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Governo deve aumentar percentual de etanol na gasolina para 30% ainda em 2025, diz ministro

O governo deve aumentar o percentual de etanol anidro na gasolina para 30% ainda em 2025. A informação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista exclusiva à TV Globo e ao g1. “Acho que nós temos oferta para chegar no E30 [30% de etanol] rapidamente, ainda neste ano”, declarou. Silveira afirma que o aumento da mistura deve baratear a gasolina vendida aos consumidores. “O etanol é bem mais barato que a gasolina, então à medida que você aumenta, não tenha nenhuma dúvida nem na questão da sustentabilidade, nem na questão econômica porque ele diminui o preço [da gasolina]”, declarou. Para o ministro, o aumento da mistura também deve tornar o Brasil independente das importações de gasolina, uma vez que menos combustível fóssil seria usado para compor a gasolina comum –vendida nos postos com a adição do etanol. Segundo Silveira, ao se tornar autossuficiente na produção de gasolina, o país poderá rediscutir o modelo de precificação do combustível. Atualmente, os combustíveis fósseis vendidos pela Petrobras levam em conta diversos fatores. Entre eles, o preço do mercado internacional, em dólar. Estudos de viabilidade A pasta concluiu estudos que comprovam a viabilidade técnica da mistura, elaborados pelo Instituto Mauá. Hoje, o etanol anidro responde por 27% da gasolina vendida nos postos de combustíveis. Mas a lei do combustível do futuro, sancionada no ano passado, permite a adição de até 30% do biocombustível –patamar nunca praticado no Brasil. “Passou com 10 [os estudos]. Aumenta a octanagem da gasolina, é extremamente seguro, não cria nenhum problema para os motores”, declarou. Silveira disse que o combustível com 30% de etanol anidro não será um problema para os veículos flex, que já rodam com 100% de etanol hidratado. “Agora, nós testamos na amostragem de 17% dos veículos, que são veículos que rodam a gasolina, veículos importados e nacionalizados. E o teste foi aprovado com participação ampla da indústria automobilística nacional, nos dando completa segurança na maior participação do etanol brasileiro na nossa gasolina”, completou. Os estudos de viabilidade serão encaminhados para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão que assessora o presidente da República. É o CNPE que deve decidir sobre o início da implementação da mistura, previsto para ainda este ano. Movimentos contra os biocombustíveis Nesta semana, o deputado Marcos Pollon (PL-MS) apresentou um projeto de lei para permitir que os postos de combustíveis possam vender gasolina sem adição de etanol e diesel sem adição de biodiesel. Também nesta semana, as distribuidoras de combustíveis solicitaram à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a suspensão da adição de biodiesel no diesel fóssil por 90 dias. “Seria destruir uma indústria que o Brasil investiu 50 anos, que é ela indústria do etanol. E também, e quero ressaltar, acho justo por parte dos distribuidores cobrar a fiscalização da ANP para que a gente tenha a mistura do biodiesel adequada no diesel […] Mas não há que se falar da destruição completa de uma grande indústria [como a do biodiesel”, declarou Silveira. Com informações de: G1.

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Brasil se consolida como exportador de petróleo e Petrobras reforça logística

