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Oficializada, captura de carbono avança na Petrobras

A Petrobras avalia a viabilidade técnica da implantação de projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono em cinco Estados brasileiros. A tecnologia é vista como uma das principais saídas para a redução de emissões no setor de petróleo, com vistas à meta de carbono zero até 2050. Uma primeira iniciativa da companhia pode avançar ainda no primeiro semestre deste ano. Os acionistas da Petrobras aprovaram, na quarta-feira (16), a inclusão da captura e armazenamento de carbono no estatuto social. Questionada sobre os próximos passos, após oficializada a inclusão da atividade, a companhia afirmou, em nota, que atualmente possui estudos em andamento sobre o tema nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Amazonas. Há ainda em curso um projeto-piloto de uma usina no Rio de Janeiro. Localizado no norte-fluminense, o projeto terá capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO2 por ano. O objetivo é estudar o uso de uma corrente de CO2 na unidade de tratamento de gás da empresa em Cabiúnas (Macaé/RJ). “O projeto-piloto está na fase de detalhamento de engenharia”, disse a companhia. Captura de carbono, na prática, já é algo feito pela Petrobras. A reinjeção de gás natural dos campos do pré-sal, por exemplo, é uma modalidade de captura e armazenamento, pois como é rico em CO2, o gás é reenviado para as jazidas, aumentando a recuperação de petróleo. O que a estatal estuda agora é a separação, compressão e transporte do CO2 para locais adequados de armazenamento. Com a inclusão no estatuto social, a iniciativa pode ser tratada pela Petrobras, futuramente, como uma nova vertente de negócios. Segundo a Petrobras, no projeto-piloto o CO2 é capturado por meio da absorção com aminas, composto orgânico que promovem reação química na separação do carbono Para os demais projetos em estudo, a petroleira ainda está avaliando as tecnologias que apresentam maior adequação técnica e econômica para cada caso.Para ler esta notícia, clique aqui. Autor/Veículo: Valor Econômico

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Etanol supera soja em potencial de produção de SAF no Brasil

Como maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil encontra na rota do etanol uma vantagem competitiva na produção de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF, em inglês), mostra um relatório lançado na última semana pelo Ministério da Fazenda e o Instituto AYA. O levantamento aponta que o SAF de etanol (cuja rota de produção é conhecida como ATJ) tem potencial teórico para gerar até 6,5 bilhões de litros por ano na próxima década, representando 23% do potencial de produção estimado do país. Já o etanol de milho vem logo atrás, com 5,5 bilhões de litros, ou 20% da capacidade projetada. Juntos, superam as estimativas para aproveitamento dos óleos de palma e soja pela rota HEFA – a única com produção em escala atualmente –, cujo potencial é calculado em 20% e 17%, respectivamente. O óleo de macaúba, palmeira nativa que vem sendo estudada como alternativa pela Acelen, poderia responder por 11% da produção, enquanto resíduos de madeira e outros representam os 10% restantes. O estudo (.pdf) elaborado em parceria com a Systemiq o UK PACT e cerca de 200 organizações da sociedade civil e setor produtivo elencou o SAF como a atividade econômica com maior aptidão para incrementar o PIB brasileiro no cenário de transição energética. A iniciativa quantificou a oportunidade para o crescimento do PIB entre US$ 230 e 430 bilhões até 2030 por meio de sete setores-chave da economia: transição energética, indústria e mobilidade, bioeconomia e biotecnologia, agropecuária e sistemas alimentares sustentáveis, nova infraestrutura verde e adaptação, economia circular e finanças sustentáveis. Na transição (US$ 40 a 75 bilhões), o SAF poderia contribuir com US$ 17 a 36 bilhões até 2030. O valor, no entanto, é ligeiramente menor do que o estimado em um estudo de 2023, que previa uma contribuição de US$ 22-44 bilhões. A revisão incluiu biobunker nas contas (US$ 3-6 bilhões em potencial) e atualizações nos valores dos setores de indústria e mobilidade, onde cresceu a participação da eletrificação. Instruções de voo A metodologia para a priorização das cadeias de valor na análise foi fundamentada em sete critérios: competitividade global, complexidade econômica, potencial de geração de PIB, demanda internacional, potencial de descarbonização, estágio de desenvolvimento tecnológico e econômico e condições habilitadoras. O SAF se sai bem em quase todos os requisitos. Os gargalos estariam na complexidade da cadeia de valor e condições habilitadoras, isto é, regulações, incentivos fiscais e outros mecanismos de incentivo. Embora parta do princípio que pacotes econômicos aprovados nos últimos anos, como a Lei de Redução da Inflação nos EUA (IRA, em inglês) e o Green Deal europeu, além de políticas de carbono como os CBAMs e o Artigo 6.4 devem influenciar estruturação de cadeias de valor locais, regionais e globais – o relatório indica três fatores que serão decisivos para o biorrefino decolar no Brasil. O primeiro deles diz respeito ao debate alimento versus energia. O documento aponta que é preciso alinhar diplomacia climática e regulação internacional para que os biocombustíveis de origem agrícola sejam aceitos em diferentes mercados. “O debate de food vs. fuel vs. forests precisa avançar globalmente, com a compreensão dos órgãos reguladores europeus das particularidades de países como o Brasil, que tem a área equivalente à França só de áreas degradadas onde a produção poderia acontecer sem competir com alimentos e florestas”, explica. Medidas fiscais e regulação doméstica são os outros dois fatores. O trabalho traz o exemplo dos EUA, que fornece crédito de US$ 1,25 para cada galão de querosene com SAF que atenda ao critério de redução mínima de 50% nas emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida. E cita o mandato da União Europeia para participação mínima de SAF na composição de combustível de aviação de 2% em 2025, 6% em 2030, chegando a 70% em 2050. “O PL do Combustível do Futuro impõe 4% em 2030 e 12% em 2035. Vale notar que essa regulação brasileira, embora bem-vinda, ainda representa apenas uma pequena parcela (4-5%) do volume potencial da produção nacional (de 2030 a 2035)”, observa. Autor/Veículo: Eixos

