14 de novembro de 2025

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Encontro da Região Norte em Palmas traz momento de união da revenda

O XX Encontro de Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniência da Região Norte do Brasil (Ercom 2025) teve início ontem (13), em Palmas (TO), com abertura da feira de negócios para promover a aproximação da revenda com os principais fornecedores de produtos e serviços do setor, e os painéis de palestras, que contam com programação especial para atualização do conhecimento, ampliar a visão sobre estratégias de gestão do negócio e acompanhar as tendências do setor. A cerimônia de abertura contou com a presença do governador de Tocantins em exercício, Laurez Moreira, e demais autoridades locais e nacionais. O evento foi realizado pelo Sindiposto -TO e demais sindicatos da região Norte. O anfitrião Wilber Silvano de Sousa Filho, presidente do Sindipostos – TO, destacou a importância da união da revenda para fortalecimento da categoria e resiliência para superação dos momentos desafiadores, como o que o setor enfrenta com a infiltração do crime organizado. “Quando cada revendedor participa do seu sindicato, quando se aproxima dos colegas, quando compartilha experiências, nós criamos uma rede de proteção que impede que pessoas mal-intencionadas ocupem o espaço que é o nosso, de empreendedores honestos que construíram esse setor com suor de seu trabalho e com valores sólidos”, disse. “A união é o que separa o setor saudável de um setor frágil e é o que garante que quem faz o certo continue tendo orgulho de estar aqui. Não existe categoria respeitada sem representatividade”, disse. James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), enfatizou o momento diferenciado pelo qual o setor passa desde o final de agosto, com a Operação Carbono Oculto e as demais operações que foram acionadas na sequência. “Registro a importância de que essas operações não parem. O nosso setor é objeto de desejo das contravenções, com fraudes tributárias, de qualidade e de quantidade dos combustíveis. Não posso deixar de registrar que mais de 1000 postos estão nas mãos do crime organizado”, disse. Thorp enfatizou que a revenda tem em torno de 44 mil postos, mas a Fecombustíveis representa exclusivamente a categoria honesta e ética, que é a grande maioria do setor. “O nosso trabalho é sério e honesto, representamos os empresários que pagam os impostos e trabalham de forma íntegra. Cerca de 30% da arrecadação de impostos vem do nosso setor e geramos esse tributo que é tão importante para os estados e o país”, disse. O XX Ercom 2025 continua hoje (14), com palestras técnicas e de interesse da revenda. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

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Descarbonização do setor automotivo dependerá do biocombustível, afirmam especialistas

