17 de outubro de 2025

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Etanol de milho cresce no Brasil após tarifaço de Trump

O programa Proálcool, lançado na década de 1970 como resposta à crise do petróleo, colocou o Brasil na vanguarda mundial dos combustíveis alternativos a partir da cana-de-açúcar. Meio século depois, um novo protagonista desponta no setor energético: o etanol de milho. Segundo reportagem publicada pelo Brazil Stock Guide, a produção disparou nos últimos anos e projeta alcançar quase 10 bilhões de litros em 2025, cerca de um quarto da produção de etanol de cana. Em 2017, o país contava com apenas uma usina dedicada exclusivamente ao milho, com capacidade anual de 500 milhões de litros. Hoje, já são 24 unidades em operação e outras 16 em construção, concentradas principalmente no Centro-Oeste, mas em rápida expansão em direção ao Nordeste. Até 2028, a expectativa é de uma produção distribuída de forma mais equilibrada pelo território nacional. Estrutura flexível e impacto no agronegócio O crescimento acelerado se deve, em parte, ao avanço das chamadas plantas flex, capazes de processar tanto milho quanto cana, reduzindo a sazonalidade da produção e aumentando a eficiência do setor. Além do combustível, cada usina também atua como uma fábrica de proteína. Os coprodutos do processo, como o DDG e o DDGS (grãos secos de destilaria), ricos em proteínas, são utilizados na alimentação de bovinos, suínos e aves. Assim, o milho se transforma em energia e ração, criando uma cadeia integrada que fortalece o agronegócio. Papel do RenovaBio e credibilidade internacional O programa federal RenovaBio foi fundamental para consolidar o segmento. Com metas de descarbonização e a criação dos créditos de descarbonização (CBIOs), negociados no mercado, o programa deu previsibilidade ao setor e atraiu investimentos bilionários. O etanol de milho ganhou, assim, um “selo verde” que amplia sua competitividade tanto no mercado interno quanto externo. Além disso, a tecnologia conhecida como alcohol-to-jet abre caminho para transformar o etanol em combustível sustentável para aviação, o que pode inserir o Brasil em um mercado global de alto valor agregado. Desafio diplomático com os Estados Unidos O principal risco para o futuro do setor está na arena internacional. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifa de 50% sobre o etanol brasileiro — medida que atingiu sobretudo a produção de cana, cujas exportações são direcionadas quase exclusivamente para programas de descarbonização da Califórnia, como o RFS e o LCFS. Trump pressiona o governo Lula a reduzir a tarifa de 18% que o Brasil aplica sobre o etanol americano. O presidente norte-americano chegou a afirmar que existe “química” em sua relação com o mandatário brasileiro, mas, para analistas do setor, Brasília não demonstra disposição em ceder após o aceno. Autor/Veículo: Brasil 247

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Combustíveis fósseis dominarão uso global de energia após 2050, diz McKinsey

Petróleo, gás e carvão continuarão a dominar a matriz energética mundial muito além de 2050, já que o aumento da demanda por eletricidade supera a mudança para as energias renováveis, de acordo com um novo relatório da McKinsey. O uso contínuo de combustíveis fósseis representa um grande desafio para as metas globais de emissões líquidas zero de gases causadores do efeito estufa. A demanda por eletricidade crescerá principalmente devido a um aumento projetado de 20% a 40% nos setores industrial e de construção até 2050, de acordo com o estudo, sendo que os data centers norte-americanos são vistos como os maiores contribuintes para essa expansão na demanda por eletricidade. A expectativa é que o uso de gás natural para geração de energia cresça significativamente, enquanto o uso de carvão também pode persistir em níveis mais altos. A McKinsey espera que os combustíveis fósseis respondam por cerca de 41% a 55% do consumo global de energia em 2050, abaixo dos 64% atuais, mas acima das projeções anteriores. A demanda de energia relacionada às centrais de processamento de dados dos EUA deve crescer quase 25% ao ano até 2030, enquanto a demanda dos data centers em todo o mundo terá um crescimento médio de 17% ao ano entre 2022 e 2030, especialmente nos países da OCDE. É improvável que os combustíveis alternativos sejam amplamente adotados antes de 2040, a menos que sejam obrigatórios e as energias renováveis têm o potencial de fornecer de 61% a 67% do mix de energia global em 2050, disse a McKinsey. “Essa foi provavelmente a nossa maior mudança de pensamento sobre a evolução do sistema energético”, disse à Reuters Diego Hernandez Diaz, sócio da McKinsey, acrescentando que a consultoria não espera que a demanda de petróleo se estabilize até a década de 2030. Combinado com a economia regional e global de alguns combustíveis fósseis, “isso nos leva a… ver até 55% da pilha global de energia sendo formada por combustíveis fósseis em 2050”. A perspectiva energética global está sendo moldada pela incerteza geopolítica e pelos governos que priorizam a acessibilidade e a segurança energética em detrimento do cumprimento das metas do Acordo de Paris. (Reuters) Autor/Veículo: Terra

