Author name: Junior Albuquerque

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COP-30: Maior desafio na transição energética no Brasil é substituir o diesel, diz diretor da ANP

O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Pietro Mendes afirmou nesta quinta-feira, 9, que a substituição do diesel no setor de transportes pode ser considerada como o “maior desafio” na transição energética no Brasil. Segundo ele, o País possui uma frota muito antiga e não há recursos de orçamento público para fazer um programa específico para a renovação de frotas. Ainda de acordo com Mendes, a utilização de biocombustíveis para transporte pesado é a “principal solução” para o Brasil fazer a descarbonização neste setor de mobilidade de cargas e passageiros. O diretor é ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), sendo um dos principais responsáveis por marcos legais dos últimos dois anos, como a lei do “combustível do futuro” — que dispõe sobre a promoção da mobilidade sustentável de baixo carbono. Mendes participou do seminário sobre a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), com o tema “Rotas brasileiras para a descarbonização veicular”. O evento foi organizado pela Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio). “Nós temos dificuldade das longas distâncias que são percorridas no Brasil, então, se não for biocombustível, vamos precisar de corredores para carregamento de veículos (elétricos), investimentos pesados em infraestrutura”, disse o diretor da ANP. Ele reforçou que a eletrificação também é parte da solução, mas alguns aspectos, do ponto de vista da emissão de poluentes, devem ser considerados. Isso porque as baterias acabam aumentando o peso dos veículos e o próprio contato da roda com o asfalto gera emissões. “Você imagina colocar uma carga ainda maior de baterias, os impactos que tem. Não estou criticando a eletrificação, mas acho que precisamos ponderar todos esses aspectos quando falamos de emissões e de ciclo de vida”, avaliou Mendes. O seminário da FPBio é um dos diversos eventos não oficiais que antecedem a COP-30. O “pré-COP” será realizado oficialmente na próxima semana. Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo

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BYD anuncia plano de produzir 600 mil carros por ano em Camaçari

A BYD anunciou o plano de chegar a uma capacidade de produção de 600 mil carros na fábrica inaugurada oficialmente nesta quinta-feira, 9, em Camaçari, na Bahia. A unidade arranca com capacidade instalada de 150 mil veículos por ano e já tinha, no projeto original, a previsão de chegar a 300 mil unidades numa segunda etapa.Antes da cerimônia de inauguração, porém, o CEO da BYD, Wang Chuanfu, anunciou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o compromisso de dobrar esse volume, para 600 mil automóveis. A meta da BYD é ser uma das três maiores montadoras do País até 2028 e se tornar a número um até 2030. Nesta quinta-feira, a BYD inaugurou a linha que finaliza a produção dos carros que a marca importa parcialmente montados da China. A cerimônia reuniu, além de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano.A fábrica, conforme informa a montadora, já emprega mais de 1,5 mil trabalhadores. A promessa é avançar gradualmente no uso de componentes nacionais dos automóveis. Quando concluído, assegura a BYD, o complexo realizará a fabricação completa dos principais modelos da marca. ‘Futuro é elétrico’, diz o CEOEnquanto montadoras mantêm investimentos no Brasil em motores convencionais flex, movidos a gasolina ou etanol, o fundador e CEO da BYD, Wang Chuanfu, disse que o “futuro é elétrico” em discurso na inauguração. “O futuro é elétrico; o futuro pertence a todos nós”, exclamou Chuanfu, que vê o Brasil em posição privilegiada para liderar a “transformação verde”. Segundo o empresário, o País tem energia limpa abundante e consumidores dispostos a abraçar novas tecnologias. “Acreditamos que vamos ajudar o Brasil a acelerar a transição energética”, acrescentou Chuanfu. Em Camaçari, a BYD monta carros elétricos e híbridos, que combinam um motor convencional a combustão interna, que roda tanto com gasolina quanto com etanol, com um propulsor elétrico. O CEO da BYD informou que 30 carros híbridos flex, que chamou de solução brasileira de mobilidade verde, serão fornecidos no mês que vem para a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP30. Após o evento, os carros serão doados a escolas públicas. O empresário destacou ainda que a BYD, já com 170 mil proprietários de seus carros no Brasil, lidera há dois anos o mercado de automóveis elétricos no País. Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo

