17 de outubro de 2024

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Entenda a razão da queda do preço do petróleo e o efeito para o Brasil

A cotação do barril de petróleo está caindo 5%, nesta terça-feira, devolvendo a alta que vimos nas últimas semanas quando chegou a passar de US$ 80 com o temor de que a escalada da guerra no Oriente Médio pudesse levar a bombardeio de instalações petrolíferas no Irã e ao risco de fechamento do estreito de Ormuz, por onde passam 30% da produção global de petróleo. Reduzida a pressão geopolítica, o que manda no preço do barril é a lei da oferta e da demanda, e o mercado está ofertado, explica Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). A queda na cotação da commodity não é uma boa notícia do ponto de vista do Brasil como exportador, mas alivia a pressão sobre a a inflação e a pressão política sobre a Petrobras que não precisará aumentar combustíveis, ao menos, por enquanto. – Após o início da Guerra da Ucrânia, quando o barril chegou a casa dos US$ 100, a produção mundial aumentou, cresceu aqui, nos EUA, na Venezuela. E hoje o mercado está ofertado, diante do freio da economia chinesa que é a maior compradora de óleo. O preço do petróleo é muito afetado pela geopolítica, se fosse só oferta e demanda a cotação estaria em US$ 70. Essa redução na cotação é boa para inflação e boa para a Petrobras, que é a única petroleira no mundo que gosta de petróleo mais barato, diante da pressão política que enfrenta sempre que precisa aumentar preço de combustível, seja no governo que for – diz Pires. O economista Álvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec, avalia que para o balanço de importação é exportação não é positiva, mas é boa para o Brasil. – Petróleo em queda é melhor para o Brasil . O modal básico do país é por rodovia e toda energia gasta em processo produtivo. Segundo analistas, a queda no preço do barril afetou a cotação do dólar que operava em alta por toda a manhã, cotado a R$ 5,64. Bandeira pondera que sobre o valor da moeda americana no mercado internacional ainda pesa a perspectiva de que o Fed (banco central dos EUA) pode manter os juros em novembro. Com informações de: O Globo (MIriam Leitão)

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Petróleo cai 4% com notícia de que Israel não deve atacar plantas de commodity do Irã

Os contratos futuros do petróleo despencaram mais de 4% nesta terça-feira, 15, com a notícia de que o governo de Israel evitará atacar instalações nucleares e petrolíferas do Irã, diminuindo o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio e de prejuízos à oferta da commodity. A queda também é reflexo do relatório divulgado nesta terça pela Agência Internacional de Energia (AIE), que corta a projeção para demanda global em 2024 pelo terceiro mês seguido. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 4,40% (US$ 3,25), a US$ 70,58 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 4,14% (US$ 3,21), a US$ 74,25 o barril. O petróleo WTI chegou a ser negociado abaixo de US$ 70 o barril pela primeira vez em duas semanas, em meio ao abrandamento de tensões no Oriente Médio. O governo dos EUA acredita ter obtido informações de Israel de que o país não atacará instalações nucleares ou petrolíferas iranianas, mas que a garantia não é inabalável e as circunstâncias podem mudar. Somando-se a isso, a AIE agora prevê que a demanda mundial por petróleo aumentará 862 mil barris por dia (bpd) em 2024. No documento anterior, a estimativa era de avanço de 903 mil bpd. Para 2025, por outro lado, a AIE revisou levemente para cima sua projeção para a alta do consumo, de 954 mil bpd a 998 mil bpd. Os números marcam um acentuado arrefecimento em relação ao período pós-pandemia de 2022-2023, quando a demanda subia cerca de 2 milhões de bpd. A queda nos preços também continua alimentada por preocupações sobre uma perspectiva de demanda mais fraca por petróleo depois que a China não forneceu detalhes de um pacote de estímulo para reanimar sua economia. *Com informações da Associated Press (Estadão Conteúdo) Com informações de: InfoMoney.

