Author name: Junior Albuquerque

Uncategorized

Alcolumbre promete votar LDO e licenciamento ambiental até a próxima semana

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou até o próximo dia 16, no máximo, irá realizar uma sessão do Congresso Nacional para tratar dos vetos da Lei do Licenciamento Ambiental e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, ano eleitoral. Após o anúncio, que aconteceu nesta terça-feira (7), o Líder do governo Lula (PT) no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), e a senadora Tereza Cristina (PP-MS), afirmaram que tentarão construir um acordo sobre a nova regra geral do licenciamento. Esta lei foi aprovada pelo Legislativo no final do primeiro semestre, e prevê a simplificação, unificação e flexibilização das normativas ambientais para empreendimentos em todo o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aplicou uma série de vetos ao texto e, além disso, apresentou um projeto de lei e uma medida provisória. Na combinação disso, propôs um novo arcabouço legal para o licenciamento. A bancada ruralista, principal força do Congresso, defende o texto original aprovado —que, em linhas gerais, dá mais autonomia a estados e municípios e reduz restrições a realização de empreendimentos. Por outro lado, a ala ambiental, liderada pela ministra Marina Silva, a proposta elaborada pelo Executivo, que mantém o poder da União para ditar diretrizes nacionais nesta área. Com revelou a Folha, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, é um dos maiores interessados na proposta e apadrinhou um dispositivo para acelerar empreendimentos como a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, que fica no seu estado, independente do risco ambiental. Já a LDO deveria ter sido aprovada no primeiro semestre, o que não aconteceu, em razão de diversas divergências. O próprio nome para relatar a matéria demorou meses para ser escolhido, e o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) foi preterido frente a Gervásio Maia (PSB-PB). Também há divergências com relação a obrigatoriedade de pagamento de emendas parlamentares, o que tem especial importância pelo ano de 2026 ser um ano eleitoral, e além da previsão de dispositivos para contingenciamento e gastos mirando atingir a meta fiscal. (Brasília Hoje) Autor/Veículo: Folha de São Paulo

Uncategorized

Lewandowski cria comitê para metanol e não descarta problema nacional

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (7) a criação de um comitê de enfrentamento de crise do metanol. “Chegamos à conclusão que seria importante montar um comitê. Informal, onde possa haver troca de informações, de boas práticas e anúncios das providências para avançarmos mais rapidamente na solução do problema”, disse Lewandowski em entrevista coletiva na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. O anúncio foi feito por Lewandowski após reunião com secretários da pasta, organizações da indústria de bebidas alcoólicas e associações de combate à falsificação. Segundo o ministro, foram ouvidas as “ponderações” do setor privado e de diversas áreas do governo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Agricultura e Pecuária, Ministério da Saúde e Receita Federal. Lewandowski classificou a conversa como uma “discussão bastante frutífera”. Segundo o ministro, a Polícia Federal (PF) entrou nas investigações da intoxicação por metanol porque não se descarta a possibilidade de que seja um “problema nacional”. Segundo Lewandowski, por haver a suspeita de envolvimento do crime organizado, é possível que não se trate das “conhecidas facções”, mas de uma organização criminosa que atue especificamente no ramo de adulteração de bebidas. Para ler esta notícia, clique aqui. Autor/Veículo: Valor Econômico

Uncategorized

PF apura se metanol abandonado para combustíveis é usado para adulterar bebidas

A Polícia Federal investiga se metanol abandonado por criminosos após operação policial contra infiltração do crime organizado no setor de combustíveis tem sido usado para adulterar bebidas alcoólicas, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (7) em entrevista à imprensa. “Muitos caminhões e muitos tanques de metanol foram abandonados depois desta operação. E esta é uma hipótese que está sendo estudada, trilhada e acalentada pela Polícia Federal”, afirmou o ministro. O ministro disse que a investigação passa em descobrir a origem do metanol – de combustível fóssil ou produtos agrícolas, por exemplo. “Se esta é origem do metanol que está adulterando as bebidas, a atuação repressiva será numa direção. Se esse metanol tiver origem a partir de produtos agrícolas, a repressão terá outros alvos”, acrescentou. Lewandowski não descartou investigação sobre a hipótese de ligação do crime organizado com as falsificações de bebidas alcóolicas, que têm levado a casos de intoxicação por metanol em diversas partes do país. Na semana passada, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou que as contaminações por metanol em bebidas alcoólicas tenha relação com o crime organizado. O estado registra o maior número de casos e mortes. Produtos para falsificação O ministro disse ainda que o governo pretende aumentar o controle para sites que vendem rótulos, lacres, tampas e garrafas que servem para falsificação. Segundo ele, a ação deve ser feita pela Secretaria Nacional do Consumidor, Ministério da Agricultura e Receita Federal. Comitê de enfrentamento O ministro Ricardo Lewandowski anunciou hoje criação de comitê, em parceria com a sociedade civil, para enfrentar os problemas das bebidas contaminadas por metanol. A ideia é planejar tanto ações repressivas, contra aqueles que atuaram na adulteração das bebidas, quanto protetivas para o setor de bebidas. O anúncio ocorreu após reunião com representantes do setor de bebidas. De acordo com o ministro, o comitê será informal para troca de informações sobre boas práticas e anúncios das providências tomadas, tanto pelo setor público quanto pelo privado, visando a uma solução rápida para problema. Autor/Veículo: Agência Brasil

