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Dado Schneider Apresenta a Palestra “O Mundo Muda, a Palestra Muda” no Encontro de Combustíveis

Dado Schneider, um dos mais renomados especialistas em comunicação do Brasil, estará presente no XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil. No dia 9 de agosto de 2024, Dado Schneider ministrará a palestra “O Mundo Muda, a Palestra Muda”. Graduado em Comunicação e pós-graduado em Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dado é mestre e doutor em Comunicação pela PUC/RS. Ele é o criador da marca Claro e professor da ESPM Sul e da HSM Educação. A palestra “O Mundo Muda, a Palestra Muda” aborda as constantes mudanças do mundo contemporâneo e como elas afetam a comunicação e os negócios, oferecendo insights práticos e relevantes aos participantes. O XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil acontecerá nos dias 8 e 9 de agosto de 2024, no Hotel Golden Plaza. Com a participação esperada de cerca de 400 profissionais, o evento promete ser um marco significativo tanto para o setor quanto para a comunidade local. Organizado pelos sindicatos regionais, o encontro tem como principal objetivo atualizar informações e discutir temas que afetam diretamente os negócios dos revendedores de combustíveis e proprietários de lojas de conveniência. O evento também trará benefícios significativos para a comunidade local. A realização do encontro em Porto Velho estimulará a economia da cidade, movimentando hotéis, restaurantes e o comércio em geral. A presença de autoridades e especialistas aumentará a visibilidade da região, destacando a importância do desenvolvimento econômico sustentável. Com uma base instalada de 2.885 postos de combustíveis na região Norte, a expectativa é que o evento fortaleça a rede de contatos entre os profissionais do setor, promovendo um ambiente de cooperação e inovação. “Estamos ansiosos para receber todos em Porto Velho e proporcionar um evento que será, sem dúvida, um divisor de águas para o setor”, afirma Eduardo Valente. O XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil promete ser um marco importante, contribuindo significativamente para o crescimento e a modernização das empresas participantes. Datas: 8 e 9 de agosto de 2024Local: Hotel Golden Plaza, Porto VelhoContato: Para mais informações, entre em contato pelo e-mail sindipetro@sindipetro.com.br

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Carlo Faccio Abordará Mercado Irregular no XIX Encontro de Revendedores de Combustíveis

Carlo Faccio, diretor executivo do Instituto Combustível Legal, será um dos palestrantes do XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil. Faccio trará uma palestra essencial sobre o “Mercado Irregular”, discutindo os desafios e as soluções para combater práticas ilícitas no setor de combustíveis. Com sua vasta experiência, ele fornecerá insights valiosos que enriquecerão o conhecimento de todos os participantes. O XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil acontecerá nos dias 8 e 9 de agosto de 2024, no Hotel Golden Plaza, em Porto Velho, Rondônia. O evento reunirá cerca de 400 participantes, incluindo empresários, gerentes, prestadores de serviços e autoridades do setor. Promovido pelos sindicatos da região, o encontro tem como objetivo proporcionar uma plataforma para a troca de conhecimentos e experiências, além de discutir as melhores práticas e estratégias para o setor de combustíveis e lojas de conveniência. Entre os principais tópicos do evento, destacam-se as palestras sobre mercado irregular, gestão financeira, sucessão familiar e liderança em postos de serviços. Informações do Evento As inscrições para o evento estão abertas. Interessados podem garantir sua participação enviando um e-mail para sindipetrorondonia@sindipetro-ro.org.br.