Em 2024, pela primeira vez na história, o Brasil exportou mais da metade de sua produção de petróleo, consolidando-se como um país exportador da commodity e tornando-se alternativa ao suprimento europeu após o início de sanções à venda pela Rússia devido à Guerra da Ucrânia. A alta nas comercializações é motivada principalmente por exportações privadas, mas a Petrobras já prevê uma série de investimentos para melhorar sua logística e reduzir custos e emissões no transporte de sua produção para o exterior. Segundo levantamento feito pelo Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), as exportações brasileiras corresponderam a 52,1% de todo o petróleo que o país produziu no ano. A média exportada foi de 1,75 milhão de barris por dia, marca 10,1% maior do que a registrada em 2023, de 1,59 milhão de barris por dia. A alta se deu mesmo em um contexto de queda da produção nacional, que ficou, em média, em 3,365 milhões de barris por dia. O cenário levou o petróleo a tomar da soja o primeiro lugar entre os itens de exportação da balança comercial brasileira e, segundo o setor, deve se manter com o crescimento da produção do pré-sal nos próximos anos. “Com a entrada de novas plataformas, nossa expectativa é que as exportações fiquem entre 2 e 2,4 milhões de barris por dia em 2025”, diz o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), Roberto Ardenghy. A Petrobras também prevê alta em suas exportações até que os projetos de ampliação da capacidade de refino sejam concluídos. “A melhor alternativa para nossa produção de petróleo é colocar no mercado brasileiro”, diz o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da estatal, Claudio Schlosser. Sua diretoria é responsável por dar destino ao petróleo produzido pela companhia. Em 2024, a Petrobras usou no país cerca de três quartos dos 2,1 milhões de barris de petróleo que produziu. Exportou uma média de 554 mil barris por dia. O principal cliente foi a China, com 42% do volume, mas houve crescimento das vendas à Europa, que busca alternativas ao petróleo russo e ficou com 33% das exportações da Petrobras. A estatal diz que esse mercado tem sido bastante atrativo para petróleos produzidos no pré-sal. Na média nacional, segundo o Ineep, a China representou 37,6% das exportações brasileiras, com os Estados Unidos em segundo lugar, com 15,8%. Espanha, Holanda e Portugal ficaram, respectivamente, com 12,2%, 9% e 6%. Schlosser diz que uma das principais funções dos três escritórios de vendas da Petrobras no exterior é justamente consolidar a marca do petróleo “made in Brazil”. “O maior desafio é aumentar o nível de cobertura, tornar nosso petróleo mais conhecido”, afirma. A produção do pré-sal é considerada de tipo médio, que produz um mix maior de derivados, e tem pouco enxofre, o que lhe garante competitividade. A Petrobras aposta ainda na baixa intensidade de carbono como um diferencial para refinarias que buscam reduzir emissões de gases do efeito estufa. Distante da costa, a produção do pré-sal demanda um elevado número de navios para trazer o óleo ao continente para refinarias ou para transferir a petroleiros para exportação, em operações conhecidas como “ship-to-ship”. São feitas em terminais em São Sebastião (SP) e Angra dos Reis (RJ) e no Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro, usado principalmente por empresas privadas como a Shell, que exportou em 2024 uma média de 350 mil barris de petróleo brasileiro, principalmente para Ásia, Estados Unidos e Europa. A frota usada pela Petrobras conta hoje com 22 navios de posicionamento dinâmico, que são capazes de parar ao lado de plataformas para receber petróleo, 11 petroleiros do tipo Suezmax para exportação, além de dois superpetroleiros, conhecidos com VLCCs, com capacidade para dois milhões de barris. Em 2023, a Petrobras iniciou testes com uma nova tecnologia, que permite o abastecimento de petroleiros de grande porte perto das plataformas, usando uma embarcação de posicionamento dinâmico como uma espécie de intermediária e evitando viagens do petróleo até o continente. Schlosser diz que a empresa já planeja uma segunda estrutura desse tipo, chamada de CTV (sigla para embarcação de transferência de carga) e não descarta o uso de uma terceira no futuro. A estratégia, diz, reduz custos e emissões na produção. Além disso, já abriu licitação para a contratação de mais 16 navios de posicionamento dinâmico para renovar e ampliar a frota atual. O crescimento das exportações brasileiras é criticado por organizações ambientalistas, sob o argumento de que o país não precisaria abrir novas fronteiras exploratórias, como a bacia da Foz do Amazonas, caso não fosse grande exportador. A Petrobras defende que, se o Brasil parar de produzir, o mundo consumirá petróleo mais poluente feito em outros países. “O óleo brasileiro tem como diferencial uma pegada de carbono menor do que a média mundial”, afirma Schlosser. “E temos foco muito grande em reduzir ainda mais essa intensidade.” Com informações: Folha de São Paulo.