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Principal suspeita é que etanol comprado em posto e batizado com metanol foi usado em bebidas

Duas semanas depois do início da crise do metanol, a Polícia Civil de São Paulo ainda não sabe a origem da substância que resultou na morte de cinco pessoas, além de 259 casos suspeitos (sendo 24 confirmados) em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Até agora, a Vigilância Sanitária Estadual interditou 12 estabelecimentos e fiscalizou 23, mas as equipes ainda não chegaram à causa da contaminação. Segundo a Polícia Civil, a tese mais provável, neste momento, é de que galões de etanol comprados em postos de combustíveis e batizados com metanol foram usados para fabricar as bebidas adulteradas que provocaram a onda de contaminação pelo solvente. O delegado Luís Augusto Storni, titular do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPCC), responsável pelos casos, explicou ao GLOBO que as investigações são preliminares e a origem do metanol ainda não foi descoberta. Mas, segundo ele, o uso de etanol já contaminado com a substância, comprado em postos de gasolina, é um dos cenários prováveis. — De quem eles [falsificadores de bebidas] compram esse combustível? Eles compram onde for mais fácil e mais rápido para poderem fazer o produto deles. E qual é o lugar mais fácil e mais rápido pra comprar? O posto de gasolina — diz. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, falou dessa hipótese duas vezes nesta semana, mas acrescentou que, por ora, não há evidências de envolvimento do crime organizado nas adulterações. Ao GLOBO, Storni afirma que um possível excedente de metanol no mercado, depois que operações recentes tiveram como alvo empresas de combustível ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), pode ter resultado na mistura excessiva de metanol nos postos, para dar vazão ao produto. A hipótese é apontada desde o início da crise pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação. — Pode (ter acontecido). Num posto de gasolina, por exemplo. Pode. Mas você concorda que o cara que tem a fábrica clandestina, ele comprou como sendo o etanol? Até porque o posto, teoricamente, não pode vender o metanol — diz. Inicialmente, uma das linhas de investigação seria o uso do metanol na higienização de garrafas de bebidas falsificadas, deixando resquícios tóxicos no produto final. Mas, segundo Storni, nas garrafas de bebidas já periciadas foi encontrada uma porcentagem alta de metanol em comparação ao etanol, em torno de 36%, o que torna essa hipótese menos provável. — Pela concentração que nós localizamos agora, não dá pra dizer que é fruto de lavagem de garrafa, nem mesmo das fábricas clandestinas. O percentual é muito maior. Nós havíamos feito essa suposição porque tivemos casos há uns quatro anos, em fábrica de cerveja, mas isso agora vai ficando mais em segundo plano — acrescenta. Ele conta que o trabalho de investigação é complexo porque é necessário fazer o caminho contrário da contaminação: descobrir a substância encontrada nas pessoas contaminadas, onde elas ingeriram a bebida, qual foi a distribuidora que forneceu o produto para o comércio e a fábrica que produziu a bebida para só, enfim, chegar à origem de onde o metanol foi adquirido. — Pela nossa experiência, a gente percebe que essas fábricas clandestinas são muito precárias e usam sempre o álcool, o etanol. Porque ele é um produto que faz com que eles possam falsificar a bebida, deixar mais barata e aumentar o lucro. Tudo leva a crer que eles compraram o etanol e receberam o metanol, sem saber. Pelo menos a nossa teoria preliminar é essa, mas não sabemos ainda, temos que continuar — pondera. Durante coletiva de imprensa em São José do Rio Preto, na quarta-feira (8), Derrite também disse que as pessoas que adulteram bebidas alcoólicas podem ter comprado um galão de etanol já contaminado com a substância, até porque a adulteração de combustíveis com metanol é um crime muito mais comum no estado. — Qualquer pessoa pode chegar lá (no posto de gasolina) com um galão de 20 litros e fazer a aquisição de um etanol. Esse etanol possivelmente estaria contaminado, e isso gerou essa onda de contaminações — disse. As perícias que já foram concluídas permitiram excluir outra hipótese: a presença de metanol gerado naturalmente nas bebidas. O metanol é um subproduto do processo de destilação de bebidas alcoólicas, porque a fração inicial da destilação (“a cabeça”) é rica em metanol. Mas, na indústria, essa parte é descartada. Somente quando ocorre alguma falha nesse processo, esse metanol não é descartado e pode permanecer no produto final. Após realizar a análise de dois lotes de garrafas apreendidas, a Polícia Científica de São Paulo concluiu, porém, que não foi esse o caso das bebidas já analisadas. Ficou constatado que o metanol foi adicionado em algum momento (seja no álcool usado na produção da bebida, seja na bebida já pronta) e não é produto da destilação natural. Desde a semana passada, as Polícias Militar e Civil de São Paulo e a Polícia Federal têm deflagrado uma série de operações contra adulteração de bebidas alcoólicas. Todos os casos relativos a essas contaminações são investigados pelo DPPC, e já foram apreendidas 1.423 garrafas de bebidas destiladas cheias e 824 vazias. Tudo o que foi apreendido foi encaminhado para Polícia Técnico-Científica, que faz a perícia, mas os laudos ainda não ficaram prontos. Crime organizado Na semana passada, a Polícia Federal havia suscitado a possibilidade de facções criminosas como o PCC estarem ligadas aos casos de contaminação de bebidas alcoólicas com metanol. Entretanto, com o avançar das investigações, nesta quarta o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que ainda é “prematuro” apontar que o crime organizado está por trás disso. Segundo ele, nenhuma linha de investigação pode ser descartada. — Nós não descartamos nenhuma hipótese nesse momento. Muito prematuro dizer se há organização criminosa ou não. O que eu disse é que existe uma possibilidade de conexão com a operação anterior pelo fato de o porto de Paranaguá ser a porta de entrada do metanol — disse Rodrigues. Ele referiu-se às operações deflagradas no fim de agosto com o objetivo de