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Porto Velho Sediará Encontro de Revendedores de Combustíveis do Norte do Brasil

Porto Velho sediará, nos dias 8 e 9 de agosto de 2024, o XIX Encontro de Revendedores de Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Norte do Brasil. O evento, que acontecerá no Hotel Golden Plaza, deve reunir cerca de 400 participantes, incluindo empresários, gerentes, prestadores de serviços e autoridades do setor. Objetivo do Evento Promovido pelos sindicatos da região, o encontro visa proporcionar uma plataforma para a troca de conhecimentos, experiências e discussões sobre as melhores práticas e estratégias para o setor de combustíveis e lojas de conveniência. Arildo Persegono, presidente do Sindipetro, afirmou que o evento é uma oportunidade para debater inovações e melhorias contínuas no mercado. Eduardo Valente, secretário executivo do Sindipetro, enfatizou a importância da presença de especialistas renomados, que irão compartilhar insights sobre gestão, inovação, liderança e estratégias fiscais. O encontro contará com uma série de palestras e debates, com temas relevantes para o mercado atual. Entre os palestrantes confirmados estão: O evento também deve impactar a economia de Porto Velho, movimentando hotéis, restaurantes e o comércio local. A presença de autoridades e especialistas dará visibilidade à região, destacando seu potencial de desenvolvimento econômico. Arildo Persegono observou que Porto Velho se tornará um ponto de encontro para os principais atores do setor de combustíveis e lojas de conveniência do Norte do Brasil, promovendo o crescimento das empresas e o desenvolvimento da cidade. Com 2.885 postos de combustíveis na região Norte, a expectativa é que o evento fortaleça a rede de contatos entre os profissionais do setor, promovendo cooperação e inovação. Eduardo Valente concluiu que o encontro tem potencial para ser um divisor de águas para o setor. Informações do Evento

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Novas obrigações da ANP para os agentes econômicos que comercializam óleo diesel

