Author name: Junior Albuquerque

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Petróleo fecha em queda de quase 3%, com alta do dólar e decepção por estímulos da China

O petróleo fechou em queda nesta sexta-feira (8) pressionado sobretudo pela alta do dólar em meio a sinais de uma gestão protecionista do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Investidores também temem uma deterioração do cenário de demanda, sobretudo após a China deixar a desejar com as novas medidas de estímulos fiscais. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,73% (US$ 1,98), a US$ 70,38 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 2,32% (US$ 1,76), a US$ 73,87 o barril. Na semana, contudo, o WTI teve alta de 1,2% e o Brent avançou 1,05% A queda do petróleo é acentuada à medida que riscos de que o furacão Rafael afete a produção de petróleo e gás dos EUA diminuíram e investidores seguem ponderando como futuras políticas de Trump poderão afetar a oferta da commodity. Trump planeja aumentar drasticamente as sanções contra o Irã e restringir suas vendas de petróleo como parte de uma estratégia agressiva para reduzir o apoio de Teerã a agentes do Oriente Médio e seu programa nuclear, de acordo com a Dow Jones Newswire. À tarde, o Financial Times revelou que Trump convidou o ex-representante comercial Robert Lighthizer para voltar ao cargo. Lighthizer é conhecido por defender políticas protecionistas e uma posição dura contra a China. A notícia acelerou os ganhos do dólar, o que ajudou a pressionar o petróleo. “As preocupações do lado da demanda sobre a desaceleração do consumo global sugerem uma perspectiva de baixa no curto e médio prazo para o petróleo bruto”, diz Joseph Dahrieh, da Tickmill, em uma nota. Segundo a Commerzbank, há risco de um excesso de oferta significativo da commodity no próximo ano, principalmente se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) manter o plano de aumento de produção no início de 2025. “Até lá, acreditamos que o preço do petróleo tem pouco espaço para se recuperar”, declara o banco. Com informações de: CNN.

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Encontro dos Revendedores do Nordeste traz momentos marcantes para revenda

O XVI Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste, que aconteceu de 7 a 10 de novembro, na Costa do Sauípe (BA), foi um sucesso. O evento contou com uma programação especial com amplo conteúdo para a revenda local e nacional, trouxe presenças ilustres como o governador do estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que foi acompanhado dois senadores da República, quatro deputados federais e dois deputados estaduais. Além de reunir os principais representantes do setor, houve momento especial de homenagens a Rodolfo Saboia, diretor-geral da ANP, e Rui Andrade, fundador da Petrobahia. Na cerimônia de abertura do evento, Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia e anfitrião do evento, destacou o momento difícil pelo qual a revenda está passando. “A revenda foi surpreendida pela infiltração do crime organizado, que é a verdadeira falência do Estado brasileiro. Temos sofrido bastante com esse advento. O estado da Bahia representa é um dos quatro estados do pais que mais tem sonegação e descaminho no Brasil. Essa condição incomoda bastante os revendedores dos estados fronteiriços e traz graves consequências para a economia da Bahia. Eu peço ao setor público para criar uma força-tarefa para combater o crime organizado. A sociedade brasileira clama por essa ação. Cabe ao setor público combater o crime, e não a sociedade civil e os revendedores”, enfatizou. James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), destacou as ações da Federação e de seus sindicatos filiados juntamente com as parcerias do setor, como o Instituto Combustível Legal, para manter um mercado leal, equilibrado e justo. Entre as ações conjuntas da união entre os agentes do segmento, ele citou o êxito obtido com a anulação do regime especial de tributação para importação de combustíveis do Amapá, que trazia distorções tributárias em outros estados, promovendo a competição desleal. Thorp também agradeceu e cumprimentou o apoio oferecido pelo deputado Da Vitória, que está coletando assinaturas para aprovar o regime de urgência do projeto de lei da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), que altera o a forma de pagamento para um modelo mais justo para as empresas. “Para quem não sabe, hoje, um posto pequeno é obrigado a pagar igual a Refinaria Acelen e as refinarias da Petrobras. É justo?”, questionou Thorp. “Queremos pagar o justo, o equilibrado, vamos colocar em regime de urgência a TCFA. Essa é só uma breve prestação de contas”, esclareceu. Thorp também alertou para o reajuste do ICMS sobre os combustíveis do sistema monofásico ad rem, como a gasolina e o óleo diesel, a partir de fevereiro de 2025, para que a revenda não seja responsabilizada por aumentos, que poderão impactar a composição de preços. Confira a cobertura completa do evento na próxima edição da revista Combustíveis & Conveniência. Com informações de: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis.

