Author name: Junior Albuquerque

Notícias

Brasil oferece 172 blocos para exploração de petróleo em leilão nesta terça (17); veja onde estão

O Brasil realiza nesta terça-feira (17) mais um leilão de concessão de áreas para exploração de petróleo, com foco em fomentar expansão da atividade para novas fronteiras onde ainda não há produção nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. O leilão é alvo de protestos de organizações ambientalistas internacionais que pedem pela redução da queima de combustíveis fósseis e alertam para riscos à biodiversidade. Na semana passada, o Ministério Público Federal pediu a exclusão das áreas oferecidas na bacia da Foz do Amazonas. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) vai oferecer ao mercado 172 áreas, a grande maioria em bacias onde ainda não há produção, como Pelotas, no Rio Grande do Sul, Parecis, no Mato Grosso, e Foz do Amazonas, no Amapá. Há também blocos na bacia potiguar, no Rio Grande do Norte, cuja porção em águas profundas também é vista vista como nova fronteira e pode atrair interesse depois que a Petrobras confirmou duas descobertas de petróleo na região, ainda em avaliação. Dentre as bacias brasileiras hoje produtoras, apenas Santos terá blocos oferecidos no leilão, mas em áreas fora do chamado polígono do pré-sal, onde estão as maiores reservas brasileiras de petróleo. As áreas foram escolhidas a partir de manifestação de interesse de empresas do setor, segundo o modelo vigente nos leilões de petróleo brasileiros hoje, conhecido como oferta permanente. Pelotas e Parecis atraíram grande interesse no último leilão brasileiro, em 2023. A primeira guarda semelhanças geológicas com regiões na costa da África que tiveram grandes descobertas de petróleo recentemente. A segunda tem potencial para descobertas de gás em uma região distante dos principais gasodutos brasileiros e com grande crescimento nos últimos anos. Já a Foz do Amazonas é considerada pelo setor a principal aposta para a renovação das reservas brasileiras de petróleo após o esgotamento do pré-sal, o que deve começar a ocorrer no início da próxima década. Por outro lado, é alvo de protestos de ambientalistas, que alertam para os riscos da atividade em uma região de elevada sensibilidade ambiental. A Petrobras vem há anos esbarrando em resistência da área ambiental do governo para perfurar o primeiro poço em águas profundas na região. Na sexta-feira (13), a ANP informou que 12 empresas declararam interesse em áreas e apresentaram garantias para fazer ofertas nos leilões. Outras 31 empresas foram habilitadas para participar como sócias em consórcios. Entre elas estão empresas de grande porte —como a Petrobras, a americana ExxonMobil, a francesa TotalEnergies, a inglesa Shell, a norueguesa Equinor e as estatais chinesas CNOOC e CNODC— além de petroleiras independentes. O presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), Roberto Ardenghy, avalia que o conflito entre Israel e Irã pode aumentar o interesse de empresas de petróleo pela busca por reservas em regiões menos instáveis do ponto de vista geopolítico, o que favoreceria o Brasil. “O que está acontecendo hoje no Oriente Médio tem um fator de aumento de preço [do petróleo], que sempre estimula empresas a buscar novas reservas”, afirmou. “Preço é elemento fundamental na decisão das empresas de buscar outras áreas exploratórias.” Em meio aos protestos contra o leilão às vésperas da COP30, Ardenghy defende que o aumento do risco geopolítico reforça a importância do leilão, já que novas novas reservas garantiriam a segurança energética do país por um prazo mais longo. “O Brasil tem relação entre reserva e produção de 13 a 14 anos. Isto é, se deixar de encontrar petróleo, teríamos reservas para apenas 14 anos”, argumenta, dizendo que nos Estados Unidos, por exemplo, são 50 anos. “Não é uma situação muito confortável [no Brasil]. Em torno de 20 a 25 anos seria bem mais confortável.” Autor/Veículo: Folha de São Paulo