A ANP publicou em 02/05/2024 a Resolução 968 que entrará em vigor em 31/07/2024 e traz novas especificações do diesel e obrigações para o seu controle de qualidade Esta Resolução estabelece as novas especificações para todos os tipos de diesel comercializados, bem como as obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos agentes econômicos que comercializam e movimentam esse combustível em território nacional. Houve alterações de limites de parâmetros das especificações dos diesel S10 e S500, a exemplo da estabilidade à oxidação, do ponto de entupimento à frio, índice de acidez e do teor de água. Contudo, o que mais nos chama a atenção é quanto ao ASPECTO, cujos parâmetros conforme estipula a nova resolução são agora: homogêneo, límpido e isento de material particulado enquanto na Res. ANP 50/13 era límpido e isento de impurezas. Ressalte-se que para continuar garantindo a qualidade do produto que revende, se resguardando de uma eventual penalidade por comercialização de diesel fora das especificações, é imprescindível que o revendedor monitore o combustível dentro de seus tanques de armazenamento, além da efetiva análise antes do recebimento do produto nos parâmetros que estão ao seu alcance, quais sejam: Aspecto, Cor e massa específica a 20ºC, além de coletar e reter as 3 últimas amostras testemunha. Além da especificação quanto à nova referência para o ASPECTO do diesel, outro ponto extremamente relevante na norma e que merece total atenção dos agentes regulados, inclusive no intuito de garantir o referido monitoramento da qualidade do diesel dentro dos tanques de armazenamento, é a criação por parte da ANP, de novas obrigações voltadas aos agentes econômicos da Distribuição, TRR e revenda de combustíveis, denominadas: “Boas Práticas de Manuseio, Transporte e Armazenamento de óleos Diesel”. Tais práticas antes já sugeridas desde a redução do teor de enxofre e da implementação do biodiesel na mistura diesel/biodiesel e que não geravam multas, agora serão OBRIGATÓRIAS e suas inobservâncias, gerarão multas a partir de 31/07/2024. Assim, para que não pairassem dúvidas ao revendedor sobre os procedimentos obrigatórios contidos na nova resolução, a Fecombustíveis submeteu à ANP desde 22/05/2024, através do ofício de nº 021/2024, um modelo de planilha cujo retorno do órgão se deu em 16/07/2024 nos seguintes termos: “Em resposta à consulta encaminhada no ofício em epígrafe, avaliamos que o modelo de planilha (sei nº 4038631) proposto por esta Federação pode ser utilizado para fins de comprovação da obrigação de drenagem semanal dos tanques de Óleo Diesel, conforme previsto no artigo 21 da Resolução ANP nº 968/2024. Cumpre ressaltar que, para os revendedores que optarem pela drenagem quinzenal prevista no § 1º, será necessário manter também o registro da medição diária do nível de água nos tanques, adicionalmente ao registro das drenagens. Lembramos ainda que, em caso de identificação de presença de água livre, deverá ser realizada imediatamente a drenagem do fundo do tanque. Se a drenagem não for suficiente para eliminar a água livre, as partículas sólidas e impurezas, o agente regulado deverá efetuar a limpeza dos tanques. Os registros precisam conter claramente a identificação do posto (razão social e CNPJ) e do tanque drenado/monitorado, as datas dos procedimentos, as avaliações dos produtos (se continham água ou impurezas), as quantidades drenadas e a anotação de possíveis medidas adicionais adotadas, como a realização de limpezas de tanque. O funcionário responsável pela realização dos procedimentos deverá assinar os registros, que precisam estar à disposição da ANP sempre que solicitados, pelo prazo de um ano, contado a partir da data do registro.” Desta feita, no que concerne às obrigações impostas aos revendedores, concluímos pela resposta da ANP o que já havíamos divulgado anteriormente, quando da publicação da norma: A ANP ainda é clara ao afirmar que, coletando uma amostra do fundo de tanque do diesel, caso o posto perceba material particulado, impurezas, turbidez, deverá efetuar a drenagem para retirar tais desconformidades. Se isso não for o suficiente, terá que buscar uma empresa especializada para realizar uma limpeza mais aprofundada e detalhada, registrando todo o ocorrido. Importa destacar, que todos os documentos, sejam: 1) as drenagens dos fundos dos tanques, 2) as avaliações dos produtos e 3) eventuais limpezas de tanques, devem ser objeto de registro assinado por funcionário responsável pela realização desses procedimentos e mantidos à disposição da ANP pelo prazo de 1(um) ano, contado a partir da data do registro. Ressalte-se que, desde 2007, a coleta das amostras testemunha para todos os produtos comercializados não é mais obrigatória. Entretanto, a única forma do posto se resguardar de eventual responsabilização por desconformidade e/ou adulteração, é coletando e armazenando corretamente as 3 últimas amostras dos combustíveis que recebe da distribuidora, TRR ou do fornecedor de etanol. Eventualmente se alguma desconformidade detectável for encontrada pela fiscalização e o posto recebeu o produto sem analisá-lo antes do descarregamento, faltando assim com seu dever de zelo e cuidado, responderá EXCLUSIVAMENTE pela irregularidade, nos termos do artigo 3º, §2º da Res. ANP 898/22. Ainda, em decorrência dos aumentos progressivos do teor de biodiesel presente na mistura diesel/biodiesel, muitos revendedores são autuados por essa desconformidade não detectável no ato de recebimento do produto, dentre outros parâmetros cujas análises não estão ao seu alcance, a exemplo do teor de enxofre, índice de acidez. Por essa razão, é indispensável que se coletem e mantenham as amostras testemunha bem como realizem as análises prévias dos índices possíveis, antes do efetivo descarregamento e recebimento do combustível, além é claro, do monitoramento dos tanques de armazenamento de seus produtos, agora nos moldes estabelecidos pelo artigo 21 dessa nova Res. ANP 968/24. Obviamente que se na análise prévia de qualquer tipo de produto que comercializa for detectada qualquer desconformidade, nos termos do artigo 3º parágrafo 6º da Res. ANP 898/22, o revendedor fica obrigado a recusar o recebimento do combustível, devendo comunicar o fato ao Centro de Relações com o Consumidor, através do telefone 0800-970-0267, no prazo máximo de vinte e quatro horas, considerando-se somente os dias úteis, e informando: o tipo de combustível; a data da ocorrência, o número e a data de emissão da nota fiscal e o CNPJ do emitente da

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Ex-diretor da Petrobras Renato Duque tem prisão decretada e é condenado a 98 anos