A descarbonização do setor automotivo não pode ser apenas pela eletrificação dos veículos, de acordo com representantes de montadoras instaladas no país. Segundo eles, em debate nesta quinta-feira (13/11), a experiência do Brasil com biocombustíveis, principalmente o etanol, está servindo de inspiração para vários representantes de governos nos debates da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, a COP30, iniciada na segunda-feira (10/11). De acordo com o diretor de comunicação e presidente da Fundação Toyota, Roberto Braun, a montadora japonesa colocou 70 veículos híbridos da marca abastecidos com etanol para representantes de delegações e trouxe dois protótipos de novas tecnologias para Belém, a fim de mostrar as vantagens do biocombustível na descarbonização e na geração de renda e emprego no país. “A nossa aposta principal é a combinação de tecnologia e biocombustíveis para fazer a descarbonização”, afirmou, durante o forum sobre descarbonização do setor automotivo na Casa do Seguro, organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) em parceria com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “É natural que, em alguns países, a solução do carro elétrico atende muito bem para o uso urbano. Mas a Jama, que é a Anfavea do Japão, já tinha alertado que a eletrificação sozinha não será suficiente para atender as métricas de descarbonização. Será preciso somar outras tecnologias e biocombustíveis, como o etanol”, afirmou Braun. O representante da Fundação Toyota lembrou que a experiência do Brasil com o etanol vem desde a década de 1970 e, atualmente, tem uma mistura de 30% na gasolina. O país desenvolveu os motores flex, credencia o país para inspirar a transição energética de outros países. Segundo Braun, os carros movidos a etanol reduzem as emissões em 70%. Mudanças Roberto Braun reconheceu que a própria Toyota também foi vítima dos efeitos das mudanças climáticas, uma vez que a empresa ainda não se recuperou totalmente do desastre na fábrica de motores de Porto Feliz, no interior de São Paulo, apesar de ter retomado a produção local de veículos no país. “Estamos sentido na pele mais do que ninguém a necessidade de reduzir as emissões globais de CO2“, afirmou. “O avanço do biocombustível para novos veículos depende de políticas públicas certas para novos veículos e tecnologias que reduzem as emissões. Por isso, temos recebido várias delegações interessadas em conhecer o sucesso do Brasil, que é um referencial para o mundo”, acrescentou, citando como exemplo Tailândia, Ìndia, Indonésia, Estados Unidos, Canadá e Austrália. No evento, o vice-presidente para América do Sul da General Motors, Fabio Rua, e o diretor institucional da Scania, Gustavo Bonini, defenderam que a COP30 consiga cumprir o mote principal de implementação das ideias debatidas na Conferência do Clima, e alertaram que o que mais falta são bons projetos para atrair recursos. “Precisamos ser bons em colocar as ideias em prática para combater as mudanças climáticas, mas temos que falar de todo o ecossistema e acelerar a implementação para resolver esse grande problema”, disse Bonini. Na avaliação da gerente de sustentabilidade da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Priscila Rocha, apesar de os dados divulgados pela ONU sobre os avanços na redução da emissão desde o Acordo de Paris, em 2015, ainda estarem aquém do esperado, há um avanço que precisa ser comemorado. “A previsão de 2,4º de aumento da temperatura não é onde a gente quer chegar, mas o copo está meio cheio. Mas acredito que vamos ganhar mais tração, porque há muita gente com vontade de avançar nessa agenda e os recursos financeiros estão a caminho. É preciso vincular a bons projetos para a nova era da energia limpa”, frisou. Redução de emissões Assim como as montadoras, as seguradoras também investem no desenvolvimento para a transição energética. A japonesa Tokio Marine, por exemplo, que participa pela primeira do COP, como a Tokio Marine, investiu globalmente em uma plataforma com essa finalidade ao comprar a britânica TMGX, segundo Flavio Otsuka de Castro, diretor de Estratégia e Marketing da seguradora. Segundo ele, com faturamento de R$ 13,4 bilhões no Brasil, a empresa cresceu dois dígitos em 2024 e tem focado em operar parcerias em investimentos em geração de energia renovável no país.“Nosso objetivo é continuar crescendo na casa de dois dígitos nos próximos dois anos”, afirmou, em entrevista ao Correio. Ele contou que o foco do grupo é oferecer vários tipos de seguro para a energia renovável, como a eólica e a solar, tanto que 14% da energia renovável gerada no país está sob o guarda-chuva da companhia. A Porto Seguros, líder no mercado de seguro automotivo no Brasil, estabeleceu metas voltadas para a sustentabilidade. “O nosso compromisso é reduzir em 40% as nossas emissões diretas até 2030, e vamos desenvolver iniciativas voltadas para a descarbonização”, afirmou, ao Correio, Viviane Pereira, gerente de sustentabilidade e diversidade da empresa. Segundo ela, uma dessas iniciativas é a Renova, unidade de negócios voltada para o desmonte de carros com perda total e reaproveitamento de partes e peças. “Essa unidade, criada há 12 anos, se transformou em um negócio rentável e estamos pensando em ampliar para outras localidades além de São Paulo”, disse. Na agenda social, a Porto se compromete a investir R$ 40 milhões em projetos sociais, culturais e esportivos, além de alcançar 30% de pessoas negras e 50% de mulheres em cargos de liderança. *A repórter viajou a convite da CNSegA Índia, segundo ele, vem seguindo os passos do Brasil nesse sentido, elevou de 1% para 20% o percentual da mistura do etanol na gasolina em apenas 10 anos. Autor/Veículo: Correio Braziliense

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COP30: ANP participa do evento e avança em medidas para a transição energética