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MPF recomenda suspensão da licença da Petrobras na Foz do Amazonas

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que não conceda licença de operação à Petrobras, para explorar o bloco localizado na bacia da Foz do Amazonas, até que a empresa demonstre a real capacidade de resposta em caso de vazamento de óleo. De acordo com a procuradoria, é necessário que a Petrobras faça um novo exercício simulado na área, que fica a cerca de 175 km da costa do Amapá, a uma profundidade de mais de 2,8 mil metros. O bloco onde será feita exploração de petróleo está em uma região de grande biodiversidade, que pode ser afetada em caso de acidente. Em agosto, a Petrobras realizou a avaliação pré-operacional, para avaliar dois planos: o de Emergência Individual e o de Proteção à Fauna Oleada. Foram mais de 400 profissionais envolvidos, com embarcações, aeronaves e uma sonda de perfuração. Segundo a procuradoria, o parecer técnico do Ibama mostra que a Petrobras descumpriu diversos pontos do plano de proteção, como operações noturnas e o uso de embarcações não previstas, para cumprir o prazo de 24 horas previsto para o resgate de animais. Mesmo assim, a diretoria do Ibama aprovou a avaliação e recomendou a concessão da licença de operação, se as observações técnicas forem observadas e realizada nova simulação. Para o MPF, essa medida é contraditória e viola as normas do licenciamento. O Ibama disse que vai responder dentro do prazo estabelecido de 72 horas. Nossa produção tentou contato com a Petrobras, mas ainda não obteve resposta. Autor/Veículo: Agência Brasil

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ANP conclui homologação dos 34 blocos do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC5)