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Diesel e gasolina: Perspectivas positivas para 2025

A StoneX divulgou uma análise detalhada sobre os mercados de diesel e gasolina, destacando a recuperação das margens de refino e as perspectivas de demanda. Na última semana, o contrato mais ativo do NY Harbor ULSD, principal indicador de diesel nos Estados Unidos, terminou o período estável, com uma leve queda acumulada de 0,2%, fechando a sexta-feira (01) a USD 2,2342 por galão. No entanto, o crack-spread entre o NY Harbor ULSD e o WTI avançou 7,4% na semana, totalizando USD 24,56 por barril, o maior valor desde o início de setembro. Esse aumento foi influenciado pela melhora no PMI industrial da China e pela queda nos estoques de diesel nos Estados Unidos e na Europa, indicando um mercado mais apertado no médio prazo, o que pode favorecer uma recuperação das margens de refino. Enquanto isso, o mercado de gasolina também apresentou movimentações importantes. O contrato mais ativo do RBOB, referência da gasolina nos EUA, registrou uma leve queda de 0,68%, cotado a USD 1,96 por galão na sexta-feira (01). Essa queda foi inferior à do petróleo, sendo influenciada pela queda não antecipada dos estoques de gasolina nos Estados Unidos e por perspectivas mais positivas para o consumo nos próximos meses. A StoneX destaca que, para 2025, a demanda brasileira por gasolina deve se recuperar significativamente, devido à melhora nas condições econômicas e na confiança do consumidor, impulsionando uma retomada na procura por combustível. Esse cenário reflete um mercado de combustíveis que, apesar das quedas nos preços, ainda enfrenta desafios, com margens de refino crescendo especialmente para o diesel. A combinação de uma recuperação na demanda global e a redução dos estoques em mercados chave sugere que os próximos meses podem ser de aperto na oferta, o que pode gerar pressões no preço. Com informações de: AgroLink.

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Petróleo fecha em alta à espera de decisão nos EUA e preocupação com oferta

O petróleo fechou em alta nesta terça-feira (5) em sua quinta sessão consecutiva de ganhos, enquanto investidores aguardam os resultados das eleições presidenciais dos EUA – mas que não deve sair tão cedo. A commodity também segue se beneficiando da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de adiar o aumento de sua oferta para início de 2025. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,72% (US$ 0,52), a US$ 71,99 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 0,59% (US$ 0,45), a US$ 75,53 o barril. No geral, o movimento de alta reflete as preocupações do mercado sobre uma menor oferta de petróleo para os próximos meses e também o enfraquecimento do dólar frente às incertezas sobre o resultado das eleições americanas, diz Bruno Cordeiro, analista de inteligência de mercado para petróleo da StoneX. Os preços do petróleo do Irã vendidos para a China estão em seu nível mais alto em cinco anos, com descontos que se estreitaram devido à queda nas exportações e preocupações sobre tensões no Oriente Médio, segundo a Reuters. Ainda em território iraniano, o governo aprovou ontem um plano para aumentar a produção de petróleo em 250 mil barris por dia (bpd) em apoio à economia, de acordo com o site do Ministério do Petróleo do país. Em temporada de balanços, a Saudi Aramco, petrolífera nacional da Arábia Saudita, teve lucro menor no terceiro trimestre em função de quedas nos preços da commodity e nas margens de refino, mas superou a previsão de analistas consultados pela Visible Alpha. Também permanece no radar dos traders as tensões no Oriente Médio, já que a possibilidade de uma nova retaliação a Israel por parte do Irã não é descartada. (Estadão Conteúdo) Com informações de: CNN.