Notícias

Petrobras assina contratos de R$ 4,9 bi para ampliar Refinaria Abreu e Lima, alvo da Lava-Jato

A Petrobras assinou os três primeiros contratos para a conclusão das obras da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, paralisadas após as investigações da Operação Lava-Jato, que revelaram um esquema de corrupção em obras da unidade. O valor dos contratos é de R$ 4,9 bilhões. Eles foram assinados com a Consag Engenharia, do grupo Andrade Gutierrez, um dos alvos da investigação e são relativos à conclusão da construção do trem 2 da refinaria, em Pernambuco. “A decisão foi submetida à aprovação pelas instâncias competentes, em conformidade com os procedimentos de governança da companhia”, disse a Petrobras em comunicado nesta segunda-feira. As obras contemplam a implementação da Unidade de Coqueamento Retardado (UCR), da Unidade de Hidrotratamento de Diesel S10 (UHDT-D) e da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA). O valor já está previsto no Plano de Negócios 2025-2029. A conclusão do projeto contará ainda com outros pacotes de serviços, que se encontram em processo de licitação. A previsão é que as unidades entrem em operação em 2029, permitindo dobrar a capacidade instalada da refinaria, passando dos atuais 130 mil barris/dia para 260 mil barris/dia, tornando-se assim a segunda maior refinaria da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo. PDVSA desistiu da refinariaA Rnest foi concebida ainda na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contava originalmente com a participação da venezuelana PDVSA, que anos mais tarde desistiu do projeto. Em 2005, o orçamento inicial previsto era de US$ 2,3 bilhões. Nove anos depois, a Rnest já havia consumido quase US$ 20 bilhões. A primeira unidade de refino de Abreu e Lima entrou em operação no fim de 2014. O projeto original previa uma segunda unidade, mas esta foi descartada em 2015. Na gestão de Jair Bolsonaro a estatal colocou a Rnest à venda junto com outras sete refinarias. Mas não houve interessados. Autor/Veículo: O Globo

Uncategorized

ANP oferta áreas de petróleo sob risco de judicialização

Previsto para o fim de 2024 e adiado para ajustes no edital, o leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a concessão de 172 blocos será realizado nesta terça-feira (17) sob atenções do mercado. O certame é alvo de ações na justiça contra a oferta de áreas que estariam, segundo os autores, em regiões ambientalmente sensíveis, fato negado nos bastidores pela ANP. O leilão faz parte do 5º ciclo da oferta permanente de concessão, um sistema simplificado de venda das áreas. Se todos os blocos forem vendidos, a expectativa de arrecadação mínima supera os R$ 600 milhões. Áreas situadas nas bacias da Foz do Amazonas e de Pelotas devem ser as mais disputadas do leilão, segundo previsão de agentes do setor. Na Foz do Amazonas, a Petrobras vem tentando obter licença do Ibama para perfurar um poço situado em alto mar, no Amapá. O tema é polêmico dada justamente a sensibilidade ambiental da região. Nos últimos dias, Petrobras e Ibama acertaram a realização da avaliação pré-operacional (APO), uma simulação de respostas a acidentes. É a última etapa antes da emissão da licença ambiental. A previsão é que a sonda que vai fazer os trabalhos exploratórios chegue ao Amapá em 29 de junho. Do total de áreas do leilão, a Bacia da Foz do Amazonas reúne o segundo maior volume, com 47 blocos, atrás da Bacia de Santos (54). A Foz do Amazonas é considerada de alto potencial dada a proximidade com Guiana e Suriname, países que fizeram grandes descobertas de petróleo. A inclusão desses 47 blocos na rodada é alvo de duas três ações ações judiciais. A mais recente é do Ministério Público Federal (MPF), com pedido de liminar, até que sejam cumpridas medidas previstas na legislação socioambiental. Para ler esta notícia, clique aqui. Autor/Veículo: Valor Econômico