A ANP participa da 30ª conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima (COP30), que ocorre de 10 a 21/11 em Belém, Pará. A Agência é representada por seu Diretor-Geral, Artur Watt, que integrará a delegação do Ministério de Minas e Energia (MME). Ele fará palestra no Painel “O Biometano no Combustível do Futuro”, no dia 15/11, às 11h, na Zona Azul (Blue Zone). Além do Diretor-Geral, a superintendente em exercício de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, Mariana França, integrará, no dia 14/11, das 16 às 17h, o painel “Energia que se mede é energia que evolui: o inventário de emissões do downstream ao upstream”, também na Zona Azul. A participação da ANP na COP30 está alinhada ao papel fundamental desempenhado pela Agência no avanço da transição energética brasileira. Estão sendo desenvolvidas pela ANP diversas ações voltadas para o fortalecimento da transição para uma economia de baixo carbono, promoção da segurança energética e para o atendimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no contexto do Acordo de Paris. A Agência busca a inovação e o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, princípios que estão no centro das discussões da COP30. Veja abaixo algumas dessas ações: – Biocombustíveis: a ANP define especificações técnicas, estabelece normas e fiscaliza o cumprimento da regulação aplicável tanto aos biocombustíveis “tradicionais” (etanol, biodiesel e biometano) quanto aos biocombustíveis avançados, como o diesel verde e o SAF (combustível sustentável de aviação). – Lei do Combustível do Futuro (Lei 14.993/2024): a Agência atua na regulamentação de diversas ações previstas na lei, que busca integrar diferentes iniciativas para aumentar a eficiência energética, promover o uso de combustíveis sustentáveis e desenvolver novas tecnologias para o setor de transportes. Entre as atribuições da ANP, está a regulação das atividades de captura e armazenamento de carbono (CCS). Em 2024, a ANP publicou o Relatório sobre a Implementação do Marco Regulatório de CCUS, documento de referência que subsidia a preparação da Agência para o exercício das novas atribuições no tema. Além disso, a Diretoria Colegiada deliberou sobre a aplicação de regulação experimental para projetos de CCS, assegurando segurança jurídica ao desenvolvimento das atividades enquanto o marco regulatório é definido. A Lei do Combustível do Futuro criou ainda programas nacionais de biometano, diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF), ampliando o papel da Agência na regulação de combustíveis de baixo carbono e fortalecendo o compromisso do país com a mobilidade sustentável. – Mandato do biometano: além da Lei do Combustível do Futuro, o Decreto nº 12.614/2025 regulamentou o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano. Entre outras atribuições, cabe à ANP a definição de procedimentos para certificação e lastro do Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB), a individualização das metas e a apuração de seu cumprimento. O tema está atualmente em processo de consulta e audiência públicas pela ANP. – RenovaBio: a Agência é responsável pela operacionalização do RenovaBio, a Política Nacional dos Biocombustíveis. O programa incentiva a descarbonização da matriz energética nacional por meio dos Créditos de Descarbonização (CBIOs). Essa iniciativa contribui diretamente para a redução de emissões e para o cumprimento das metas climáticas do Brasil. – Hidrogênio: a Lei nº 14.948/2024 estabeleceu o marco legal nacional relativo ao hidrogênio de baixa emissão de carbono e atribuiu responsabilidades regulatórias à ANP. A Agência vem participando ativamente das discussões sobre o novo arcabouço legal e regulatório dessa indústria, e se organiza para atender da melhor maneira as diferentes demandas a respeito do tema. – Incentivo à pesquisa e inovação: a ANP regula a aplicação de recursos oriundos da Cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), que determina a aplicação de um percentual do rendimento de grandes campos produtores em PD&I. Desde sua criação, já foram investidos cerca de R$ 50 bilhões (em termos reais), sendo mais de R$ 15 bilhões apenas nos últimos quatro anos. A ANP tem direcionado esforços para que os investimentos priorizem temas como hidrogênio, biocombustíveis, eficiência energética e armazenamento de energia. – Descarbonização do E&P: a Agenda Regulatória 2025-2026 prevê a elaboração de uma resolução sobre redução de emissões de metano, cujo estudo preliminar passou por consulta prévia; e a revisão da Resolução ANP nº 806/2020 (que trata de queimas e perdas) está em andamento, consolidando o compromisso regulatório com a sustentabilidade operacional. Reforçando seu compromisso com uma produção de petróleo e gás natural cada vez mais sustentável, a ANP iniciou também, em 2024, um processo de reformulação de seu painel de emissões de gases de efeito estufa (GEE), ferramenta que permite monitorar e analisar as emissões na indústria de petróleo e gás natural. Foram incluídos novos dados e aprimorados os já existentes. As informações disponibilizadas no painel podem subsidiar estudos e auxiliar na formulação de políticas públicas voltadas à redução das emissões de GEE. A ampla publicidade dos dados serve ainda como incentivo às empresas para buscarem proativamente ações para a redução de suas emissões. Além disso, nos contratos mais recentes para exploração e produção de petróleo e gás, a redução ao máximo de emissões de GEE já foi incorporada ao conceito das melhores práticas, que orienta todas as atividades a serem realizadas pelos operadores. A intensidade de emissões na produção brasileira já é significativamente menor do que a dos principais produtores globais. Ainda assim, são contínuos e estruturados os esforços em busca de uma exploração e produção cada vez mais sustentável. Autor/Veículo: Assessoria de Imprensa da ANP