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Bioenergia ganha peso na transição global, e Brasil é destaque

Na trajetória global de substituição de combustíveis fósseis para limitar o aquecimento do planeta a 1,5ºC até 2100, a bioenergia precisará dar um salto na matriz energética — especialmente em setores como aviação e navegação —, demandando coordenação de ações dos setores públicos e privados, um território que o Brasil desbrava há décadas. Esta é uma das conclusões de um relatório divulgado hoje (16/10) pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, em inglês), sob encomenda da Presidência Brasileira da COP30. O Brasil quer mobilizar adesões ao compromisso apresentado esta semana para quadruplicar a produção e consumo de combustíveis sustentáveis até 2035, mirando especialmente setores onde a eletrificação ainda é um desafio. É também uma estratégia para romper resistências e ampliar mercados para biocombustíveis tradicionais como etanol e biodiesel, além de se posicionar como futuro fornecedor de SAF (aviação). No estudo divulgado nesta quinta, a Irena aponta que a bioenergia precisará contribuir com 12% do consumo final de energia até 2030 e 15% até 2050 no cenário de 1,5°C. No entanto, a concretização de todo o potencial requer uma abordagem abrangente. Estrutura institucional adequada, metas de longo prazo consistentes, engajamento produtivo, cooperação internacional e inovação são os pré-requisitos listados pela agência para superar barreiras como incerteza política, prontidão tecnológica, custos, complexidades da cadeia de suprimentos e riscos à sustentabilidade. É aí que o Brasil entra como um case a ser considerado por outras economias. “Alinhada à perspectiva global da Irena, a experiência do Brasil, particularmente com o bioetanol, exemplifica um modelo convincente para a descarbonização sustentável”, diz o relatório (.pdf). “Oferece um caminho competitivo e de baixo custo, contribuindo significativamente para as transições energéticas globais”, completa. Autor/Veículo: Eixos

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Etanol pode ser um ponto-chave para destravar negociação entre Lula e Trump sobre tarifaço