Uncategorized

Irã: Governo brasileiro atuará para conter alta de preços pela Petrobras

Com 6 das 11 cadeiras do conselho da Petrobras, o governo pressionará a companhia para evitar uma alta de preços dos combustíveis, após a disparada do petróleo reflexo do ataque de Israel ao Irã. A ideia é tentar conter o máximo possível um reajuste. Após o ataque, o barril do petróleo tipo Brent disparou mais de 10%. Nesta sexta, subiu quase 8%, fechando a US$ 74,8. Com isso, a defasagem entre os preços praticados pela Petrobras e o petróleo no mercado internacional abriu uma diferença ainda maior, segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). A gasolina ficou 6% mais barata no Brasil ante o mercado externo e o diesel, 11%. Essa defasagem era de 1% e 5%, respectivamente, na quinta (12). Uma defasagem alta por um tempo longo acaba prejudicando os resultados financeiros da Petrobras, o que mobiliza acionistas minoritários. Interlocutores do governo dizem que a atual estratégia comercial da estatal não leva em conta volatilidades instantâneas e, sim, movimentos com maior duração. Por isso, os reajustes demoram mais para ocorrer. Faz dez dias que a petroleira reduziu seus preços de venda da gasolina para as distribuidoras. A redução foi de 5,6%, ou R$ 0,17 por litro. Foi o primeiro corte do ano no combustível. No entanto, essa queda só compensou uma diferença de preços ante o mercado externo, que na época era menor que a defasagem atual. A gasolina estava sendo vendida com ágio (mais cara no Brasil) de 3%. Analistas já estão projetando o barril de petróleo acima de US$ 100 caso o conflito entre Israel e o Irã persista. Se isso ocorrer, a Petrobras deve ser obrigada a reajustar seus preços para cima. Essa é a aposta do mercado, que está elevando as ações da Petrobras nesta sexta (13). Os papéis com voto da petroleira subiu 2,13%, fechando a R$ 34,98. Autor/Veículo: Folha de São Paulo (Painel S.A.)

Uncategorized

MME quer restringir ‘chicana’ que permite geração a diesel em leilão de segurança

O Ministério de Minas e Energia (MME) disse que pretende estabelecer medidas para restringir uma “chicana” que permitiria uso de diesel na geração de energia de usinas movidas a biodiesel que vencerem o leilão de reserva de capacidade, voltado para segurança energética. O leilão seria realizado em junho, mas foi cancelado por causa de ações judiciais contra a regra do certame. O edital veda a compra de usinas a diesel. Um dos pontos considerados controversos por agentes do setor é a possibilidade do leilão permitir a contratação de usinas 100% movidas a biodiesel. O problema é que essas usinas podem operar com diesel fóssil sem necessidade de adaptações. Como o biodiesel absorve muita água e degrada rapidamente, há possibilidade do empreendedor oferecer o uso do diesel fóssil quando for chamado para gerar energia pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que é contra a regra do leilão. Clique aqui para continuar a leitura. Autor/Veículo: Valor Econômico