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Leilão de petróleo vira chave para ajuste e pode reforçar caixa do governo em 2026

O leilão de petróleo do óleo excedente da União em áreas do pré-sal dos campos de Tupi, Mero e Atapu será um dos principais fatores de ajustes das contas públicas na reta final deste ano. O certame poderá ajudar a reforçar o caixa do governo em 2026. O colegiado de ministros que decide o tamanho do congelamento de despesas, vai manter as receitas previstas com o leilão no último relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento de 2025, a ser divulgado no próximo dia 19. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouvidos pela Folha, porém, admitem a possibilidade de o pagamento ser transferido para o ano que vem, para reforçar o resultado fiscal de 2026. Esse movimento só ficará claro em meados de dezembro, quando os técnicos da área econômica terão dados mais precisos para saber se poderão dispensar a receita do leilão e ainda assim cumprir a meta fiscal de déficit zero neste ano. Uma cláusula do leilão definida pela PPSA (Pré-Sal Petróleo), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia que faz a gestão dos contratos de partilha de produção de petróleo e gás na área do Pré-Sal, permite a mudança da data de pagamento, fixada em 19 de dezembro. A cláusula dá direito à PPSA de, unilateralmente, revisar os prazos e procedimentos relativos ao leilão e ao edital, inclusive os marcos indicados no cronograma e a data de assinatura dos contratos de alienação e dos termos aditivos aos contratos. O leilão está marcado para o próximo dia 4 de dezembro. No último relatório, divulgado em setembro, o Executivo previu uma receita de R$ 14,78 bilhões com o leilão. Mas como o preço mínimo do leilão a ser pago à União foi fixado em R$ 10,2 bilhões pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Fazendária) em outubro, a previsão de receita no relatório vai cair para o novo valor. Para o governo, é melhor que a receita entre no caixa em 2026, ano eleitoral, quando a meta fiscal será mais apertada, de superávit de R$ 34,3 bilhões, o equivalente a 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto). Um auxiliar do presidente Lula disse à reportagem, na condição de anonimato, que há tempo para fazer a mudança ainda em dezembro. Mas ponderou que neste momento o governo não pode abdicar de incluir essa receita no próximo relatório, o que poderia implicar na necessidade de contigenciamento adicional. O governo depende da evolução do chamado empoçamento de despesas —gastos autorizados, mas não executados pelos ministérios. No relatório de avaliação de receitas e despesas do orçamento, o governo não pode contar com o empoçamento previsto para definir se deve ou não congelar despesas para evitar o estouro da meta. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta semana que o empoçamento tem que ser levado em consideração no momento de mirar a meta. Foi uma resposta às cobranças do TCU (Tribunal de Contas da União) para a necessidade de mirar o centro da meta e não o piso da banda de tolerância prevista no arcabouço fiscal de 0,25% do PIB, para acomodar eventuais frustrações de receitas e aumento de despesas. “Tenho que levar em consideração que não vou executar 100%. Quando você considera o empoçamento, você traz isso naturalmente para mais perto do centro da meta”, afirmou Haddad à CNN na segunda (10). Procurada a PPSA informou que estão mantidas as datas do leilão no dia 4 de dezembro e da liquidação no dia 19. O CNPE estipulou que para a participação da União em Mero foi fixado o valor mínimo de R$ 7,64 bilhões; para Tupi, R$ 1.692 bilhão; e Atapu, R$ 863,324 milhões. O conselho definiu também que, além da oferta mínima, poderá haver, no futuro, o pagamento de um valor adicional à União, denominado “earn-out”. Trata-se de um dispositivo contratual que condiciona o pagamento de uma parcela variável conforme a ocorrência de certos eventos futuros, como apreciações no preço do barril de petróleo (Brent) e futuras determinações das parcelas de participação nas jazidas, que podem resultar em um aumento da participação percentual das áreas. No passado, o governo já fez ajustes nas datas de pagamento. O pagamento da renovação das outorgas de três grandes usinas da Copel (Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias), que estavam associadas à privatização da empresa em 2023, foi feito em novembro do ano seguinte. Para o ex-secretário do Tesouro Nacional Jeferson Bittencourt, o governo não deve adotar novos bloqueios nem contigenciamentos de gastos no próximo relatório bimestral. “A arrecadação segue resiliente, o projeto que limita compensações tributárias avançou no Congresso, somado a receitas extraordinárias, como leilões de petróleo, deve garantir a arrecadação para o cumprimento formal da meta”, disse Bittencourt, que é chefe da área macro do ASA. O especialista diz que há margem para alguma liberação de despesas discricionárias, mas o Planalto deve manter prudência para absorver riscos até o fim do ano. “A ministra Simone Tebet [Planejamento e Orçamento] deu sinalizações neste sentido ontem, classificando a arrecadação de outubro de surpresa positiva.” Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Emissão de combustíveis fósseis caminha para recorde em 2025