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Magda diz querer evitar trazer guerra comercial para preços: ‘Confusão que não é nossa’

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira, 16, que a empresa não avalia apenas a cotação do dólar e do Brent para decidir sobre um eventual reajuste no preço dos combustíveis, mas também analisa o produto e o impacto do market share. Magda repetiu que não quer trazer para o mercado interno “uma confusão que não é nossa”, referindo-se à guerra comercial entre Estados Unidos e China que está impactando o preço do petróleo no mercado internacional. Na terça, ao Estadão/Broadcast, Magda disse que já estava na hora de olhar novamente o comportamento dos preços, já que o último ajuste do diesel foi no dia 1º de abril. “Os preços dos combustíveis fazem parte do dia a dia, olhamos de 15 em 15 dias. Nem os conselheiros privados, nem os governamentais reclamam disso”, afirmou Magda após evento na Coppe/UFRJ, onde assinou termo de cooperação para construção do Loop de Garantia de Escoamento. Margem Equatorial A presidente da Petrobras disse que se considera “otimista” em relação à concessão de licença ambiental pelo Ibama para explorar a Margem Equatorial brasileira. Sem querer indicar um prazo para o documento, que é aguardado há anos, a executiva se limitou a dizer que a estatal “entregou tudo o que o Ibama desenhou”. “Precisamos que o Ibama faça a fiscalização e agende o teste pré-operacional”, disse. Ao ser questionada se estaria olhando os quatro setores na bacia da Foz do Amazonas que serão leiloados pelo governo em 17 de junho, uma das cinco bacias da Margem Equatorial brasileira, Magda se limitou a dizer “que está olhando todas as áreas ofertadas”, e que não poderia falar especificamente sobre um delas. Com informações de: O Estado de S.Paulo

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‘Se continuar a expandir combustíveis fósseis, o Brasil perderá seu lugar no mundo’, diz Unterstell