Uncategorized

ANP troca comando de área responsável pela regulação do gás natural

A Superintendência de Infraestrutura e Movimentação (SIM) passará a ser comandada por Thiago Neves de Campos, no lugar de Patricia Baran. A decisão foi tomada em circuito deliberativo nesta segunda-feira (6/10) pela diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Neves de Campos está desde agosto de 2024 na assessoria da diretoria 4, que desde setembro está sob o comando de Pietro Mendes. De acordo com o novo modelo de governança da agência, que desvinculou as áreas técnicas das diretorias, os relatores são definidos por sorteio ou distribuídos por prevenção — ou seja, processos derivados têm o mesmo relator do processo original. Assim, a agenda de gás natural está distribuída entre todos os diretores, com especial protagonismo de Symone Araújo, responsável pelas discussões sobre a revisão tarifária das transportadoras. O novo modelo de governança também criou a figura dos diretores de referência, que são responsáveis pelo acompanhamento de determinado conjunto de temas previamente definidos e sorteados anualmente. Assim, até o fim de 2025 a diretoria 4 é a diretoria de referência sobre regulação econômica de gás natural, responsável pelas discussões envolvendo transporte, acesso e comercialização. Thiago Neves de Campos é servidor da agência desde 2005, com passagem por promoção de licitações (leilões de blocos) e defesa da concorrência. Foi superintendente de Participações Governamentais (SPG) entre dezembro de 2019 e setembro de 2022. Outra mudança na SIM foi a substituição do coordenador-geral de Cálculo Tarifário, Juliano Bernarcchi por Marco Antonio Barbosa Fidelis, que exercia a função de coordenador de regulação na Superintendência de Desenvolvimento e Produção (SDP). Os diretores também aprovaram a substituição do superintendente de Governança e Estratégia (SGE), Sergio Alonso Trigo, por Raphael Neves Moura, atual superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente (STM). Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