As emissões globais de dióxido de carbono devem crescer 1,1% em 2025 e alcançar o patamar recorde de 38,1 bilhões de toneladas. A descarbonização está em curso em diversos países, mas não em ritmo suficiente. O chamado orçamento de carbono, a quantidade de emissões previstas para manter o aquecimento do planeta em 1,5°C, já está “praticamente esgotado”. Enquanto diplomatas, ambientalistas e lobistas discutem providências para manter o mundo nos limites de temperatura estabelecidos no Acordo de Paris, o estudo anual “Global Carbon Budget”, orçamento global de carbono, mostra que a margem de negociação já está muito limitada. O que resta deste orçamento de carbono, cerca de 170 bilhões de toneladas, se esgotaria antes de 2030 se as emissões de 2025 se repetirem nos próximos anos, como indicam as tendências atuais. Porém o limite de 1,5°C de aquecimento acima dos níveis pré-industriais, acertado há dez anos, é a projeção para um planeta seguro em 2100. “Com as emissões de CO2 ainda crescendo, manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C não é mais plausível”, afirma o professor Pierre Friedlingstein, do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter, que liderou o estudo deste ano, um trabalho colaborativo que envolve mais de 130 cientistas e 90 instituições. Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Justiça proíbe posto de combustíveis de exigir que funcionárias trabalhem de cropped e legging

A juíza Ana Isabel Guerra Barbosa Koury, da 10ª Vara do Trabalho do Recife, determinou que um posto de combustíveis localizado no bairro de Afogados, na zona oeste da cidade, forneça uniforme adequado para as funcionárias, como, por exemplo, calças de corte reto e camisas em comprimento padrão. A decisão judicial foi proferida no dia 7 de novembro. Até então, as trabalhadoras precisavam trabalhar de cropped (blusa curta) e legging (calça justa). A Justiça determinou que, em caso de descumprimento, seja aplicada multa diária de R$ 500 por cada empregada que ainda estiver utilizando fardamento inadequado. A decisão liminar foi proferida após uma ação ajuizada pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo e em Lojas de Conveniência e Lava Jato do Estado de Pernambuco. A juíza entendeu que o posto submetia as trabalhadoras a situações de constrangimento e assédio, uma vez que exigia um uniforme justo e curto que sexualiza o corpo feminino, além de estar descumprindo convenção coletiva da categoria. “Tal vestimenta, em um ambiente de trabalho como um posto de combustíveis –de ampla circulação pública e majoritariamente masculino–, expõe, de forma desnecessária, o corpo das trabalhadoras, desviando a finalidade protetiva do uniforme para uma objetificação que as torna vulneráveis ao assédio moral e sexual”, afirmou a juíza. “A análise sob a ótica do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) reforça a ilicitude da conduta, que impõe um padrão estético que sexualiza o corpo feminino e normaliza sua exposição em um contexto profissional inadequado”, acrescentou a magistrada. A juíza disse que o uniforme precisa ser adequado ao tipo de trabalho e garantir segurança, higiene e dignidade de quem o utiliza. Ela concluiu ser necessária a rápida adequação Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Petrobras é nomeada depositária dos combustíveis da Refit retidos pela Receita Federal