O Brasil sediará o principal evento anual de debate sobre o meio ambiente e a crise climática em 2025, ao receber a COP-30 em Belém. Para a presidente do Instituto Talanoa e especialista em políticas públicas e mudança do clima Natalie Unterstell, a novidade da experiência fica por conta das conversas ocorrerem no País dela, já que esteve presente em outras edições anteriormente — a primeira foi na COP-15, em Copenhague, na Dinamarca, em 2009. Na avaliação de Unterstell, contrária à tese de que combustíveis fósseis podem financiar a transição energética, o Brasil corre o risco de “perder o seu lugar no mundo”, caso avance uma política de expansão de petróleo, por exemplo. Em entrevista ao Estadão, além da organização da COP, Unterstell fala sobre questões ambientais como a resiliência das cidades, a importância de adaptação e mitigação dos impactos e a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Confira os principais trechos. A gente tem uma certa coreografia das COPs, que podemos comparar com as dos anos anteriores. Por exemplo, o anúncio da presidência já foi feito. Então, a gente está mais ou menos na coreografia habitual. É óbvio que a gente gostaria de ter muitos mais detalhes prontos né? A ansiedade é muito grande. Um ponto de atenção é esse da logística, que está causando preocupações, principalmente porque há aí uma onda de preços abusivos sendo praticadas no mercado. O Brasil também é um país que tem a questão da exploração de combustíveis fósseis, é algo muito importante para nossa economia. Então, a gente não pode se considerar muito diferente dos países anteriores, assim não mencionaria apenas os últimos dois, colocaria também o Reino Unido, que hospedou em 2021. O Brasil tem de chegar com sinais políticos claros de quando começa essa transição e quando é que a gente quer completá-la, porque o mandato acordado por todo mundo em Dubai é a saída dos combustíveis fósseis, então é disso que a gente tem que tratar. Agora é uma questão de cronograma, e o Brasil tem essa grande oportunidade de dar esse sinal. É verdade que estamos muito à frente dos outros nas renováveis, só que nessa altura não temos que correr olhando para trás, a gente tem de correr olhando para frente. Para onde que é essa frente? É completar a transição, saída total. O Brasil tem de olhar para a chegada. Se hoje a nossa matriz elétrica é entre 80 e 90% renovável, a gente tem de mirar no 100%. Aqui tem duas preocupações. Uma delas é: a nossa matriz é muito dependente das hidrelétricas, e o que está acontecendo com as hidrelétricas? As do Norte do País não estão conseguindo produzir aquilo que normalmente produziam, basta ver Belo Monte, porque o regime de chuvas está alterado por causa da mudança do clima. Então, se a gente não adaptar o nosso sistema, vai continuar “fossilizando” a matriz, colocando mais térmica, a carvão ou a gás. Tem uma pressão aí nesse sentido, e aí em vez da gente ir dos 80% para os 100%, a gente pode inclusive andar para trás. Em segundo lugar, lembrar que nós já vivemos num mundo mais quente, de clima mais instável, logo, se a gente não se adapta corretamente, podemos inclusive deixar de ser o país que se orgulha da sua matriz de energia para ser um país que lamenta. Sem dúvida, o planeta já aqueceu, já está posto que a gente vai ter de mudar. Não o futuro, temos de mudar o presente, e acho que isso é óbvio, mas é tão óbvio que algumas figuras, na sociedade, na população, talvez não queiram enxergar. A gente não pode normalizar essas questões de forma alguma. Por que a gente precisa de uma COP? Porque a gente tem um problema global, e ninguém consegue resolver sozinho, não adianta o Brasil ter boa vontade e os Estados Unidos não quererem fazer nada. A gente precisa de cooperação, e aí a COP é, literalmente, uma reunião em que o mundo todo se une para falar sobre o ponto em que estamos dessa crise, o que a gente pode fazer, o que a gente quer fazer para tentar resolvê-la. Cada país, cada sociedade vai dar a resposta que puder dentro do seu território. Não tem um debate sobre a cidade, o rural, a floresta, é muito difuso. Por outro lado, tem a questão de que Belém e Amazônia são o pano de fundo dessa COP. Sem dúvida, se fosse uma COP na Antártida, seria um outro pano de fundo. Já escutamos o próprio presidente da COP falar que o Brasil não escolheu São Paulo, nem Rio de Janeiro, que são as cidades mais ricas, para fazer essa COP, embora ricas com muitos problemas. Escolheu Belém com tudo que vem no pacote, com a falta de infraestrutura, e também com a beleza. Hoje tem um principal fator que atrapalha a transição e não é o financiamento, é o subsídio aos combustíveis fósseis. Então, mesmo que se coloque bastante dinheiro na economia de baixo carbono, que já está acontecendo, o fato da gente manter US$ 7 trilhões de subsídio para combustíveis fósseis segundo o FMI, para manter uma máquina girando que é imbatível. Então, a primeira fonte que coisa está sendo discutida é justamente a reforma dos subsídios, que é algo que o G-20 já se comprometeu a fazer, o próprio Brasil já aderiu lá atrás. Senão, fica essa coisa de que precisamos investir no petróleo para poder usar o recurso para fazer a economia da transição. Não faz sentido algum, quando na verdade estamos dando recurso para o petróleo se sustentar. Essa tese de que a gente tem que fazer exploração de combustíveis fósseis para poder fazer a nossa transição talvez sirva para outro país; para o caso do Brasil, não. Primeiro, tem que se usar todas as fontes possíveis, públicas e privadas, multilaterais, as nacionais, a gente tem que usar o nosso orçamento de forma estratégica também. Se a gente adotar o princípio de “quem polui

