Uncategorized

Uncategorized

Visa lança iniciativa de olho na fatia do Pix no Brasil

A Visa anunciou nesta quinta-feira (5) uma nova empresa no Brasil focada em soluções digitais de movimentação financeira, de olho na fatia do Pix no mercado. A Visa Conecta aposta em uma experiência de pagamento simplificada, eliminando a necessidade de redirecionamento para aplicativos bancários. A solução permitirá que consumidores façam transferências via Pix com apenas um clique, após um vínculo inicial com sua conta bancária. O uso do Pix bateu recorde no ano passado, com movimentação de R$ 26,455 trilhões, segundo dados do Banco Central (BC). O montante recorde representa uma alta de 54% ante o valor movimentado no ano anterior, de R$ 17 trilhões. Ao longo do ano passado, foram realizadas 63,51 bilhões de operações utilizando a ferramenta de pagamento, 52,4% a mais do que em 2023. Para o diretor executivo da Visa Conecta, Leonardo Enrique Silva, a expectativa é de que o modelo melhore as taxas de conversão no e-commerce e traga mais comodidade ao usuário final. “A empresa nasce como um hub para o desenvolvimento de negócios que vão além dos trilhos tradicionais do cartão”, afirma. A Visa Conecta é parte do grupo global Visa Inc, que também controla a operação da Visa no Brasil. Com uma estrutura apartada e governança específica, a nova companhia conta com um CNPJ único devido exigências regulatórias do Banco Central. A licença para a Visa Conecta ser uma iniciadora de transação de pagamento (ITP) foi submetida em novembro de 2024. Agora, Silva acredita que o funcionamento dos serviços de iniciação de pagamentos para os consumidores comece em setembro. Mas, enquanto a empresa aguarda a autorização do BC, a solução é oferecida através da licença do seu parceiro, a Celcoin, além de construir com este apoio a conectividade do ecossistema do Open Finance. Com presença em mais de 200 países, a Visa Inc tem investido globalmente em tecnologias que permitam pagamentos mais rápidos, seguros e integrados. O lançamento da Visa Conecta reforça essa ambição e posiciona a empresa americana como protagonista da transformação digital do sistema financeiro no Brasil. *Com informações do Estadão Conteúdo Autor/Veículo: CNN