Foi concluída hoje (8/10/2025) a homologação dos 34 blocos arrematados no 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC5), cuja sessão pública foi realizada em 17/6/2025. Na OPC5 registrou-se um recorde em ofertas de bônus de assinatura, alcançando o montante de R$ 989.261.000,96, o maior já obtido em todos os ciclos anteriores da OPC. A homologação foi concluída com a publicação, no Diário Oficial da União, da homologação complementar relativa ao bloco terrestre PRC-T-121, na Bacia do Parecis. Os resultados dos outros 33 blocos já haviam sido homologados em 26/8. O bloco PRC-T-121 foi arrematado pela licitante Dillianz Petróleo e Gás Biocombustíveis S.A. e a sua homologação ocorreu após a conclusão da etapa de qualificação dessa empresa. Os próximos passos, agora, serão a apresentação, pelas nove licitantes vencedoras do 5º Ciclo, de garantias financeiras dos investimentos exploratórios mínimos, entrega de documentos obrigatórios e pagamento dos bônus de assinatura ofertados. Em seguida, será realizada a assinatura dos contratos de concessão, prevista para ocorrer até 28/11/2025. Autor/Veículo: Notícias Agrícolas

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Consumo de Diesel B deve seguir avançando em 2026, superando os 70 milhões de m³, aponta StoneX

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, manteve a sua projeção de crescimento da demanda por diesel B – mistura do diesel A com o biodiesel – em 2,7% a.a., totalizando 69,1 milhões de metros cúbicos em 2025, um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. O volume representa um novo recorde histórico de consumo no país, impulsionado pelo aumento do uso do combustível nos meses finais do ano, quando o plantio da safra de soja intensifica o transporte de insumos agrícolas aos campos. “O comportamento da demanda neste ano mostra como o diesel B segue diretamente ligado à dinâmica do campo. Mesmo com oscilações pontuais, o consumo deve encerrar 2025 com um novo recorde, sustentado por uma safra robusta e pelo leve crescimento da atividade industrial”, avalia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Bruno Cordeiro. Para 2026, as expectativas em relação à economia brasileira seguem positivas nos principais setores determinantes para o consumo de diesel B, com foco na agropecuária e na indústria. No que tange as safras agrícolas, é esperado que o Brasil conte com novos recordes na safra de soja, assim como um avanço da produção de milho. No mesmo sentido, é esperado que as atividades industriais sigam avançando em algumas regiões do país. O aumento da produção agrícola e industrial deve se refletir, em última instância, em um avanço das vendas de produtos brasileiros ao exterior, ampliando os fluxos de veículos pesados pelas rodovias que transportam os bens produzidos aos terminais de exportação. Ao mesmo tempo, o Banco Central projeta um avanço anual menor da economia brasileira como um todo, ao redor de 1,5%, enquanto as estimativas para 2025 rodam entre 2,0% – 2,2%. Vale destacar, aqui, as incertezas sobre os impactos da política tarifária norte-americana à alguns setores da economia brasileira, além das expectativas de que a desaceleração das atividades econômicas globais possa gerar impactos à pauta exportadora do Brasil. Nesse sentido, a StoneX projeta mais um ano de crescimento das vendas de diesel B em 2026, mas a um ritmo menor no comparativo com 2025, marcando um avanço anual de 1,9% e posicionando-se ao redor dos 70,4 milhões de m³. Diesel A No que tange o diesel A – óleo diesel fóssil –, a evolução da demanda dependerá não só do volume de vendas de diesel B, como também a decisão sobre a mistura de biodiesel que será implementada para 2026. Conforme definido na aprovação da Lei do Combustível do Futuro, a mistura do biocombustível deve crescer 1% ao ano até 2030, atingindo 20% ao final do ciclo. No entanto, ao longo de 2025, foi observado um atraso na implementação do B15, motivado por discussões acerca da inflação do óleo de soja no mercado doméstico e os possíveis impactos do aumento da mistura sobre os preços do produto. “A StoneX projeta dois cenários: no primeiro, o B15 (15% de mistura de biodiesel) é mantido ao longo de todo ano, com consumo de 59,9 milhões de m³ de diesel A e crescimento de 1,2% sobre 2025. No segundo, o B16 (16% de mistura de biodiesel) entra em vigor em março, reduzindo a mistura do fóssil para 84%, com a demanda devendo atingir 59,3 milhões de m³, com alta de apenas 0,2%. Vale destacar, no entanto, que outros cenários sobre a entrada do B16 também são possíveis, a depender das decisões a serem tomadas pelo CNPE.”, destacou Cordeiro. (StoneX) Autor/Veículo: Notícias Agrícolas