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Shell diz a ministro que explorar petróleo no Brasil tem emissão menor

Em reunião nesta terça-feira (5/11) com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, executivos da petroleira Shell apresentaram um estudo sobre a emissão de carbono por barril de petróleo produzido no Brasil. A empresa mostrou a Silveira que o país aparece liderando as iniciativas de neutralidade de emissões de carbono. Os números da multinacional petrolífera vão na linha defendida pelo auxiliar do presidente Lula (PT), que advoga pela continuidade da exploração do petróleo como forma de bancar a transição energética. Silveira vê demanda e procura por petróleo como aliadas aos compromissos em abaixar os níveis de emissões de carbono e destaca que é preciso equilibrar as necessidades do mercado com os desafios climáticos mundiais. De acordo com o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, a média brasileira atual de produção é de 10 kg de carbono por barril produzido, enquanto no mundo o número é de 15 kg de CO²/barril. O estudo da companhia, ao qual o Metrópoles teve acesso, sustenta que a produção de petróleo e gás do Brasilapresenta “novas oportunidades em um mundo ainda fortemente dependente de combustíveis fósseis” e indica uma janela de oportunidade para a exploração de recursos naturais que têm o potencial de levar ao desenvolvimento econômico e à distribuição de riqueza para o povo brasileiro. “Para isso, serão necessárias decisões políticas rápidas e estratégicas, proporcionando estabilidade fiscal e regulatória para a continuidade das rodadas de licitações de petróleo e gás, assim como exploração e investimento em novas fronteiras”, diz o documento. Na reunião, segundo apurou a reportagem, Silveira defendeu segurança jurídica para investidores do setor de petróleo e gás e garantiu que sua equipe e o Palácio do Planalto não permitirão “sobressaltos” no setor produtivo do país. O ministro também reforçou sua visão de que o Brasil deve continuar explorando os recursos naturais de que dispõe ao mesmo tempo em que trabalha pela transição energética. Ele apontou ainda para a existência de um “protecionismo econômico”. A possibilidade de conciliar exploração de petróleo e preservação do meio ambiente é questionada por ambientalistas. Por outro lado, cenários indicam que os hidrocarbonetos estarão presentes na economia mundial por mais 40 ou 50 anos. Em resposta às críticas, o governo federal tem ressaltado que, ao longo de quase dois anos, foram adotadas medidas em prol dessa transição para uma economia de baixo carbono, com o combustível do futuro, o hidrogênio verde e o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês). Além disso, o governo frisa que têm sido realizados investimentos em aumento de energias renováveis no Nordeste brasileiro, em especial a eólica e a solar. O Brasil se comprometeu a alcançar zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, considerando que a pegada de carbono do sistema energético nacional já está entre as mais baixas do mundo, graças à grande oferta de recursos renováveis. O país também pactuou em âmbito internacional o fim do desmatamento até 2030. EPE diz que há potencial para descarbonização Segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) — empresa pública federal que presta serviços ao MME na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético —, a exploração e produção (E&P) de petróleo e gás natural apresentam um potencial para a descarbonização. O documento, de abril deste ano, indicou que as decisões com impacto de longo prazo precisam ser tomadas agora, pois há riscos associados à escassez de oferta, que incluem, por exemplo, necessidade de aumento da importação. Com informações de: Metrópoles.

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Selic deve subir hoje a 11,25%, e mercado já conta com novas altas