Uncategorized

Petrobras ‘cortou na carne’ ao reduzir preços da gasolina, avaliam concorrentes

Com a redução de 5,6% nos preços da gasolina A vendida das refinarias, em vigor nesta terça (3/6), a Petrobras fechou a janela para os concorrentes, segundo avaliação da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para a entidade, a estatal ‘cortou na carne’, diante da volatidade do mercado internacional. A Petrobras havia mexido no preço da gasolina pela última vez em 9 de julho de 2024 “Na nossa avaliação, ela [a Petrobras] cortou mais do que gordura, cortou a carne também”, diz o presidente da Abicom, Sergio Araújo. O reajuste representa um corte de R$ 0,17 por litro às distribuidoras. Ao considerar a gasolina C, que tem 27% de etanol anidro, a redução é de R$ 0,12. Desde dezembro de 2022, e portanto no governo Lula, a Petrobras reduziu os preços da gasolina em R$ 0,22 por litro, uma redução de 7,3%. “Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60/litro ou 17,5%”, informou no comunicado. A gasolina vendida pela Petrobras vinha oscilando entre a estabilidade ou mesmo um pouco acima do preço de paridade de importação (PPI) nas últimas semanas, segundo cálculos da Abicom. Um dia antes de a redução no preço vigorar, a gasolina da companhia estava R$ 0,08 mais cara do que a do PPI. O presidente da Abicom que se tratou de uma questão, no esforço do governo em contornar a queda de popularidade e controlar a inflação. Em maio, a gasolina registrou alta de 0,14% no IPCA-15. Para Araújo, a Petrobras escolheu um momento ruim para cortar o preço e deveria esperar a estabilização dos mercados internacionais. “A política de preços da Petrobras não é transparente. Com isso, o mercado fica meio sem saber como foi que ela chegou nessa conta, num momento de tendência de aumento de preço com a chegada do verão no hemisfério Norte, quando aumenta a demanda pela gasolina, pressionando preços”, disse Araújo. Refinarias acusam ‘subsídio cruzado’ O presidente da Refina Brasil, Evaristo Pinheiro, não vê grande impacto na inflação com a diminuição do preço. Para ele, ao cobrar menos pela gasolina, a Petrobras dá um “subsídio cruzado” e lucra menos, tem menos caixa para investir e reduz a confiança do investidor nacional e estrangeiro. “A nossa hipótese é de que a política de preços da Petrobras não é neutra, estão perdendo dinheiro com essa política de preços, prejudicando o contribuinte brasileiro, que é seu maior acionista, e o mercado de refino”, afirmou Pinheiro, presidente da associação que representa as refinarias privadas. Mercado digere redução da gasolina da Petrobras Sem reajustar a gasolina por mais de 300 dias, e acumular um ano e meio sem cortes no combustível, a Petrobras manteve estável o preço da gasolina diante de choque recentes provocados pela guerra tarifária de Donald Trump, que fez oscilar os preços das commodities e o câmbio no mercado global. Segundo analistas do Itaú BBA, o reajuste desta terça (3/6) foi calculado para alinhar os preços próximo à paridade internacional. Antes do ajuste, os preços da gasolina da Petrobras estavam 5,4% acima do preço de paridade de importação (PPI), calculam os analistas do banco. Após, ficaram 0,2% abaixo do PPI. Para o gerente de petróleo, gás e renováveis da Hedgepoint Global Markets, Smyllei Curcio, a gasolina às vezes se comporta de modo diverso às variações do petróleo, muito em função da sazonalidade. No horizonte próximo, o mercado olha para as movimentações da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+), que anunciou aumento da oferta em 411 mil barris de petróleo por dia para junho. Outro ponto de alerta são as incertezas da guerra comercial, sobretudo na relação com a China, e como esse desenrolar irá afetar a demanda por petróleo. “Sobrando petróleo, a matéria-prima fica mais barata, o que deve ser minimizado pelo aumento da demanda por gasolina nos Estados Unidos, graças à drive season [período de férias de verão no Hemisfério Norte, onde há forte cultura de viagens de carro]”, comentou Curcio. Avaliação divulgada pelo Goldman Sachs considera a redução do preço como um passo em relação à convergência entre os preços locais e a referência internacional. Com preços levemente acima em relação aos globais, o grupo financeiro vê brechas para cortes adicionais. Do ponto de vista da rentabilidade, a instituição calculou que os crack spreads da gasolina da Petrobras estão em torno de US$ 15/barril, enquanto os do diesel estão em US$ 26/barril, ambos em níveis relativamente saudáveis, na visão do grupo. Diesel acumula quedas Em maio, a Petrobras reduziu R$ 0,16 por litro de diesel vendido às distribuidoras. Segundo a companhia, com o terceiro reajuste anunciado em pouco mais de um mês, a Petrobras acumula redução, desde dezembro de 2022, de R$ 1,22 por litro de diesel às distribuidoras, que equivale a -27,2%. O último reajuste da Petrobras no combustível foi feito em 18 de abril, um corte de R$ 0,12 por litro em média, para R$ 3,43 o litro. No dia 1º de abril, a estatal já havia reduzido o litro do diesel em R$ 0,17 em média, quando o combustível passou a ser vendido a R$ 3,55 por litro. Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

Etanol/Cepea: Maior oferta pressiona hidratado com força

Levantamento do Cepea mostra que o preço do etanol hidratado caiu com mais força na última semana de maio, devido ao aumento da oferta. De acordo com o Centro de Pesquisas, as chuvas registradas em algumas regiões de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul paralisaram pontualmente as atividades nas unidades industriais, mas com pouco efeito sobre as cotações. De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que a postura de demandantes foi de cautela. Em especial no fechamento do mês, as filas de retiradas de etanol nas usinas diminuíram. Assim, de 26 a 30 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,6100/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 2,83% no comparativo ao período anterior – foi a maior queda da safra 2025/26. Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ caiu 1,62%, a R$ 3,0564/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Autor/Veículo: Notícias Agrícolas Compartilhe:

