29 de outubro de 2024

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Petróleo desaba 6% após ataque limitado de Israel contra Irã; banco revisa projeções

O petróleo fechou em queda robusta nesta segunda-feira, 28, recuando mais de 6% nas mínimas intradiárias e no fim do dia, após a retaliação de Israel contra o Irã ser mais contida do que o esperado por investidores. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 6,12% (US$ 4,40), a US$ 67,38 o barril, no seu maior recuo intradiário desde 2022. Enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 6,12% (US$ 4,63), a US$ 71,00 o barril. O petróleo apresentou queda firme desde os primeiros negócios do dia, após Israel não comprometer infraestruturas energéticas do Irã em retaliação a ataque recente. Ainda, dizem analistas da ANZ, o governo iraniano minimizou escala e eficácia do episódio e não afirmou imediatamente que responderá. “Isso provavelmente fará com que o prêmio de risco geopolítico que foi precificado nos mercados de petróleo seja reduzido significativamente nos próximos dias”, dizem. Já Kathleen Brooks, da XTB, argumento que o prêmio de guerra está começando a diminuir porque o foco está mudando para um possível excesso de oferta da commodity em 2025. O Citi reduziu sua meta de preço do Brent para os próximos três meses de US$ 74 para US$ 70 o barril, levando em conta um prêmio de risco menor no curto prazo, disseram os analistas liderados por Max Layton em uma nota. “A retórica dos ministros da Opep+ nas próximas semanas em torno da redução das cotas será um fator determinante para os preços, com o adiamento dos aumentos de produção se tornando mais provável devido às perspectivas fundamentais brandas e aos altos preços de equilíbrio necessários para a maioria dos membros do cartel”, disse Ashley Kelty, analista do Panmure Liberum. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, mantiveram a política de produção de petróleo inalterada no mês passado, incluindo um plano para começar a aumentar a produção a partir de dezembro. O grupo se reunirá em 1º de dezembro. De acordo com observadores do mercado ouvidos pela Dow Jones Newswires, a perspectiva de médio prazo do petróleo agora parece pessimista. Os motivos: expectativas de demanda global mais fraca e perspectivas de um excedente de oferta no ano que vem, enquanto a Opep+ se prepara para começar a aumentar a produção. (com Reuters e Estadão) Com informações de: InfoMoney

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Produção de petróleo da Petrobras no Brasil cai 8,2% no 3º trimestre