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Opep aumenta previsão de oferta de líquidos do Brasil em 2025 em 150 mil barris por dia

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentou ligeiramente a previsão da oferta de líquidos do Brasil em 2025 em 150 mil barris por dia (bpd), para 4,3 milhões de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta quarta-feira, 12. No documento de fevereiro, a projeção do cartel era de expansão em apenas 50 mil bpd, também para 4,3 milhões de bpd. Para 2026, a Opep prevê alta da oferta de combustíveis líquidos do Brasil ante 2025, em 20 mil/bpd, a 4,5 milhões de bpd. O número, porém, é um corte ante os 200 mil/bpd, ainda a 4,5 milhões de bpd, previstos no mês anterior. A produção brasileira de petróleo bruto caiu 26 mil bpd em dezembro, mas se manteve à média de 3,4 milhões de bpd, um recuo marginal ante o mês de dezembro, conforme o cartel, diante do “desempenho insatisfatório” em diversas plataformas offshore. A produção total de combustíveis líquidos também cedeu ante dezembro, em 16 mil bpd, mas manteve a média de 4,2 milhões de bpd. A organização manteve a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025, a 2,3%, e em 2026, a 2,5%. A Opep justifica a manutenção dos números por conta da “desaceleração em curso na economia brasileira”. Porém, para o próximo ano, a organização acredita que a aceleração será impulsionada pela flexibilização da política monetária. (Estadão Conteúdo) Com informações de: O Dia.

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Governo Lula vê foco das tarifas dos Estados Unidos no etanol brasileiro

O governo Lula avalia que o foco dos Estados Unidos para aplicação de tarifas está no etanol do Brasil. Para integrantes do Executivo, eventuais anúncios tarifários do presidente Donald Trump tendem a não afetar, no momento, outros produtos agropecuários brasileiros, como carnes e café. A avaliação foi reforçada ao Estadão/Broadcast por interlocutores do governo que estiveram nos EUA recentemente em encontro com autoridades agrícolas. Ontem, a Casa Branca confirmou que Trump concederá prazo de um mês para a aplicação de tarifas impostas na véspera para veículos produzidos no Canadá e no México. A notícia trouxe alívio aos mercados. As Bolsas de Nova York fecharam com avanço de mais de 1%, com as ações de montadoras como General Motors (+7,14%) e Ford (+5,81%) em destaque. No Brasil, o dólar caiu 2,71%, para R$ 5,75 (mais informações na pág. B3). A ameaça tarifária sobre o etanol é iminente, segundo integrantes do governo. Para carnes, o risco é considerado baixo, enquanto, para o café, é tido como “zero”. Os interlocutores veem espaço para o diálogo e negociação antes de eventuais respostas tarifárias. De acordo com uma pessoa a par do assunto, não há sinais de intenção de sobretaxas dos EUA para além dos produtos já citados por eles – etanol, aço e alumínio. Os Estados Unidos foram o segundo principal destino dos produtos agropecuários brasileiros no ano passado, com exportações de US$ 12,092 bilhões (R$ 70 bilhões pelo câmbio de ontem), respondendo por 7,4% do total exportado pelo agronegócio no ano. Os embarques concentram-se em Em 2024, o Brasil exportou US$ 181 milhões em etanol aos EUA, sobretudo para a Califórnia, para despoluição café verde, celulose, carne bovina in natura, suco de laranja e couro, segundo dados do sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. Já o Brasil importou US$ 1,028 bilhão (R$ 5,9 bilhões) em produtos do agronegócio dos EUA no último ano. O etanol brasileiro foi citado explicitamente pela Casa Branca há cerca de duas semanas como exemplo de produto de falta de reciprocidade. Há uma pressão antiga dos Estados Unidos para redução do Imposto de Importação aplicado pelo Brasil sobre o produto americano, de 18%, ante 2,5% da tarifa cobrada para o etanol brasileiro que entra nos EUA. Segundo um interlocutor, a pressão já estava no radar do Brasil e sempre foi reiterada pelas autoridades americanas nas negociações. Uma das possíveis retaliações dos EUA sobre o etanol brasileiro seria a aplicação de tarifas recíprocas ao etanol de cana-de-açúcar exportado, sobretudo para a Califórnia, para cumprimento de metas de descarbonização. Em 2024, o Brasil exportou US$ 181,828 milhões (cerca de R$ 1 bilhão pela cotação atual) em etanol aos EUA. Já as exportações do etanol americano ao Brasil somaram US$ 50,530 milhões (R$ 292,6 milhões), segundo dados do Agrostat, sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. ITENS ‘BLINDADOS’. Ao contrário do etanol, uma pessoa familiarizada com a discussão das tarifas avalia que carnes e café estariam parcialmente “blindados” pelo potencial inflacionário de taxação americana sobre os produtos brasileiros. O café tem risco praticamente nulo de sofrer sobretaxas. Em 2024, o Brasil exportou 471,539 mil toneladas de café para os EUA. Em relação à carne bovina, atualmente, o produto entra no país com taxa de 26,4%, à exceção de uma cota anual de 65 mil toneladas desonerada. Em 2024, o Brasil exportou 248,507 mil toneladas em carnes aos EUA. • Com informações de: O Estado de S.Paulo