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ANP realizará 2ª sessão de audiência pública sobre tarifas de transporte de gás em 15/10

A ANP publicou hoje (8/10), no Diário Oficial da União, aviso sobre a realização da 2ª Sessão da Audiência Pública nº 5/2025, em 15/10, das 9h às 12h. A 1ª Sessão será realizada hoje, das 14h às 18h. A audiência tem como objetivo receber contribuições da sociedade sobre a minuta de resolução relativa à regulamentação dos critérios para cálculo das tarifas de transporte de gás natural e do procedimento para aprovação de tarifas aplicáveis aos gasodutos de transporte. Devido ao grande número de inscritos para realizarem apresentações na audiência, a Agência decidiu por definir um segundo encontro, para garantir a participação de todos. Permanecerão válidas as inscrições realizadas para a 1ª Sessão da Audiência Pública e serão reabertas as inscrições, que podem ser feitas em 8 e 9 de outubro, no formulário eletrônico disponível na página Consulta e Audiência Públicas nº 5/2025. Autor/Veículo: Assessoria de Imprensa da ANP

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PF diz que caso do metanol pode ter relação com operação contra fraudes em combustíveis

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse nesta quarta-feira (8) que existe a possibilidade de a atual contaminação de bebidas alcoólicas por metanol ter “conexão” com a megaoperação de fraudes no setor de combustíveis, realizada pela PF em setembro. “Há possibilidade de conexão com a operação anterior que fizemos [megaoperação sobre a adulteração de combustíveis], até pelo porto de entrada do metanol ser em Paranaguá. Provavelmente, envolveu alguma organização criminosa”, afirmou o delegado-geral à imprensa na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O diretor-geral da PF apontou ainda que as investigações estão agora em um “momento de cooperação”, especialmente na área pericial, onde há um sistema de nacional de perícias integradas com participação da PF e das polícias científicas dos Estados. No dia 29 de setembro, a corporação abriu um inquérito para investigar intoxicações por metanol ocorridas em São Paulo. A medida foi tomada justamente pela suspeita de ligação dos casos com o crime organizado e com as investigações recentes na área de combustível. Para ler esta notícia, clique aqui. Autor/Veículo: Valor Econômico

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‘BYD será a maior marca de veículos do Brasil até 2030′, diz vice-presidente da empresa