É praticamente unânime no mercado a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai anunciar hoje um aumento de 0,5 ponto porcentual para a Selic, para 11,25%, conforme pesquisa do Projeções Broadcast. Mas, em meio ao aumento das desconfianças em relação ao risco fiscal – que fez, por exemplo, o dólar disparar nas últimas semanas –, há muitas dúvidas sobre os próximos passos da política monetária. Analistas têm falado em juros cada vez mais altos para que o BC consiga trazer a inflação para a meta. Enquanto o mercado espera por um pacote de cortes de gastos (mais informações na pág. B3), o temor fiscal levou a uma piora nas variáveis observadas pelo Copom desde a última reunião, em setembro. O dólar, por exemplo, saltou de R$ 5,60 para a casa de R$ 5,80. No relatório Focus, uma compilação do BC das principais previsões do mercado financeiro, a mediana para a taxa Selic no fim do ciclo de alta passou de 11,5%, em 13 de setembro, para 12,5% no boletim divulgado na última segunda-feira. Mesmo assim, a projeção para a inflação acumulada em quatro trimestres até o segundo trimestre de 2026 continua em trajetória ascendente: de 3,81% para 3,86% – distante do centro da meta de inflação, de 3%. “A grande questão nesta reunião (do Copom) é entender até onde o BC vai”, diz o ex-diretor de Política Monetária do BC Luiz Fernando Figueiredo, hoje chairman da Jive Investments. “Antes, se imaginava que ele iria até 12% ou 12,5% (para a Selic). Mas, com esse cenário de desemprego muito baixo, crescimento forte e dólar alto, parece que talvez a gente tenha de ir para 13% ou 13,5%. Ele (BC) provavelmente vai deixar claro, no comunicado, que vai ter de ir mais longe do que se pensava inicialmente.” A explicação para esse ciclo mais longo, segundo Figueiredo, é a política fiscal expansionista e a incerteza sobre quando o crescimento dos gastos públicos vai desacelerar. Nas últimas semanas, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e outros membros do Copom deixaram claro em eventos públicos que o ceticismo do mercado quanto ao futuro das contas públicas tem adicionado prêmios nas expectativas e nos preços de ativos, e que será necessário um “choque fiscal positivo” para reverter esse movimento. “O BC só reage. O BC não é protagonista, ele é passageiro”, diz Figueiredo. COMUNICADO. O estrategistachefe da Warren Investimentos, Sergio Goldenstein, espera que o BC suba o tom dos seus comentários sobre a importância da política fiscal no comunicado de hoje. Ele explica que, desde que o Copom começou a aumentar a Selic, o movimento tem sido o oposto do que se espera em um ciclo de aperto: inclinação da curva de juros no mercado futuro, desvalorização do real e aumento das inflações implícitas (a expectativa de inflação futura embutida nos juros dos títulos vendidos no mercado). Sem o auxílio da política fiscal, a política monetária fica impotente para reverter essa situação. “Se vier um pacote (de corte de gastos) muito bom, ao longo do tempo isso levaria a um ciclo muito menor do que o precificado pela curva (de juros futuros)”, diz o analista, lembrando que os juros futuros indicam hoje um aumento da Selic para patamar entre 13,75% e 14% no fim do ciclo de alta. A Warren espera uma taxa de 12,5% no fim do ciclo, contando com uma desaceleração da economia e redução dos prêmios de risco ao longo do ano que vem. Já o economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, diz que toda a evolução do cenário nos últimos 45 dias aponta para aceleração do ritmo de aperto monetário a 0,5 ponto hoje. Ele espera um ciclo total de 2 pontos porcentuais de alta, o que levaria a Selic a 12,5%. Mas também defende que o BC evite sinalizar um teto para a taxa, em meio às incertezas no cenário. • “A grande questão nesta reunião é entender até onde o BC vai. Antes, se imaginava que ele iria até 12% ou 12,5%. Mas, com esse cenário de desemprego muito baixo, crescimento forte e dólar alto, parece que talvez a gente tenha de ir para 13% ou 13,5%” Luiz Fernando Figueiredo, Ex-diretor de Política Monetária do BC e chairman da Jive Investments Ex-diretora do Banco Central, Fernanda é chefe de pesquisa macroeconômica para América Latina do BNP Paribas “Não vemos notícias positivas para o Banco Central até o final do ano, com a grande exceção do possível anúncio do pacote de contenção de gastos” Ex-diretora do Banco Central e hoje chefe de pesquisa macroeconômica para América Latina do BNP Paribas, Fernanda Guardado calcula que a taxa básica de juros terá de ir a 12,75% ao ano para que o BC consiga levar a inflação à meta de 3% “em meados de 2026”. Na revisão de cenário divulgada na semana passada, o banco passou a prever quatro altas seguidas de 0,50 ponto porcentual para a Selic. Hoje, a taxa está em 10,75% ao ano. Em seu último encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) promoveu uma alta de 0,25 ponto porcentual – no primeiro aumento do terceiro mandato do governo Lula. A seguir, os principais trechos da entrevista: Como a sra. analisa a economia brasileira no atual momento? O crescimento surpreende, mas os ativos estão bastante deteriorados. A economia tem apresentado um dinamismo surpreendente. Começamos 2024 com uma projeção de crescimento de 2%, e revisamos para 3%. Esse é o quarto ano consecutivo em que não apenas nós, mas a maior parte dos analistas econômicos – e até o próprio BC –, estamos revisando para cima as projeções. Os indicadores mais recentes que temos recebido mostram que esse dinamismo persiste. É uma notícia muito positiva ver o Brasil crescendo dessa maneira, mas há um lado preocupante, porque é um crescimento que se dá acima do potencial de crescimento da economia. E isso tem o potencial de manter acesos os riscos inflacionários. E a preocupação com a questão fiscal e a expectativa pelas medidas