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Petrobras divulga hoje resultados de 2024: veja por que analistas esperam lucro menor

No primeiro resultado anual de Magda Chambriard no comando da Petrobras, a estatal deve registrar um lucro líquido de cerca de R$ 70 bilhões em 2024, de acordo com a previsão de analistas. Se isso se confirmar, o resultado vai representar uma queda superior a 40% em relação ao ano anterior, quando registrou ganhos de R$ 124,6 bilhões. Magda tomou posse como presidente da empresa em junho do ano passado. O resultado será divulgado nesta quarta-feira após o fechamento do mercado financeiro. No quarto trimestre, a expectativa média dos bancos é que o lucro líquido fique em torno de R$ 17 bilhões, um recuo de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, há estimativas que variam entre R$ 4,6 bilhões e R$ 30 bilhões para os ganhos entre outubro e dezembro, dependendo do banco. Para as instituições financeiras ouvidas pelo GLOBO, há uma série de fatores que ajudam a explicar a queda no lucro. Citam a redução de 3,8% na produção em 2024, puxada pelas paradas para manutenção em campos do pré-sal no fim do ano passado e pelo declínio natural dos campos do pós-sal, com queda de 20%. Além disso, houve um recuo de 1,4% no volume total de vendas no mercado interno, para 1,719 milhão de barris por dia. O resultado foi influenciado pela queda de 4,1% na gasolina e pela retração de 2,8% no diesel. Os bancos também mencionam os impactos da alta do dólar ao longo do último trimestre — que chegou a ultrapassar R$ 6,20 em dezembro — e a redução do preço do barril de petróleo no exterior na comparação anual. O valor médio do barril caiu de US$ 84 para uma faixa entre US$ 71 e US$ 72 entre o fim de 2023 e o fim de 2024. Somados, esses fatores, segundo a XP, afetarão o caixa, gerando impactos no lucro. A estimativa é que a receita caia mais de 3%, para R$ 493 bilhões no ano fechado de 2024. A XP também destaca a redução dos preços dos derivados em dólar, resultante da depreciação do real. “Espera-se que esse declínio na geração de caixa operacional (Ebitda) seja transferido para o lucro líquido, também impactado por perdas cambiais”, afirma o banco. — Há uma combinação de preço menor do petróleo e apreciação do real — resume o analista de investimento independente Pedro Galdi. Dividendos de até R$ 17 bilhões Apesar da queda esperada no lucro e na receita, os bancos projetam a distribuição de dividendos ordinários. As estimativas apontam para dividendos entre US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,48 bilhões) e US$ 3 bilhões (R$ 17,25 bilhões), considerando a cotação de R$ 5,75. No último dia 11 de novembro, a Petrobras anunciou o pagamento de R$ 17,12 bilhões em dividendos ordinários referentes ao terceiro trimestre. No segundo trimestre deste ano, a estatal pagou um total de R$ 13,57 bilhões em dividendos ordinários. A empresa já havia distribuído outros R$ 13,45 bilhões referentes ao primeiro trimestre, totalizando R$ 44,14 bilhões. Além disso, no último dia 21 de novembro, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários, tema que gerou uma crise entre o antigo presidente da estatal, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Com informações de: O Globo.