Uncategorized

Venda de veículos elétricos cresce 22,3% em um ano, aponta ABVE

O mercado de veículos eletrificados no Brasil cresceu 22,3% em maio de 2025 em relação ao mesmo mês de 2024, apontou a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Ao todo, foram 16.641 unidades vendidas no mês. Em relação a abril deste ano, o aumento foi de 12,7%. Os eletrificados representaram 7,76% de todos os emplacamentos de automóveis e comerciais leves no país em maio. No acumulado do ano, cerca de 71,3 mil unidades de veículos elétricos foram vendidos no país, aumento de 19,5% com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 59,7 mil. Recorde de vendas de veículos com bateria elétrica O mês registrou recorde de venda de veículos com bateria elétrica (BEV), com um total de 6,9 mil unidades comercializadas, aumento de 48,2% em relação a abril (4,7 mil), e de 34,7% em relação a maio do ano passado (5,2 mil). Já os veículos plug-ins, que incluem os BEV e os híbridos plug-in (PHEV), representam 87% do total de veículos eletrificados vendidos no Brasil, com 14,5 mil unidades. Em maio de 2024, eles eram 47% das vendas. Os BEV representaram 47,9% das vendas, e os PHEV, 52,1%. Segundo a ABVE, o crescimento das vendas foi impulsionado pela expansão do portfólio de modelos, a entrada de novos fabricantes, os ganhos de escala e a ampliação da infraestrutura de recarga no país. Paralelamente, os veículos híbridos convencionais mostraram uma tendência de queda, de acordo com a associação. As vendas de híbrido não plug-in (HEV) caíram 17% quando comparadas a maio de 2024. Já os veículos híbridos com motor flex (HEV Flex) registraram queda de 53,1%. Queda de 73% no emplacamento de ônibus elétricos De abril para maio, houve queda de 73% no emplacamento de ônibus elétricos no Brasil, com o número de unidades vendidas indo de 79 para 24. Entretanto, em comparação a maio de 2024, houve um crescimento de 167%. Neste ano, 272 unidades de ônibus elétricos foram vendidas no Brasil, crescimento de 130% com relação ao mesmo período de 2024. Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

‘Vimos nos 10 anos uma evolução imensa da indústria do petróleo’, diz Chambriard

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, disse nesta terça que a Petrobras é uma impulsionadora da economia brasileira e que se orgulha de produzir petróleo, “que na verdade é da sociedade brasileira”, destacou a executiva durante o lançamento da décima edição do Anuário do Petróleo do Rio 2025, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Magda ressaltou a evolução da produção de petróleo no Brasil que, em dez anos, passou de 10º maior produtor para 7º, com destaque para o Rio de Janeiro, responsável por 87% da produção de petróleo do Brasil, segundo o Anuário. “Vimos nesses últimos dez anos uma evolução imensa da indústria do petróleo que, no final, pertence à sociedade brasileira. (O campo de) Búzios já produz 800 mil barris por dia e, quem sabe, vai atingir 1,5 milhão a 2 milhões de barris por dia. Hoje, o petróleo é 40% da receita do estado do Rio de Janeiro”, disse Magda. A executiva destacou, porém, que quando esteve à frente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tentou descentralizar a produção de petróleo para o Norte e Nordeste, mas que só agora, com a possível exploração da Margem Equatorial, se a estatal conseguir a licença do Ibama, esse objetivo poderá se realizar. “Queremos e vamos retribuir o amor da sociedade pela Petrobrás. A gente constrói de braços dados com o Estado brasileiro, a indústria nacional e internacional”, concluiu Magda. (Estadão Conteúdo) Autor/Veículo: InfoMoney

Uncategorized

Governo publica conjunto de medidas alternativas ao IOF; veja mudanças

O governo federal publicou, na noite desta quarta-feira (11), um conjunto de medidas relacionadas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), via decreto e Medida Provisória, voltado para recalibrar o imposto e aumentar a arrecadação. De acordo com o Ministério da Fazenda, as medidas foram acertadas entre o ministro Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de lideranças das Casas Legislativas. >> Veja abaixo algumas das medidas: >> Acesse aqui o Decreto 12.499 >> Acesse aqui a Medida Provisória 1.303 O governo anunciou, no final de maio, um bloqueio e um contingenciamento de cerca de R$ 30 bilhões para atingir a meta definida pela lei do arcabouço fiscal. Além disso, foi editado decreto com alta do IOF que previa arrecadar mais R$ 20 bilhões neste ano. A medida sofreu resistência do mercado financeiro e do Congresso Nacional, o que levou o governo a negociar uma MP alternativa ao decreto do IOF. Sem essa alternativa, o governo teria que contingenciar mais gastos federais neste ano, o que impactaria ainda mais o funcionamento da máquina pública, atingindo as emendas parlamentares dos deputados e senadores. Autor/Veículo: Agência Brasil