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque teve prisão decretada pela Justiça Federal de Curitiba nesta quinta-feira, 18. Ele deve ser preso por sentença em julgado da Operação Lava Jato, e irá cumprir pena em regime fechado por 98 anos. As informações foram divulgadas pela jornalista Julia Duailibi, da GloboNews.Duque deve responder pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ele ainda não está em Curitiba, e por isso, a Polícia Federal no Paraná acionou a PF do Rio de Janeiro, onde o ex-diretor da Petrobras também possui um endereço.O condenado usou tornozeleira eletrônica e deixou a prisão no Paraná, rumo ao Rio de Janeiro, em março de 2020, após ficar 5 anos preso. Ele foi detido após as investigações e condenações da Lava Jato.HistóricoDuque recebeu a primeira pena em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato. Ele foi condenado por associação criminosa, com pena de 20 anos e 8 meses. Na época, ele ficou preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Depois de alguns meses, ele foi condenado novamente, dessa vez por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pela 14ª fase da Lava Jato. A pena foi de 20 anos de prisão, três meses e 10 dias, em regime inicial fechado. Na época, o juiz Sergio Moto afirmou que houve pagamento de propina a funcionários da Petrobras, com recursos destinados ao financiamento político. Autor/Veículo: Terra

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Sob pressão para atingir meta fiscal, Haddad anuncia contenção de 15 bi

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem o congelamento de R$ 15 bilhões em despesas para tentar atingir a meta fiscal deste ano. O anúncio estava previsto para a segundafeira, mas foi antecipado por causa da alta do dólar de 1,9%, provocada por incerteza em relação ao quadro fiscal. Haverá bloqueio de R$ 11,2 bilhões em razão do aumento de despesas obrigatórias. Os restantes R$ 3,8 bilhões serão contingenciados por causa da frustração de receitas decorrente de pendências no Senado e no Supremo Tribunal Federal (STF), como a falta de definição da compensação pela desoneração da folha de pagamento de empresas. Apesar de terem avaliado o anúncio como positivo, especialistas em contas públicas ouvidos pelo Estadão consideram que será necessária uma nova contenção de despesas para que ao menos o piso da meta fiscal deste ano seja cumprido. Para este ano, a meta é de déficit zero, com margem de tolerância para mais ou para menos de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). No dia em que o dólar subiu 1,9%, puxado, entre outros fatores, por dúvidas sobre o quadro fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se antecipou e anunciou ontem o congelamento de R$ 15 bilhões em despesas para tentar atingir as metas do arcabouço neste ano. Desse valor, serão R$ 11,2 bilhões de bloqueio (pelo aumento de despesas obrigatórias) e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento (por causa da frustração de receitas em função de pendências no Supremo Tribunal Federal e no Senado). Neste último caso, está a decisão sobre a compensação da desoneração da folha de pagamentos de empresas, que ficou para setembro. Para este ano, a meta é de déficit zero, com margem de tolerância para mais ou para menos de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor anunciado pelo governo, porém, ainda ficaria aquém do necessário para atingir essa meta, de acordo com economistas de mercado ouvidos em pesquisa do Projeções Broadcast. Pela mediana das estimativas, o governo teria de fazer um ajuste de pelo menos R$ 26,4 bilhões para fechar com déficit de 0,25% (mais informações na pág. B2). “Tomamos a decisão de já incorporar uma eventual perda em função desse adiamento (na discussão sobre a desoneração da folha) para contemplar o arcabouço fiscal dentro da banda prevista na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)”, afirmou o ministro. No contingenciamento, o governo congela despesas quando há frustração de receitas, a fim de cumprir a meta fiscal (saldo entre receitas e despesas, sem contar os juros da dívida). Já o bloqueio é realizado para cumprir o limite de despesas do arcabouço fiscal. Assim, quando há aumento de gastos obrigatórios (como aposentarias, por exemplo), o governo bloqueia despesas não obrigatórias (como custeio e investimentos) para compensar. O atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido marcado por declarações contraditórias em relação ao discurso oficial da equipe econômica em defesa do ajuste fiscal. O próprio Lula já rechaçou propostas como a revisão dos pisos de gastos para Saúde e Educação e da política de valorização do salário mínimo – que tem impacto nas despesas previdenciárias. Na terça-feira, em entrevista à TV Record, ele afirmou que não há obrigação de cumprir a meta se “tiver coisas mais importantes para fazer”. ‘ESPECULAÇÃO’. A previsão inicial era de que o anúncio de bloqueio e contingenciamento de despesas só ocorresse na próxima segunda-feira, quando a equipe econômica vai divulgar novo relatório bimestral com o balanço das despesas e receitas do Orçamento deste ano. “Essas informações seriam prestadas no dia 22; estamos antecipando justamente para evitar especulações”, disse Haddad. Foi o receio no mercado de um valor considerado muito baixo que impulsionou ontem as cotações do dólar, já pressionadas pela valorização da moeda no exterior e por incertezas em relação ao processo eleitoral nos EUA (a avaliação é de que, na hipótese de vitória do republicano Donald Trump, o país passaria a adotar, por exemplo, uma política econômica mais protecionista). Nesse cenário, o dólar fechou o dia valendo R$ 5,58, com alta de 1,9%. A valorização na semana já chega a 2,89%. Outras moedas de países emergentes também perderam força frente ao dólar. A diferença no caso do real, segundo economistas, é que o receio com o quadro fiscal tem deixado os investidores ainda mais reativos. Também houve impacto na Bolsa de Valores. O Ibovespa, principal índice de referência do mercado acionário brasileiro, terminou o dia em 127,6 mil pontos, o que representou uma queda de 1,39%. “Depois de várias semanas de lua de mel, o mercado entrou hoje (ontem) em modo de realização (de lucros) um pouco mais forte. Fatos tanto externos quanto internos pesaram na sessão”, afirmou o head de renda variável da Veedha Investimentos, Rodrigo Moliterno. O anúncio de ontem foi feito após reunião dos ministros que integram a chamada Junta de Execução Orçamentária (JEO) – além de Haddad, compõem o colegiado os ministros da Casa Civil, Rui Costa; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck – com Lula. Haddad disse que os números apresentados ao presidente são de trabalho conjunto entre Receita e Ministério do Planejamento, que fizeram análise das contas públicas nos últimos seis meses. Já Tebet reforçou que o contingenciamento poderá ser revisto, o que é uma praxe na avaliação do Orçamento. Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo

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Senado cria grupo de trabalho para discutir regulamentação tributária

A Comissão do Senado anunciou a formação de um grupo de trabalho dedicado à regulamentação da reforma tributária. O Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 10 de julho, trouxe uma polêmica ao incluir automóveis, inclusive modelos flex e híbridos, na lista de produtos sujeitos ao Imposto Seletivo (IS). A justificativa utilizada é que motores a combustão impactam negativamente o meio ambiente. No entanto, essa medida parece ir contra a agenda de descarbonização que está sendo adotada no país, com investimentos superiores a R$ 100 bilhões em tecnologias verdes pelas montadoras. Internacionalmente, a tendência é tributar o combustível, especialmente o de origem fóssil, em vez dos veículos. Portanto, a aplicação do IS, conhecido como Imposto do Pecado, sobre automóveis, resulta em um acréscimo de 25% ao valor, somando-se aos 26,5% da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) previstos na reforma tributária. Isso eleva a alíquota total para 51,5% na compra de um carro novo, um percentual considerado excessivo e prejudicial à competitividade da indústria automotiva nacional, ao progresso tecnológico e à criação de empregos. A implementação do Imposto do Pecado sobre veículos mantém uma das principais falhas do sistema tributário atual, que a reforma busca corrigir: a cumulatividade dos impostos. Persistir nesse erro, criando uma sobretaxa, encarece os produtos, alimenta a inflação, restringe o acesso dos consumidores e desestimula novas tecnologias. Além disso, o IS pode comprometer postos de trabalho e afetar diversos segmentos da extensa cadeia produtiva da indústria automotiva brasileira, especialmente em São Paulo. Espera-se que o Senado Federal corrija essa falha ao revisar e votar o PLP nº 68/2024. É importante destacar que a sobretaxa sobre automóveis contradiz a Lei da Mobilidade Verde e Inovação (Mover), recentemente aprovada pelo Congresso Nacional. Essa legislação visa fortalecer a posição do Brasil na luta contra as mudanças climáticas, promovendo uma tributação diferenciada para veículos sustentáveis e atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de estabelecer requisitos obrigatórios para a comercialização de carros produzidos no país e importados. O objetivo é reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030. Corrigir as contradições e erros relacionados ao IS sobre automóveis é crucial. A incidência do Imposto do Pecado, prejudicial a uma nova e importante fase de descarbonização da frota brasileira, representa uma falha indiscutível na política tributária. Com informações de O Estado de S.Paulo