Uncategorized

Petróleo sobe com ameaças tarifárias de Trump e riscos em oferta do Canadá

Os preços do petróleo fecharam em alta de quase 3% nesta segunda-feira, apesar de o grupo produtor Opep+ ter mantido seus planos de aumento da produção, após incêndios florestais em província produtora de petróleo do Canadá ameaçarem a oferta e novas ameaças tarifárias do presidente Donald Trump pesarem sobre o dólar norte-americano. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de US$1,85, ou 2,95%, a US$64,63 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiu US$1,73, ou 2,85%, a US$62,52. Os incêndios florestais na província canadense de Alberta, produtora de petróleo, afetaram cerca de 7% da produção total de petróleo do país até segunda-feira, de acordo com cálculos da Reuters. Pelo menos duas operadoras ao sul do centro industrial de Fort McMurray evacuaram os trabalhadores de suas instalações no fim de semana e interromperam a produção por precaução. “Os incêndios florestais em Alberta estão agora começando a se infiltrar”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital, em Nova York. Também apoiando os preços, o dólar dos EUA caiu nesta segunda-feira, devido a preocupações de que as novas ameaças tarifárias de Trump possam prejudicar o crescimento e estimular a inflação. Uma moeda norte-americana mais fraca torna as commodities cotadas em dólar, como o petróleo, menos caras para os compradores que usam outras moedas. (Reuters) Autor/Veículo: InfoMoney

Uncategorized

Biocombustíveis são tema central para o Brasil na COP30, afirma Corrêa do Lago

Os biocombustíveis serão um tema central na agenda brasileira à frente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), afirmou nesta segunda (2/6) o presidente da cúpula, André Corrêa do Lago. Em entrevista exclusiva à agência eixos, durante o Encontro sobre Transição Energética do Fórum Econômico Mundial, no Rio de Janeiro, Corrêa do Lago disse que o evento marcado para novembro de 2025, em Belém (PA), é uma forma de mostrar ao mundo soluções de diferentes regiões para a transição energética. “Os biocombustíveis são um tema central, porque o Brasil tem mostrado que o mundo tem que encontrar soluções compatíveis com as circunstâncias de cada país, e, no caso do Brasil, nós sabemos que um carro híbrido brasileiro, que é com etanol e elétrico, emite menos do que um carro elétrico na Europa, porque nós temos uma matriz elétrica mais limpa do que a europeia”. O Brasil tem tentado, em fóruns internacionais como o G20, o Brics e a Organização Marítima Internacional (IMO), derrubar barreiras aos biocombustíveis de origem agrícola e conquistar reconhecimento como solução climática. Entretanto, o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2159/2021), já aprovado pelo Senado, facilita a licença a empreendimentos de grande impacto e beneficia segmentos do agronegócio e da indústria energética, o que pode gerar desconfiança internacional sobre a produção brasileira. Questionado sobre essas possíveis repercussões, o embaixador foi diplomático: “O Brasil é uma democracia. Esses debates internos são necessários, mas tem que ser preservada a forma. (…) Existem formas de fazer as coisas e as formas são extremamente importantes de mantermos”. Clima tenso Fora do Brasil, guerras tarifárias e violentas, além de inflação, adicionam dificuldades ao multilateralismo. Corrêa do Lago reconhece que o cenário geopolítico e econômico de diversos países está desfavorável para discussões sobre o clima, mas defende que é preciso diálogo para construir acordos em Belém e cumpri-los. “Como nós podemos integrar o clima, por exemplo, à economia? Esse eu acho que é o grande tema. (…) Nós temos que integrar o clima e tornar natural o combate à mudança do clima em tudo que está sendo feito.”, continuou.Agenda das ações da COP30 O embaixador pretende apresentar até o dia 15 de junho a agenda das ações da COP30. Será a quarta Carta Aberta da Presidência Brasileira. “Estamos ouvindo muito os outros países também, do que eles esperam, porque a agenda de ação é (…) uma forma de você mostrar como você vai implementar o que você assinou e há, eu acho, uma grande frustração do mundo com relação à implementação, então, vamos ter que mostrar isso”, disse. Na primeira carta, a presidência propõe um “mutirão” global contra a mudança do clima, ao mesmo tempo em que reforça a visão brasileira sobre transição justa. Já na segunda, ela propõe um novo modelo de governança a partir de “círculos de liderança”. Na terceira carta, houve, enfim, a primeira menção explícita de uma agenda para a transição dos combustíveis fósseis. Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

Nova política de preços da Petrobras ainda divide opiniões dois anos depois de adotada