Vibra cria divisão de lubrificantes e nomeia Marcelo Bragança como CEO

A Vibra Energia anunciou uma importante reestruturação em sua diretoria executiva, com a criação de uma nova divisão voltada ao crescimento no segmento de lubrificantes. A informação foi divulgada pelo portal Brazil Stock Guide, que detalhou as mudanças anunciadas pela empresa em 3 de outubro. O atual vice-presidente de operações, Marcelo Fernandes Bragança, foi nomeado como o primeiro CEO da nova unidade de lubrificantes. Ele assume o cargo em 1º de novembro, com um mandato de dois anos. Para substituí-lo na vice-presidência de operações, a Vibra designou Daniel Drumond Campos e Silva, executivo com 16 anos de experiência na companhia e ampla atuação nas áreas de logística, gestão da cadeia de suprimentos e otimização de redes. A reestruturação também envolve Clarissa Della Nina Sadock Accorsi, que deixa o cargo de vice-presidente estatutária da Vibra, mas continuará atuando como CEO da Comerc Energia. Ela passa a ocupar uma função de vice-presidente não estatutária, mantendo a integração entre as duas empresas. Estratégia para o mercado de lubrificantes A criação da nova unidade reforça a importância dos lubrificantes dentro da estratégia de crescimento da Vibra, que vê o segmento como um dos seus cinco eixos de expansão. O mercado brasileiro de lubrificantes registrou crescimento de 6% nas vendas no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que motivou a companhia a ampliar investimentos e fortalecer sua participação também na América Latina. O CEO da Vibra, Ernesto Pousada, destacou a relevância da medida para o futuro da companhia: “Com a nova unidade de lubrificantes, estamos dando um passo importante para acelerar o crescimento e expandir a criação de valor sustentável para clientes, parceiros e acionistas”, afirmou Pousada.Conexão com a transição energéticaA mudança na estrutura ocorre poucos dias após a Vibra reforçar seu papel nos esforços de descarbonização do Brasil. Em 25 de setembro, a Embraer S.A. (NYSE: ERJ, B3: EMBR3) anunciou que intensificará os testes para certificar suas aeronaves para voos movidos inteiramente por combustível sustentável de aviação (SAF), após adquirir o primeiro lote 100% SAF fornecido pela Vibra no país. O fornecimento permitirá à Embraer realizar ensaios em sua sede, em São José dos Campos (SP), um passo estratégico para alcançar a aprovação global para operações com 100% SAF até 2030. Na ocasião, Marcelo Bragança ressaltou a importância da parceria para a transição energética no setor aéreo:“Parcerias como a com a Embraer são vitais para acelerar a transição energética da aviação. Ao viabilizar o acesso ao SAF no Brasil, estamos ajudando a construir um mercado estratégico para a descarbonização”, afirmou o executivo.Expansão com foco em sustentabilidadeCom a criação da nova divisão e o fortalecimento das parcerias estratégicas, a Vibra Energia reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e diversificação de negócios. A empresa aposta em novos produtos e soluções energéticas para atender às demandas de um mercado cada vez mais voltado à redução das emissões de carbono e à eficiência operacional. A nova estrutura organizacional marca mais um passo da Vibra na consolidação de sua posição como líder em energia e combustíveis no Brasil e na América Latina, integrando crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social. Autor/Veículo: Brasil 247

Uncategorized

Lula pede a Trump recuo do tarifaço

O presidente Lula (PT) pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retire as tarifas sobre produtos brasileiros, na primeira conversa entre os líderes após a imposição das taxas. Segundo o Planalto, o diálogo por telefone nesta segunda-feira (6/10) teve tom amistoso e durou cerca de 30 minutos. O presidente brasileiro reiterou também o convite ao líder estadunidense para participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em novembro, em Belém (PA). A previsão é que Trump não envie delegação ao evento, uma vez que anunciou a saída do Acordo de Paris, logo após sua posse, e eliminou o Escritório de Mudança Global do Departamento de Estado. Lula pediu, ainda, que Trump retire as medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras, como a sanção da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os líderes combinaram também de realizar uma reunião presencial em breve. O presidente brasileiro sugeriu a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que acontece no final de outubro na Malásia, e se dispôs a ir aos EUA. Eles trocaram, ainda, os telefones pessoais. Agora, as negociações sobre o tarifaço e as medidas restritivas vão continuar por meio do secretário de Estado, Marco Rubio, e, do lado brasileiro, do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), do chanceler Mauro Vieira e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). “Foi muito boa a conversa. Melhor até do que nós esperávamos”, disse Alckmin a jornalistas. “Nós estamos muito otimistas que vamos avançar para o ganha-ganha, o win-win. O ganha-ganha nessa relação com investimentos recíprocos e equacionamento na questão tarifária”, completou. No começo de agosto, Trump impôs uma sobretaxa de 40% sobre 694 produtos brasileiros. Enquanto petróleo e derivados entraram para a lista de isenções, o etanol seguiu sujeito às taxas. O acesso ao mercado brasileiro de etanol, é, inclusive, um dos principais alvos da investigação dos EUA para apuração sobre práticas que supostamente prejudicam o comércio internacional norte-americano. Na época da abertura do inquérito, o Brasil cobrava 18% de tarifa sobre o etanol importado, enquanto os EUA aplicavam 2,5% sobre o biocombustível brasileiro. Autor/Veículo: Eixos

Uncategorized

Recap promove Conexão Revenda Interior Paulista 2025 em Campinas

Nos dias 30 e 31 de outubro de 2025, Campinas sedia o Conexão Revenda Interior Paulista, primeiro encontro voltado aos revendedores de combustíveis do interior do estado de São Paulo. Promovido pelo Recap, o evento contará com uma programação intensa, abordando temas atuais, políticas públicas e soluções práticas para os desafios do setor. Além das palestras e painéis, a programação inclui uma Feira de Negócios com estandes de grandes empresas, fortalecendo o relacionamento com autoridades, mercado, imprensa e órgãos reguladores. Confira: https://conexaorevendapaulista.com.br/ Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação do Recap