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Petróleo fecha em alta de quase 3%, após Opep adiar aumento de produção da commodity

O petróleo fechou em alta de quase 3% nesta segunda-feira, 4, enquanto investidores analisavam a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de adiar os aumentos de produção pelo menos até o início de 2025. O noticiário vindo do Oriente Médio também permanecia no radar. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 2,84% (US$ 1,98), a US$ 71,47 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 2,70% (US$ 1,98), a US$ 75,08 o barril. A notícia de que a Opep+ concordou em estender os cortes voluntários de produção de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia por mais um mês, até o fim de dezembro de 2024, impulsionou os preços da matéria-prima hoje. Durante evento em Abu Dhabi, o secretário-geral da organização, Haitham Al Ghais, disse ainda que a organização está otimista em relação à demanda global pela commodity. Kieran Tompkins, da Capital Economics, espera que a decisão cause impacto marginal no fornecimento de petróleo de 2025, mas afirma que a Opep+ enfrenta uma encruzilhada à frente, na medida em que busca manter os preços altos e recuperar a participação de mercado perdida. A abordagem de adiar a decisão parece insustentável, diz, dado que a organização está presenteando participação de mercado a outros países. “Isso aumenta as chances de uma mudança ainda maior na política de petróleo, como um cenário de inundação do mercado, mais adiante.” Investidores também se atentaram ao noticiário vindo Oriente Médio, após relatos de que o Irã está planejando uma resposta complexa aos ataques de Israel, envolvendo ogivas ainda mais poderosas e outras armas. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo) Com informações de: InfoMoney.

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Tarcísio cobra avanço no PL do devedor contumaz e diz que etanol está na rota do crime

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), abordou na reunião com o presidente Lula (PT) e membros do alto escalão do governo, na quinta-feira (31/10), o tema dos crimes associados ao mercado de combustíveis – sobretudo aqueles praticados por empresas consideradas “devedores contumazes”. Durante a agenda, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino também compartilhou das preocupações expressas pelo governador paulista. Ele alertou, em especial, para a necessidade de a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revisar as regras do mercado de postos de bandeira branca. Dino, Tarcísio e os demais governadores eleitos no país participaram da reunião convocada por Lula e membros da cúpula do governo, como os ministros Rui Costa (PT), da Casa Civil, e Alexandre Padilha (PT), da Secretaria de Relações Institucionais. O assunto principal foi a PEC da segurança pública – cuja ideia é incluir as prerrogativas do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), instituído em 2018 por lei ordinária. A agenda também serviu como uma tentativa de aproximar a gestão petista dos governos locais. Etanol na mira do crime Para o governador de São Paulo, é impossível discutir hoje os problemas da segurança pública nacional sem se debruçar sobre pautas “correlatas”, como os crimes relacionados ao setor de combustíveis. Ele cobrou do governo federal e do Congresso Nacional empenho na aprovação do projeto de lei que tipifica os devedores contumazes (PL 15/2024), que está parado na Câmara. Tarcísio declarou ainda que, segundo informações do governo paulista, até usinas de etanol estão sendo utilizadas para lavagem de dinheiro por parte de organizações criminosas. “É um dos setores preferidos do crime organizado hoje para lavagem de dinheiro. A gente está vendo a profusão de postos de gasolina sendo adquiridos pelo crime e até usinas de etanol hoje. Se não houver um trabalho conjunto, a gente não vai chegar a lugar algum.” “É preciso olhar com atenção o setor de combustíveis. É muito fácil obter um regime especial tributário no setor de combustíveis. É muito fácil. E normalmente esses regimes especiais são para empresas de fachada, que operam na ilegalidade, e vão servir ao tráfico de drogas, vão servir ao crime organizado”, completou. Tarcísio mencionou as tentativas recorrentes via Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de estancar o problema da guerra fiscal associada à importação de derivados de petróleo. Recentemente, por exemplo, o colegiado teve que se mobilizar para barrar a entrada de diesel russo de forma irregular pelo Amapá. “A gente faz muitos movimentos via Confaz para impedir que esses regimes aconteçam. E a lei do devedor contumaz é fundamental, ela tem que sair, é fundamental para que a gente possa fazer esse combate. E olhar o setor de combustíveis é um primeiro grande passo para a gente começar a cortar o financiamento do crime organizado”, alertou. Bandeira branca é ‘grande incentivo’, diz Dino Em complementação às falas do governador de São Paulo, o ministro Flávio Dino citou a necessidade de rediscutir a regulação da ANP que permite o funcionamento dos postos de bandeira branca. Foi um comentário direcionado ao presidente Lula e ao governador Tarcísio de Freitas, que defendia a necessidade de União e os estados estabelecerem uma pauta legislativa única para a segurança pública. Dino enfatizou que, no caso da ANP, é uma mudança infralegal, sem necessidade de passar pelo Congresso Nacional. “[A resoluções da ANP] permite os postos de bandeira branca e que têm sido utilizados pelas duas principais quadrilhas. Então, mudando a resolução já melhora muito a instalação desses postos de fachada, que são lavanderias, na verdade.” A agência eixos procurou o STF, na tentativa de obter, com clareza, informações que possam subsidiar o entendimento do ministro a respeito da bandeira branca. Questionamentos foram encaminhados à equipe de comunicação da corte, porém não houve resposta até o momento. Com informações de: Eixos.