A decisão de “abrasileirar” os preços dos combustíveis praticados pela Petrobras completa dois anos e ainda divide opiniões. Um apelo do então recém-eleito presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a mudança em uma das principais mudanças na rotina da empresa foi adotada durante o comando de Jean Paul Prates na estatal. Com isso, a petroleira substituiu a política de paridade de importação (PPI), implantada no governo Temer, por uma nova estratégia comercial. A ideia seria priorizar o “custo alternativo do cliente” e o “valor marginal para a Petrobras” na formação dos preços dos combustíveis. Foi com a nova política que a estatal definiu que, a partir desta terça-feira, 3, reduzirá seus preços de venda de gasolina para as distribuidoras em 5,6%. O dia do anúncio da nova política de preços foi de muita tensão no mercado financeiro. Após conhecer as mudanças, no entanto, as ações da petroleira subiram mais de 5% com a percepção de que a solução encontrada foi melhor do que se esperava. Afinal, durante a campanha à presidência, Lula acenava com preços mais baixos para o consumidor, um sinal de que os ganhos da empresa poderiam minguar, e com eles a distribuição dos bilionários dividendos dos anos anteriores. “Conseguimos implementar uma nova política e explicá-la a todos: preços que levam em conta as vantagens de se produzir todo o petróleo no Brasil e retirar a grande maior parte também no País. Ou seja, um preço de mercado, mas de mercado brasileiro, como qualquer país que luta para diminuir e conquistar sua autonomia em relação à dependência de importações”, disse Prates ao Estadão/Broadcast. Para o executivo, a mudança permitiu atender ao mesmo tempo Lula e os acionistas privados, além de fazer a empresa conquistar fatias de mercado e eficiências comerciais desperdiçadas nos anos anteriores. Uma análise do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) mostra que a política conseguiu atingir o objetivo de evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional de petróleo para o consumidor brasileiro. “Até aqui, (a estratégia comercial) cumpriu seu objetivo de mitigar o repasse da volatilidade dos preços internacionais para o mercado interno, moderar as pressões sobre os preços dos derivados, em especial do diesel, e contribuir para geração de valor e bom desempenho financeiro da companhia”, diz o Ineep. Em 2023, foram efetuados quatro reajustes no preço do diesel, sendo três para baixo e um para cima, em contraste com as 18 alterações em 2021 e 10 em 2022. De acordo com o instituto, as mudanças comerciais e operacionais da Petrobras resultaram em uma redução dos preços do diesel e da gasolina nas refinarias da estatal de, respectivamente, 20,9% e 4,0%, entre janeiro de 2023 e abril de 2025. No entanto, a redução foi menor nos preços aos consumidores finais. “No caso do diesel, houve uma estabilização dos preços de revenda, com queda de 0,3% no período analisado, saindo de R$ 6,44 por litro, em janeiro de 2023, para R$ 6,42, em abril de 2025. No caso da gasolina, o efeito foi um aumento dos preços de revenda de 25,5%, que saltaram de R$5,05 por litro para R$ 6,34 no mesmo período”, avaliou o Ineep. O efeito não foi mais efetivo, ressaltou, devido a fatores conjunturais, como choques geopolíticos e desvalorização cambial, assim como estruturais da indústria nacional de produção, distribuição e comercialização de combustíveis, como a trajetória da tributação federal e estadual e as dinâmicas de propriedade das empresas desse segmento. Como é visto o acompanhamento de preços Para o analista da Genial Vitor Sousa, o que se observa desde a adoção da nova política é um razoável acompanhamento em relação ao que é estimado como preço da paridade e a execução dos preços da empresa — exceto em um ou dois momentos muito pontuais”, observou. “Fora isso, o que eu posso dizer é que, apesar dos discursos, a empresa tem sido muito razoável no acompanhamento de preços dos derivados”, disse. A Genial chegou a criar uma espécie de “termômetro” da percepção de risco político em relação à Petrobras, em 2023, comparando os reajustes da estatal com o PPI, mas já deixou de publicar, segundo Vitor.Perda de interesse por investir no refino Já Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, considera que toda política de preços tem seus prós e contras, inclusive o PPI. Mas avalia que a mudança “colocou uma pá de cal” no interesse de qualquer empresa do setor de refino em se instalar no País, movimento que poderia levar à maior concorrência e, por consequência, à tão almejada redução de preços para o consumidor. “O principal ponto é que, quando você foge da lógica do mercado, você sempre deixa alguém insatisfeito. O PPI não era perfeito, você tinha de fato períodos que precisava fazer bastante alteração nos preços. Mas a política era mais transparente, hoje ela é opaca. Isso do ponto de vista do planejamento das companhias, e até numa lógica de investimentos, para ter mais racionalidade, é complicado”, avaliou. Ele explica que, quando o preço está mais baixo do que o mercado internacional, as janelas de importação são fechadas e prejudica importadores e regiões que não tem acesso fácil aos combustíveis. Já quando os preços estão mais altos que o PPI, isso facilita a importação, mas prejudica as distribuidoras que alegam perda de competitividade, além dos consumidores, que pagam mais caro. Além disso, afirmou, só este ano já foram realizados quatro reajustes no diesel, três para baixo e um para cima, trazendo a volatilidade de fora para o mercado interno. Também o presidente da Associação dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, reclama da falta de transparência na nova política e disse que, após a sua implantação, as distribuidoras de combustíveis tiveram de passar a trabalhar com um “mix” entre as refinarias da Petrobras, a importação e das refinarias privatizadas, para conseguir um custo médio e viabilizar a operação. “Nesses últimos dois anos, a estatal não teve uma política de preços muito clara, ela considera parâmetros que não são bem acompanhados