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‘Enquanto o mundo demandar petróleo, teremos que ter oferta’, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou nesta terça-feira, 25, sua defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Para ele, o Brasil não pode deixar de produzir combustíveis fósseis. “Petróleo não é questão de oferta, mas de demanda. Enquanto o mundo demandar petróleo, teremos que ter oferta”, disse. O ministro repetiu seu argumento de que os recursos do petróleo precisam financiar a transição energética. A defesa é a de que o Brasil não pode “pagar mais caro” nesse processo. Ele declarou ainda que o Ministério de Minas e Energia (MME) vai apresentar ao Congresso reforma do setor elétrico brasileiro, que estava sendo aguardada para 2024. O ministro também citou a possibilidade de fazer um “leilão de transição energética” para contratação de térmicas a biocombustível, a etanol. O leilão de reserva de capacidade já incluiu biocombustíveis. Parque térmico Silveira disse ainda que o Brasil precisa dobrar o seu parque térmico até 2034, ao falar da necessidade de fontes com segurança operativa. Para o leilão de reserva de capacidade previsto para junho, o governo vetou térmicas que utilizam como combustível carvão mineral, óleo diesel ou óleo combustível. Haverá a contratação de empreendimentos de geração termoelétrica a gás natural e a biocombustíveis. “É a térmica que segura nosso sistema nos momentos de pico (de demanda)”, disse na CEO Conference 2025, organizada pelo BTG Pactual. O ministro afirmou que a perspectiva para leilão de reserva de capacidade é boa, com “muita participação”. “Já temos cadastrados 327 projetos, claro, é um cadastramento. Termina-se nos leilões com 40% a 50% disso, porque tem que ter garantia do gás e uma série de exigências. São mais de 70 GW”, disse Silveira. Segundo ele, possíveis rotas com a Argentina para escoamento de gás natural estão sendo estudadas. Ele declarou que já houve assinatura de acordo com o governo do país vizinho para a importação, pelo Brasil, de gás produzido por meio fraturamento hidráulico (fracking). Uma das vias em estudo é um duto que liga a Argentina até a termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. O problema é a limitação na infraestrutura. Seria necessário um gasoduto de aproximadamente 594 quilômetros para poder ligar essa oferta da Argentina. Com informações de: O Estado de São Paulo.

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Trump ameaça etanol brasileiro com tarifas: quais os impactos

