuir. Também é fundamental que o governo Biden faça mudanças para reconhecer as práticas de redução de gases de efeito estufa que já ocorrem na produção de etanol de milho nos EUA, disse Samartzis por e-mail. “Temos como prioridade continuar a buscar o etanol americano à medida que melhoras são feitas em sua intensidade de carbono”, disse Samartzis. Além do etanol de cana, a usina utilizará uma série de outros tipos de etanol de baixo carbono, como o combustível a base de celulose, quando passar para a fase de produção comercial. Várias das fábricas de SAF deverão ser localizadas perto da costa do Golfo do México, no sul dos EUA, onde as importações terão maior viabilidade econômica. Quando a LanzaJet inaugurou formalmente suas instalações em janeiro, as associações do setor de milho e etanol dos EUA criticaram a falta de etanol americano de baixo carbono disponível para ser utilizado na fábrica. Os membros da indústria americana consideraram a abertura como um alerta para agirem muito mais rapidamente na redução dos gases de efeito estufa em toda a cadeia de produção. “As plantas não estão no cinturão do milho americano. Então, as portas já estão abertas para o etanol mais competitivo”, disse Ricardo Carvalho, diretor comercial da BP Bunge. A produção e os embarques de etanol para a fabricação de SAF da BP Bunge ainda não começaram, mas a meta é começar ainda este ano. A empresa disse que poderia exportar até 500 milhões de litros de etanol para SAF assim que mais usinas sustentáveis ​​de combustível de aviação sustentável entrarem em operação. LEIA MAIS: Carro elétrico: a vida útil da bateria corrói mesmo o valor de revenda? A indústria de etanol americana corre para nivelar as condições de concorrência através do apoio a projetos massivos de captura e armazenamento de carbono para baixar a pontuação de intensidade de carbono o suficiente para participar no setor de SAF. Mas alguns desses projetos enfrentam oposição de ambientalistas e proprietários de terras. “Quando olhamos para a cadeia de emissões do etanol de milho americano”, disse Tomas Manzano, CEO da Copersucar, “eles ainda não chegaram lá”. Mas o Brasil também ainda tem trabalho a fazer. Muito do etanol brasileiro é transportado em caminhões, o que pode significar mais emissões de carbono. Há alguns dutos de etanol, mas ainda não chegam ao principal porto do país. No caso da São Martinho, a empresa disse que as emissões relacionadas ao transporte serão menores com o uso de ferrovias. Documentos do padrão Corsia mostram que as emissões do ciclo de vida do etanol de milho americano são quase três vezes maiores do que as do etanol de cana-de-açúcar brasileiro. Fonte: Investnews

Destaques, Notícias

Fecombustíveis comemora aprovação de projeto de lei da TCFA em Comissão da Câmara

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informa que o projeto de lei 10273/2018, que altera a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A Federação atua intensamente há cerca de seis anos pela aprovação deste projeto e a expectativa é de que, neste ano, a matéria seja finalizada com decisão favorável ao setor. Para os postos revendedores, a mudança da cobrança representa um passo rumo à evolução, já que se pretende implementar um critério mais justo e equilibrado, proporcional ao risco ambiental do negócio. Atualmente, pelo critério adotado, um posto de combustível de porte pequeno paga o mesmo valor de uma distribuidora ou refinaria de petróleo. O texto, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), também propõe restringir as circunstâncias em que a taxa pode ser cobrada, vinculando-a apenas à realização de atividades potencialmente poluentes ou que façam uso de recursos ambientais sujeitos a licenciamento ou autorização ambiental federal. Em relação à arrecadação de recursos, a Fecombustíveis destaca que o projeto não afetará o compromisso ambiental do Ibama em relação às suas atividades, porém corrige distorções de cobranças exacerbadas para setores com menor potencial poluidor. A próxima etapa da votação deverá ser avaliação pelo Senado e depois retorna novamente para a Câmara. A Fecombustíveis permanecerá acompanhando o tema e almeja, com a aprovação do projeto, que acabe, de uma vez por todas, com uma das maiores injustiças do setor. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

Destaques, Notícias

Com o objetivo de fortalecer a cultura de segurança no trânsito, o Sindipetro-RO recebe o Detran-RO para debater a Campanha Maio Amarelo