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Inmetro divulga resultados de estudo pioneiro sobre biometano

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) apresentou recentemente os resultados de um estudo inovador, realizado em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A divulgação ocorreu durante o Circuito Biogás nos Estados, um evento promovido pela Associação Brasileira do Biogás (ABiogás). O encontro, que teve lugar na Associação Comercial do Rio de Janeiro, focou-se em comparações de técnicas analíticas para determinar a composição do biometano. Cristiane Augusto, chefe do Laboratório de Análise de Gases da Divisão de Metrologia Química (Dimci/Dquim/Lanag) do Inmetro, liderou a apresentação do estudo em um workshop. Ela destacou a relevância do trabalho do laboratório para o aprimoramento das técnicas de análise do biometano, um combustível renovável crucial para o futuro energético do Brasil. “O estudo destacou a importância de desenvolver metodologias alternativas para determinar a composição principal do biometano, com o intuito de simplificar e acelerar essa medição”, afirmou Cristiane. O evento contou com a presença de várias empresas privadas e órgãos públicos do Estado do Rio de Janeiro. Durante o circuito fluminense, foi também assinado um decreto que regulamenta a política estadual de gás natural renovável. Além disso, painéis de discussão abordaram os desafios e as oportunidades que o biogás e o biometano trazem para o setor energético. O Circuito Biogás nos Estados é um evento itinerante que visa promover a troca de conhecimento e inovação no setor de biogás. Especialistas e autoridades reúnem-se para discutir os desafios e oportunidades dessa fonte de energia limpa, contribuindo para o avanço tecnológico e a sustentabilidade no Brasil. Com informações de JornalCana. 4o

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Reforma Tributária: Governo propõe medidas para garantir que alíquota não ultrapasse 26,5%