O Brasil voltou ao centro das atenções comerciais do presidente norte-americano Donald Trump, que critica as tarifas de importação aplicadas pelo país. Segundo o Banco Mundial, as taxas gerais brasileiras são, em média, cinco vezes superiores às praticadas pelos Estados Unidos. O etanol, em particular, tornou-se alvo dessas críticas. “A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%, enquanto o Brasil impõe uma tarifa de 18% sobre o biocombustível americano. Como resultado, em 2024 os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, mas exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, afirmou Trump em documento divulgado no dia 13, após anunciar um memorando sobre a possibilidade de adoção de tarifas recíprocas para permitir um comércio mais justo entre os países. Estados Unidos quase não geram excedentes de etanol O estabelecimento de tarifas adicionais para o etanol brasileiro pode afetar mais os americanos do que os brasileiros, diz a coordenadora de análise de mercado da Hedgepoint Global Markets, Lívea Coda. Segundo ela, a produção americana mal atende à demanda. Um aumento na taxação também pode ter impactos nos preços ao consumidor por lá, justamente no momento em que estão voltando com mais força as preocupações com a inflação nos Estados Unidos. A Renewable Fuels Association (RFA), uma das principais entidades representativas da indústria do etanol nos EUA, aponta que a produção em novembro foi de 17,9 milhões de litros por dia, enquanto a demanda, de 17,3 milhões. Os estoques disponíveis eram suficientes para 21,2 dias. A produção total entre dezembro de 2023 e novembro de 2024 foi de 61,5 bilhões de litros. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Única), no ano passado o Brasil produziu 36,6 bilhões de litros de etanol, dos quais 1,9 bilhão (5,4% do total) foram vendidos para o exterior. Entre essas exportações, 313 milhões de litros (menos de 1% da produção brasileira) tiveram como destino os Estados Unidos. A analista estima que essa parcela da produção brasileira pode ser redirecionada para uso doméstico. O aumento da proporção de etanol anidro na gasolina – previsto na Lei do Combustível do Futuro e que pode passar de 27% a 30% a partir de abril – é um dos fatores que ajudaria a absorver parte do excedente gerado por uma eventual restrição americana. O uso do etanol combustível está em alta no país. A receita das vendas cresceu 33,4% no ano passado, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), enquanto a de gasolina caiu 4%. Os volumes de etanol negociados pelas usinas registram níveis elevados neste início de ano. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), as vendas do tipo hidratado em janeiro foram as maiores desde novembro de 2020. Os preços, tanto do anidro quanto do hidratado, continuam a subir nas primeiras semanas de fevereiro em São Paulo, o maior produtor, refletindo a entressafra e a alta demanda. Importações de etanol dos Estados Unidos perdem espaço para as do Mercosul Apesar da posição dos Estados Unidos como segundo maior parceiro comercial do Brasil para biocombustíveis, o país tem perdido relevância nos negócios. Há dez anos os EUA eram o principal destino do etanol brasileiro no exterior, comprando quase a metade do total exportado (49,7%). No ano passado, foi o segundo maior, com 16,3% do total. A parceria nas importações também perdeu força nesses dez anos. Em 2015, os Estados Unidos forneciam 97% do etanol comprado pelo Brasil lá fora. No ano passado, a fatia caiu a 56,7%. Quem vem ganhando força nesse mercado são o Paraguai, com 31,3% do mercado, e a Argentina, com 10,3%. Possíveis tarifas de Trump ao etanol brasileiro são estratégia para proteger americanos Uma das estratégias de Trump é buscar proteger a indústria doméstica norte-americana de etanol. “Não é a primeira vez que vemos medidas como essa; trata-se de um movimento estratégico com outras intenções”, analisa Heloisa Burnquist, professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pesquisadora do Cepea. A possibilidade do estabelecimento de sobretaxas ao produto brasileiro poderá entrar em vigor em abril. No dia 13, Trump instruiu sua equipe econômica a calcular novas tarifas de importação, baseadas em impostos, taxas regulatórias e barreiras enfrentadas por produtos norte-americanos no exterior. A estratégia, chamada de “tarifas de reciprocidade”, será definida país a país. A Unica lamentou essa possibilidade. “A medida pretende colocar no mesmo patamar o etanol produzido no Brasil e nos Estados Unidos, embora possuam atributos ambientais e potencial de descarbonização diferentes, e, portanto, não faz sentido falar em reciprocidade”, disse a associação, em nota. “Se a medida se confirmar, será mais um passo dos Estados Unidos rumo ao abandono à rota de combate à mudança do clima. Esperamos que os estados americanos e a indústria local, comprometidos com o combate à mudança do clima, trabalhem para impedir esse retrocesso proposto pelo governo”, acrescentou. Esse não seria o primeiro movimento protecionista no setor, lembra o economista-chefe da G5 Partners, Luiz Otávio Leal. No mandato anterior, Trump reduziu a cota de importação de etanol brasileiro isento de tarifa, taxando quase toda a exportação em 20%. O Brasil retaliou de forma similar. “Como resultado, o comércio bilateral desse biocombustível, antes pujante, se tornou insignificante desde então”, disse. As tarifas também são ferramenta de pressão da política comercial de Trump, visando acordos mais favoráveis aos EUA. Levantamento feito pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) aponta que entre 2014 e 2023 os Estados Unidos tiveram um superávit acumulado de R$ 263,1 bilhões nas relações comerciais com o Brasil. Em 2024, o saldo positivo foi de US$ 7,3 bilhões, o sétimo maior entre os parceiros comerciais americanos. Segundo a Amcham, a tarifa média nominal brasileira é de 12,4%, mas quase metade (48%) das exportações americanas ao Brasil ingressa sem tarifas. Outros 15% estão sujeitos a alíquotas de até 2%. Com informações de: Gazeta do Povo.