Vice-presidente da BYD do Brasil desde julho de 2024, Alexandre Baldy tem vários motivos para comemorar. Em menos de três anos, a fabricante chinesa de veículos eletrificados vendeu mais de 150 mil unidades no País. Também foi apontada como a marca mais bem avaliada pelos clientes. Além disso, o elétrico Dolphin Mini, seu modelo de entrada no mercado brasileiro, teve menor desvalorização que o Volkswagen Polo. Agora, Baldy celebra a vinda da divisão de luxo Denza e de um supercarro de US$ 2,5 milhões, bem como anuncia o primeiro lote de modelos feitos na fábrica de Camaçari (BA). “A BYD será a maior marca de veículos do Brasil até 2030″, afirma. Como parte da estratégia de expansão, a BYD aposta na ampliação da oferta de produtos de grande volume de vendas, como uma futura picape rival da Fiat Toro. Além disso, a empresa iniciou a aposta em veículos de alto valor agregado, caso da linha Denza. Conforme Baldy, a marca terá concessionárias próprias, inclusive de grupos que não fazem parte da atual rede da BYD. “A Denza foi criada em 2011, fruto de uma parceria entre a BYD e a Mercedes-Benz, com foco em carros de luxo”, diz. Assim, tanto as lojas quanto o padrão de atendimento serão exclusivos, segundo o executivo. “Trouxemos o principal executivo da Porsche no Brasil para construir a nova estrutura”, afirma. Ele se refere a Werner Schaal, que comandou as vendas da marca alemã por oito anos após mais de duas décadas na Mercedes-Benz, onde foi responsável pelas áreas de vendas e marketing. Levar o cupê Z9GT à festa de celebração dos 50 anos da Vogue no Brasil foi a primeira ação capitaneada pelo suíço-brasileiro para promover a Denza. A nova marca também trará o SUV B5. Embora os preços não tenham sido revelados, a expectativa é que fique acima dos R$ 500 mil. BYD trará supercarro de US$ 2,5 milhõesOutra iniciativa que indica o movimento da BYD para se aproximar do público mais abastado será a vinda de um U9 Xtreme, da divisão de esportivos Yangwang. A versão de topo do supercarro com quatro motores elétricos, cuja velocidade máxima beira 500 km/h, terá apenas uma unidade no País. “Em outubro, vamos escolher quem poderá comprar o carro” diz Baldy. Ele não quis falar sobre valores, mas fontes ligadas à empresa dizem que a novidade não sairá por menos de US$ 2,5 milhões. Ou seja, estamos falando de R$ 13,3 milhões, na conversão direta. De acordo com o executivo, a BYD revolucionou o mercado de veículos no Brasil. Ele afirma que em 2022 a empresa vendeu cerca de 200 veículos aqui. Em 2024, foram 77 mil. “Com o lançamento do elétrico Dolphin (em meados de 2023, por R$ 149,8 mil), os preços começaram a cair.” A reação das concorrentes à vinda do hatch foi aplicar bônus de até R$ 100 mil na tabela de seus elétricos — inclusive de outras categorias (confira abaixo). E a BYD continua a todo vapor. “Temos feito apostas importantes”, afirma Baldy. Conforme o executivo, os resultados já podem ser vistos. Ele cita o levantamento feito pela Decoupling, focada em análises de mercado, que apontou a BYD como a marca com os consumidores mais satisfeitos no País. Segundo a empresa, o levantamento feito no primeiro trimestre de 2025 foi baseado na opinião de donos de carros das 12 fabricantes que mais vendem aqui. Além disso, um estudo da Mobiauto revelou que, entre agosto de 2024 e agosto deste ano, a desvalorização do Dolphin Mini foi de 7,8%. Ou seja, bem menor que os 17% do Volkswagen Polo, carro de passeio mais vendido em 2024. Fábrica baiana fará 3 carrosPortanto, isso põe em xeque, ao menos em tese, um dos maiores temores dos donos de elétricos: a incerteza em relação à desvalorização na hora da revenda. “Quem compra quer saber se vai ou não perder dinheiro quando for vender o carro no futuro”, diz Baldy. Segundo ele, o brasileiro não demonstra preconceito contra carros chineses. Porém, o executivo destaca a aposta da BYD na produção nacional no antigo complexo da Ford, em Camaçari, na Bahia, para comprovar seu compromisso de longo prazo no País. “Recentemente, mostramos a planta para jornalistas e autoridades. Apenas nesta primeira fase de implantação, a área construída chega a 270 mil m². Ou seja, quase o total usado pela empresa anterior, que era de 330 mil m²”. “Inicialmente, vamos fazer o (hatch) Dophin Mini, o (SUV) Song Pro e o (sedã) King. O primeiro lote vai ser entregue no próximo dia 9 de outubro.” Vale dizer que por ora o trio será montado com peças vindas da China. Aliás, isso gerou um embate entre a BYD e as marcas que fazem parte da Anfavea, a associação das fabricantes que estão no Brasil há mais tempo. A chinesa pediu ao governo a redução do imposto de importação de kits CKD e SKD da (peças importadas para montagem no país de destino) da China por três anos. Por sua vez, a Anfavea defendia a volta imediata da taxa de importação de 35%. Isso desencadeou a publicação de cartas pelas duas partes. As veteranas se queixavam de um suposto pacote de benefícios do governo aos chineses. A BYD respondeu chamando essas empresas de “dinossauros”. Consolidar marca de luxo é desafioNo fim, o governo federal adotou uma solução para acalmar os ânimos dos dois lados. Ou seja, por um lado criou cotas de importação sem imposto para os kits CKD e SKD. Por outro, reduziu em 18 meses o cronograma de retomada da alíquota de 35%. Seja como for, Baldy afirma que a fase seguinte da expansão da fábrica baiana inclui implementar as áreas de solda e pintura, por exemplo. De acordo com ele, isso deve ser concluído ao longo de 2026. Atualmente, o Brasil é o maior comprador do mundo de veículos fabricados na China. E pode se tornar um hub de produção das marcas chinesas na região. A fábrica da GWM, em Iracemápolis (SP), já está fazendo veículos em