Uncategorized

Venda de veículos elétricos cresce 22,3% em um ano, aponta ABVE

O mercado de veículos eletrificados no Brasil cresceu 22,3% em maio de 2025 em relação ao mesmo mês de 2024, apontou a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Ao todo, foram 16.641 unidades vendidas no mês. Em relação a abril deste ano, o aumento foi de 12,7%. Os eletrificados representaram 7,76% de todos os emplacamentos de automóveis e comerciais leves no país em maio. No acumulado do ano, cerca de 71,3 mil unidades de veículos elétricos foram vendidos no país, aumento de 19,5% com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 59,7 mil. Recorde de vendas de veículos com bateria elétrica O mês registrou recorde de venda de veículos com bateria elétrica (BEV), com um total de 6,9 mil unidades comercializadas, aumento de 48,2% em relação a abril (4,7 mil), e de 34,7% em relação a maio do ano passado (5,2 mil). Já os veículos plug-ins, que incluem os BEV e os híbridos plug-in (PHEV), representam 87% do total de veículos eletrificados vendidos no Brasil, com 14,5 mil unidades. Em maio de 2024, eles eram 47% das vendas. Os BEV representaram 47,9% das vendas, e os PHEV, 52,1%. Segundo a ABVE, o crescimento das vendas foi impulsionado pela expansão do portfólio de modelos, a entrada de novos fabricantes, os ganhos de escala e a ampliação da infraestrutura de recarga no país. Paralelamente, os veículos híbridos convencionais mostraram uma tendência de queda, de acordo com a associação. As vendas de híbrido não plug-in (HEV) caíram 17% quando comparadas a maio de 2024. Já os veículos híbridos com motor flex (HEV Flex) registraram queda de 53,1%. Queda de 73% no emplacamento de ônibus elétricos De abril para maio, houve queda de 73% no emplacamento de ônibus elétricos no Brasil, com o número de unidades vendidas indo de 79 para 24. Entretanto, em comparação a maio de 2024, houve um crescimento de 167%. Neste ano, 272 unidades de ônibus elétricos foram vendidas no Brasil, crescimento de 130% com relação ao mesmo período de 2024. Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

Preços do petróleo saltam 4% com tensão no Oriente Médio

Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta quarta-feira (11), atingindo o valor mais alto em mais de dois meses, depois que fontes disseram que os Estados Unidos estavam se preparando para desocupar sua embaixada no Iraque devido ao aumento das preocupações com a segurança no Oriente Médio. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de US$ 2,90, ou 4,34%, para US$ 69,77 por barril. O petróleo West Texas Intermediate ganhou US$ 3,17, ou 4,88%, para US$ 68,15. Tanto o Brent quanto o WTI atingiram os valores mais altos desde o início de abril. Comerciantes surpresos compraram futuros do petróleo com relatos de que os EUA estavam se preparando para evacuar sua embaixada no Iraque, o segundo maior produtor de petróleo da Opep, depois da Arábia Saudita. “O mercado não estava esperando esse grande risco geopolítico”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group. Mais cedo, o ministro da Defesa do Irã, Aziz Nasirzadeh, disse que Teerã atacará as bases dos EUA na região se as negociações nucleares fracassarem e surgirem conflitos com Washington. Trump disse que estava menos confiante de que o Irã concordaria em interromper o enriquecimento de urânio em um acordo nuclear com Washington, de acordo com uma entrevista divulgada na quarta-feira. A tensão contínua com o Irã significa que seus suprimentos de petróleo provavelmente continuarão limitados pelas sanções. Os suprimentos ainda aumentarão, uma vez que a Opep+ planeja aumentar a produção de petróleo em 411.000 barris por dia em julho, buscando desfazer os cortes de produção pelo quarto mês consecutivo. (Reuters) Autor/Veículo: CNN

plugins premium WordPress
Rolar para cima