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil caiu 8,2% entre julho e setembro ante igual período do ano passado, em meio a paradas para manutenção e declínio em campos maduros, informou a companhia nesta segunda-feira (28). A Petrobras produziu média de 2,13 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no terceiro trimestre, versus 2,32 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2023, mostrou a empresa em seu relatório de produção e vendas. O resultado trimestral ocorreu apesar da Petrobras ter alcançado no período o topo da produção na plataforma do tipo FPSO Sepetiba, no campo de Mero, e ter colocando em operação dois novos poços na Bacia de Santos, um no FPSO Almirante Barroso (campo de Búzios), e um poço complementar no FPSO Maricá (campo de Tupi). Também entraram em operação cinco poços injetores, na Bacia de Santos, ressaltou a empresa. Entretanto, tais resultados no pré-sal foram compensados pelo maior volume de paradas, disse a petroleira sem detalhar. Para este ano, a companhia prevê a entrada em operação de pelo menos duas plataformas, sendo que o navio do tipo FPSO Maria Quitéria já começou a produzir em outubro no campo de Jubarte, no pré-sal da Bacia de Campos, no Espírito Santo. A unidade estava anteriormente prevista para iniciar a produção em 2025. “Concretizar a antecipação do 1º óleo do FPSO Maria Quitéria é o resultado do nosso esforço diário de buscar oportunidades de acelerar os projetos e superar desafios”, disse a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, no relatório. A Petrobras também informou que está em fase final de preparação para a entrada em operação da plataforma FPSO Marechal Duque de Caxias, que irá produzir no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, a petroleira poderá antecipar também para este ano a entrada em operação do navio-plataforma Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, conforme informado anteriormente pela presidente da companhia, Magda Chambriard. Na comparação com o segundo trimestre, houve uma queda de 1,3% na produção da empresa no Brasil. As exportações de petróleo da Petrobras somaram 598 mil bpd no terceiro trimestre, queda de 0,2% ante o mesmo período do ano passado e recuo de 8,1% na comparação com o segundo trimestre. PRODUÇÃO E VENDAS TOTAIS Considerando a produção total de óleo e gás no Brasil e no exterior, a Petrobras bombeou uma média diária de 2,69 milhões de barris de óleo equivalente (boed) entre julho e setembro, queda de 6,5% ante o mesmo período de 2023 e recuo de 0,4% ante o segundo trimestre deste ano. A companhia reiterou que espera completar 2024 com produção dentro do intervalo projetado no Plano Estratégico 2024-28+, de 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia de produção total, com uma variação de 4% para mais ou para menos. Como operadora, a companhia produziu 3,87 milhões de barris de óleo equivalente no terceiro trimestre, queda de 2,8% ante igual período do ano passado e alta de 3,5% na comparação com o trimestre anterior, considerando o volume total produzido pelos campos operados pela empresa, incluindo parcelas que pertencem a eventuais parceiros nos ativos. A Petrobras também informou que suas vendas totais de petróleo, gás e derivados caíram 3,2% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 2,97 milhões de barris por dia, com vendas domésticas respondendo por 2,14 milhões de barris por dia. DERIVADOS O fator de utilização total (FUT) do parque de refino da Petrobras atingiu 95% no terceiro trimestre, ante 96% no mesmo período de 2023 e 91% no trimestre anterior. A produção de derivados do petróleo da Petrobras somou média de 1,82 milhão de bpd no terceiro trimestre, queda de 0,6% ante o mesmo período de 2023 e alta de 4,2% em relação ao segundo trimestre. As importações de diesel no terceiro trimestre somaram 81 mil bpd, alta de 76,1% ante o mesmo período do ano passado e avanço de 118,9% na comparação com o segundo trimestre. (Reuters) Com informações de: Folha de São Paulo.

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ANP retoma debate sobre margens na cadeia de GLP