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Importação brasileira de diesel salta em setembro; EUA ganham mercado, diz StoneX

As importações de diesel A (puro) pelo Brasil saltaram em setembro para o maior volume desde dezembro de 2023, com um destaque de compras vindas dos Estados Unidos, que ganharam mercado frente ao produto russo, segundo análise da StoneX nesta terça-feira, 7, e dados oficiais do governo. No total, as compras externas de diesel do Brasil somaram 1,77 bilhão de litros em setembro, alta de 9,4% ante o mesmo mês do ano passado e avanço de 35% em relação a agosto, mostraram os dados. “O resultado reflete, provavelmente, uma recuperação das vendas de diesel B (com mistura de biodiesel), com o início do plantio de soja em meados de setembro em algumas regiões do país influenciando no aumento do escoamento de insumos agrícolas aos campos”, disse o analista de inteligência de mercado da StoneX, Bruno Cordeiro, em nota. O Brasil importa cerca de 20% do diesel que consome. A consultoria destacou que a Rússia, que vinha sendo a principal fornecedora externa de diesel ao Brasil, registrou em setembro a pior participação desde março de 2023, respondendo por 27%, ou 480 milhões de litros, dos volumes totais. A fatia perdida foi, em grande parte, absorvida pelos Estados Unidos, um tradicional fornecedor do Brasil, que respondeu por 45,8% (810 milhões de litros) do total internalizado. A Rússia havia se tornado o maior fornecedor externo de diesel do Brasil, depois do início da guerra com a Ucrânia, uma vez que seus produtos petrolíferos viraram alvos de embargos ocidentais e chegavam ao Brasil com amplos descontos. Entretanto, a oferta de diesel russo ao Brasil entrou em declínio nos últimos meses, depois de uma série de ataques a refinarias daquele país por drones ucranianos, que fez com que o país tomasse medidas para garantir o abastecimento interno, com restrições às exportações. A StoneX ponderou que, apesar do cenário, as tradings brasileiras conseguiram ampliar as compras de outras origens. Importantes produtores do Oriente Médio, como Arábia Saudita e Omã, também registraram um avanço da participação, somando entregas de 349 milhões de litros (19%) ao mercado brasileiro, enquanto a Índia também registrou um volume elevado, ao redor dos 125 milhões de litros (7%). No acumulado de janeiro a setembro, as importações somaram 12,8 bilhões de litros, alta de 14% em relação ao observado no mesmo período de 2024. “A evolução forte das internalizações acaba refletindo tanto um aumento acelerado das vendas de diesel B no Brasil, como também o recuo da produção de diesel A pelas refinarias brasileiras”, disse Cordeiro. Gasolina As importações de gasolina A (pura), entretanto, recuaram 9,7% em setembro ante o mesmo mês do ano passado, a 166 milhões de litros. “Mesmo em um contexto favorável, as importações seguem limitadas devido ao amplo abastecimento interno e desaceleração do crescimento do ciclo Otto”, disse a analista de inteligência de mercado da StoneX, Isabela Garcia, em nota. A especialista destacou que o aumento da demanda por gasolina vem mais alinhado com maior participação sobre o etanol hidratado, seu concorrente direto nas bombas, do que em um movimento geral de aumento da demanda por combustíveis leves. No acumulado de 2025 até setembro, as importações de gasolina somaram 1,8 bilhão de litros, queda de 16,2% versus o mesmo período do ano passado. Garcia pontuou que essa tendência deve se manter no quarto trimestre, mas pode ser atenuada conforme esse período é marcado por uma maior demanda por gasolina C (já misturada com etanol anidro) pelo país. (Reuters) Autor/Veículo: NovaCana

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