Uncategorized

Oito em cada dez gestoras de frotas planejam ter pontos de recarga para carros elétricos

Oito em cada dez gestoras de frotas no Brasil já possuem ou pretendem instalar carregadores para veículos elétricos em suas bases. Levantamento é da Ticket Log, marca do grupo Edenred Brasil. O estudo ouviu 300 gestores e mostra que 76% das empresas que já têm carros elétricos fazem o carregamento em suas próprias sedes. Entre as que ainda não adotaram a eletrificação, 87% planejam criar pontos de recarga nos próximos anos. As companhias com frota elétrica contam hoje, em média, com oito carregadores. Um terço delas tem apenas um ponto de recarga, enquanto 13% já passam de 11 unidades. A pesquisa também revela que 70% dos veículos elétricos de frotas estão concentrados nas capitais. O restante circula em cidades do interior. O Sudeste lidera a eletrificação, seguido pelo Sul —juntas, as duas regiões somam 68% da frota nacional. O Nordeste e o Centro-Oeste têm participações semelhantes, de cerca de 14% cada, e o Norte responde por pouco mais de 3%. Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o país chegou a 14,8 mil pontos de recarga em fevereiro de 2025. Trata-se de um crescimento de 22% em relação a novembro de 2024. “O cenário atual mostra grandes oportunidades para o processo de eletrificação de frotas no Brasil”, diz Bruno Barbosa, diretor de Estratégia e Mobilidade Elétrica da Edenred Brasil. “Há um movimento claro em direção à inovação e à descarbonização, mas que depende de soluções integradas que simplifiquem o processo.” Autor/Veículo: Folha de S.Paulo

Uncategorized

Petrobras faz importação inédita de gás de Vaca Muerta, na Argentina

Pela primeira vez, a Petrobras importou gás natural do reservatório explorado pela companhia em Vaca Muerta, na Bacia de Neuquén, no norte da Patagônia, na Argentina. O combustível foi transportado via gasodutos da Argentina até a Bolívia, de onde a estatal já importa gás, e de lá, trazido para o Brasil. A operação foi concluída na última sexta-feira (3) e divulgada pela estatal nesta segunda-feira (6). O volume, considerado pela Petrobras como um teste comercial e operacional, alcançou 100 mil metros cúbicos. Essa quantidade equivale a menos de 5% da produção do volume disponibilizado ao mercado nacional pela estatal.. A importação faz parte de um acordo da subsidiária da Petrobras na Argentina – Petrobras Operaciones S.A (Posa) e a Gas Bridge Comercializadora, comercializadora de gás natural da Pluspetrol, multinacional de origem argentina. A Petrobras Operaciones detém 33,6% de participação não-operada no campo de Rio Neuquén, localizado nas províncias de Rio Neuquén e Rio Negro. Marco relevante A estatal informou que, por contrato, pode importar até 2 milhões de metros cúbicos de gás natural, na modalidade interruptível. “Novas operações de importação ocorrerão conforme as empresas identifiquem oportunidades comerciais”, acrescenta a empresa brasileira. Em comunicado à imprensa, a diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano, classificou a operação como “marco relevante”, por causa da integração das infraestruturas da Petrobras na Argentina com a do Brasil. “Essa solução logística e comercial abre uma nova possibilidade para importação de gás natural pelo Brasil, refletindo o compromisso da Petrobras com o aumento da oferta e com o desenvolvimento sustentável do mercado de gás natural”. Aumento de oferta A operação teste é mais uma frente para aumentar a oferta de gás natural no Brasil e endereçar uma queixa do setor industrial, que reclama do preço alto. Segundo um estudo divulgado em abril pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o combustível que chega à indústria é dez vezes o preço do americano e o dobro do europeu. A presidente da companhia, Magda Chambriard, já manifestou o esforço da estatal para escoar mais gás do pré-sal brasileiro e baixar o custo à indústria consumidora. Hub no pré-sal Na sexta-feira, a estatal deu início à contratação da empresa que construirá a plataforma P-91, que será a 12ª destinada ao campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. O investimento espera consolidar Búzios como maior campo produtor da Petrobras (por enquanto é o campo de Tupi, também na Bacia de Santos) e ampliar a relevância para o suprimento de gás natural no país. A P-91, além de produzir gás, atuará como um hub (ponto de concentração), isto é, terá capacidade para receber e escoar gás produzido em outras plataformas do campo que não foram originalmente desenhadas para exportação do combustível. O gás escoado será direcionado ao Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro, por meio do gasoduto Rota 3. Autor/Veículo: Agência Brasil