A diretoria da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) retoma na próxima quinta (31/10) o debate sobre reformas e as margens obtidas pelos agentes da cadeia de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. A primeira etapa será a publicação, para consulta ao mercado, do relatório preliminar de impacto regulatório (AIR). A alteração no marco regulatório, em si, será proposta em 2025. Não é a primeira vez que a agência reguladora pauta a reforma. Durante o governo de Michel Temer, a agência tentou, sem sucesso, liberar o enchimento fracionado e de outras marcas dos botijões de 13 kg, destinados aos consumidores domésticos. A venda fracionada encontra resistência entre os distribuidores de GLP, que alegam que os botijões, hoje, não estão aptos a operarem com preenchimento parcial. Citam também preocupações com a segurança das operações. “Há alguma alternativa de um modelo de mercado em que, atendido o critério de segurança, possa trazer soluções de custos que eventualmente repercutam em preços? Qual é a alternativa que consiga atender ao critério de segurança, reduzindo custos?”, questionou o diretor Daniel Maia. Ele participou do 12º encontro do Fórum Permanente do GLP, na quinta passada (24/10). Nesta etapa, a AIR vai apresentar alternativas para as futuras minutas de resolução, mas o diretor antecipou que uma prioridade é a comercialização de botijões de 13 kg. “Já antecipo que uma visão nossa é do grande benefício que [regulação] pode trazer também sobre uma possível nova dinâmica concorrencial, que pode refletir em custos não nos novos usos, mas talvez no P13”, disse. O trabalho foi iniciado há meses pela Superintendência de Distribuição e Logística (SDL), o que inclui um levantamento das informações financeiras das empresas reguladas de distribuição de GLP. Segundo Maia, foi preciso fazer uma reflexão sobre as margens líquidas do setor, reconhecendo que os custos da cadeia de distribuição são elevados. “Claro que é grande, a margem bruta. Mas vamos olhar os custos, [são] gigantescos”, explicou. “[É] um olhar sobre margem líquida, nível de endividamento e disponibilidade de caixa das empresas de qualidade é fundamental para a gente não olhar [apenas] a quantidade de concorrentes. Nós temos plena consciência e quero deixá-los tranquilos”, afirmou no evento. CNPE avalia transmissão de preços Em setembro, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) incluiu a precificação do GLP na pauta de um grupo de trabalho criado para propor novas políticas para o mercado de combustíveis. Também vai ganhar forma em 2025, provavelmente, a partir do segundo semestre. O governo está preocupado com as chamadas assimetrias na transmissão de preços – na prática, a rigidez na cadeia de distribuição e varejo para que eventuais reduções de preço no suprimento cheguem ao consumidor final. O GLP no Brasil ainda é majoritariamente fornecido pela Petrobras, com 90% do mercado, segundo dados da ANP de 2024, até setembro. O combustível é entregue para as distribuidoras, sem diferença de preços entre botijões de 13 kg e vendas a granel, medida tomada no governo de Jair Bolsonaro (PL) para encerrar um subsídio-cruzado, feito na precificação da Petrobras. Em agosto, o governo Lula enviou para a Câmara o projeto de criação do Gás para Todos, para substituir o vale-gás por um subsídio direto na compra de GLP, em que os botijões serão financiados com recursos da comercialização de óleo do pré-sal. A proposta incomodou o mercado, pelo fato de a despesa ter sido retirada do arcabouço fiscal, por meio de um modelo em que o financiamento será feito com repasses à Caixa Econômica Federal (CEF), e descontados da receita da União com o óleo. “Há a previsão de que os repasses sejam deduzidos das obrigações das empresas com a União, configurando-se um encontro de contas, no qual necessariamente deve ser observado o cronograma original de quitação dessas obrigações”, justificou o governo. Com informações de: Eixos.

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Preços do petróleo caem 4% após ataques israelenses que não afetaram instalações iranianas

Os preços do petróleo despencaram nesta segunda-feira na abertura do mercado asiático, depois que os operadores reagiram, com alívio, ao fato de que os ataques israelenses contra alvos militares no Irã não afetaram as instalações petrolíferas do país. O preço do barril de petróleo Brent do Mar do Norte para entrega em dezembro caiu 4,02%, para US$ 72,99, enquanto o seu equivalente norte-americano, o West Texas Intermediate, recuou 4,17%, para US$ 68,79. Israel declarou ter atingido fábricas de mísseis e instalações militares em seus ataques do fim de semana contra o Irã. – O ataque israelense, que evitou os locais energéticos, acalmou os temores de um conflito de grande escala com o Irã – comentou Stephen Innes, analista da SPI Asset Management. – Ainda mais reveladora é a resposta iraniana, que minimizou o impacto do ataque e indicou que seus próprios avisos dissuadiram Israel de uma ação mais agressiva – observou. Com isso, disse ele, “o prêmio de risco do petróleo pode continuar a cair nos próximos dias”. (AFP) Com informações de: O Globo.

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Gestão da Petrobras acelera entregas às vésperas do novo plano de negócios