Grandes empresários e entidades setoriais do Brasil ouvidos pelo GLOBO estão otimistas com a conversa entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Entre os temas-chave da negociação do lado comercial, a possível redução de tarifa que o Brasil impõe ao etanol anidro importado dos Estados Unidos é tida como a demanda americana que poderia ser mais facilmente atendida pelo Brasil. O Brasil hoje importa etanol anidro em momentos em que a demanda interna é alta e a produção local não consegue atendê-la. A reclamação dos americanos é que a taxação brasileira, de 18%, é elevada. Os EUA taxam em 2,5% o etanol brasileiro. No mercado de etanol, produzimos a partir da cana-de-açúcar e os americanos, a partir milho. Os dois países são os maiores produtores do mundo. Um presidente de entidade setorial que tem dialogado com autoridades brasileiras e americanas sobre a negociação comercial afirma que o assunto está na mesa, juntamente com o interesse americano por um eventual acordo sobre terras-raras e minerais críticos para a transição energética. Leandro Barcelos, sócio da consultoria 7IBS, lembra que o etanol brasileiro é menos poluente e mais barato: — Ocorre que eventualmente abastecemos o mercado deles e vice-versa. O nosso etanol tem valor de produção mais baixo e é menos poluente. O que Trump alega é que o Brasil tem tarifa mais alta para o etanol americano que o Brasil importa. Essa seria a reclamação de mais fácil resolução porque pode-se fazer uma regulação de cotas de importação a uma tarifa mais baixa via Câmara de Comércio Exterior, pelo próprio Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Mineração é outro pontoNa área de minerais, os Estados Unidos pleiteiam a garantia de fornecimento firme, se não preferencial, por meio de um acordo com o Brasil para a aquisição dos chamados minerais estratégicos, a exemplo de lítio e nióbio, bem como acordos envolvendo as chamadas terras-raras, um conjunto de minerais importantes para a transição energética e usados, por exemplo na fabricação de baterias, turbinas eólicas e telas de LED. Hoje, a rigor, empresas americanas já podem investir no setor no Brasil, embora parcela relevante dos investimentos na área no país hoje ser feita por empresas chinesas. Não há, atualmente, tratamento preferencial a empresas americanas. Uma possível proposta aventada por executivos é um acordo comercial setorial, ou seja, com escopo só para a mineração, a exemplo do acordo que Trump firmou com o Japão em setembro, que inclui compromissos de não impor tarifas de exportação sobre minerais críticos. Hoje, o Brasil cobra uma tarifa média de 15% à exportação de minerais usados na transição energética, segundo Barcelos. Um alto executivo ligado ao setor de mineração afirma que um acordo sobre minerais críticos é meta para médio prazo, mas lembra que os EUA hoje competem com a China pela demanda para a transição energética. Os chineses, além de estarem, por exemplo, entre os principais compradores de nióbio, também são investidores. Autor/Veículo: O Globo

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Combustível apreendido terá destino e isso evita um grande risco ambiental

Após apreensões recentes de combustível em operações por crimes tributários, um acordo vai dar destino aos milhões de litros apreendidos. O acordo entre a Receita Federal e o ICL (Instituto Combustível Legal) vai dar destinação correta ao material, evitando riscos logísticos e ambientais. A parceria transfere ao ICL – entidade que representa distribuidoras e empresas legais do setor – a responsabilidade de identificar empresas para a guarda do combustível apreendido. Com essa responsabilidade, essas companhias darão a destinação adequada às cargas. O objetivo é evitar a deterioração do produto, já que os combustíveis perdem suas características com o tempo. Segundo o ICL, a parceira evita problemas ambientais com a manutenção de milhões de litros de combustíveis parados e sob risco de armazenamento inadequado e consequente deterioração. O primeiro grande desafio da parceria envolve a gestão imediata dos combustíveis apreendidos em quatro navios da Refit, uma refinaria interditada no Rio de Janeiro e considerada a maior devedora contumaz do Brasil. No estoque da empresa, há gasolina, diesel e nafta. A iniciativa da parceria partiu da própria Receita Federal, que procurou o Instituto para garantir que o produto apreendido não se perca, enquanto prossegue o processo legal da empresa autuada. Nesse processo, o ICL vai intermediar a busca por uma empresa legal que possa cuidar da guarda legal e física do combustível apreendido. Quando o processo legal na Receita ou Justiça for encerrado, o combustível é devolvido conforme a decisão. Se o Estado vencer, a Receita terá direito a igual volume e característica de combustível para posterior leilão. E, assim, o combustível será devolvido pela empresa que teve a guarda durante o processo. Caso a empresa autuada vença a disputa legal, o direito volta à própria companhia. Emerson Kapaz, presidente do ICL, avalia que o acordo é um “divisor de águas” na luta contra a ilegalidade. “Este é um reconhecimento histórico do trabalho que o ICL e seus associados vêm fazendo. A Receita Federal está nos confiando uma responsabilidade gigantesca, o que sinaliza de forma inequívoca que estaremos prontos para cooperar como aliados do Estado no combate ao crime e na defesa de um mercado justo”, afirmou. Autor/Veículo: CNN

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Petrobras tem 1ª refinaria do País certificada para produção de combustível sustentável de aviação

A Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, no Rio de Janeiro, é a primeira no Brasil certificada para produzir e comercializar combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) pela rota HEFA (Hydroprocessed Esters and Fat Acids) de coprocessamento, uma das rotas reconhecidas internacionalmente como uma solução estratégica para a descarbonização do setor aéreo. A informação foi divulgada pela estatal nesta quarta-feira, 15. A partir de 2027, as companhias aéreas no Brasil deverão começar a usar, obrigatoriamente, esse tipo de combustível em voos internacionais, com base na Lei do Combustível do Futuro e na fase obrigatória do Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation (Corsia). Segundo a Petrobras, a certificação ISCC Corsia assegura padrões rigorosos de sustentabilidade e rastreabilidade para a redução de emissões de gases de efeito estufa nos mercados internacionais do setor de aviação. “O processo de certificação foi iniciado após a obtenção da autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a produção de SAF, em maio deste ano, culminando na emissão do certificado pela ISCC em outubro”, explicou a empresa em nota. O SAF pode substituir diretamente o querosene de aviação convencional sem necessidade de modificações nas aeronaves ou na infraestrutura de abastecimento. “Isso torna o combustível uma solução prática e rápida para reduzir as emissões do setor aéreo”, observou. A Reduc possui autorização da ANP para incorporar até 1,2% de matéria-prima renovável na produção de SAF por esta rota. A previsão é que, a partir dos próximos meses, a refinaria inicie a produção para comercializar até 50 mil m³/mês (10 mil bpd) do combustível. A utilização de matéria-prima de baixa intensidade de carbono e o teor de compostos renováveis obtido no combustível são compatíveis com a exigência de redução de 1% das emissões de gases de efeito estufa para a aviação doméstica em 2027. “A Petrobras dá mais um passo no caminho da transição energética justa ao oferecer ao mercado uma solução estratégica de baixo investimento e rápida implementação, contribuindo de forma efetiva para a descarbonização do setor aéreo. Concomitante a isso, estamos provando a importância dos investimentos em inovação e sustentabilidade no refino brasileiro”, disse na nota o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

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Fiscalização do abastecimento: ANP fará workshop sobre critérios para micro e pequenas empresas

A ANP realizará, em 23/10, das 9h às 11h, o 1º Workshop sobre a Revisão da Resolução ANP nº 759/2018. O encontro será online, transmitido via Microsoft Teams. As inscrições podem ser realizadas por meio de formulário eletrônico até o dia 22/10. A Resolução ANP nº 759/2018 estabelece critérios para o tratamento diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte em ações de fiscalização da ANP. O workshop tem como objetivo coletar informações que irão subsidiar a realização daAnálise de Impacto Regulatório (AIR) sobre possível revisão dessa resolução. Veja mais informações na agenda de eventos do site da ANP. Autor/Veículo: Assessoria de Imprensa da ANP

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Qual será o combustível nas vitrines da COP?

O duelo biodiesel versus coprocessado está de volta. Agora o ringue é a cúpula das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro, em Belém (PA). Nos bastidores, há uma disputa sobre qual será o combustível dos ônibus que transportarão os milhares de delegados e observadores a circular pela capital paraense durante a cúpula. Nesta quarta (15), a diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, disse que a estatal está fechando um acordo para fornecer combustível renovável para a cúpula, mas sem entrar em detalhes. “Estamos fechando um acordo para fornecer combustíveis renováveis para a COP30”, afirmou durante a abertura do Encontro Global sobre Empresas Estatais e Ação Climática. (Estadão) A estatal produz diesel a partir do coprocessamento de petróleo com óleos vegetais na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, em teores de 5% a 10% de conteúdo renovável. O produto é comercializado com empresas que possuem frota própria, como a Vale. De outro lado estão os produtores de biodiesel, que em agosto entregaram ao Enviado Especial para a Agricultura, Roberto Rodrigues, uma proposta para viabilizar o uso de 100% do combustível renovável (B100) em geradores estacionários e B25 (25% de biodiesel) na frota de transporte coletivo durante a organização, realização e desmonte da conferência. A Casa Civil afirma que “o combustível que será usado está em análise técnica”. Fontes envolvidas com o assunto, porém, disseram à agência eixos que o governo já sinalizou preferência pelo coprocessado, que tem maior participação fóssil em sua composição. A assessoria de imprensa da Petrobras não respondeu aos questionamentos enviados por e-mail até o fechamento desta edição. O espaço segue aberto.Biocombustíveis na vitrine De ônibus elétricos a barco a hidrogênio, a COP30 é uma disputada vitrine para a indústria brasileira vender suas soluções para o clima e a transição energética. No setor de transportes, são muitas as alternativas e a indústria de biocombustíveis quer garantir que o evento internacional signifique um novo momento para a energia que vem do campo. Exemplo disso é a articulação que resultou em um compromisso, formalizado na terça (14/10) pelo Brasil, para quadruplicar a produção e uso de combustíveis sustentáveis até 2035. A intenção é angariar adesões daqui até Belém. Associações de biocombustíveis como Unica (etanol) e Abiogás (biometano), além de montadoras, também estão organizando um espaço na Blue Zone — onde ocorrem as negociações — chamado Brazilian Sustainable Transportation, para disseminar informações sobre o setor. Ao mesmo tempo, montadoras preparam ações para divulgar veículos pesados a biometano e carros híbridos a etanol, seguindo uma fórmula aplicada em 2024, quando o Brasil presidiu o G20. Autor/Veículo: Eixos