Uncategorized

Brasil tem potencial para liderar combustíveis verdes em aviação

A aviação e a navegação estão entre os setores que mais desafiam a luta contra a crise climática. Juntos, respondem por 5% das emissões globais de CO₂. O impacto é impulsionado, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis, segundo dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). “Há uma pressão internacional pela descarbonização das frotas de aeronaves e navios. Onde alguns países e empresas veem desafio, o BNDES enxerga uma oportunidade para desenvolver uma cadeia de fornecedores brasileiros, com a geração de emprego e renda dentro do território nacional.” – Aloizio Mercadante, presidente do BNDES Considerados de difícil descarbonização, ambos os modais enfrentam metas internacionais rigorosas para atingir emissões líquidas zero até 2050. Para reduzir o impacto ambiental, os avanços em combustíveis sustentáveis derivados de biomassa, resíduos e outras matérias-primas renováveis surgem como alternativa promissora, com a possibilidade de diminuir as emissões em até 90%. “O Brasil, com histórico em biocombustíveis para transporte terrestre, tem capacidade tecnológica e empresarial para liderar também os setores aéreo e marítimo.” – José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES No caso do SAF (combustível sustentável de aviação), o Brasil está bem posicionado para ampliar a produção industrial pelas rotas Hefa (óleo vegetal) e ATJ (etanol). Para a navegação, a diversidade de combustíveis é ainda maior, incluindo biodiesel, etanol e e-metanol — eletrocombustível produzido a partir de hidrogênio e CO₂. A combinação de eletricidade renovável e CO₂ biogênico em grande escala coloca o país entre os locais mais competitivos do mundo para produção desses combustíveis. Iniciativa do BNDES e da Finep Para transformar esse potencial em projetos concretos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram, em 2024, uma chamada pública voltada ao desenvolvimento e à implantação de biorrefinarias capazes de produzir combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) e alternativas limpas para navegação. A iniciativa fez parte da Política Nova Indústria Brasil, na “Missão 5: Bioeconomia, descarbonização e transição energética”. Foram recebidas 76 propostas, totalizando R$ 167 bilhões em investimentos potenciais. Destas, 43 voltadas a SAF (R$ 120 bilhões) e 33 para combustíveis marítimos, como e-metanol, amônia verde e Bio-GNL (R$ 47 bilhões). Após análise, 42 projetos foram aprovados, prevendo investimento de R$ 133 bilhões. Segundo o diretor José Luis Gordon, o BNDES busca viabilizar o maior número possível de projetos, incentivando a cooperação empresarial para fortalecer estruturas financeiras e reduzir riscos. Impactos econômicos e sociais Além dos benefícios ambientais, os biocombustíveis têm grande impacto econômico. A agroindústria de bioenergia gera quase seis vezes mais empregos que a indústria do petróleo, considerando pessoal empregado por volume de energia produzido. A expansão do etanol de milho, por exemplo, aumentou em mais de 30% o volume processado no país, estimulando toda a cadeia industrial e agregando valor aos produtos agrícolas. Os biocombustíveis de segunda geração, como etanol 2G e biometano, também permitem maior produtividade por hectare sem ampliar a área agrícola. Investindo neles, o Brasil se posiciona como potencial produtor e exportador de tecnologias e combustíveis sustentáveis. Protagonismo global O país atua internacionalmente para reduzir barreiras comerciais aos biocombustíveis, participando de fóruns como a Plataforma para o Biofuturo e a Aliança Global para os Biocombustíveis. Segundo Gordon, há grande potencial para que o Brasil se torne um dos principais exportadores de bioquerosene e biocombustíveis marítimos, combinando crescimento econômico, geração de empregos e metas globais de descarbonização até 2050. Um desafio detectado é a instabilidade geopolítica atual e questões regulatórias internacionais pendentes, que podem levar as empresas a reavaliar o momento da realização dos investimentos em função dos altos custos envolvidos. Autor/Veículo: Metrópoles

plugins premium WordPress
Rolar para cima