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Queda no preço do petróleo ‘assusta’, mas não afeta projetos da Petrobras: ‘Na pandemia foi pior’

A diretora de Produção e Exploração da Petrobras, Sylvia dos Anjos, disse nesta quarta-feira, 9, que a queda da cotação internacional do petróleo do tipo Brent “assusta” a indústria, mas garantiu que os projetos da Petrobras são resilientes até um preço de US$ 28 por barril, valor bem inferior ao nível atual. Em uma semana, o preço do Brent despencou da casa dos US$ 75 por barril para a casa dos US$ 60, na esteira das tarifas do governo Donald Trump nos Estados Unidos. “Vemos o Brent caindo e isso assusta. Mas todos os nossos projetos são resilientes a um Brent a US$ 28 por barril. Temos projetos resilientes para passar por altos e baixos. E quem é da indústria sabe que crises não são exceções, crise é regra, e temos momentos de calmaria entre elas. Não é para quem tem coração fraco”, disse Anjos. A executiva reiterou que todas as carteiras de projetos da Petrobras são “resilientes” aos preços atuais e a “todas as questões” da conjuntura. “Tudo é de longo prazo. Aprovamos os projetos resilientes, projetos que vão ser instalados daqui a dois, três, quatro, cinco anos”, disse após participar do Fórum Brasileiro de Líderes de Energia Óleo e Gás, na Fundação Getúlio Vargas. “Eu sou otimista, mas se você olhar, depois do que passamos em 2020 (pandemia de covid-19), isso aqui é brincadeira”, avaliou a executiva, referindo-se à queda do preço do petróleo devido à guerra comercial. Questionada sobre uma possível redução do preço dos combustíveis pela estatal, como vem pleiteando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a executiva evitou comentar, por não ser decisão da sua área. Ela destacou, porém, que o aumento da produção de gás natural, outra demanda do governo, está sendo cumprida. Silveira estava previsto para o evento, mas ficou em Brasília de “stand by” para uma possível reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informaram os organizadores do encontro. Reposição de reservas A diretora da Petrobras voltou a dizer que a companhia tem de repor reservas de óleo e gás, indo à Margem Equatorial, no Norte do País, para repetir o movimento que fez no Sudeste ao descobrir o pré-sal, que na prática repôs os ativos decadentes da Bacia de Campos, cujo auge foi em 2009. “Hoje esse é o nosso desafio: manter essa produção crescente, e ter reposição de reserva. Se não, perdemos a garantia de segurança energética que o País precisa. Na década de 1970, houve falta de combustíveis. Sábado e domingo não tinha combustível nas bombas. De 2006 para cá, somos autossuficientes e não podemos deixar de ser”, disse. “Precisamos de fronteiras exploratórias novas e, nesse sentido, é fundamental a Margem Equatorial Brasileira”, continuou, defendendo a operação da estatal na região, que aguarda licença ambiental do Ibama. Anjos lembrou que a região de interesse da Petrobras no momento, no litoral do Amapá, tem alto fluxo de navios cargueiros e que a Margem Equatorial como um todo já teve mais de 600 poços perfurados em águas rasas sem implicações ambientais. “O modelo que queremos testar na Margem Equatorial é o de águas profundas e ultraprofundas, e temos garantias que não vai ter nenhum problema ambiental”, disse.Com informações de: O Estado de São Paulo

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ExpoPostos & Conveniência 2026 já tem mais de 60% da planta comercializada