O Sindicato dos Postos Revendedores de Rondônia – Sindipetro – Ro, recebeu nesta terça-feira (16/04) representantes do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia – Detran – RO, para debater ações efetivas com o objetivo de sensibilizar a população sobre os perigos do trânsito e promover ações educativas para a Campanha Maio Amarelo. No encontro, Eduardo Valente, Secretário Executivo do Sindipetro RO, destacou a importância da parceria entre as instituições como um pilar fundamental na busca por um trânsito mais seguro e responsável. Valente enfatizou que a união de esforços entre o Sindipetro – RO e o Detran é necessária para o fortalecimento da conscientização de um trânsito seguro. “Estamos comprometidos em trabalhar em consonância com o Detran para promover uma cultura de segurança no trânsito. É fundamental que todas as partes envolvidas, incluindo governo, empresas e sociedade civil, se unam nessa causa”, ressaltou Eduardo Valente. Além disso, o Secretário Executivo do Sindipetro – Ro, destacou a relevância do engajamento da comunidade e da disseminação de práticas seguras no trânsito. “A segurança viária é uma responsabilidade coletiva. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na construção de um trânsito mais humano e seguro. Vamos trabalhar juntos para reduzir o número de acidentes e preservar vidas”, afirmou. Durante a reunião, foram discutidas estratégias para a realização de ações educativas e de conscientização ao longo do mês de maio, enfatizando a importância do respeito às leis de trânsito e da adoção de comportamentos seguros por parte dos condutores, pedestres e ciclistas. A parceria entre o Sindipetro – Ro e o Detran representa um compromisso conjunto com a segurança no trânsito e a preservação da vida. As instituições reafirmaram seu comprometimento em trabalhar em conjunto para promover ações que contribuam para a redução dos índices de acidentes e para a construção de uma cultura de paz no trânsito.

Destaques, Notícias

Nova Regra do Ibama aumenta Taxa Ambiental para Postos de Combustíveis

A partir da Portaria do Ibama nº 260, de 22 de dezembro de 2023, uma nova metodologia está em vigor para calcular a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) dos postos de combustíveis. Segundo a nova interpretação, o sujeito passivo da TCFA está listado no anexo VIII da Lei nº 6.938, de 1981, abrangendo desde refinarias até pequenos estabelecimentos de combustíveis ou serviços de troca de óleo. Agora, o faturamento da taxa será somado à receita da matriz e de outras filiais. Anteriormente, até dezembro de 2023, cada CNPJ tinha seu faturamento bruto contabilizado de forma independente, seja da matriz ou de cada filial, para determinar a classificação do porte e, consequentemente, o valor da taxa. Agora, segundo o Ibama, isso não é mais possível. Com essa nova regra, a soma do faturamento de todas as filiais com o da matriz determinará o porte. Se esse valor for superior a R$ 12 milhões anuais, todas as filiais e a matriz serão obrigadas a pagar o valor máximo da taxa, mesmo que uma filial tenha um faturamento mínimo. Outro ponto importante é que essa notificação vem acompanhada do certificado da ANP, com a data de autorização para início das atividades do posto. Surpreendentemente, é esta data que será utilizada para calcular o tributo, independentemente de quando as novas regras entrarem em vigor. Salientamos que só poderá ser cobrado os últimos cinco (05) anos. Possibilidade de Contestação da TCFA Está tramitando na Câmara Federal o PL 10273/2018 – Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), com previsão de votação no plenário da Câmara Federal no dia 09 de abril. Este PL irá propor restrições às circunstâncias em que a taxa pode ser cobrada, vinculando-a apenas à realização de atividades potencialmente poluentes ou que façam uso de recursos ambientais sujeitos a licenciamento ou autorização ambiental federal. O sindicato está estudando de forma judicial contra esta taxa.