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Aumento da mistura de biodiesel fará combustível subir R$ 0,02 nas bombas em março

O aumento da mistura de biodiesel previsto para o mês que vem fará com que o combustível vendido nas bombas tenha um novo reajuste. Pelas contas do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), o impacto será de R$ 0,02 por litro do diesel vendido, na terceira alta consecutiva do combustível que abastece a frota de caminhões do País. Há dez dias, a Petrobras reajustou a parcela fóssil do diesel nas refinarias em R$ 0,22. Além disso, neste mês, por efeito do aumento da cobrança do imposto dos Estados (ICMS), o combustível ficou mais caro em R$ 0,06 nas refinarias. O reajuste por meio do biodiesel será, portanto, a terceira rodada. E ocorrerá porque a parcela do biodiesel no diesel subirá de 14% para 15% em 1º de março, seguindo cronograma definido pelo governo Lula no fim de 2023. Na ocasião, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) antecipou a mistura, num gesto de aproximação do governo Lula com o agronegócio via biodiesel. O acréscimo da mistura ocorre, no entanto, em momento de alta do preço do óleo de soja no Brasil – 70% do biodiesel brasileiro é feito a partir da soja. Como mostrou o Estadão na semana passada, no ano passado, o litro do óleo de soja para consumidor subiu quase 30%. Os preços praticados no País ficaram acima dos verificados no exterior. Produtores creditam a alta ao pior resultado da safra 2023/2024 e à alta do dólar a partir de setembro, o que estimulou a exportação de grãos. Segundo o IBP, o litro do diesel custa atualmente R$ 3,73 em São Paulo. Já o do biodiesel, R$ 5,93. A diferença entre os dois tipos de diesel está no maior patamar desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, afirma que o instituto foi contra a fixação de porcentuais fixos na mistura quando o tema foi tratado no Congresso, no ano passado, durante a tramitação do projeto de lei do Combustível do Futuro. Pela norma, a mistura aumentará até 20% em 2030. Depois disso, o porcentual poderá subir até 25%. Ardenghy defende que, se o governo optar por manter o cronograma de adição de biodiesel ao combustível fóssil, é necessário discutir a abertura das importações neste segmento, além da aceitação do combustível coprocessado, fabricado pela indústria do petróleo, que mistura um porcentual de óleo de origem vegetal ao diesel fóssil ainda na refinaria, durante o processamento do diesel. No Brasil, a Petrobras fabrica o processado com 5% de biodiesel. Na tramitação do combustível do futuro, o coprocessado foi expulso, por pressão do agronegócio, da implantação do chamado diesel verde. “É importante ao governo entender o risco associado à composição do combustível com um produto do agronegócio, que sofre com as vicissitudes climáticas e adiciona volatilidade aos preços”, afirma Ardenghy. Ele afirma ainda que a fabricação do biodiesel no Brasil utiliza uma tecnologia antiga e a proteção comercial a este segmento impede que novos entrantes, com tecnologias novas, possam adicionar combustível derivado da soja no mercado doméstico. A preços de hoje, diz ele, a fração de biodiesel no diesel vai acrescentar R$ 0,28 a cada litro do combustível até o fim da década. A defesa do setor é que o governo também exerça a sua flexibilidade para limitar o aumento da mistura em casos como o atual. A próxima reunião do CNPE está marcada para o dia 18 de fevereiro. “Se as condições de mercado continuarem como estão, o governo deveria pensar bem antes de acrescentar R$ 0,02 ao diesel”, afirma. O setor de biodiesel se movimenta na direção oposta e pretende pressionar o governo a manter o cronograma estabelecido, com a ajuda da pressão da bancada do agronegócio no Congresso. O principal argumento da FPBio (frente parlamentar do biodiesel) é que a cadeia produtiva do biodiesel é integrada à da soja e à das carnes, uma vez que o resto do grão esmagado é transformado em farelo e ração para o gado. Ao atrasar o cronograma previsto, o País corre o risco de sustar investimentos em plantas de esmagamento, além de tornar mais caro o farelo que alimenta bovinos, o que também pode afetar o preço da picanha. O setor procurou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reunião ainda nesta semana para convencer a equipe econômica do seu argumento. Com informações de: O Estado de São Paulo.