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Rede Texaco volta ao Brasil após 16 anos

A Ipiranga, distribuidora de combustíveis do grupo Ultra, está relançando os postos Texaco no Brasil com o objetivo de aumentar o volume de venda de combustíveis aditivados. A primeira unidade foi aberta na quinta-feira passada em Palhoça (SC). Com isso, a marca Texaco, da petroleira americana Chevron, volta ao Brasil após 16 anos. Em 2008, havia no País cerca de 2 mil postos da marca, comprados à época pelo próprio grupo Ultra e transformados em Ipiranga. O novo contrato de licenciamento foi assinado em maio deste ano. Outro postos Texaco pelo País devem ressurgir inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses, seguindo um novo modelo de negócio no País: o principal investidor na estrutura física das unidades passa a ser o revendedor, e não a distribuidora (Ipiranga), disse ao Estadão/Broadcast a vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, Bárbara Miranda. “É um paradigma novo para o mercado brasileiro. Seguimos com a responsabilidade de supply (fornecimento) e desenvolvimento de campanhas, mas há maior colaboração entre revenda e distribuição. Isso torna o movimento mais leve para a Ipiranga e dá mais liberdade ao revendedor, que não fica amarrado tanto tempo por um contrato.” Ela faz alusão aos tradicionais contratos que estabelecem a compra de combustível da distribuidora para compensar o investimento inicial na unidade. No novo modelo, esse “revendedor-investidor” também ganha exclusividade regional. Por isso, em grandes cidades, a tendência é a de que os postos Texaco voltem pelas mãos de redes com relação de longa data com a Ipiranga. Mas revendedores menores, cujos postos se encaixem no perfil de consumo esperado para os Texaco, poderão pleitear a marca. • Com informações de: O Estado de São Paulo.

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Petróleo fecha em alta moderada após avanço do dólar atenuar ímpeto com Oriente Médio

O petróleo fechou em alta pela terceira sessão seguida, sustentado por renovada tensão geopolítica no Oriente Médio, ainda que tenha perdido força no fim da sessão por conta do avanço do dólar no mercado internacional. O saldo semanal foi negativo, pressionado pelo recuo de mais de 6% na segunda-feira. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,33% (US$ 0,23), a US$ 69,49 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,39% (US$ 0,29), a US$ 73,10 o barril. Na semana, recuaram 3,19% e 3,35%, respectivamente. O petróleo alcançou três sessões seguidas de ganhos hoje, após relatos de que o Irã prepara um ataque retaliatório contra Israel nos próximos dias. O movimento ocorreu depois da commodity recuar mais de 6% na segunda-feira, após um ataque israelense poupar instalações petrolíferas iranianas. “Os aumentos e diminuições do apetite por conta do risco geopolítico mantêm o mercado instável, ampliando a dificuldade de manter uma posição no ativo”, dizem analistas da Ritterbusch. Embora a perspectiva ainda seja de baixa, “dado o último pico de preço, um novo teste da próxima resistência do WTI no nível de US$ 72 não pode ser descartado”, acrescenta a empresa. A commodity reduziu ganhos no fim do dia, enquanto o dólar subia ante principais pares. Investidores analisavam dados de atividade e se preparavam para a eleição presidencial dos Estados Unidos. *Com informações da Dow Jones Newswires Com informações de: Infomoney.

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