A Petrobras informou à Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que foi nomeada Depositária Necessária dos combustíveis da Refit (ex-Refinaria de Manguinhos) retidos em setembro pela Operação Cadeia de Carbono. A nomeação da estatal teve como base a legislação vigente e um Acordo de Cooperação firmado entre o Instituto Combustível Legal (ICL) e a União. A estatal, porém, não informou o volume e nem se será ressarcida pelo serviço. Na época da apreensão, a Receita Federal informou ter apreendido uma carga de derivados de petróleo no valor de R$ 240 milhões na Refit, ou cerca de 180 milhões de litros. Procurado, o ICL afirmou também não ter detalhes. “A Petrobras, reconhecida por sua capacidade técnica, foi acionada pelo Instituto Combustível Legal (ICL) e pela Receita Federal para armazenar derivados de petróleo apreendidos, tendo sido nomeada Depositária Necessária dos produtos com base na legislação vigente e no Acordo de Cooperação firmado entre o ICL a União. A empresa mantém compromisso ético e responsável, colaborando de forma transparente para o bom funcionamento do mercado nacional de derivados”, disse em nota ao ser questionada sobre a decisão. Autor/Veículo: Eixos

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Opep muda perspectiva e prevê pequeno excedente de petróleo em 2026

O mercado mundial de petróleo terá um pequeno superávit em 2026 após os aumentos de produção da Opep+ e o aumento da oferta de outros produtores, segundo um relatório da Opep divulgado nesta quarta-feira (12), uma nova mudança em relação às suas projeções anteriores de déficit. O grupo Opep+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Rússia e outros aliados, planeja interromper os aumentos de produção no primeiro trimestre de 2026, após previsões generalizadas de excesso de oferta. No relatório mensal, a Opep disse que a Opep+ bombeou 43,02 milhões de barris por dia em outubro, uma queda de 73 mil bpd em relação a setembro, apesar do acordo de aumento de produção para o mês, liderado por uma queda no Cazaquistão. A demanda esperada para o petróleo da Opep+ de 43,0 milhões de bpd em 2026 implica que o mercado mundial apresentará um pequeno excedente de 20 mil bpd se o grupo mais amplo continuar bombeando no ritmo de outubro, de acordo com um cálculo da Reuters baseado no relatório. Isso marca uma nova mudança em relação à projeção anterior da Opep de um déficit, o que proporcionou um cenário mais confortável para o aumento da produção. O relatório do mês passado projetou um déficit de 50 mil bpd e o relatório de setembro um déficit de 700 mil bpd. O petróleo ampliou uma queda anterior após a publicação do relatório e caiu mais de 3%, para cerca de US$ 63 por barril. MENOR DEMANDA POR PETRÓLEO DA OPEP A Opep reduziu sua previsão de demanda de petróleo da Opep+ para 2026 em 100 mil bpd em relação à projeção anterior, após uma revisão para cima de suas estimativas de produção para 2025 fora da Opep+. As previsões de demanda da Opep estão no limite superior das estimativas do setor, como as da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). A perspectiva da Opep de um déficit de fornecimento em 2026 contrasta com a da IEA e de muitos analistas. Ainda há uma grande lacuna entre as projeções da Opep e as de outros analistas, que esperam que a oferta supere significativamente a demanda no próximo ano. A IEA ESPERA UM EXCESSO As últimas previsões da IEA implicam que a oferta poderá exceder a demanda em cerca de 4 milhões de bpd em 2026, o equivalente a quase 4% da demanda global. A agência, que assessora os países industrializados, deverá atualizar suas previsões na quinta-feira. A Opep também disse que a tendência de crescimento da economia global permaneceu firme e manteve suas previsões de que a demanda global de petróleo aumentará em 1,3 milhão de bpd este ano e em um ritmo ligeiramente mais rápido em 2026. “A economia global permaneceu resiliente até 2025, apoiada pela diminuição da incerteza comercial desde o verão”, disse a Opep no relatório. (Reuters) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

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Governadores de direita pressionam por PL antifacção e devedor contumaz em manifesto a Hugo Motta