O secretário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, declarou que a proposta da Câmara dos Deputados para limitar a alíquota padrão do novo sistema tributário a 26,5% pode não ser eficaz. Em entrevista ao GLOBO, ele afirmou que o governo vai sugerir ao Senado ajustes na proposta aprovada na semana passada. A intenção do governo é incluir no texto em discussão os mecanismos que serão usados para reduzir a alíquota e garantir que ela não ultrapasse 26,5%. Entre as medidas propostas estão alterações na cesta básica, exclusão de alguns setores das exceções ou regimes especiais, e a diminuição das isenções de forma linear. Com essa antecipação, governo, Congresso e empresas não precisarão esperar uma nova análise de um texto proposto em 2031. Na versão aprovada pela Câmara, que agora está no Senado, a regra funcionaria como um gatilho: sempre que a alíquota de referência ameaçar ultrapassar 26,5%, medidas de redução de carga tributária seriam ativadas. Essas medidas, contudo, seriam propostas apenas entre 2031 e 2032, através de projeto de lei enviado pelo Executivo, sugerindo a redução de benefícios para setores ou produtos específicos. — Não há garantia de que a trava funcionará, pois dependeria da aprovação do Congresso. Em vez de deixar a obrigação para o Executivo enviar um projeto, poderíamos já definir agora quais mudanças seriam feitas caso houvesse um aumento da alíquota de referência. Isso incluiria revisar regimes específicos de tributação, como combustíveis, serviços financeiros, imóveis, bares e restaurantes — explicou Appy. A regulamentação da Reforma Tributária aborda as regras para a criação do CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que juntos formarão o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Esse tributo substituirá cinco impostos sobre consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. Para Appy, a mudança agora proporcionaria mais segurança. — Isso garantiria que a trava funcionará. Essa possibilidade será discutida com o senador Eduardo Braga, relator do projeto no Senado, e com outros senadores. A revisão poderia incluir itens da cesta básica, mas o redutor para zero não pode ser alterado. Colocar esse tema em discussão foi positivo — afirmou. O secretário disse que apresentará novos cálculos sobre o impacto na alíquota padrão do IVA antes da votação no Senado. — O problema é que cada vez que um setor obtém uma alíquota reduzida, a conta é repassada para outros setores que não têm essa redução — ressaltou. Bernard Appy também mencionou que a regulamentação da Reforma Tributária idealmente deve ser aprovada até o final do ano. Isso porque empresas e instituições financeiras, junto com o governo, Banco Central e Comitê Gestor, precisarão desenvolver e implementar o novo sistema de pagamentos e transmissão de impostos, chamado split payment. O modelo terá uma versão inteligente, com cobrança e crédito automático de tributos, e outra simplificada, com uma taxa fixa de tributação e apuração posterior. — Sabemos que é época de eleições municipais, o Congresso opera em ritmo mais lento, mas seria ideal que a aprovação ocorresse até o final do ano, tanto no Senado quanto na Câmara. Isso por razões técnicas, pois será necessário editar o regulamento e montar todo o sistema tecnológico de cobrança do imposto, o que depende de lei complementar. A Reforma precisa entrar em fase de testes em 2026 — explicou. Armas e jogos Appy também comentou que os impostos sobre armas e munições podem ficar mais baratos, já que atualmente, além de PIS/Cofins e ICMS, incidem sobre eles o IPI, que por enquanto não será substituído pelo Imposto Seletivo. — Pessoalmente, sou a favor da inclusão das armas no imposto seletivo, mas o Congresso já se posicionou contra essa ideia duas vezes, na votação da PEC e agora novamente na votação do projeto na Câmara — disse. O secretário estimou que os jogos de azar, caso permaneçam no imposto seletivo, tenham uma alíquota total superior a 40%, considerando a alíquota padrão de 26,5% e a alíquota de 12% estabelecida na lei de regulamentação das apostas, sobre a margem de serviço das empresas. Entre os principais pontos acrescentados pela Câmara na regulamentação estão a inclusão de todos os medicamentos em alíquotas reduzidas, com desconto de 60% ou zeradas; cashback de 100% em contas de energia elétrica, água e esgoto para a população de baixa renda; e a inclusão de carnes, sal, queijos e farinhas na cesta básica de alíquota zero. Outra mudança foi a redução na cobrança de IVA para os planos de saúde dedicados a animais de estimação (Pets), em 30% da alíquota padrão. — Pelo menos, os planos de saúde de humanos e de pets terão um tratamento similar, com os primeiros pagando uma alíquota reduzida em 60% e os veterinários com redutor de 30%. O plano dos pets não será muito mais caro que o dos veterinários. Não é uma grande distorção — afirmou. Os planos de saúde, sejam para humanos ou pets, serão tributados apenas sobre a margem de lucro que recebem entre o valor pago pelos clientes e o montante pago a hospitais e profissionais de saúde. O IVA incidirá no momento de cada compra, com cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, desde a fabricação até a venda final, o que leva ao acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, encarecendo o produto. O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser conhecido apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começará em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA, aumentando gradualmente até 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, restando apenas o IVA. O valor total será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará a parcela destinada ao CBS e ao IBS. Com informações de O Globo

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