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Ordem judicial leva ANP a cortar combustível do garimpo ilegal

Após ordem judicial, Agência Nacional do Petróleo anunciou ações de fiscalização para cortar a distribuição de combustível para aviões do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Além da fiscalização de revendedores e postos de abastecimento, seram suspensas autorizações das empresas em situação irregular ou vinculadas ao garimpo ilegal. Falta agora o julgamento de mérito da ação, para garantir que essas mudanças sejam permanentes. A ordem atendeu a um pedido do Ministério Público Federal. Segundo o MPF, uma das empresas autorizadas a comercializar combustível de aviação havia vendido quase metade do estoque – mais de 860 mil litros – para compradores não identificados. A procuradoria também identificou pelo menos 13 postos de abastecimento de aviões operando sem autorização. E, para combater essa situação, a Agência Nacional do Petróleo já vem atuando na região. No último mês, por exemplo, foram realizadas ações de desintrusões em conjunto. Com equipes da Força Nacional de Segurança Pública, a ANAC e a Agência Nacional de Transportes Terrestres. As ações foram coordenadas pela Casa de Governo, em Boa Vista, e foram fiscalizados postos revendedores de combustíveis de veículos terrestres e de aviação, além de um aeródromo. Em outras regiões de Roraima, as fiscalizações aplicaram cinco autos de infração, sendo que um deles sofreu interdição total. Autor/Veículo: Rádio Agência

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Presidente da Petrobras vai às redes comentar queda do preço do petróleo

Com o preço do petróleo no mercado internacional se aproximando dos US$ 60, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, foi às redes sociais para comentar sobre o preço da commodity. Sem entrar em detalhes, ela afirmou que “uma figura vale mais do que muitas palavras”, ao postar um gráfico com a cotação do barril em queda. A postagem ocorre em um momento em que a estatal vem vendendo gasolina com preço 10% maior em relação ao mercado internacional e, por outro lado, comercializando diesel entre 4% e 7% mais barato em relação ao exterior. Para especialistas ouvidos pelo GLOBO, a estatal estaria fazendo uma espécie de subsídio cruzado. Segundo Sérgio Araújo, presidente da Abicom, a associação que reúne os importadores, a estatal já vende gasolina no Brasil com preço maior há quase dois meses ante o preço internacional. — Não sabemos exatamente o critério para precificar. Há subsídio cruzado, aparentemente, já que o diesel está com valor abaixo da paridade. Hoje é difícil responder se a estatal vai ou não reduzir o preço da gasolina, já que um movimento de redução na gasolina pode indicar a necessidade de aumento no diesel. Ontem, em evento no Rio de Janeiro, Magda não comentou se a Petrobras vai ou não alterar os preços dos combustíveis. Perguntada se haveria uma redução, ela explicou as métricas que leva em consideração em sua política de preços: — Paridade de preço de importação, paridade de preço de exportação e market share. É estabilidade de preço e evitar sobressaltos ao mercado brasileiro. Isso vale para diesel e gasolina. Não estamos fazendo nada de diferente — disse Magda. Nesta quarta-feira, segundo a Abicom, a Petrobras vende gasolina no Brasil 9% mais cara em relação ao exterior, ao contrário do diesel, que está 4% mais barato. Autor/Veículo: O Globo

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