Destaques, Notícias

Petróleo fecha semana com perdas de até 2% diante de disparada do dólar

Embora afastados das máximas intradiárias, os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira (12) em alta firme, após um pregão onde as tensões geopolíticas estiveram no centro das atenções dos participantes do mercado. A possibilidade de um ataque do Irã a Israel entrou no radar dos agentes e deu sustentação à alta dos preços da commodity, na medida em que os participantes do mercado correram para fechar apostas antes do fim de semana. Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para entrega em junho fechou a sessão em alta de 0,78%, a US$ 90,45 por barril, mas encerrou a semana em queda de 0,79%. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para entrega no mesmo mês fechou o dia em alta de 0,75%, a US$ 84,40 por barril, mas anotou queda de 1,97% na semana. A principal perda da commodity nesta semana foi provocada pela divulgação dos dados de inflação ao consumidor de março (medida pelo CPI) nos Estados Unidos. Com números mostrando uma economia bem mais aquecida do que o mercado esperava, o início do ciclo de cortes nos juros americanos foi adiado de junho para setembro, conforme projeções de investidores. Juros americanos altos por mais tempo significam uma renda fixa atrativa nos EUA e fuga global dos ativos de risco, fatores que fortalecem a moeda americana. Por consequência, a disparada do dólar derrubou as negociações de futuros na última quarta-feira. Isso explica por que, apesar das perspectivas melhores com o acirramento de disputas e ataques a refinarias de alguns dos maiores produtores do mundo, o petróleo ainda encerrou a semana com perdas. “Estamos registrando muitas compras de opções de compra antes do fim de semana, o que está mantendo o suporte para os futuros de petróleo”, diz Dennis Kissler, analista da BOK Financial, em nota enviada a clientes. “Considerando que a produção do Irã é estimada em 3 milhões de barris por dia, se uma grande porcentagem desse total for retirada do mercado ou se houver atraso nas entregas, a relação entre oferta e demanda pode ficar apertada rapidamente”, alerta. Kissler lembra, ainda, que o Irã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, o que adiciona um viés altista para o óleo. Cautela semelhante é adotada pelo estrategista sênior de investimentos da U.S. Bank Asset Management, Rob Haworth, ao avaliar que a possível expansão do conflito em Gaza para incluir as tensões entre Irã e Israel “poderia aumentar ainda mais o prêmio de risco geopolítico nos preços do petróleo”. Na visão do profissional, os riscos de ataques iminentes fizeram os investidores adicionarem esses prêmios aos preços da commodity nesta sexta-feira. Embora o Irã continue sob sanções dos EUA, limitando a produção potencial, “um conflito mais profundo poderia levar a sanções crescentes, talvez limitando ainda mais a produção de petróleo iraniana”, afirma Haworth. “A questão principal, caso ocorra um ataque, é a velocidade e a profundidade de quaisquer sanções adicionais e o potencial para limitar ainda mais a produção de petróleo iraniana.” Autor/Veículo: Valor Investe

Notícias

Petrobras: Sócio privado pede reunião de emergência para eleger presidente interino do Conselho

O advogado Francisco Petros, representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração da Petrobras, pediu uma reunião de emergência para eleger um presidente interino do colegiado. Ele nega ter interesse do cargo, como relataram fontes da estatal. Indicado pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), Pietro Mendes foi afastado pela Justiça da presidência do Conselho de Administração da Petrobras por suposto conflito de interesse, já que também é secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. O governo vai recorrer da decisão. “Ontem à noite, por volta das 10 horas da noite, tomamos conhecimento das notícias do afastamento do presidente do Conselho de Administração. Naquele momento, e tão somente naquele momento, tomei a iniciativa de propor uma reunião para substituição interina da presidência do Conselho, porque julgo essa função extremamente importante para a companhia, sobretudo no momento em que ela está”, confirmou Francisco Petros à Coluna do Estadão, após a publicação da notícia. De acordo com Petros, os conselheiros preferiram esperar até a reunião do Conselho de Administração do dia 19 para eleger um novo presidente do colegiado. “Se perdurar esta liminar da Justiça suspendendo o mandato do presidente do Conselho. Nesse sentido, não propus mais nada em relação ao tema. Não me envolvi em qualquer outra discussão”, acrescentou o conselheiro, negando que esteja articulando a presidência do Conselho. O estatuto social da Petrobras diz no Artigo 18, §2º: “No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral. A articulação pelo Conselho de Administração da Petrobras vem poucos dias após o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter balançado no cargo após divergências com Alexandre Silveira sobre a distribuição de dividendos. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter orientado pela retenção dos dividendos, como estratégia para aumentar a capacidade de financiamento da empresa e viabilizar o plano de investimentos, Prates se absteve na votação sobre o tema e irritou a ala política da Esplanada. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

plugins premium WordPress
Rolar para cima