A gestão de Magda Chambriard à frente da Petrobras está acelerando as entregas de projetos, principal promessa da executiva ao assumir o comando da estatal em maio. A corrida tem como foco projetos de petróleo e gás e ocorre em meio à finalização do novo plano de negócios da empresa, que carrega dúvidas, sobretudo, a respeito dos próximos projetos para a ampliação da participação na área de renováveis. Outras grandes incertezas são o início da produção em águas profundas em Sergipe e o avanço da exploração na Margem Equatorial.Na sexta-feira (25/10), o conselho da administração da companhia aprovou a continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), em Três Lagoas (MS). A UFN-III foi incluída na carteira em implantação no plano de investimentos aprovado ano passado. À época, o projeto foi mantido na lista em avaliação, sem a decisão final de execução.A previsão de início da operação é 2028, somando R$ 3,5 bilhões em investimentos.O retorno da estatal ao segmento de produção de fertilizantes é uma das expectativas do terceiro governo Lula. Na semana passada, a estatal também recebeu no Brasil o FPSO Almirante Tamandaré, que será a sétima plataforma do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A previsão é de entrada em operação até a primeira quinzena de janeiro de 2025. Com capacidade para produzir até 225 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m³/dia de gás natural, será uma das maiores plataformas do país.Recentemente, a companhia iniciou também a operação do FPSO Maria Quitéria, no campo de Jubarte. Outra entrega esperada pelo governo ocorreu em setembro: a inauguração do Complexo de Energias Boaventura, antigo Comperj, em Itaboraí (RJ). O avanço nos projetos acontece às vésperas do anúncio do plano de negócios 2025-2029 da companhia, previsto para ser anunciado ao mercado no dia 21 de novembro. A data ainda pode sofrer alterações. Será o primeiro planejamento elaborado pela gestão Chambriard. Em entrevista este mês, a presidente da estatal afirmou que o plano ainda está em elaboração. Segundo a CEO, o planejamento vai incluir “moléculas e elétrons”: a empresa vai buscar ampliar participação em fontes renováveis, mas com uma maior atenção para o mercado de combustíveis. Com informações de: Eixos.

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Maior Usina do Mundo: com investimento de R$ 4,1 bilhões, Inpasa inicia operações de etanol de milho

Nova fase da usina da Inpasa em Sinop destaca o papel do Brasil na bioeconomia global e a busca por combustíveis sustentáveis Localizada em Sinop, no norte de Mato Grosso, essa usina representa um avanço significativo na bioenergia brasileira. Além disso, essa expansão reforça o compromisso do país com combustíveis mais sustentáveis. Desde seu início em 2019, a planta passou por fases contínuas de crescimento e agora atinge uma capacidade de produção de 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, de acordo com o site Forbes. A nova era do etanol de milho no Brasil A usina da Inpasa em Sinop é reconhecida como a maior produtora de etanol de milho do mundo. Ela processa cerca de 4,6 milhões de toneladas do cereal anualmente. Esse volume, por sua vez, representa aproximadamente 10% da produção total de milho em Mato Grosso. Portanto, a planta não apenas consolida a Inpasa como líder no mercado de biocombustíveis, mas também coloca o Brasil em destaque na bioeconomia global. Investimentos bilionários e co-produtos sustentáveis A planta de Sinop recebeu um investimento total de R$ 4,1 bilhões. Esse valor reflete o compromisso da Inpasa com o crescimento do setor de biocombustíveis no Brasil. Além da produção de etanol de milho, a unidade também gera 1 milhão de toneladas de farelo DDGs, um subproduto valioso para a alimentação animal. Além disso, a biorrefinaria produz 105 mil toneladas de óleo de milho e 804,1 GWh de bioeletricidade. Essa quantidade de energia é suficiente para abastecer a própria unidade e parte da rede elétrica da região. Esses co-produtos desempenham um papel fundamental na sustentabilidade do processo de produção de etanol de milho. Eles garantem, portanto, o uso integral da matéria-prima, minimizando o desperdício. Por exemplo, o farelo DDGs é altamente nutritivo e valorizado na indústria pecuária. Enquanto isso, a bioeletricidade gerada contribui significativamente para a matriz energética renovável do país. Com informações de: Click Petróleo e Gás.

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ANP prorroga consulta pública sobre especificações e controles de qualidade do gás natural

A ANP prorrogou, até 8/11, o prazo para envio de contribuições à Consulta Pública nº 4/2024, inicialmente previsto para encerrar em 24/10. A consulta é sobre a revisão da Resolução ANP nº 16, de 2008, que trata das especificações e controles de qualidade do gás natural. O aviso de alteração foi publicado hoje no Diário Oficial da União. Em atendimento a solicitações recebidas, a ANP optou por conceder mais prazo para o mercado e a sociedade enviarem contribuições. A data da audiência pública sobre o assunto se mantém em 09/12/2024. Com informações de: Assessoria de Imprensa da ANP.

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