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Motores flex perdem espaço antes da mistura de etanol na gasolina aumentar

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona a Lei do Combustível do Futuro, que aumenta a quantidade de etanol na gasolina, fabricantes têm deixado de lado a tecnologia flex em alguns motores lançados recentemente, inclusive em carros nacionais. Atualmente, a gasolina vendida no Brasil pode ter entre 18% e 27,5% de etanol em sua composição total. Após a aprovação do presidente, este percentual passa a ser de 22% a 27%, podendo chegar a 35% nos próximos anos. De acordo com o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania), relator do projeto, a mistura máxima de etanol poderá passar dos atuais 27% a 30% já em março de 2025. Mas isso não impediu que a Honda trouxesse o ZR-V com motor movido somente a gasolina. O 2.0 aspirado de quatro cilindros rende 161 cv e 19,1 kgfm e foi adaptado para o combustível brasileiro, mas não transformado em flex. Fabricado no México e importado em volumes mais baixos, não compensaria o investimento. É o mesmo caso do 2.0 Turbo Hurricane, fabricado na Itália e importado pela Stellantis para equipar Ram Rampage e os Jeep Compass e Commander. Ele rende 272 cv de potência e 40,8 kgfm. No lançamento da dupla da Jeep, a Autoesporte apurou com exclusividade que a Stellantis já faz estudos para tornar bicombustível o Hurricane 2.0 turbo. “Sempre estudamos e trabalhamos no desenvolvimento de motores flex. A questão é se o volume justifica. Temos que ver como serão as vendas”, disse à época Marcio Tonani, vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Stellantis na América do Sul. Caso as vendas justifiquem a operação, podemos esperar que o Hurricane se torne flex apenas em uma mudança de ano/modelo. Para a Stellantis, a vantagem dessa manobra seria pagar um IPI menor para os veículos equipados com o motor Hurricane. A adição de um sistema híbrido leve para melhorar os números de consumo também pode estar no radar. Outro caso, dessa vez mais recente, é o do Hyundai Creta. A versão Ultimate trocou o antigo 2.0 aspirado flex por um novo 1.6 quatro-cilindros 16V turbo, com injeção direta, porém só a gasolina, de 193 cv de potência e 27 kgfm de torque. Esse propulsor pertence à família Smartstream, que é uma evolução do Gamma II que era oferecido aqui no Tucson e que, atualmente, equipa o Kia Sportage (com 180 cv). “Quando você vai preparar um motor para a calibração flex, você tem um tempo de desenvolvimento e esse tempo não estava compatível para o lançamento que estamos fazendo. Então tomamos a decisão, obviamente depois de fazer pesquisas de mercado, de lançar [o novo Creta 1.6 TGDi] somente a gasolina”, explicou Airton Cousseau, presidente da Hyundai do Brasil, ao podcast CBN Autoesporte.Segundo ele, não houve rejeição de consumidores pelo fato do motor não ser flex, mas deixar o etanol como opção para os consumidores já está nos planos da empresa. “A gente tem planos [de tornar esse motor flex], mas a questão do desenvolvimento do motor flex demora um pouco. Então, no futuro, pode vir o motor flex, a gente ainda não tem a data, mas o motor a gasolina está aí e tenho certeza absoluta que as pessoas que adquirirem esse veículo vão ficar muito satisfeitas.” Executivos da Hyundai também descartam preocupações quanto ao aumento da quantidade de etanol na gasolina e dizem que os impactos já foram avaliados antes da decisão de lançar o novo motor. “O aumento da quantidade de etanol na gasolina vem sendo discutido entre todas as partes envolvidas e afeta todos os veículos comercializados no País. A Hyundai participa dessas conversas junto à Anfavea e já avaliou eventuais impactos, eliminando qualquer preocupação antes de introduzir no Brasil o motor 1.6 Turbo de 193 cv a gasolina que equipa a versão topo de linha do Novo Creta”, disse Alberto Hackerott, gerente de produto da Hyundai. Com informações de: AutoEsporte.

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