Governadores de direita entregaram nesta quarta-feira, 12, um manifesto ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pressionar pelo projeto de lei antifacção e a proposta que pune os devedores contumazes. Os chefes dos Executivos estaduais se uniram para defender presencialmente no Congresso a pauta da segurança pública no momento em que o relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) que trata da repressão às organizações criminosas enfrenta resistências do governo Lula, do PT e até do PL. “Este texto foi construído exaustivamente pela oposição em diálogo com as forças de segurança, parlamentares, especialistas, setor produtivo e sociedade civil”, diz o documento, obtido pela Coluna do Estadão e assinado pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). “O texto estabelece instrumentos de repressão qualificada, responsabilização ampliada e coordenação interfederativa, reconhecendo que o enfrentamento ao crime exige sinergia entre União, estados, municípios, governo e oposição”, afirma outro trecho do manifesto. Em almoço na Casa da Liberdade que tratou da pauta de segurança pública, Caiado declarou que “o programa social mais eficaz para o Brasil neste momento é o combate austero ao crime organizado”. A votação do projeto antifacção no plenário da Câmara estava prevista para esta terça-feira, 11, mas foi adiada após uma polêmica sobre as atribuições da Polícia Federal . Após forte reação do Palácio do Planalto, Derrite recuou e retirou do texto a parte que tratava da PF e também desistiu de equiparar o crime organizado ao terrorismo. Mesmo assim, o governo ainda critica pontos do relatório do deputado, que é secretário de Segurança do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O PL também ficou insatisfeito com a retirada da equiparação de membros de facções a terrositas. Como mostrou a Coluna, o Senado viu a polêmica com as atribuições da PF no projeto de lei antifacção como uma nova “trapalhada” da Câmara. A comparação é com a PEC da Blindagem e com a anistia aos condenados por golpe e pelo 8 de janeiro, que travaram na Casa após repercussão negativa. Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo

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Área da ANP que fiscaliza refinarias tem novo superintendente

A diretoria colegiada da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), composta por cinco integrantes, acaba de eleger um novo chefe para a Superintendência de Produção de Combustíveis, área responsável pela autorização e fiscalização das refinarias, entre outras funções. O cargo será ocupado pelo engenheiro químico Marcus Vinicius Quintanilha Werner, que assume nesta quinta-feira (13). Atualmente assessor da diretoria, ele é servidor de carreira, tendo ingressado na ANP há 20 anos, atuando como assessor técnico e coordenador de atividades. A mudança ocorre porque a área estava sem superintendente após a renúncia do anterior, Brunno Loback Atalla. Consultada, a ANP disse que a saída dele do cargo de superintendente de Produção de Combustíveis ocorreu a pedido de Atalla, por uma decisão pessoal. A agência informou que ele permanecerá na ANP. Werner é nome de confiança de Pietro Mendes, diretor da ANP que coordenou, ao lado da diretora Symone Christine de Santana Araújo, uma operação na refinaria de Manguinhos, do grupo Refit. A fiscalização resultou na interdição das atividades do local, que depois foram parcialmente liberadas pela própria agência. A fiscalização foi um desdobramento da Operação Cadeia de Carbono, realizada pela Receita Federal e pelo Ministério de Minas e Energia, no dia 19 de setembro, e que investigou fraudes na importação e na comercialização de combustíveis, petróleo e derivados. No mês passado, a Refit, companhia do empresário Ricardo Magro, apresentou queixa-crime contra os dois diretores da ANP responsáveis pela interdição da refinaria por abuso de autoridade. A empresa afirma que os superintendentes eram chefes de área sem relação com o objeto da fiscalização. Na queixa-crime, a Refit diz que os superintendentes estavam proibidos de comunicarem a fiscalização aos seus superiores, e que os demais diretores teriam sido informados sobre a operação apenas quando os dois já estavam na refinaria. A empresa afirma ser alvo de perseguição por parte da agência, por uma disputa que ela trava na Justiça contra a Petrobras. A Refit pediu o impedimento dos diretores para retirar a possibilidade de algum dos dois relatar o processo de interdição. O pedido foi julgado pela ANP em reunião na semana passada. O encontro terminou sem conclusão, com pedido de vista, mas garantiu votos suficientes para rejeitar o pleito da companhia. Autor/Veículo: Folha de São Paulo (Painel S.A.)

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