Uncategorized

Produtores de biodiesel mobilizam para B15 no segundo semestre

Associações da indústria pedem retomada do cronograma de aumento da mistura de biodiesel no segundo semestre de 2025. Adição deveria ter alcançado 15% em março de 2025, com aumentos de 1 ponto percentual ao ano até chegar a 20% em 2030. Associações da indústria de biodiesel e óleos vegetais pediram ao governo na última terça (27/5) a retomada do cronograma de aumento da mistura ao diesel fóssil, que estava prevista para alcançar 15% (B15) em março de 2025. O aumento de um ponto percentual (hoje a adição está em 14%) foi adiado no início do ano, em meio a um aumento no preço do diesel e do óleo de soja, e preocupações com fraudes na mistura do renovável na cadeia de distribuição. O apelo da Ubrabio, Aprobio e Abiove ocorreu durante reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para tratar de ações de combate às fraudes no setor de biocombustíveis. Na ocasião, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), entregou um ofício solicitando um evento para entrega dos equipamentos doados pelo setor para agilizar a fiscalização. A decisão sobre o B15 precisa passar pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não marcou uma data para sua próxima reunião. Há uma expectativa de que o colegiado – que reúne 21 ministérios, além de representantes da sociedade civil – volte a se reunir no final de junho ou início de julho para discutir um outro tema relacionado à bioenergia: a adição de 30% de etanol à gasolina. De acordo com agentes que participaram do encontro na terça, o ministro sinalizou o B15 como uma agenda prioritária com sinergias na agenda do E30, o que animou os produtores. A tendência, por enquanto, é que o aumento do anidro na gasolina entre em vigor no final do segundo semestre. Efeito em cadeia Com capacidade para produzir 15,2 bilhões de litros de biodiesel ao ano – e previsão de chegar a 17,7 bilhões de litros nos próximos dois anos – o setor projetava uma demanda de 10,2 bilhões de litros em 2025, com a entrada do B15 em março. Sem previsão de sair do B14, a demanda cai para 9,5 bilhões de litros. Como a produção no país é quase que exclusivamente dedicada ao mercado cativo, o atraso na mistura se reflete também no menor processamento da soja, hoje a principal matéria-prima para o biocombustível. Em entrevista à agência eixos no início de maio, o vice-presidente do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschimidt, alertou para uma pressão sobre os portos brasileiros, diante de uma safra recorde da oleaginosa. “Vai gerar um problema portuário no Brasil inteiro se esse produto não for industrializado no mercado interno”, diz o executivo. De acordo com a Abiove, a safra brasileira de soja deve alcançar um recorde de 169,7 milhões de toneladas em 2025, ante 153,3 milhões de toneladas em 2024, enquanto o esmagamento deverá crescer apenas 3 milhões de toneladas. Já as exportações do grão – sem agregação de valor – devem saltar de 98,3 milhões de toneladas em 2024 para 108,2 milhões de toneladas em 2025. Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