O evento de lançamento da ExpoPostos & Conveniência 2026 já registra um importante marco comercial: 60% da planta do evento já foi contratada por expositores que participaram da abertura de vendas realizada nos dias 2 e 3 de abril. A nova edição, marcada para acontecer entre os dias 8 e 10 de setembro de 2026, no São Paulo Expo, promete ampliar o papel do evento como principal vitrine de negócios, inovações e soluções para os segmentos de combustíveis, conveniência e food service na América Latina. Com presença garantida de marcas líderes, o evento se consolida como um espaço estratégico para distribuidores, revendedores, fornecedores de lubrificantes, equipamentos e soluções em lojas de conveniência. O público qualificado e a diversidade de segmentos presentes na feira fazem da ExpoPostos um ambiente propício para geração de negócios, networking e lançamentos. “A comercialização dos espaços superou as nossas expectativas, o que evidencia o quanto o setor está aquecido e atento à importância estratégica do evento. A ExpoPostos é um encontro fundamental para toda a cadeia e o interesse demonstrado já neste primeiro momento confirma que teremos uma edição ainda mais forte agora em 2026”, explica Renata Sahd, gerente da ExpoPostos & Conveniência. Empresas interessadas em participar do evento devem entrar em contato com o time comercial pelo e-mail comercial@expopostos.com.br para garantir antecipadamente acesso aos melhores espaços. O alto índice de comercialização reflete a confiança do mercado no potencial da feira como ambiente decisivo para negócios e conexões relevantes. Expositores recorrentes já confirmaram presença e reforçam a importância estratégica do evento, que se tornou um ponto de encontro essencial para fortalecer parcerias e apresentar soluções ao setor. “A ExpoPostos é a maior vitrine do nosso setor: quando uma edição acaba, já nos preparamos para a próxima. Além de ser uma ótima oportunidade para expor nossa marca e nossos produtos, a feira é o principal momento do ano para o desenvolvimento de boas oportunidades comerciais e para reencontrar antigos e grandes parceiros de confiança”, ressalta Flávio Cunha, gerente de Marketing da Wayne Fueling Systems, tradicional expositora da ExpoPostos & Conveniência. “A Vibra participa da ExpoPostos desde a sua primeira edição. É um momento em que encontramos nossos clientes e todos os fornecedores da cadeia de postos e, assim, conseguimos fechar muitos negócios. Tivemos um resultado excelente na última edição e a expectativa para 2026 é ainda melhor”, estima Cesar Barbosa, Trade Marketing da Vibra, empresa que também já garantiu seu espaço na feira. Promovida pela GL events Exhibitions em parceria com a ABIEPS (Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustíveis e de Conveniência) e a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), a ExpoPostos & Conveniência tem se consolidado como uma plataforma fundamental de negócios e troca de conhecimento, refletindo os avanços e as demandas de um mercado em constante transformação. Com informações de: Jornal do Brás

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Governo brasileiro vê risco de recessão global e possível alívio na inflação, com queda do petróleo

A escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China preocupa a equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva diante de um tombo praticamente contratado na economia mundial e da possibilidade de que um eventual acordo entre os dois países afete o Brasil. Por outro lado, há um cálculo sobre o alívio na inflação causado pela queda no preço dos combustíveis. Sylvia Anjos, diretora de Exploração & Produção da Petrobras disse na manhã desta quarta-feira que a queda do preço do barril de petróleo assusta. O barril do tipo Brent, referência no mercado internacional, caiu abaixo de US$ 60, menor nível em quatro anos. A China decidiu elevar ainda mais as tarifas de importação sobre produtos americanos, em resposta a Donald Trump, nesta quarta-feira. O Ministério das Finanças chinês afirmou que vai aumentar para 84% as taxas sobre importações dos Estados Unidos a partir de amanhã, depois de os americanos imporem uma tarifa total de 104% à China. Integrantes do governo Lula medem os impactos dessa crise, mas avaliam que são grandes as chances de uma recessão nos Estados Unidos — e no mundo — por conta do cenário de incertezas. Um cenário extremo, com a manutenção desse patamar de tarifas com a China faria a economia dos EUA cair 3% neste ano, calculam membros do governo brasileiro, com efeitos no mundo inteiro. Porém, um acordo entre americanos e asiáticos é o cenário mais provável com o qual negociadores brasileiros trabalham. Apesar disso, mesmo se houver um alívio nas taxas, não haveria motivos para investidores colocarem recursos na economia real sem qualquer previsibilidade sobre os desdobramentos da guerra comercial, segundo essa análise. No Brasil, isso afetaria principalmente petróleo e minérios — estes últimos dependendo de como a China reagir com incentivos internos. Apenas em abril, o barril do Brent já acumula uma baixa de cerca de 18%. A cotação de minérios como cobre e minério de ferro também está em queda. No caso do petróleo, o cálculo é que a redução da cotação da commodity vai aliviar os preços dos combustíveis no mercado brasileiro, o que pode ser disseminado no restante da economia. Uma inflação mais baixa poderia aliviar o trabalho do BC e antecipar o fim da alta da Selic. O efeito colateral da queda do petróleo, porém, é menor receita via royalties. Um outro impacto calculado são possíveis efeitos colaterais no Brasil de um eventual acordo entre EUA e China. Uma negociação que aumente a venda de produtos agrícolas americanos para os chineses poderia afetar as vendas brasileiras no médio prazo, porque o país é concorrente dos Estados Unidos nesses produtos. Um ponto positivo, destacou um negociador brasileiro, é que existe um canal aberto para o diálogo com os EUA. Por isso, pelo menos por enquanto, a ideia é não repetir o que outros países têm feito, adotando as mesmas tarifas impostas pela Casa Branca. O Brasil quer cotas para exportar aço sem a tarifa de 25% adotada por Trump e tenta convencer os americanos a reduzirem a alíquota de 10% que passou a incidir nas importações de todos os produtos brasileiros. Com informações de: O Globo