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Alerta para os Revendedores!

São Paulo, 30 de janeiro de 2025 Circular n 02/25 Ref: Diesel-Ausência de Biodiesel-CRIME AMBIENTAL Prezadas Associadas Ha fortes rumores, e em algumas regiões esse procedimento criminoso já foi comprovado, que algumas Distribuidoras estão fornecendo ao mercado o diesel 5500 e 510 sem a mistura obrigatória de biodiesel (14%, até 28/02/25, quarido passará a 15%) Nessa semana a ANP disponibilizou em sue sitio eletrônico a aplicação de vários autos de infração a TRR e Distribuidoras por não conformidade do diesel, o que demonstra que a Agència está atenta ao problema e agilizando os procedimentos de fiscalização para identificar as fraudes e aplicar as sanções previstas na Lei 9.847/99 O SINDTAR vem alertando as associadas quanto ao risco de acreditar nas informações de algumas Distribuidoras, no sentido de que a ANP não tem como dentificar esse tipo de fraude. A ANP já demonstrou, e continua demonstrando, a capacidade de pronta fiscalização e punição das infrações cometidas no sistema de abastecimento Advertimos os TRR para que não se iludam com as ofertas de preços atraentes, e adotem todos os cuidados quando da retirada do diesel nas Bases de Distribuição, orientando os motoristas para que acompanhem o carregamento do carro-tanque durante todo o tempo da operação, e exija a retirada da amostra-testemunha diretamente de cada compartimento do veiculo. Oriente também o motorista para assinar o envelope de segurança e conferir a assinatura do coletor/preposto da Distribuidora na Base. Isso tudo acompanhado da FISPQ e do Boletim de Conformidade A AMOSTRA-TESTEMUNHA É A ÚNICA SALVAGUARDA DO TRR PARA EVITAR COMPLICAÇÕES FUTURAS DE ORDEM ADMINISTRATIVA, CÍVEL E CRIMINAL Na esfera administrativa, o TRR, verificada pela fiscalização da ANP, pela análise da amostra coletada a ausência da mistura de biodiesel, total ou em quantidade. inferior a exigida, será autuado. Se apresentar a amostra-testemunha, e essa amostra estiver igual ao produto coletado pela ANP, por certo o auto de infração será cancelado, de mediato Caso contráno, responderá ao processo administrativo com base na Lei 9:847/99 por desconformidade/adulteração (là Agência não distingue “desconformidade” de “adulteração”), com multa que poderá variar de R$20.000,00 R$5.000.000.00 O processo administrativo na ANP é obrigatoriamente comunicado ao Ministério Público, que determina ao Örgão Policial a instauração de inquérito por crime ambiental e, em alguns casos também por crime contra as relações de consumo Concluido o inquérito, após o indiciamento no inquérito, os representantes legais responderão perante o Judiciário pelos crimes cometidas E na esfera civel, perante os consumidores eventualmente lesados, com o pagamento de indenizações Tudo isso poderá ser evitado. Tomem muito cuidado, e não se deixem levar pelo Canto da Sereia Vale lembrar um dos principios do SindTer “A LUTA INCESSANTE CONTRA PRÁTICAS ILEGAIS NO MERCADO DE COMBUSTÍVEIS, PARA A PRESERVAÇÃO DA LIVRE E JUSTA CONCORRÊNCIA.” Atenciosamente. Alvaro Faria Presidente Sindicato Nacional TAR Com informações de: SindTRR.

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