Petróleo sobe com preocupações sobre oferta

Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta quarta-feira devido a preocupações com a oferta, uma vez que a Opep+ concordou em manter sua política de produção inalterada e os Estados Unidos impediram a Chevron de exportar petróleo venezuelano. Os investidores previram anteriormente que os membros da Opep+ concordariam com um aumento de produção no final desta semana. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 1,26%, a US$64,90 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA fecharam com alta de 1,56%, a US$61,84 por barril. A Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, não alterou a política de produção. Ela concordou em estabelecer um mecanismo para definir linhas de base para sua produção de petróleo em 2027. A maioria dos países produtores de petróleo presentes na reunião não tem flexibilidade para ajustar sua produção, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho. “Eles esperavam diminuir o ritmo dos aumentos de produção e interromper a queda nos preços. Mas não foi isso que aconteceu”, acrescentou. Espera-se que uma reunião separada no sábado de oito países da Opep+ decida sobre um aumento na produção de petróleo para julho. (Reuter) Autor/Veículo: InfoMoney

Uncategorized

Petrobras planeja contratar 48 embarcações com 40% de conteúdo nacional até 2026

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse na segunda-feira, 26 que, até o fim do ano que vem, a estatal tem a intenção de contratar 48 embarcações com pelo menos 40% de conteúdo nacional. Durante evento com empresários do setor, ela ressaltou que a Petrobras se preocupa com a capacidade da indústria em atender essas encomendas. “Precisamos que a indústria nacional esteja atenta, esteja preparada para nos atender. Esse é um foco de preocupação nossa, e é um foco de atenção nossa”, comentou Magda, ao apontar a necessidade da Petrobras de apoiar a indústria nacional. “Todo o nosso apoio é pouco para que ela [a indústria] possa chegar junto e nos atender, seja na ampliação da nossa capacidade de refino, seja no nosso retorno aos fertilizantes, seja na nossa ampliação de fornecimento de gás”, acrescentou a presidente da Petrobras. A executiva reforçou que, para ampliar a produção de petróleo em 300 ou 400 mil barris por dia até 2030, a indústria nacional precisará de apoio. Magda participou do evento Nova Indústria Brasil, em comemoração ao Dia da Indústria, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. A conferência é promovida por Brasil 247, TV 247 e Agenda do Poder. Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

Uncategorized

Encontro de Revendedores do Nordeste recebe revenda nacional

Ontem (22), o primeiro dia do XVII Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste, realizado no Vila Galé Resort, na Barra de Santo Antônio (AL), promovido pelo Sindicombustíveis Alagoas e demais sindicatos do Nordeste, atraiu revendedores locais e nacionais, especialistas do setor, autoridades locais e parlamentares do Congresso Nacional. Na solenidade de abertura, o anfitrião do evento, James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e do Sindicombustíveis Alagoas, destacou o momento especial com a realização do evento.”Estou muito orgulhoso por receber a todos. Este encontro foi organizado com muito carinho para levar o que há de melhor para o revendedor”, destacou. Um dos temas mais abordados na noite foi o combate às irregularidades por Emerson Kapaz e Carlo Faccio, presidente e diretor-executivo do Instituto Combustível Legal (ICL); Julio Nishida, superintendente de Fiscalização do Abastecimento da ANP; Leonardo Linden, presidente da Ipiranga e demais representantes das distribuidoras nacionais. Também participaram do evento Marcelo Victor e Bruno Toledo, presidente e vice-presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, respectivamente; deputado federal Luciano Amaral; Vitor Pereira secretário de Estado do Governo de Alagoas, que representou o governador Paulo Dantas; vereador Chico Filho, presidente da Câmara Municipal de Maceió; coronel Paulo Amorim, comandante da Polícia Militar de Alagoas, entre outros. A palestra de destaque foi realizada pelo jornalista Adalberto Piotto, sob o título “O Brasil deu certo”, que abordou o cenário econômico e político do país. O Encontro conta com uma programação diversificada, que terá continuidade hoje (23) e será encerrado amanhã (24). Confira a programação completa na próxima edição da revista Combustíveis & Conveniência. Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis

plugins premium WordPress
Rolar para cima