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Anfavea diz que tarifaço pode afetar investimentos no País

As tarifas de importação de 25% impostas por Donald Trump ao setor automotivo vão mexer na cadeia global do setor e afetar investimentos no Brasil. Embora o País não exporte uma quantidade expressiva de veículos aos EUA, a expectativa é de que, com a política tarifária do republicano, investimentos das montadoras sejam deslocados para os Estados Unidos. Além disso, o Brasil precisará lidar com uma maior entrada de carros importados de países que tradicionalmente exportam muito aos EUA, como México, Canadá e Coreia do Sul. Os alertas foram feitos ontem pela Anfavea, a entidade que reúne os fabricantes do setor no País. A preocupação acontece em especial com o México. “México possui livre comércio com o Brasil e tem menor custo de produção de veículos”, apontou o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite. No último ano, as vendas de veículos mexicanos para os EUA foi de 3,2 milhões de unidades. Além disso, aqui o setor de autopeças deverá ser impactado pela elevação tarifária, por conta da importância dos EUA no saldo comercial. Por isso, a Anfavea acredita que os investimentos anunciados por montadoras no Brasil podem sofrer uma revisão em razão desse novo cenário imposto. Para a entidade, se ocorrer um desbalanceamento nas trocas comerciais, com aumento excessivo de importações, o País precisará elevar suas tarifas e criar um sistema de cotas para proteger a indústria local. Leite avaliou positivamente o desempenho da diplomacia brasileira com os Estados Unidos até o momento: “O Brasil é país amigo de todos os demais países, segue negociando. O que sempre pedimos ao governo é que haja tratamento de forma a não prejudicar nossos investimentos”. MERCADO. Para a Anfavea, nos EUA a política tarifária de Trump vai provocar no curto prazo uma queda do mercado em 1 milhão de veículos (de 15,9 milhões para 14,9 milhões no ano), com estimativa de elevação do preço entre US$ 3 mil e US$ 12 mil. Também deve haver uma elevação da inflação de custos que levará à redução do nível de emprego, da produção e das vendas. A associação também prevê que as tarifas provocarão nos EUA um atraso na transição para veículos eletrificados, questão influenciada por investimentos em infraestrutura, estímulos fiscais e financeiros. No médio prazo, ou até mesmo no curto prazo, o prognóstico aponta para um deslocamento de investimentos para os EUA, gerando capacidade ociosa em outros países, especialmente o México. Na América Latina, o mercado vai sofrer com uma maior concorrência de produtos mexicanos. • Com informações de: O Estado de S.Paulo

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ANP publica Relatório Anual 2024 com avanços em inovação, meio ambiente e transição energética

A ANP publicou hoje (8/4) o Relatório Anual de Tecnologia e Meio Ambiente 2024, que consolida os principais resultados decorrentes dos investimentos obrigatórios em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) realizados pelas empresas de petróleo e gás natural, conforme previsto na Cláusula de PD&I dos contratos de Exploração e Produção (E&P). A publicação também destaca iniciativas voltadas à sustentabilidade, à transição energética e à regulação de tecnologias emergentes no setor. Com o relatório, a Agência reforça seu compromisso com a transparência e a avaliação contínua dos impactos dos recursos regulados em inovação, formação de pessoas, meio ambiente e competitividade tecnológica. Investimentos em PD&I alcançam R$ 4,2 bilhões Em 2024, a obrigação de investimentos em PD&I manteve o patamar elevado dos dois anos anteriores, totalizando R$ 4,2 bilhões. O montante reforça a importância da Cláusula de PD&I como mecanismo público de fomento à inovação no setor de energia. No período, foram submetidos 758 planos de trabalho, conforme as diretrizes da Resolução ANP nº 918/2023. O número de unidades de pesquisa credenciadas também cresceu, chegando a 1.112 unidades em 207 instituições de ensino e pesquisa no Brasil. Projetos com foco em sustentabilidade aumentam expressivamente Os projetos voltados à eficiência energética, transição energética e proteção ambiental tiveram crescimento significativo. Em 2020, apenas 15 projetos com foco nessas vertentes haviam sido realizados; em 2024, esse número saltou para 97. Em termos de valor, os investimentos contratados para essas áreas passaram de R$ 264,9 milhões (2020) para R$ 1,88 bilhão (2024), revelando uma mudança de foco na agenda de PD&I regulada para atender aos desafios da sustentabilidade. Formação de talentos com novo enfoque no PRH-ANP O Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP (PRH-ANP) destinou R$ 42,6 milhões a bolsas e taxas de bancada em 2024, beneficiando 1.171 bolsistas em 54 programas distribuídos por 25 instituições de ensino, em 12 estados. Celebrando seus 25 anos, o programa passou por uma reestruturação com base nas discussões do Encontro Nacional PRH-ANP 2024. A nova abordagem inclui três eixos de atuação — acadêmico, empreendedor e profissionalizante — e fortalece a integração dos bolsistas com os projetos de PD&I das empresas do setor. Inovação aberta com o lançamento do Programa NAVE Lançado em 2024, o Programa ANP de Empreendedorismo (NAVE) é uma iniciativa de inovação aberta voltada à solução de desafios tecnológicos comuns do setor de energia, por meio da participação de startups. A primeira edição do programa conta com oito empresas petrolíferas participantes — Petrogal Brasil, TotalEnergies, CNPC, Shell, ExxonMobil, Equinor, Repsol Sinopec e Petrobras — que aportarão R$ 28 milhões em recursos da Cláusula de PD&I. O programa recebeu 262 inscrições válidas de startups de 18 estados brasileiros, cobrindo 85% dos 67 desafios tecnológicos propostos, o que superou as expectativas da Agência. Cláusula de PD&I contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Uma das inovações do relatório de 2024 é a análise preliminar da contribuição dos projetos de PD&I para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A avaliação revelou um alto potencial de contribuição, principalmente para os ODS 7 (Energia limpa e acessível), ODS 9 (Indústria, inovação e infraestrutura) e ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima), indicando caminhos para orientar investimentos futuros de forma mais estratégica. Ferramentas digitais e ações regulatórias para o futuro da energia A ANP promoveu a modernização do Painel Dinâmico de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), que passou a disponibilizar dados detalhados sobre emissões por campo e instalação, permitindo análises aprofundadas e subsidiando políticas públicas. Também foi iniciado um estudo regulatório, em conformidade com a Resolução CNPE nº 8/2024, para apoiar a redução de emissões de metano no setor de óleo e gás. Outra ação relevante foi a publicação do Relatório sobre a Implementação do Marco Regulatório de CCUS no país, preparando a ANP para regular a atividade de captura, uso e armazenamento de carbono (CCS/CCUS) com base na Lei nº 14.993/2024. Até a regulamentação definitiva, a Agência adotará uma abordagem de projetos-piloto para garantir segurança jurídica. Aprimoramento da fiscalização e das ferramentas de análise A ANP realizou, de forma inédita, uma auditoria de gestão e uma auditoria de tecnologia em caráter piloto, baseadas em modelo desenvolvido a partir de benchmarking com a Fundação Fraunhofer. Além disso, uma nova ferramenta computacional foi desenvolvida para otimizar a análise das despesas executadas nos projetos de PD&I, aumentando a agilidade e a confiabilidade do processo. Compromisso com a inovação e a transição energética O Relatório Anual de Tecnologia e Meio Ambiente 2024 evidencia o papel estratégico da regulação para estimular a inovação, a sustentabilidade e a formação de competências no setor de energia. A Cláusula de PD&I, ao direcionar investimentos privados com interesse público, consolida-se como um dos principais instrumentos para impulsionar o futuro energético do Brasil. Com informações de: Assessoria de Imprensa da ANP

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